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pdf Piaget - resumo para estudo Psicologia

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Prévia do material em texto

resumos
by ANDRESSA FREIRE
@estudepsi
Olá!
Espero que meus resumos ajudem nos
seus estudos! Todo o material foi
organizado cuidadosamente por mim,
Andressa Freire, e a reprodução não
autorizada deste arquivo é crime,
conforme o artigo 184 sobre direito
autoral do código penal.
 
No mais, obrigada por escolher meus
resumos, e qualquer dúvida pode me
contatar pelo instagram, @estudepsi.
 
Beijos,
Andressa Freire.
 
 
@ E S T U D E P S I
JEAN PIAGET
RESUMOS.
C O N C E I T O S F U N D A M E N T A I S
E S T Á G I O S P I A G E T I A N O S
D E S E N V O L V I M E N T O M O R A L
C O N C E P Ç Õ E S D E J U S T I Ç A
Jean Piaget
Jean Piaget buscou compreender a origem dos processos psicológicos, a partir de uma visão 
interacionista, dada pela interação de fatores biológicos e fatores ambientais
▪
Preocupação central: elaboração de uma teoria que explicasse como o organismo conhece o 
mundo, em como o conhecimento se desenvolve desde sua origem.
▪
Em seus estudos com moluscos, percebeu que as características do ambiente provocava 
mudanças orgânicas.
▪
Estudou o desenvolvimento dos processos cognitivos a partir dos aspectos qualitativos.▪
Interessou-se pelas respostas erradas das crianças para entender a organização do ambiente, de 
acordo com o nível de conhecimento delas.
▪
Defendia o papel ativo do sujeito: a criança age sobre o ambiente e é influenciada por ele.▪
Para ele, o processo de conhecimento se dá através do desenvolvimento cognitivo, que por sua 
vez, é um processo contínuo de adaptação ao meio a partir da interação com o ambiente.
▪
Hereditariedade:
• O indivíduo herda uma série de estruturas biológicas que predispõem ao surgimento de certas 
estruturas mentais. 
• Nascemos com um aparato biológico, que a partir da sua maturação passa a desenvolver 
estruturas mentais que irão proporcionar a adaptação com o ambiente.
• O sujeito herda a capacidade para aprendizagem e desempenho, mas a plena realização 
destas capacidades irá depender das condições oferecidas pelo ambiente.
Adaptação:
• O ambiente físico e social coloca continuamente a criança diante de situações que rompem 
com o estado de equilibração e eliciam a busca de comportamentos mais adaptativos.
• Para retomar o equilíbrio e lidar com a nova situação, utiliza-se de estruturas mentais já 
existentes, ou então, quando são ineficientes, as estruturas são modificadas a fim de dar conta 
da situação.
• O processo de adaptação envolve as etapas de assimilação e acomodação.
 
• Nenhum comportamento é só assimilação ou só acomodação.
• É muito difícil que haja assimilação sem acomodação, pois dificilmente um objeto é 
exatamente igual a outro já conhecido.
Esquema
• Unidade estrutural básica de pensamento ou de ação e que corresponde, de certa maneira, à 
estrutura biológica que muda e se adapta.
• No aspecto psicológico, o esquema é a estrutura unitária básica, que pode ser simples ou 
complexa.
• Não é um elemento estático, e sim dinâmico e variado.
• São estruturas mentais que estão em contínuo desenvolvimento, e isso se dá no sentido de 
permitir ao indivíduo uma adaptação mais complexa a uma realidade, que é recebida de forma 
mais diferente e abrangente e que exige formas de comportamento e pensamento mais 
evoluídas.
Equilibração
• Equilíbrio é um estado de balanço entre assimilação e acomodação.
• Desequilíbrio é um estado de não balanço entre a assimilação e acomodação.
• Equilibração é a passagem do desequilíbrio para o equilíbrio.
• O desenvolvimento consiste numa série de passagens de um estado de equilíbrio para um 
estado de desequilíbrio, e posteriormente um estado de equilíbrio superior (e assim continua o 
ciclo).
• O equilíbrio se refere a como o indivíduo lida com a realidade na tentativa de compreendê-la, 
como organiza seus esquemas com a finalidade de adaptação.
• O surgimento de uma necessidade é sempre a manifestação de desequilíbrio.
 
• A inteligência humana só se desenvolve no indivíduo em função de interações sociais.
• Não se pode negar que, desde o nascimento, o desenvolvimento intelectual é, 
simultaneamente, obra da sociedade e do indivíduo
• Para Piaget, o "ser social" de mais alto nível é justamente aquele que consegue se 
relacionar com seus semelhantes de forma equilibrada.
• As etapas que definem qualidades diferenciadas do "ser social" acompanham as etapas 
do desenvolvimento cognitivo.
• No estágio sensório-motor: não há uma real socialização da inteligência; esta é 
essencialmente individual, pouco ou nada devendo às trocas sociais.
Falta de capacidade de aderir a uma escala comum de referência→
Não conservam as definições e afirmações feitas por elas mesmas→
Têm dificuldade de se colocar no ponto de vista do outro, o que a impede de 
estabelecer relações de reciprocidade.
→
Pensamento egocêntrico: pensamento centrado no eu→
• No estágio pré-operatório: com a aquisição da linguagem, inicia-se uma socialização 
efetiva da inteligência, mas algumas características ainda limitam a possibilidade da 
criança estabelecer trocas intelectuais equilibradas.
• Crianças pequenas tendem a elegerem seu ponto de vista como absoluto.
• A criança ainda não tem domínio do seu EU e ainda é heterônoma nos seus modos de 
pensar e agir
• O grau de socialização ainda é precário.
• No estágio operatório: as trocas intelectuais passam a melhor se desenvolver; a criança 
alcança a personalidade. 
 
• Qual influência tem as interações sociais sobre o desenvolvimento?
• A busca de conhecimento e de coerência não representam necessidades de um 
indivíduo isolado, mas decorrentes da vida social.
Coação Social
• Relação entre indivíduos onde há um elemento de autoridade ou de prestígio.
• Indivíduo coagido tem pouca participação na produção de ideias, apenas aceita o 
produto final como válido. Uma vez aceito, conserva e reproduz o que lhe impuseram, 
passando também a impor o que lhe foi imposto.
• Coação corresponde a um baixo nível do socialização, não há diálogo.
• Representa um freio no desenvolvimento da inteligência.
• Reforça o egocentrismo, impossibilitando o desenvolvimento das operações mentais.
É uma etapa obrigatória e necessária da socialização da criança→
Presente na assimetria pai/filho, adulto/criança→
Etapa que deve ser superada para o desenvolvimento das operações mentais.→
• Representa o tipo de relação dominante na vida da criança pequena.
Cooperação
• Pressupõe a coordenação das operações entre sujeitos
• Não há assimetria, imposição, repetição
• Há discussão, troca de pontos de vista, controle de argumentos
• Tipo de relação social que representa o mais alto nível de socialização e que promove 
desenvolvimento
• A cooperação tem seu início na relação entre crianças, onde não há uma hierarquia 
estabelecida entre elas.
• O desenvolvimento ocorre pela integração de estruturas sucessivas, onde cada uma 
das quais conduz à construção da seguinte.
A ordem de sucessão é constante→
A média da idade pode variar de um para outro→
Os períodos são integrativos: cada um resulta do precedente e prepara para 
o seguinte.
→
• O desenvolvimento é dividido em períodos ou estágios
 
1. A maturação orgânica é um fator necessário e desempenha um papel indispensável na 
sucessão dos estágios, mas por si só, não explica todo o desenvolvimento.
Experiência física: agir sobre os objetos para deles extrair suas propriedades→
Experiência lógico-matemática: agir sobre o objeto para conhecer o resultado da 
coordenação das ações
→
2. O papel ativo do sujeito é o fator de ação sobre o objeto de conhecimento
Interação com as pessoas→
Permite entrar em contato com os objetos de conhecimento→
Indivíduo pode se apropriar dos conhecimentos externos→
3. As relação sociais, fator de estruturação, onde o indivíduo contribui e recebe
4. O processo de equilibração: processo autorregulado a partir dos demais fatores - o 
próprio sujeito busca o equilíbrio
• Todos esses fatores isolados, por sisó, são insuficientes para explicar o desenvolvimento, 
visto que este se dá pela integração desses quatro fatores.
• O desenvolvimento é um processo de equilibração progressiva que tende para uma 
forma final - a conquista das operações formais.
• Para cada faixa etária existe uma forma de interagir com o ambiente, os chamados 
estágios.
No adulto permanece os elementos dos estágios anteriores, isso explica a 
grande riqueza de comportamentos.
→
• O que é essencial dessas construções sucessivas permanece no decorrer dos estágios 
ulteriores, como subestruturas sob as quais se edificam novas características.
• Cada fase corresponde a características que são modificadas em função de uma 
melhor organização.
Sensório-motor (0-24 meses)
• Nesse período, o desenvolvimento se inicia por reflexos inatos que vão gradualmente se 
transformando em esquemas sensoriais motores rudimentares.
• A via de acesso ao mundo é sensório-motora.
• Marcado pela inteligência prática - a forma de agir no mundo é pela percepção e 
pelos movimentos.
• Predomínio do egocentrismo: o EU no início está no centro da realidade, porque é 
inconsciente de si.
 
• Não existe nenhuma diferenciação entre o eu e o mundo externo
Ex: criança herda a tendência instintiva de se nutrir, que será atualizada para 
esquemas de sucção.
→
• Inicia com poucos reflexos hereditários que irão se transformar em esquemas 
sensoriais-motores
• Aquisição da noção de permanência de objeto, onde começam a compreender 
que os objetos existem mesmo não estando presentes
Ex: "o papai brigou com a mamãe porque eu não comi o almoço todo"→
• A ideia de causalidade na perspectiva sensório motora é de que os acontecimentos 
são decorrentes de outro (geralmente em fatos do cotidiano)
Ex: bebê constantemente jogando coisas no chão→
• Reações circulares: tendem a repetir as coisas que começaram a aprender 
(movimentos)
• Aquisição de controle do corpo
Pré-operacional (2-7 anos)
• Aquisição da linguagem permitindo uma ampliação na forma de interação
• Esquemas simbólicas: capacidade de representar uma coisa por outra
Ausência de esquemas conceituais e de lógica→
Percepção distorcida da realidade→
Não concebe uma situação na qual ele não faça parte→
Se confunde com pessoas e objetos e atribui seus próprios 
pensamentos e sentimentos à elas.
→
• Pensamento egocêntrico; visão da realidade partindo do EU
Ex: "essa mesa chata e feia que me machucou"→
• Animismo: atribuir características humanas aos objetos, pessoas e lugares.
• Artificialismo: atribuir vida aos objetos
• Finalismo: explicação reduzida (relação de causalidade - isso porque aquilo)
Operações concretas (7-11/12 anos)
• Declínio do egocentrismo intelectual e crescente incremento do pensamento 
lógico - a realidade passa a ser organizada pela relação entre as coisas
• Explicação lógica de ideias e ações
• Noção de conservação - objetos continuam os mesmos, apesar das 
mudanças aparentes
• Noção de reversibilidade - pensamento reversível
• Noção de lógica: passa a atuar no mundo sob a lógica
 
• Superação do egocentrismo social: percebe que as pessoas pensam e sentem diferentes de 
si próprio
• Esquemas conceituais e operações mentais se referem a objetos ou situações que existem 
concretamente na realidade.
Operações formais (12 anos em diante)
• Formação de esquemas conceituais abstratos
• Capacidade de crítica
• Aquisição de autonomia
• Torna-se consciente do seu próprio pensamento
• Pensamento semelhante ao adulto, com imaturidade afetiva.
• Toda moral consiste num sistema de regras e a essência de toda moralidade deve ser 
procurada no respeito que o indivíduo adquire por seguir regras.
São atividades interindividuais reguladas por normas que são geralmente herdadas, 
mas podem ser modificadas
→
Por mais que as normas não tenham caráter moral, o respeito à elas é moral→
O respeito provém de acordos mútuos entre jogadores e não da mera aceitação de 
normas impostas
→
• Piaget estudou a moralidade através do jogo e percebeu que: 
1. Anomia
• A evolução da prática e da consciência da regra se divide em três etapas:
• Até aproximadamente os 03 anos
• Período em que a criança não segue regras por compreensão
2. Heteronomia 
• Não segue regras por ser uma norma, segue porque alguém lhe impôs
• Criança compreende que o comportamento é regido por regras, por mais que às vezes não 
as obedeça
• Concebe as regras como algo sagrado e imutável, logo, não as vê como contrato formado 
entre jogadores
• Não assimila ainda a existência das regras do jogo, não as segue à risca, por mais que 
demonstre total respeito
• A criança é regida pelo realismo moral: julga como sendo maior erro pelo dano causado, e 
não pela intenção da ação.
 
3. Autonomia
• Respeito pelas regras compreendido pelo acordo entre os jogadores
• Ação com base em seu julgamento próprio sobre a ação
• Compreende as normas como mutáveis e se concebem como 
legisladores
• Se apropria das regras a partir de um julgamento moral
• Decide sobre qual regra pode transgredir ou não
• Toma decisões de forma madura cognitivamente
Justiça imanente 
• Concepção que todo crime será inevitavelmente castigado, mesmo que seja 
por força da natureza
• Criança atribui causa-efeito a ações passíveis de punição, mesmo sem haver 
uma relação
• Punição automática- sanção expiatória
Justiça retributiva
• Criança analisa a reciprocidade dos atos com as sanções
• Justiça dependendo do ato
• Sanção por reciprocidade
Justiça distributiva
• Criança analisa as condições particulares para aplicar a reciprocidade
• Opõe-se, em casos de conflito, à obediência.
 
@ESTUDEPS I
REFERÊNCIAS
RESUMOS.
OLIVEIRA, M. K.; DE LA TAILLE, Y.; DANTAS, H. Piaget, Vygotsky
e Wallon: teorias psicogenéticas em discussão. 17a. ed. São Paulo:
Editora Summus, 1992. 
 
PIAGET, J. A Psicologia da Criança. 4a ed. Rio de Janeiro: Difel,
2009.
 
PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. 24. Ed. Rio de Janeiro:
Forense, 2003.

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