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Aula_Completacao_2022_1

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Completação de Poços
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
NÚCLEO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA DE PETRÓLEO -
NUPETRO
Profo DSc. José Bezerra de Almeida Neto
São Cristóvão – SE
Julho - 2022
Equipamentos utilizados na completação de poços de petróleo;
Tipos de completação;
Etapas da completação;
o Coluna de produção ou injeção;
o Intervenção em poços (Workover);
a. Cimentação Secundária;
b. Canhoneio;
c. Avaliação;
d. Recompletação;
e. Restauração;
f. Limpeza de fundo;
g. Mudança do método de elevação;
h. Estimulação;
i. Amortecimento;
j. Abandono de poços.
Ementa
COMPLETAÇÃO: Trata-se de uma série de operações que são
feitas para equipar um poço com a finalidade de colocá-lo em
produção ou injeção, de forma segura e econômica. Utilize
sempre a alternativa mais simples que atende aos requisitos técnicos
e econômicos para a completação de um poço.
PRINCIPAIS PREOCUPAÇÕES
o SEGURANÇA;
o TÉCNICA OPERACIONAL;
o ECONOMIA.
Ou seja, a completação deve ser executada com a máxima eficiência nos aspectos
técnicos, econômicos, e sem dano às pessoas e ao meio ambiente.
Conceito
Completação
Ao terminar a perfuração de um poço de petróleo, é necessário
deixá-lo em condições de operar, de forma segura e econômica,
durante toda a sua vida produtiva.
O conjunto de operações destinadas a colocar um poço para
produzir óleo ou gás (ou ainda injetar fluidos nos reservatórios)
denomina-se completação.
Aspectos Técnicos e Operacionais
Quanto aos aspectos técnico e operacional, deve-se buscar a
otimização da vazão de produção (ou de injeção) e tornar a
completação a mais permanente possível, ou seja, aquela que
minimize a necessidade de intervenções futuras para a
manutenção do poço (as chamadas operações de workover).
A completação tem reflexos em toda a vida produtiva do poço e
envolve altos custos. Faz-se necessário portanto, um
planejamento criterioso das operações e uma análise econômica
cuidadosa.
Fatores Relevantes
• Investimento necessário;
• Localização do poço (mar ou terra);
• Tipo de poço (pioneiro, extensão, desenvolvimento);
• Finalidade (produção, injeção);
• Fluidos produzidos (gás seco, óleo, óleo e gás, óleo e água);
• Volumes e vazões de produção esperados;
• Número de zonas produtoras atravessadas pelo poço;
• Possível mecanismo de produção do reservatório;
• Necessidade de estimulação (aumento da produtividade);
• Controle ou execução da produção de areia;
• Possibilidade de restauração futura do poço;
• Tipo de elevação dos fluidos (natural ou artificial);
• Necessidade de recuperação suplementar.
Perfuração do Poço
Esquema de um poço, com a fase de perfuração já
totalmente concluída, ou seja, já foram descidos:
• O primeiro revestimento condutor cravado (ou 
jateado, offshore);
• O segundo revestimento de superfície; 
• Um ou mais revestimentos intermediários;
• Revestimento de produção.
Em geral, o revestimento de produção só é descido
após o poço ser avaliado por suas características,
em relação ao retorno esperado, ou seja, se
compensa (ou não) o seu aproveitamento. Se não,
será abandonado utilizando tampões de cimento.
Concluída a fase de perfuração, a próxima etapa do poço, é a sua
COMPLETAÇÃO, isto é, a instalação de equipamentos para que este possa
produzir ou injetar fluidos.
Fases da Perfuração
CABEÇA DE REVESTIMENTO DE SUPERFÍCIE 
E REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO
SONDA DE PRODUÇÃO TERRESTRE – SPT 
SPT CORTANDO REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO
SPT - CORTE DO REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO
SPT - CORTE DO REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO
SPT – EXTREMIDADE DO REVESTIMENTO DE PRODUÇÃO DE 7”
Os equipamentos de poços de petróleo são aqueles necessários para garantir a
segurança e controle do poço, como também permitir o acesso ao interior do
mesmo, tanto nas fases de perfuração como nas fases de completação e produção.
Após o término da perfuração de um poço, é necessário deixá-lo em condições de
entrar em operação de forma segura e econômica durante toda sua vida produtiva.
Completação é o conjunto de operações efetuadas durante a primeira intervenção
em uma determinada formação atravessada por um poço, após a conclusão dos
trabalhos de exploração e perfuração, visando a produção ou injeção de fluidos.
Essas operações consistem na instalação de equipamentos - tanto no exterior
(superfície) do poço de petróleo, como também no seu interior (subsuperfície) -
responsáveis pelo controle da vazão dos fluidos.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
São exemplos de equipamentos de superfície:
1. Cabeça de revestimento;
2. Carretel de ancoragem;
3. Cabeça de produção; 
4. Árvore de natal.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
Desenho Esquemático
1.Cabeça de revestimento
Equipamento posicionado (enroscado,
soldado ou preso por cunhas) ao topo do
revestimento de superfície, responsável
pela sustentação das demais colunas de
revestimento do poço.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
1.Cabeça de revestimento
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
1.1 – Tipos de cabeça de revestimento
a) Enroscada - a cabeça de revestimento com rosca é bastante comum
quando o revestimento de superfície é menor que 20” e em poços considerados
rasos.
As figuras acima mostram uma cabeça de revestimento tipo roscada com flange superior e
saídas laterais também roscadas.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
1.1 – Tipos de cabeça de revestimento
b) Soldada - é especialmente indicada para poços mais profundos onde
espera-se a ancoragem de grande carga de revestimento.
Acima e à esquerda saídas laterais roscadas e à direita flangeadas.
Existe um orifício especialmente posicionado para testar a estanqueidade dos cordões de solda
após sua aplicação.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
1.1 – Tipos de cabeça de revestimento
c) Por cunha (Slip-Lock) - a conexão é feito pelo acunhamento do
revestimento à cabeça. Esta possui sua extremidade inferior com cunhas e
parafusos de energização. A vedação é feita por anéis ou gaxetas existentes na
parte interna da cabeça, que vedam contra a superfície externa do revestimento.
É muito aplicada em poços exploratórios onde está previsto o abandono provisório ou permanente
do poço após sua perfuração e avaliação.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
Desenho Esquemático
1.Cabeça de revestimento;
2.Carretel de ancoragem;
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
2. Carretel de ancoragem
Os carretéis de ancoragem (casing head spool) complementam o “cabeçal” do
poço a partir da cabeça do revestimento.
São utilizados quando forem descidos revestimentos intermediários entre o revestimento de
produção e o revestimento de superfície.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
2.1 – Tipos de carretel de ancoragem
A) Carretel Tipo C-22 (PC-22) - Carretel de ancoragem tipo “PC-22”
extremidades com flange API 6A e alojamento interno cilíndrico p/ acomodação do
suspensor de revestimento “C-22”. Sua geometria interna é a mesma da cabeça de
revestimento “C-22”.
Suspensor de Revestimento
tipo PC-22
É especialmente indicado para poços rasos.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
2.2 – Tipos de carretel de ancoragem
B) Carretel Tipo C-29 (PC-29) - Possui extremidades com flange API 6A e
alojamento cilíndrico para acomodação do suspensor de revestimento “C-29”.
Apresenta ganho em altura em relação ao carretel de ancoragem PC-22 e aumento da
área do alojamento do suspensor de revestimento.
Suspensor de Revestimento tipo PC-29
É especialmente indicado para poços mais profundos onde espera-se a ancoragem de grande
carga de revestimento.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
2.3 – Montagem do sistema de revestimentos
Equipamentos utilizados na completaçãode poços de 
petróleo
2.4 – Bucha adaptadora ou de redução
Bucha adaptadora
Figura mostrando uma bucha de redução para revestimento,
posicionada no interior do carretel de ancoragem ou cabeça
de produção.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
2.5 – Parafusos prisioneiros (Lock Down Screws) - Têm a função fixar e energizar
os suspensores de revestimento e/ou de produção.
São posicionados na circunferência do flange superior da cabeças de revestimento,
carretéis de ancoragem e cabeças de produção.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
2.6 – Junta-Anel Flange
• Tem a função de promover a vedação entre dois flanges;
• São feitos de material mais mole que o do seu alojamento no flange;
• Sofre deformação plástica;
• Não deve ser reutilizado.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
Desenho Esquemático
1.Cabeça de revestimento;
2.Carretel de ancoragem;
3.Cabeça de produção; 
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
3. Cabeça de produção
Esse equipamento será a porta de entrada do poço e será utilizado para sustentar a coluna de
produção;
Possui saídas laterais para posicionamento de válvulas que darão acesso seguro e controlado ao
espaço anular coluna / revestimento;
É composta, geralmente, de um flange superior e um flange inferior ou extremidade com
rosca caixa,
Existem ainda, cabeças de produção denominadas independentes, com extremidade inferior
com rosca caixa e extremidade superior com rosca pino e porca (CR e TH);
Dispõe internamente, na parte superior, formato adequado (perfil cônico ou reto) para alojar
o suspensor de produção.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
3.1 Cabeça de produção rosca-flange
É mais empregado em poços rasos localizados em terra e perfurados normalmente em
duas fases.
Perfil Cônico Perfil Reto
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
3.2 Cabeça de produção flange-flange
É mais empregado em poços profundos localizados em terra e/ou mar e perfurados,
normalmente, em mais de duas fases.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
3.3 Cabeças de produção denominadas independentes
Não possui parafusos prisioneiros e flange superior. Na parte superior há uma rosca
onde uma porca sobreposta é enroscada para prender o suspensor. Nesta configuração
dispensa-se o uso do adaptador.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
3.4 Suspensores para a cabeça de produção (tubing hanger) 
São equipamentos que trabalham alojados nas cabeças de produção e sua função
principal é suportar (suspender) a coluna de produção e promover
estanqueidade entre a coluna e o espaço anular coluna / revestimento.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
3.4.1 Principais tipos de suspensores para a cabeça de produção 
a) Perfil externo cilíndrico 
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
Suspensor TC-1A-EN
Utilizado em poços surgentes. Possui alojamento para BPV e comunicação hidráulica
entre a superfície e a DHSV (Down Hole Safety Valve).
O pescoço “EN” (Extended Neck) possui anéis de vedação que isolam a comunicação
hidráulica de fluxo do poço.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
b) Perfil externo cônico 
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
c) Suspensor PC-60 
Suspensor bipartido, utilizado exclusivamente na Cabeça de Produção tipo TC-60
em completações duplas. Sua aplicação se dá em instalações onde há manobra
independente e seletiva das duas colunas.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
d) Suspensores para a cabeça de produção da série TR 
Suspensores utilizados nas cabeças tipo Independentes (CR/CM).
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
Desenho Esquemático
1. Cabeça de revestimento;
2. Carretel de ancoragem;
3. Cabeça de produção;
4. Árvore de natal. 
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
4. Árvore de natal
É o conjunto formado por adaptador, válvulas, cruzeta, choke, manômetros e
nipples responsáveis pelo fluxo seguro e controlado de fluidos do poço.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
4.1.1 Adaptadores mais comuns 
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
4.2 Válvulas
a) Válvulas Tipo Esfera
São válvulas de bloqueio utilizadas em poços produtores de óleo ou injeção de
água em pressões de até 3000 psi. São normalmente rosqueadas.
A vedação é feita entre a esfera metálica (AISI 410) e sedes não-metálicas
(Teflon). Trabalham totalmente abertas ou totalmente fechadas.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
b) Válvulas Tipo Gaveta
São válvulas de bloqueio utilizadas em poços produtores de óleo e gás e poços
injetores de gás. São normalmente flangeadas para pressões de trabalho que variam
de 3000 psi até 10.000 psi. O tipo de bloqueio por gaveta sofre energização pela
própria pressão de bloqueio (poço), o que reforça sua utilização em poços de gás
com altas pressões.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
c) Válvulas do tipo Gaveta adaptadas para acionamento hidráulico ou pneumático
e com controle remoto de abertura e fechamento.
Trata-se de uma válvula gaveta, tipo “normalmente fechada”.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
4.3 Choke ajustável
Equipamento que tem a função de controlar a vazão de fluido do poço (gás, óleo ou
água) ou quebrar a pressão de fluxo para níveis adequados à linha de surgência.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
4.4 Caixa de Engaxetamento (Stuffing Box)
Sua função é garantir estanqueidade durante os ciclos de bombeio. Trabalha em
conjunto com a haste polida.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
4.5 Tipos de Árvores de Natal
a) Bombeio Mecânico - Usadas em poços bombeados.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
b) Bombeio BCP – Usada em poços bombeados por BCP. O cabeçote já possui
(internamente incorporado) uma caixa de engaxetamento para a haste polida rotativa.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
c) Injeção de Vapor - equipamento utilizado em poços injetores de vapor. Caso seja
necessário, pode ser equipado com um choke.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
d) Injeção cíclica de vapor e bombeio - Possui um BOP e uma caixa de
engaxetamento para alta temperatura.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
e) Sistema de produção e injeção múltiplos - Sua composição dependerá da
necessidade. Usado em poços com coluna dupla.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
f) Produção de óleo por surgência e/ou de gás - Não existe um padrão definido.
Sua composição dependerá da necessidade.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
BOP Stack.
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
GAVETA CEGA
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
GAVETA CISALHANTE
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
GAVETA CUNHA
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
GAVETA TUBO
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
LUBRIFICADOR
Equipamentos utilizados na completação de poços de 
petróleo
Tipos de Completação
Quanto ao posicionamento da cabeça do poço
o Árvore de Natal Convencional (ANC);
o Árvore de Natal Molhada (ANM).
Quanto ao revestimento de produção
o A poço aberto;
o Com liner rasgado ou canhoneado;
o Com revestimento canhoneado.
Quanto ao número de zonas explotadas
o Simples;
o Múltipla (Seletiva e Dupla). 
Quanto ao posicionamento da cabeça do poço
Seca ou Convencional – ANC
Localiza-se na superfície, como ocorre nas sondas terrestrese quando fica acima
da lâmina d´agua, como nos poços de plataformas fixas (águas rasas), e TLP
(águas profundas).
TLP = Tension Leg Plataform (Plataforma com Pernas Tracionadas)
Tipos de Completação
Árvore de Natal Convencional (ANC)
Quanto ao posicionamento da cabeça do poço
Molhada – ANM
São aquelas cuja cabeça está localizada no fundo do mar (mud line), como nos
poços de lâmina d´agua profunda ou até nas rasas, em poços isolados.
Tipos de Completação
Árvore de Natal Molhada (ANM)
com liner rasgado
ou canhoneado
Quanto ao revestimento de produção
a poço
aberto
com revestimento
canhoneado
• Vantagens: maior área aberta ao fluxo e redução dos
custos do revestimento e do canhoneio.
• Desvantagem: falta de seletividade, que impede
futuras correções quando há produção de fluidos
indesejáveis, como, por exemplo, excessiva produção
de gás ou água.
O liner pode ser descido previamente rasgado,
posicionando os tubos rasgados em frente às zonas
produtoras, ou então, cimentado e posteriormente
canhoneado nas zonas de interesse. Embora em desuso
nos poços convencionais, encontra uma boa aplicação
em poços horizontais.
• Vantagens: maior área aberta ao fluxo (rasgado),
redução dos custos com revestimento e do canhoneio e
sustenta as paredes do poço em frente à zona
produtora.
• Desvantagem: falta de seletividade (rasgado), custo
adicional (em relação a poço aberto) e mudança de
diâmetros dentro do poço, gerando dificuldades para
passagem de equipamentos.
com liner
rasgado
com liner
canhoneado
É o tipo de completação mais utilizado atualmente. O poço é
perfurado até a profundidade final e, em seguida, é descido o
revestimento de produção até o fundo do poço, sendo
posteriormente cimentado o espaço anular entre os tubos de
revestimento e a parede do poço. Finalmente, o revestimento é
canhoneado defronte dos intervalos de interesse, mediante a
utilização de cargas explosivas (jatos), colocando assim o
reservatório produtor em comunicação com o interior do poço.
• Vantagens: seletividade da produção (ou injeção de fluidos)
em diversos intervalos de interesse e na maior facilidade das
operações de restauração ou estimulação. O diâmetro único
do revestimento em todo o poço também evita alguns
problemas operacionais.
• Desvantagem: custos adicionais do revestimento e do
canhoneio.
revestimento
canhoneado
Quanto ao número de zonas explotadas
oSimples: apenas uma coluna de produção é descida no poço, possibilitando
produzir de modo controlado e independente somente uma zona de interesse.
oMúltipla: produzir duas ou mais zonas ou reservatórios diferentes, através de uma
ou mais colunas de produção descidas no poço.
oCompletações múltiplas são mais econômicas: menor número de poços com
diversas zonas drenadas, sem maior prejuízo para o controle dos reservatórios,
com a possibilidade de se colocar em produção reservatórios marginais, cuja
produção isolada não seria economicamente viável.
Pequenas diferenças existem para as etapas de completação de
um poço terrestre ou no mar. São elas:
o Instalação dos equipamentos de superfície;
o Condicionamento do poço;
o Avaliação da qualidade da cimentação;
o Canhoneio;
o Instalação da coluna de produção (ou de injeção);
o Colocação do poço em produção (ou em injeção).
Etapas da Completação
Instalação dos equipamentos de superfície
A instalação dos equipamentos de superfície ou de
cabeça de poço é realizada acoplando-os ao topo
dos revestimentos de superfície e de produção,
com o objetivo de:
➢ Sustentar colunas;
➢ Promover vedação entre elas;
➢ Controlar a produção do poço.
Etapas da Completação
Etapas da Completação
Condicionamento do poço
Trata-se da desobstrução e limpeza do interior do revestimento,
podendo ocorrer as seguintes situações:
✓ Descida de Broca para o corte do cimento, se houver tampões de
abandono.
✓ Descida de Raspador (normalmente simultaneamente com a broca),
p/ limpar as paredes internas do revestimento.
✓ Substituição do Fluido de perfuração pelo de completação.
Obs: O fluido de perfuração é substituído devido ter grande quantidade de sólidos,
provenientes de sua própria constituição e originários das formações atravessadas na
fase de perfuração, podendo assim causar dano ao reservatório e reduzir sua
produtividade.
ÁGUA
GÁS
ÓLEO
FLUIDO DE
PERFURAÇÃO
FLAPPER
VALVE
TAMPÃO DE
CIMENTO
Etapas da Completação
Condicionamento do poço
Quando a fase de perfuração é
concluída, o poço, por segurança, é
temporariamente abandonado com
tampões de cimento, válvula ou
plugs, visto que a sonda que faz a
completação, por questão de custo
ou de cronograma, não é a mesma
que perfura o poço, o que significa
a necessidade de substituição do
BOP. Portanto, há necessidade do
cortar os tampões de cimento e/ou a
abertura das válvulas.
ÁGUA
GÁS
ÓLEO
BROCA
DRILL PIPE
RASPADOR
CONDICIONADOR
DE TOPO LINER
ÁGUA
GÁS
ÓLEO
BROCA
DRILL PIPE
RASPADOR
CONDICIONADOR
DE TOPO LINER
Etapas da Completação
Condicionamento do poço
A figura ao lado, mostra uma
composição típica para o
condicionamento do revestimento
de produção, e do topo do liner,
com água do mar, evitando assim
que o fluido de completação, que
depois a substitui, seja contaminado
pelos sólidos do cimento e restos de
componentes do fluido de
perfuração. Portanto, em águas
profundas, primeiro faz-se o
condicionamento do poço, e só
depois é utilizado o fluido de
completação.
75
Avaliação da qualidade da cimentação - Perfilagem
Tem a finalidade de verificar a qualidade da cimentação do
revestimento de produção, se o cimento do espaço anular está bem
aderido às paredes do revestimento e à formação e se não sofreu
descontinuidade (canalização ou trechos sem cimentação).
Essa avaliação é feita através de uma operação chamada
perfilagem na qual são descidas (geralmente a cabo) no poço,
ferramentas especiais que medem a velocidade de propagação
sonora no revestimento, cimento e formação. A qualidade está
ligada ao grau de atenuação sonora.
Etapas da Completação
Avaliação da qualidade da cimentação - Perfilagem
Consequências da má cimentação (dificulta a seletividade):
o Produção de fluidos indesejáveis, devido proximidade de contatos 
com outros fluidos indesejados, como água do gás; 
o Interferência nos testes de avaliação;
o Prejuízo no controle do reservatório;
o Comunicação entre zonas permeáveis.
A solução para uma má cimentação é sua correção, através do canhoneio 
do revestimento e o posterior:
o Squeeze, ou seja, a compressão de cimento;
o Recimentação .
Etapas da Completação
77
Avaliação da qualidade da
cimentação - Perfilagem
Para verificar a qualidade da
cimentação, é descido no poço,
equipamento para a perfilagem
(perfis acústicos).
Correção da cimentação: squeeze
ou recimentação.
Etapas da Completação
REGISTRO DO PERFIL CBL/VDL/GR/CCL – ULTRA SÔNICO
Etapas da Completação
Avaliação da
qualidade da
cimentação -
Perfilagem
Falha na cimentação
Correção da cimentação: 
squeeze ou recimentação
Etapas da Completação
Avaliação da qualidade da cimentação -
Perfilagem
Canhoneio
O objetivo é colocar o reservatório
em contato com o interior do poço
através de canais de fluxo (furos)
que atravessam o revestimento, o
cimento e a formação.
Histórico
o O canhão com bala metálica;
o A carga moldada.
Etapas da Completação
Canhoneio
Finalidade
o Compressão de cimento;
o Produção/Injeção;
o Fraturamento;
o Controle de areia;
o Dano à formação.
Etapas da Completação
Etapas da Completação
Canhoneio
Etapas da Completação
Canhoneio
Canhoneio
Definição
o Densidade de tiros;
o Fase;
o Diâmetro do orifício;
o Penetração;
o Clearance;
o Stand off.
1 ft de um poço aberto
de 8 ½” equivale a um 
canhoneio de 4 tiros/ft, 
90º fase, 12” de 
penetração.
Etapas da Completação
Canhoneio
Definição
Densidade de tiros (jatos/pé)
Quanto maior a quantidade de furos, menor a perda de cargacausada pelo fluxo através deles, portanto melhora a
produtividade.
Etapas da Completação
Canhoneio
Definição
Fase
Ângulo entre os jatos (tiros). Um mesmo número de jatos
quando disparados em em diferentes direções produz maior
relação de produtividade. Esta indica o ângulo entre as cargas.
As cargas podem ser disparadas em uma ou várias direções e a
geometria da referida direção também pode ser ajustada de
acordo ao requerimento do poço (0o, 30º, 60º, 90o, 120o, 180o
FASE). Trifase, pentafase, heptafase, etc.
Etapas da Completação
Canhoneio
Definição
Diâmetro do orifício (em pol)
Normalmente afeta pouco a vazão do poço, porém em
completações com gravel pack, o diâmetro deve ser o maior
possível, para aumentar a perda de carga.
Etapas da Completação
Canhoneio
Definição
Penetração (em pol)
O canhoneio precisa ultrapassar a zona danificada durante a
perfuração. Quanto maior a penetração, mais facilmente essa
zona é ultrapassada e portanto melhora a produtividade.
1 ft de um poço aberto
de 8 ½” equivale a um 
canhoneio de 4 tiros/ft, 
90º fase, 12” de 
penetração.
Etapas da Completação
Canhoneio
Definição
Clearance (em pol)
A distância entre o canhão e o revestimento deve ser a menor
possível para não comprometer a penetração. Canhões
multidirecionais devem ter o maior diâmetro possível. Canhões
de pequeno diâmetro devem ter jatos em fase e posicionador
magnético;
Etapas da Completação
Canhoneio
Definição
Stand Off (em pol)
É a distância da carga até a parede do canhão. Pode ter um grande
efeito no tamanho do orifício de entrada
Etapas da Completação
Etapas da Completação
Canhoneio
Etapas da Completação
Canhoneio
Etapas da Completação
Canhoneio
Etapas da Completação
Canhoneio
Etapas da Completação
Canhoneio
Etapas da Completação
Canhoneio
Canhoneio – Cuidados
• Desligar o rádio da sonda;
• Manter volume de segurança nos tanques (1,5 volume do
poço);
• Nível de fluido no poço visível e estático;
• Análise prévia do perfil de cimentação. Atenção às
longas canalizações;
• Utilizar e testar o BOP de cabo;
• Retirar o canhão lentamente para evitar pistoneio;
• Verificar nº de tiros disparados e geometria do disparo.
Etapas da Completação
Canhoneio – Métodos
• Diferencial de Pressão
– Overbalance;
– Underbalance;
– Extreme overbalance.
• Descida do canhão
– A cabo;
– A coluna;
– A flexitubo.
• Ambiente de canhoneio
– Através do revestimento;
– Através da coluna.
Etapas da Completação
Canhoneio – Diferencial de pressão - Overbalance (OB)
Este método baseia-se numa pressão positiva do poço em
relação à formação, exercida pelo fluido presente no poço
(fluido de completação).
Devido a esse diferencial de pressão, logo após o canhoneio
ocorre uma invasão do fluido de completação dentro da área
canhoneada, contaminando as imediações do poço. Isto
representa perigo para a completação, pois caso haja uma
incompatibilidade entre o fluido e as argilas da formação, então
pode-se provocar um dano tal que só seja possível a
descontaminação através de tratamento químico específico, o
que acarretaria mais gastos com o poço.
Etapas da Completação
Canhoneio – Diferencial de pressão - Underbalance (UB)
Este método visa promover uma pressão no sentido da formação
para o poço. A capacidade de início imediato da produção é uma
das principais vantagens do Underbalance.
O Underbalance tecnicamente é preferível ao Overbalance,
devido à limpeza dos detritos da explosão, o que desobstrui as
vias para escoamento do fluido da formação. Porém, algumas
pesquisas indicam que, para reservatórios de gás altamente
pressurizados, o canhoneio com Overbalance pode obter
melhores resultados que aquele com Underbalance.
Etapas da Completação
Canhoneio – Diferencial de pressão - Extreme overbalance
(EOB)
Este método é uma variação do primeiro apresentado
(overbalance), e se baseia numa altíssima pressão no sentido do
poço para a formação.
Os principais objetivos do EOB são basicamente limpar os
túneis dos canhoneados dos resíduos sólidos ou depositados,
resultantes do disparo das cargas, e criar fraturas de pequena
penetração e alta condutividade que ultrapassem a região
danificada pelo fluido de perfuração e pelo próprio canhoneio,
ampliando o raio de drenagem do poço.
Etapas da Completação
Canhoneio – Diferencial de pressão - Extreme overbalance
(EOB)
A elevada pressão no EOB é produzida por aplicação direta na
cabeça do poço (como se pode observar na figura a seguir). Os
fluidos utilizados no poço são o fluido de completação e N2
(gás).
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
➢ Canhoneio Convencional: descido a cabo através do
revestimento;
➢ Canhoneio Through-Tubing: descido a cabo através da
coluna;
➢ Canhoneio TCP: descido a coluna;
➢ Canhoneio Seletivo: vários intervalos.
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
Canhoneio convencional
Vantagens
➢ Os canhões são descidos a cabo, sendo recuperados
rapidamente em caso de falha;
➢ Possibilitam a utilização de altas densidade de jatos e
defasagem adequada;
➢ Podem ser descidos com os maiores diâmetros possíveis, de
acordo com o poço e revestimento.
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
Canhoneio convencional
Desvantagens
➢ A operação não pode ser feita em underbalance e a limpeza do
poço é feita a posteriori;
➢ Apesar da utilização do BOP de cabo, trata-se de uma operação
menos segura que a feita a coluna;
➢ Está mais sujeito a limitações do poço como inclinação,
restrições, etc.
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
Canhoneio TCP – Tubing Conveyed Perforating
Vantagens
➢ O sistema TCP permite a descida de um packer e de canhões de
grande diâmetro e alta densidade de disparos na extremidade da
coluna, sem limitação de comprimento de canhões;
➢ Possibilita o canhoneio em underbalance (limpeza dos
orifícios) ou overbalance extremo (estimulação).
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
Canhoneio TCP – Tubing Conveyed Perforating
Vantagens (cont.)
➢ A combinação dos fatores citados, levam a uma melhora na
produtividade;
➢ Proporciona maior segurança no canhoneio;
➢ Assim como nos canhoneios através da coluna, proporciona a
produção imediata do poço.
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
Canhoneio TCP – Tubing Conveyed Perforating
Desvantagens
➢ Maior custo que os canhoneios convencionais;
➢ Necessidade de manobrar a coluna em caso de falha;
➢ O canhão fica no fundo como “peixe” definitivamente ou até
uma intervenção posterior.
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
Canhoneio TCP – Through Tubing
Vantagens
➢ A operação pode ser realizada em underbalance ou com o poço
vivo, privilegiando a limpeza dos orifícios;
➢ Menor tempo de posicionamento do canhão em profundidade e
execução;
➢ Poço já se encontra equipado para a produção (ou injeção).
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
Canhoneio TCP – Through Tubing
Desvantagens
➢ Quando usado cargas não recuperáveis deixa detritos no poço;
➢ Devido ao limite do diâmetro interno da coluna, geralmente
tem densidade de jatos, defasagem das cargas e poder de
penetração menor que o convencional.
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de canhoneio
Canhoneio Seletivo
É utilizado com o objetivo de efetuar a perfuração de vários
intervalos ou zonas diferentes com uma só manobra de descida.
Atenção especial a intervalos com pressões estáticas diferentes.
Etapas da Completação
Canhoneio – Operação de canhoneio
Controle de profundidade
➢ Os intervalos para canhoneio são escolhidos pelos perfis de
poço aberto;
➢ Como o canhoneio é feito a poço revestido, é necessário
utilizar para correlação, um perfil que funcione a poço aberto e
revestido, sendo geralmento utilizado o GR (raios gama).
Etapas da Completação
Canhoneio – Operação decanhoneio
Controle de profundidade (cont.)
➢ Junto com o GR é corrido o perfil localizador de luvas (CCL);
➢ Dispondo-se do GR/CCL em profundidade, é necessário apenas
o CCL junto com os canhões para a correlação;
➢ Em situações especiais, pode ser necessário correr o GR/CCL
junto com os canhões; podem ser usadas particulas radioativas
(pip-tag)para a correlação.
Etapas da Completação
Canhoneio – Operação de canhoneio
Controle de profundidade (cont.)
Etapas da Completação
Etapas da Completação
Canhoneio
Etapas da Completação
Canhoneio
Tubing Conveyed Perforating (TCP) Gun
Canhoneio – Eficiência
• Limpeza dos orifícios;
• Fatores geométricos do canhoneio;
• Efeito de película (skin efect).
Etapas da Completação
Canhoneio – Limpeza dos orifícios
Diferencial de pressão positivo (convencional):
o Necessidade de indução de surgência;
o Limpeza nem sempre uniforme de todos os orifícios.
Diferencial de pressão negativo (através da coluna e TCP):
o Fluxo imediato através dos orifícios desobstruindo-os.
Etapas da Completação
Canhoneio – Efeito película
Resultante da redução de
permeabilidade da formação nas
vizinhanças do poço, causada
pelas operações de perfuração,
completação e produção do poço.
➢ Dano devido ao fluxo
convergente;
➢ Dano da formação
propriamente dito;
➢ Dano devido à compactação.
Etapas da Completação
Canhoneio – Tipos de cargas
• Bala metálica (inicialmente empregada);
• Carga moldada;
• Corte.
Etapas da Completação
Canhoneio – Carga moldada
• Usada quase exclusivamente hoje;
• Composta das seguintes partes:
– “Liner” ou camisa;
– “Casing” ou container ou invólucro;
– “Primer” ou espoleta ou detonador;
– “Explosive”.
Etapas da Completação
Canhoneio – Carga moldada
• Alta velocidade do jato, em torno de
7000 m/s;
• Alta pressão do jato contra o
revestimento e a formação, da
ordem de 106 psi;
• A simetria do projeto da carga
moldada é essencial à sua eficácia.
Etapas da Completação
Canhoneio - Efeito da face cônica
revestida ou efeito de cavidade
• Se a face for plana, nenhum
orifício é produzido;
• O formato cônico é essencial
para a obtenção de um furo;
• A camisa metálica é essencial
para a produção de um jato
efetivo;
• O diâmetro de entrada do
orifício é função do ângulo do
cone;
• A profundidade do jato é
função do ângulo do cone.
Etapas da Completação
Canhoneio – Material do Liner
• Cobre sólido (1946)
– Adaptado ao uso militar;
– Usado hoje em dia em cargas 
“big hole”;
– Produz um grande slug.
• Casca bimetálica de metal (1958)
– Difícil de fabricar;
– Performance pobre.
• Metal em pó (1960’s)
– O slug se desintegra;
– É o liner preferido para alta 
penetração.
Etapas da Completação
Canhoneio – Cargas utilizadas
Deep Penetration
– Recomendada para formações que durante a perfuração
tenham desmonorado ou erodido;
– Usada para fraturamentos;
– Usada para ultrapassar a zona danificada.
Big Hole
– Recomendada para poços que necessitem de contenção de 
areia.
Etapas da Completação
Canhoneio – Cargas DP ou Deep 
Penetration
• Ângulo do liner mais agudo;
• Construído para produzir orifício
mais finos, porém mais compridos;
• Energia concentrada no jato;
• Liner preferido de metal em pó.
Etapas da Completação
Canhoneio – Cargas BG ou Big Hole
• Ângulo do liner mais obtuso;
• Construído para produzir um orifício 
de maior diâmetro, porém mais curto;
• Energia mais dispersa que no caso de 
cargas DP;
• Liner preferido de metal.
Etapas da Completação
Canhoneio – Teoria da penetração
• Rocha não sofre fusão, mas escoa
como se sem entrar no estado líquido;
• A zona compactada tem
permeabilidade reduzida, constituindo
um dano;
• A pressão é cerca de 10 vezes maior na
entrada que na extremidade.
Etapas da Completação
Canhoneio – Compactação da
rocha
• A porosidade e a
permeabilidade são
grandemente diminuídas;
• A zona compactada é
considerada um dano que
deve ser corrigido.
Antes
Depois
Etapas da Completação
Canhoneio - Canhão
Classificação
– Dispensável ou “expendable”
– Encamisado ou “casing gun”:
• “Scaloped”;
• “Ported plug”.
– Outros
• Pivot. 
Etapas da Completação
Canhoneio - Variáveis do canhão
• Espessura de parede de canhões
Scallop/port plug
– Afeta o orifício de entrada,
com pequeno efeito na
penetração.
• Acomodação da carga no canhão
– Interferência de carga com
carga;
– Interferência na detonação do
cordão explosivo para a carga.
Etapas da Completação
Canhoneio - Variáveis que afetam a performance
o Espaço livre para o canhão;
o Dureza do revestimento e da formação;
o Stress efetivo da formação;
o Fluido no poço;
o Temperatura (seleção do explosivo);
o Underbalance ou cleanup.
Etapas da Completação
Canhoneio - Efeito da dureza da formação
o A diminuição da penetração depende da carga;
o A diminuição da penetração varia entre ½” a 1 ¾”, por
1000 psi de aumento em dureza ou resistência
compressiva.
Etapas da Completação
Canhoneio - Técnicas de canhoneio
Canhões recuperáveis: cilindro de aço especial com furos
onde as cargas são alojadas e seladas à pressão atmosférica.
Podem ser descidos a cabo ou a coluna.
Canhões não recuperáveis: as cargas são moldadas em sedes
de vidro, cerâmica, plástico ou alumínio, que se quebram
durante o disparo sendo descidos no poço em suportes
metálicos. São geralmente descidos a cabo e através da
coluna.
Etapas da Completação
Canhoneio - Métodos de descida e posicionamento do canhão
• Cabo elétrico (Wireline);
• Arame (Slickline):
– Convencional;
– Através da coluna de produção ou “through tubing” com
sub-balanceamento estático;
– Sub-balanceado dinamicamente.
• Flexitubo (Coiled Tubing);
• Coluna de produção;
• Coluna de perfuração;
• Arame e Trator (Slickline e Tractor);
• Bombeio.
Etapas da Completação
Canhoneio - Critérios de seleção do modo de descida
• Critério técnico
– Tolerância a perda de fluido para a formação;
– Conveniência de sub-balanceamento estático.
• Critério econômico
– Número de descidas;
• TCP permite uma única descida, com liberação do
canhão para o saco do poço e prosseguimento com teste
de formação;
• Cabo normalmente exige mais de uma descida, se o
intervalo a canhonear for muito longo.
– Custo da sonda
• O tempo de sonda é o fator econômico mais importante.
Etapas da Completação
Canhoneio - Critérios de seleção do modo de descida
Performance
• Profundidade de penetração;
• Diâmetro de orifício.
Revestimento
• Características dos detritos;
• Efetividade de fluxo ou produtibilidade;
• Consistência.
Custo
Etapas da Completação
Canhoneio – Técnicas de descida disponíveis
A análise das várias técnicas deve ser feita com vistas a um
cenário de aplicação.
Explosivos Corte Carga Sub- Propelente Sobre-balanceamento
Moldada balanceado Extremo
Etapas da Completação
Canhoneio – Produtividade do poço
A produtividade depende da queda de
pressão próxima à parede do poço,
que é afetada por:
– Dano por perfuração;
– Dano devido ao fluido de
completação (ao controlar o
poço);
– Parâmetros de canhoneio
(penetração, fase, densidade de
disparos, etc.).
Etapas da Completação
Canhoneio – Variáveis de
projeto
A geometria do túnel e da
região em torno do poço
são determinantes na
eficácia do projeto.
Diâmetro da 
zona danificada
Diâmetro 
do poço
Espaçamento dos 
orifícios
(densidade de tiros)
f ângulo de 
fase
Comprimento 
do túnel
Diâmetro da zona 
compactada
Diâmetro do
túnel
Etapas da Completação
Diâmetro de 
Invólucro
Diâmetro de 
Zona danificada
(Causado por
Perfuração)
Invólucro
Revestimento de
Cimento
Crushed Zone Diameter
Perforation Diameter
Comprimento de
Perfuração
(Do cimento até o Final
da Perfuração)
Espaçador de
Cimento
(Dependente de 
Densidade de
disparo)
Diâmetro de Orifício 
de entrada no 
Invólucro
j = Ângulo de fase
Etapas da Completação
Canhoneio – Variáveis de projeto
Canhoneio - Conceitos básicos adicionais do canhoneioPenetração
No cumprimento da perfuração realizada por uma carga
explosiva dada. Usualmente se mede seguindo o método API.
A penetração pode variar dentro de uma faixa desde zero até
várias polegadas, dependendo:
• Do tipo de cargas explosivas utilizadas;
• Das características mecânicas e propriedades físicas
dos materiais que são penetrados.
Etapas da Completação
Sistemas VannGun 1 9/16” a 
7”
4 SPF a 18 SPF
7.00”
6.00”
5.125”
4.00”
3.375”
2.75”
2.00”
1.562”
5.00”
4.625”
3.125”
2.50”
Etapas da Completação
Fases VannGun
Etapas da Completação
DeepStar Heptafase
Disparos em Forma 
Espiral
45o
2
4
6
8
10
12
14
16
0
0-45 +45-90 +90-135 +135-180 +180
18
20
22
24
Etapas da Completação
Disparos em Forma 
Espiral
DeepStar Octafase
Spiral
45o
2
4
6
8
10
12
14
16
0
0-45 +45-90 +90-135 +135-180 +180
18
20
22
24
Etapas da Completação
2
4
6
8
10
12
14
16
0
0-45 +45-90 +90-135 +135-180 +180
18
20
22
24
DeepStar Pentafase
Disparos em Forma 
Espiral
45o
Etapas da Completação
DEEPSTAR - FASES
Zero fase Trifase
Pentafase Heptafase Octafase Espiral
Àngulo 90
Etapas da Completação
Coluna de produção ou injeção - Funções
Conduzir os fluidos produzidos até a superfície, de forma otimizada
e segura, com auxílio de métodos de elevação artificial, se
necessário;
Proteger o revestimento contra fluidos agressivos (CO2, H2S) e
pressões elevadas;
Possibilitar a circulação de fluidos para o amortecimento do poço.
Etapas da Completação
ÁGUA
GÁS
ÓLEO
TSRPACKER
HIDRÁULICO
SLIDING SLEEVESTANDING 
VALVE +
NIPPLE R
Descida da cauda da COP e
assentamento do packer
Etapas da Completação
ÁGUA
GÁS
ÓLEO
CAMISA
DO TSR
STANDING 
VALVE +
NIPPLE R
MANDRIL
DO TSR
 
Etapas da Completação
Instalação da COP
ÁGUA
GÁS
ÓLEO
M ANDRIS DE
GAS LIFT
DHSV
Instalação da COP
equipada com MGL
Etapas da Completação
Instalação da Árvore de Natal
Trata-se da substituição do BOP por um conjunto de válvulas e
registradores, denominado árvore de natal, que tem como
finalidades principais:
– Controlar a produção (ou injeção) do poço;
– Permitir acesso ao interior do poço.
Etapas da Completação
ANC = Árvore de Natal Convencional 
(completação seca)
ANM = Árvore de Natal Molhada
(Completação submarina) 
Etapas da Completação
Etapas da Completação
Intervenção em poços (Workover)
Heavy Workover (HWO):
Intervenção de workover (manutenção da produção) sem
assentamento de BOP de perfuração. Nesse tipo de workover, a
coluna de produção tem que ser retirada do poço, nesse caso, o poço
tem que ser amortecido, a árvore de natal retirada (exceto a ANMH)
e o BOP instalado. Exemplos:
o Substituição de COP ou COI;
o Isolamento de uma zona com cimento (squeeze);
o Substituição de uma DHSV do tipo tubing mounted ou qq outro
acessório da coluna de produção (PDG, MIQ, MGL, TSR, etc.);
o Correção de um furo no revestimento ou coluna, etc.
Etapas da Completação
Recompletação
Trata-se de um intervenção num poço, cujo objetivo é a
mudança da formação produtora ou injetora ou converter um
poço produtor para injetor ou vice-versa.
Mudança de Método de Elevação
É uma intervenção num poço cujo objetivo é a mudança do
método de elevação.
Exemplos:
Mudar de GLC (gás lift contínuo) para BCS (bombeio
centrifugo submerso);
Etapas da Completação
Avaliação
✓Atividade realizada num poço produtor ou injetor com o
objetivo de se obter informações relacionadas à formação
produtora ou injetora (ex.: dano, IP, II, propriedade dos
fluidos produzidos, etc.).
✓A avaliação de um poço pode ser feita em qualquer fase
de sua vida, ou seja, na completação, durante a sua vida
produtiva ou injetora ou, ainda, durante o seu abandono.
Etapas da Completação
Tipos de Testes
✓Teste de formação a poço aberto (TF): teste realizado em poço
não revestido com o intuito de conhecer a capacidade produtiva
do reservatório e definir a economicidade da área explorada,
comum em poços e em terra. As medições de pressão e
temperatura, bem como o fechamento do poço são feitos no
fundo do poço;
✓Teste de formação a poço revestido (TFR): teste realizado em
poços já revestidos e completados, com intuito de conhecer a
capacidade produtiva e demais parâmetros do reservatório;
informações que corroboram a engenharia de reservatório
quanto à economicidade, dimensões e características do
reservatório e fluidos existentes. As medições de pressão e
temperatura, bem como o fechamento do poço são feitos no
fundo do poço;
Etapas da Completação
✓ Teste de Produção (TP): teste que consiste em medir pressão e
temperatura no fundo do poço e vazões e volumes produzidos
na superfície, com fechamento da superfície, com o intuito de
conhecer a capacidade de produção do poço e alguns parâmetros
de reservatório e dos fluidos produzido;
✓ Teste de Injetividade (TI): teste que consiste em medir a pressão,
vazão e volumes injetados, para conhecer a capacidade de
injeção de fluido (água ou gás) no poço e reservatório e alguns
parâmetros de reservatório;
Etapas da Completação
✓Registro de Pressão (RP): teste que consiste em unicamente
registrar a pressão e temperatura de fundo do poço e gradiente
de pressão ao fundo até a superfície. Normalmente é realizado
com o poço fechado na cabeça, portanto, sem aferições de
vazão;
✓Medição de Produção (MP): teste que consiste de fazer
aferições de vazão na superficie. Pode haver ou não registro
de pressão na cabeça durante as aferições.
✓Limpeza: intervenção de manutenção (WO) cujo objetivo é
restabelecer a integridade mecânica do poço (revestimento,
cabeça do poço, etc…) e dos componentes da completação
(ANM, Tubos, DHSV, VGL, MGL, BCS, PDG ou qualquer
outro acessórios da coluna. etc.).
Etapas da Completação
Dessa forma, é uma intervenção que não interfere na formação
produtora ou injetora. Como por exemplo, temos:
✓Limpeza do fundo do poço;
✓Remoção de incrustação na coluna;
✓Furos e vazamentos nos equipamentos de sub-superfície
devido à corrosão e/ou erosão;
✓Substituição de equipamentos por falha ou prevenção;
✓Remoção de incrustação na coluna: parafina, hidrato, sais
inorgânicos, etc.
Etapas da Completação
Restauração
▪ Visa corrigir um evento indesejável (ex.: produção de água,
gás, areia, etc.) com a formação produtora ou injetora,
portanto, é um tipo de intervenção que interfere com a
formação.
▪ Em geral, o objetivo da restauração é aumentar a produção de
óleo ou gás ou injeção de água ou gás.
Etapas da Completação
Restauração
▪ Como por exemplo, temos:
▪ Correção de alta RAO (razão água-óleo);
▪ Alta RGO (razão gás-óleo);
▪ Tratamento químico para remoção de dano ou
emulsão;
▪ Tratamento para prevenção de incrustação,
▪ Correção de produção de areia
▪ Ampliação de canhoneio, etc.
Etapas da Completação
Estimulação
▪ Visa melhorar a produtividade natural da rocha
reservatório através da criação de fraturas (fraturamento
hidráulico com propante ou fraturamento ácido em
carbonatos).
▪ Abandono (Provisório ou Definitivo)
▪ Visa abandonar o poço, em carácter provisório ou
definitivo, em conformidade com a portaria da ANP Nº
25.
Etapas da Completação
Colocação do poço em produção
Uma das formas trata de por o poço em produção através da
redução da pressão hidrostática sobre a zona produtora, o que
pode ser feito de diversas maneiras como:
o Substituição do fluido por outro mais leve;
o Injeção de gás, tornando o fluido de completação mais leve;
o Redução da altura do fluido, através de pistoneio;
o Isolamento da pressão hidrostática.
Então, como a pressão da formação fica maior do que a pressão
da coluna de fluido dentro do poço, ocorre a produção do
hidrocarboneto.
Outra maneira é o bombeio artificial por meio de bombas na
superfície ou submersas, dentro do poço.
Etapas da Completação
ÁGUA
GÁS
ÓLEO
FLEXITUBO
DHSV
Etapas da Completação
Indução de surgência
Antes de chegar a esse estágio, o
poço está amortecido,ou seja, a
pressão dentro do poço é maior
do que a da formação, e portanto
a formação não produz.
Flexitubo
Circulação de um fluido mais
leve pelo flexitubo (tubo flexível
descido no interior da coluna)
com retorno pela coluna para
reduzir a pressão hidrostática
permitindo a produção do poço.
Etapas da Completação
Indução de surgência (cont.)
Com Gás Lift ou N2 Lift
Existe a circulação de gás ou N2
pelo anular revestimento coluna
de produção que através das
válvulas de gás lift retorna pelo
interior da coluna causando a
redução da hidrostática
permitindo produção do poço.
Colocação do poço em produção - Indução de surgência
Através do pistoneio
Trata-se do alívio gradual da hidrostática, através da descida, a
cabo, no interior da coluna de produção, de um pistão, que tem
uma check valve para carrear fluido para cima, através de
movimentos alternados, ascendentes e descendentes.
Etapas da Completação
Poço equipado e 
em produção
Colocação do poço em produção
Etapas da Completação
Á GU A
G ÁS
Ó LEO
BCS
PA CK ER DUPLO
C ABO
ELÉTRICO
Poço não surgente
O desenho ao lado mostra
uma configuração para a
producão de um poço não
surgente utilizando BCS.
Bombeio Centrífugo
Submerso (BCS).
A produção ocorre pela
atuação de uma bomba
centrífuga submersa.
Etapas da Completação
Etapas da Completação
Fluido de completação
São os fluidos utilizados em todas as operações de completação,
com a finalidade de garantir o controle do poço devendo
apresentar as funções:
o Controlar as pressões de subsuperfície;
o Proteger os equipamentos contra a corrosão;
o Deslocar fluidos de tratamento.
Sua principal característica diferentemente do fluido de
perfuração, é seu reduzido teor de sólidos.
Poço completado com BCP – Bombeio de cavidades progressiva
Etapas da Completação
Poço completado – BM – Bombeio mecânico
Etapas da Completação
Principais equipamentos de subsuperfície
o Coluna de produção (tubos);
o Packers;
o Conectores;
o Nipples de assentamento;
o Standing valves (válvulas de retenção);
o DHSV ou SSSV (Válvula de segurança de subsuperfície). 
Etapas da Completação
177
Etapas da Completação
Coluna de produção //
equipamentos de subsuperfície
A seleção de uma coluna de
produção depende basicamente:
o Do diâmetro interno do
revestimento de produção;
o Da produção (vazão) esperada;
o Do tipo de fluido produzido;
o Dos esforços mecânicos.
Ou seja, devem ser considerados
dois itens importantes:
Resistência aos esforços
mecânicos (corpo);
Capacidade de vedação
(conexões).
Tubos de produção mais utilizados
Intervenções em poços
Durante a vida produtiva do poço, normalmente são necessárias
intervenções posteriores à completação, que são denominadas
workover, com o objetivo de manter ou melhorar a produtividade.
Etapas da Completação
Tipos de intervenções em poços
Operações de projeto
o Completação;
o Recompletação (conversão).
Operações de manutenção
o Limpeza;
o Workover;
o Restauração;
o Avaliação;
o Estimulação;
o Abandono (temporário ou definitivo).
Etapas da Completação
Causas das intervenções em poços
o Falhas mecânicas na coluna de produção ou de revestimento;
o Restrições (dano, por exemplo) que ocasionam a redução da
produtividade;
o Produção excessiva de gás;
o Produção excessiva de água;
o Produção de areia.
Etapas da Completação
Poços Tipo
182
Tipos convencionais de coluna de produção (dependem 
da finalidade)
• Com gas lift, para poços não surgentes
• Bombeio centrífugo submerso (BCS )
• Produção/injeção de gás
• Poços de injeção de água
• Produção seletiva de óleo/gás
• Completação Inteligente
• Bombeio mecânico
• BCP (bombeio centrífugo progressivo)
• Injeção de vapor
NOTA:
Adiante, no item 
específico, serão 
visto mais detalhes 
dos elementos 
constituintes 
ETAPAS DE UMA COMPLETAÇÃO
183
Completação 
por BM 
(bombeio 
mecânico)
184
Completação 
com BCP 
(Bombeio por 
Cavidades 
Progressivas)
185
Completação 
Poço injetor 
contínuo de 
vapor
186
Completação 
dupla injetor 
seletivo de água
187
Completação 
Poço produtor 
de óleo e injetor 
de vapor
188
Completação 
Poço produtor 
de óleo por BCS
189
Completação 
Poço injetor 
contínuo de 
vapor
190
Completação 
seletiva
Óleo + Gás
Surgente
Fim!

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