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APOSTILA CONTABILIDADE EMPRESARIAL UNIP

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UNIVERSIDADE PAULISTA – UNIP 
 
 
CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
APOSTILA 
 
PROF. ESP. SÉRGIO ZAGO 
 
4º SEMESTRE 
 
JUNDIAÍ – SP 
 
2020/2 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
2 
 
PLANO DE ENSINO 
CURSO: Ciências Contábeis 
SÉRIE: 4º Semestre 
DISCIPLINA: Contabilidade Empresarial 
CARGA HORÁRIA SEMANAL: 3 Horas/aula 
CARGA HORÁRIA SEMESTRAL: 60 Horas 
 
I – EMENTA 
Esta disciplina trata de problemas contábeis específicos de atividades empresariais, 
como o cálculo da folha de pagamento, a avaliação dos instrumentos financeiros, o 
tratamento contábil de operações financeiras com taxas pré-fixadas, pós-fixadas e em 
moeda estrangeira. Trata, também, da contabilização dessas operações e seus 
reflexos no patrimônio líquido e nos resultados das empresas. 
 
II – OBJETIVOS GERAIS 
Capacitar os estudantes a adquirir conhecimentos necessários para conceituar, 
classificar e contabilizar problemas contábeis diversos desenvolvidos nas empresas; 
reunir conhecimentos teóricos e práticos de modo a produzir informações úteis para 
atender aos diversos usuários da contabilidade e enfatizar a consciência ética e a 
responsabilidade social da contabilidade. 
 
III – OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
Desenvolver com os estudantes técnicas de mensuração e contabilização de 
problemas contábeis diversos e apresentação das respectivas informações 
necessárias para a elaboração das demonstrações contábeis. 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
3 
 
IV – COMPETÊNCIAS 
Compreende o conhecimento dos custos relacionados ao quadro de funcionários de 
uma empresa e os efeitos patrimoniais e no resultado da entidade, decorrentes de 
decisões da administração quanto aos tipos de investimentos em instrumentos 
financeiros e de financiamentos. 
 
V – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 
1. Folha de Pagamento 
1.1 – Noções básicas de contabilização da folha de pagamento e encargos sociais; 
1.2 – Conceitos básicos; 
1.3 – Cálculo e contabilização da folha de pagamento e encargos sociais; 
1.3.1 – Férias a pagar; 
1.3.2 – 13º salário a pagar. 
2. Instrumentos Financeiros 
2.1 – Tipos de instrumentos financeiros: ativos financeiros e passivos financeiros; 
2.2 – Mensuração dos ativos financeiros; 
2.2.1 – Custo amortizado; 
2.2.2 – Valor justo por meio de outros resultados abrangentes; 
2.2.3 – Valor justo por meio do resultado; 
2.3 – Mensuração dos passivos financeiros; 
2.3.1 – Custo amortizado; 
2.3.2 – Valor justo por meio do resultado. 
3. Operações Financeiras 
3.1 – Aplicações financeiras; 
3.2 – Desconto de duplicatas; 
3.3 – Financiamentos pré-fixados; 
3.4 – Financiamentos pós-fixados; 
3.5 – Financiamentos em moeda estrangeira. 
 
VI – ESTRATÉGIA DE TRABALHO 
Aulas expositivas, exercícios de fixação individuais e em grupo, exercícios em classe 
e extraclasse e pesquisa extraclasse. Os exercícios, em classe, ocorrerão em datas 
não fixadas, privilegiando a presença em sala de aula. 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
4 
 
VI – AVALIAÇÃO 
Provas escritas, trabalhos e exercícios desenvolvidos em classe e extraclasse, 
participações em questionamentos e debates. 
 
VIII – BIBLIOGRAFIA 
BÁSICA: 
FEA/USP Equipe de professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade 
introdutória (Livro texto). 12ª ed., São Paulo: Atlas, 2019. 
FEA/USP Equipe de professores. Coordenação Sérgio de Iudícibus. Contabilidade 
introdutória (Livro de exercícios). 12ª ed., São Paulo: Atlas, 2019. 
MONTOTO, Eugênio. Contabilidade geral e avançada – esquematizado. Inclui 
análise de balanços. 6ª ed., São Paulo: Saraiva, 2019. 
 
COMPLEMENTAR: 
LIMA, Iran Siqueira; LOPES, Alexsandro Broedel; GALDI, Fernando Caio. Manual de 
contabilidade e tributação de instrumentos financeiros e derivativos. 2ª ed., São 
Paulo: Atlas, 2011. 
MARION, José Carlos. Contabilidade básica. 12ª ed., São Paulo: Atlas, 2018. 
OLIVEIRA. Aristeu de. Manual de prática trabalhista. 52ª ed., São Paulo: Atlas, 
2019. 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade intermediária. 5ª ed., São Paulo: Saraiva, 
2017. 
RIBEIRO, Osni Moura. Contabilidade comercial (série em foco). 19ª ed., São Paulo: 
Saraiva, 2017. 
 
VIRTUAL: 
www.cpc.org.br 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 39 – Instrumentos 
Financeiros: Apresentação; 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 40 – Instrumentos 
Financeiros: Evidenciação; 
CPC – Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC 48 – Instrumentos 
Financeiros. 
http://www.cpc.org.br/
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
5 
 
SUMÁRIO 
 
1 – FOLHA DE PAGAMENTO ............................................................................................................................................. 6 
1.1 – RELATÓRIO DE FOLHA DE PAGAMENTO .......................................................................................................................... 6 
1.1.1 – Proventos .............................................................................................................................................................. 6 
1.1.2 – Descontos ............................................................................................................................................................. 7 
1.2 – CÁLCULOS POR PARTE DA EMPRESA ............................................................................................................................ 10 
1.3 – SALÁRIO FAMÍLIA .................................................................................................................................................... 11 
1.4 – CÁLCULO DA FOLHA DE PAGAMENTO ........................................................................................................................... 11 
1.5 – ATIVIDADES PRÁTICAS .............................................................................................................................................. 12 
2 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS ................................................................................................................................. 19 
2.1 – CONCEITOS ............................................................................................................................................................ 19 
2.1.1 – Ativo Financeiro .................................................................................................................................................. 19 
2.1.2 – Passivo Financeiro .............................................................................................................................................. 19 
2.1.3 – Instrumento Patrimonial .................................................................................................................................... 19 
2.1.4 – Instrumento Financeiro Derivativo ..................................................................................................................... 20 
2.2 – CLASSIFICAÇÃO E RECONHECIMENTO ........................................................................................................................... 20 
2.3 – TIPOS DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS ....................................................................................................................... 20 
2.3.1 – Investimentos Mantidos Até o Vencimento ....................................................................................................... 20 
2.3.2 – Ativo Financeiro ou Passivo Financeiro Mensurado ao Valor Justo por Meio do Resultado .............................. 21 
2.3.3 – Ativos Financeiros Disponíveis para Venda ........................................................................................................ 21 
2.4 – EXEMPLO DE MENSURAÇÃO E CONTABILIZAÇÃO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS ................................................................. 21 
2.5 – ATIVIDADES PRÁTICAS ..............................................................................................................................................23 
3 – OPERAÇÕES FINANCEIRAS ........................................................................................................................................ 25 
3.1 – CONCEITOS ............................................................................................................................................................ 25 
3.1.1 – Modalidades ....................................................................................................................................................... 25 
3.2 – OPERAÇÕES COM DUPLICATAS ................................................................................................................................... 25 
3.2.1 – Desconto de Duplicatas ...................................................................................................................................... 25 
3.3 – APLICAÇÕES FINANCEIRAS ......................................................................................................................................... 26 
3.3.1 – Aplicações de Liquidez Imediata ......................................................................................................................... 26 
3.3.2 – Aplicações com Rendimentos Pré-Fixados ......................................................................................................... 26 
3.3.3 – Aplicações com Rendimentos Pós-Fixados ......................................................................................................... 26 
3.4 – FINANCIAMENTOS ................................................................................................................................................... 26 
3.4.1 – Financiamentos Pré-fixados ............................................................................................................................... 26 
3.4.2 – Financiamentos Pós-Fixados .............................................................................................................................. 27 
3.4.3 – Financiamentos em Moeda Estrangeira............................................................................................................. 27 
3.5 – ATIVIDADES PRÁTICAS ............................................................................................................................................. 29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
6 
 
1 – FOLHA DE PAGAMENTO 
 
1.1 – Relatório de Folha de Pagamento 
 
Folha de pagamento é o nome dado a uma lista das remunerações pagas aos funcionários de 
uma empresa. Também conhecido como holerite, o documento consiste na transformação das 
informações trabalhistas de cada funcionário em dados contábeis, para calcular o pagamento líquido 
e o pagamento bruto, que indica todos os dados, de cada funcionário, apresentando a divisão em 
partes distintas: proventos/descontos. 
 
A folha de pagamento é um documento de emissão obrigatória para efeito de fiscalização 
trabalhista e previdenciária. 
 
A forma de apresentação desses dados não obedece a nenhum padrão pré-estabelecido, 
porém, por mais simples que seja, deve suprir as necessidades da empresa de registrar e controlar 
todos os proventos e descontos dos funcionários dentro do mês. 
 
Da folha de pagamento origina-se o recibo de pagamento (holerite), que indica todos os 
dados, de cada funcionário, apresentando a divisão em partes distintas: proventos/descontos. 
 
1.1.1 – Proventos 
 
São valores que o funcionário tem direito de receber, dentre os quais os mais habituais são: 
 
✓ Salário: 
É a importância fixa, devida e paga pelo empregador ao seu funcionário em razão do trabalho 
realizado e tempo à disposição. O salário deve ser firmado em contrato entre as partes, obedecendo 
a legislação. 
 
✓ Adicional Noturno: 
O funcionário que realize seu trabalho entre às 22h e às 5h para trabalhado urbano e entre às 
20h e as 4h para trabalhado rural deverá receber adicional noturno, isto é, o percentual de, no 
mínimo, 20% do seu valor hora. 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
7 
 
✓ Horas Extras: 
É considerada hora extra o adicional de horas de trabalho realizado além das horas 
estabelecidas em contrato de trabalho. A legislação prevê que o funcionário poderá trabalhar por até 
duas horas além da jornada de trabalho normal. Essa jornada deverá ser paga com o acréscimo de, 
no mínimo, 50% sobre o valor da hora normal paga ao funcionário. 
 
✓ Descanso Semanal Remunerado (DSR): 
Todo funcionário tem direito a um dia de descanso remunerado, ou seja, pago. A legislação 
estabelece que essa folga ocorra, preferencialmente, aos domingos, mas isso não é obrigatório. O 
repouso semanal deve ser de 24 horas, sem possibilidade de divisão desse tempo em horas diárias. 
 
✓ Adicional de Insalubridade: 
Previsto no artigo 192 da CLT, o adicional de insalubridade deve ser pago ao funcionário que 
desenvolva suas atividades profissionais em condições insalubres acima dos limites de tolerância 
estabelecidos pelo Ministério do Trabalho. Esse adicional é calculado sobre o salário-mínimo da 
região segundo se classifiquem, podendo ser de: 
• 10% para grau mínimo; 
• 20% para grau médio; 
• 40% para grau máximo. 
 
✓ Adicional de Periculosidade: 
O adicional de periculosidade deve ser pago ao funcionário que desenvolva suas atividades 
em contato permanente com inflamáveis, explosivos, energia elétrica, roubos ou outras espécies de 
violência física nas atividades profissionais de segurança pessoal ou patrimonial. O adicional deverá 
ser de 30% sobre o salário base do funcionário, sem os acréscimos resultantes de gratificações, 
prêmios ou participações nos lucros da empresa. 
 
1.1.2 – Descontos 
 
São os valores deduzidos do salário do funcionário. 
• Obrigatórios por lei: a empresa deve efetuá-los sem a necessidade de autorização do 
funcionário. 
• Os não obrigatórios fazem-se necessário a empresa solicitar autorização por escrito do 
funcionário. 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
8 
 
Os descontos em folha de pagamento obrigatórios por lei são os valores abatidos dos salários 
dos funcionários e regulamentado pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), legislação 
previdenciária e federal, onde temos os descontos legais, Contribuição para Previdência Social (INSS) 
e o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) pagadora. 
 
Há também os descontos por determinação judicial, no caso da pensão alimentícia e os 
descontos facultativos autorizados pelo funcionário, que normalmente tratam-se de benefícios como, 
por exemplo, alimentação e vale-transporte, ambos com limites de descontos estabelecidos por lei. 
 
✓ Previdência Social (INSS) Parte Funcionário: 
De acordo com a legislação atual, todo funcionário regido pela CLT, está obrigado a contribuir 
com a previdência social. Essa contribuição é descontada em folha, e varia de acordo com sua faixa 
salarial, calculada mediante a aplicação de um percentual sobre o salário de contribuição. Atenderá 
principalmente a: 
• Aposentadoria por idade; 
• Aposentadoria por invalidez; 
• Aposentadoria por tempo de contribuição; 
• Aposentadoria especial; 
• Auxílio doença; 
• Auxílio acidente; 
• Pensão por morte; 
• Salário maternidade; 
• Salário família. 
 
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS OBRIGATÓRIOS (EMPREGADO, EMPREGADO 
DOMÉSTICO E TRABALHADOS AVULSO) – Vigência a partir de 01.03.2020: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/calculo-da-guia-da-previdencia-social-gps/tabela-de-
contribuicao-mensal/ 
Salário de contribuição Alíquota 
(R$) (%) 
até R$ 1.045,00 7,5% 
de R$ 1.045,01 a R$ 2.089,60 9,0% 
de R$ 2.089,61 a R$ 3.134.40 12,0% 
de R$ 3.134,41 a R$ 6.101,06 14,0% 
https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/calculo-da-guia-da-previdencia-social-gps/tabela-de-contribuicao-mensal/
https://www.inss.gov.br/servicos-do-inss/calculo-da-guia-da-previdencia-social-gps/tabela-de-contribuicao-mensal/CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
9 
 
MÉTODO ALTERNATIVO: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
✓ Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF): 
 
É um imposto variável de acordo com o valor do salário. Sobre o valor bruto do salário, 
aplicam-se os valores constantes na Tabela Progressiva Mensal. 
 
O IRRF é calculado sobre o pagamento após a subtração do INSS e também de R$ 189,59 para 
cada dependente. A alíquota varia de acordo com a renda. 
 
Tabela Progressiva Mensal - IRRF 
Base de cálculo mensal Alíquota Parcela a deduzir 
(R$) (%) (R$) 
até R$ 1.903,98 0,0 0,00 
de R$ 1.903,99 até R$ 2.826,65 7,5% R$ 142,80 
de R$ 2.826,66 até R$ 3.751,05 15,0% R$ 354,80 
de R$ 3.751,06 até R$ 4.664,68 22,5% R$ 636,13 
acima de R$ 4.664,68 27,5% R$ 869,36 
Dedução por dependente: R$ 189,59 
 
Fonte: 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpf-imposto-de-renda-pessoa-
fisica#tabelas-de-incid-ncia-mensal 
 
 
 
 
 
 
 
Salário de contribuição Alíquota Valor a deduzir 
(R$) (%) (R$) 
até R$ 1.045,00 7,5% - 
de R$ 1.045,01 a R$ 2.089,60 9,0% R$ 15,67 
de R$ 2.089,61 a R$ 3.134.40 12,0% R$ 78,36 
de R$ 3.134,41 a R$ 6.101,06 14,0% R$ 141,05 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpf-imposto-de-renda-pessoa-fisica#tabelas-de-incid-ncia-mensal
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/irpf-imposto-de-renda-pessoa-fisica#tabelas-de-incid-ncia-mensal
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
10 
 
1.2 – Cálculos por Parte da Empresa 
 
São valores que a empresa tem a obrigação de pagar, dentre os quais os mais habituais são: 
 
✓ Previdência Social (INSS) Parte Empresa: 
 
TABELA DE CONTRIBUIÇÃO DA PARTE EMPRESA: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Fonte: 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/contribuicoes-previdenciarias-pj#aliquota1 
 
✓ Fator Acidentário de Prevenção (FAP): 
 
O Fator Acidentário de Prevenção – FAP é um índice aplicado sobre a contribuição de Grau de 
Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho – GILL-RAT 
(devida pelos empregadores), que tanto pode resultar em um aumento como diminuição da 
respectiva contribuição. 
 
 O FAP consiste em um multiplicador variável num intervalo contínuo de cinquenta centésimos 
(0,50) a dois inteiros (2,00), desprezando-se as demais casas decimais, a ser aplicado à respectiva 
alíquota. 
 
✓ Seguro Acidente do Trabalho (SAT/GIIL-RAT): 
 
O SAT/GIIL-RAT tem o objetivo de financiar os benefícios concedidos pelo INSS em razão do 
Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho. 
 
 
 
 
Contribuição à Previdência Social 
Empresa 
20% Previdência Social 
1% até 3% Riscos Ambientais do 
(depende da atividade da empresa) Trabalho (GIIL-RAT) 
5,8% (variável) Terceiros 
(Senac, Sesi, Sesc, Sebrae, outros) 
http://idg.receita.fazenda.gov.br/acesso-rapido/tributos/contribuicoes-previdenciarias-pj#aliquota1
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
11 
 
As empresas nas quais o risco de acidente do trabalho relativo a atividade preponderante seja 
considerado como leve a alíquota é de 1%; para as de grau médio 2%; e para as de grau grave a 
alíquota é de 3%, incidentes sobre a totalidade da remuneração paga pelas empresas aos 
empregados e avulsos. 
 
✓ Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): 
 
Corresponde a 8% sobre o valor bruto da folha de pagamento (total de proventos), é 
recolhido pela Caixa Econômica Federal em nome dos funcionários. Constitui uma despesa paga pela 
empresa aos funcionários. 
 
Ocorrência do Fato gerador: apuração dos rendimentos concedidos ao funcionário (mensal). 
 
1.3 – Salário Família 
 
Esse benefício é concedido pela previdência social a funcionários que possuem dependentes 
na condição de filhos com idade até 14 anos incompletos, ou inválidos de qualquer natureza. 
 
Para o recebimento da cota por filho, ainda existe a condição do valor recebido de salário, 
conforme tabela da Previdência: 
 
 
 
Fonte: 
https://www.inss.gov.br/beneficios/salario-familia/valor-limite-para-direito-ao-salario-familia/ 
 
1.4 – Cálculo da Folha de Pagamento 
 
 O período em que o funcionário permanece à disposição da empresa chama-se jornada de 
trabalho. Sua duração deve ser de, no máximo, 8 horas diárias ou 44 horas semanais, de acordo com 
a Constituição Federal/88, artigo 7º, inciso XIII. 
 
44 horas semanais / 6 dias úteis da semana = 7,33333 horas ou 7 h 20 minutos de trabalho 
diário e 30 dias x 7,33333 horas = 220 horas / mês 
 
 
 
 
 
Salário Cota 
até R$ 1.425,56 R$ 48,62 
https://www.inss.gov.br/beneficios/salario-familia/valor-limite-para-direito-ao-salario-familia/
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
12 
 
1.5 – Atividades Práticas 
1. Com base nos dados abaixo, correspondentes a data do encerramento do período, o valor da 
provisão para férias e para encargos sociais sobre férias considerando que esse último 
corresponde hipoteticamente a 20% do total das férias provisionadas, são respectivamente: 
Funcionários N° de Meses Salário Base 
Pedro Silva 5 $ 1.200,00 
Marta Santos 14 $ 2.400,00 
 
a) $ 2.000,00 e $ 400,00 
b) $ 3.600,00 e $ 720,00 
c) $ 4.400,00 e $ 880,00 
d) $ 3.300,00 e $ 660,00 
e) $ 4.800,00 e $ 960,00 
 
2. A empresa Petrópolis Ltda., elaborou sua folha de pagamento com salários de $ 45.000,00, e 
alíquotas de previdência de 32% sendo 20% de parte patronal, 1% de GIIL-RAT e 11% de taxa 
média da parte dos funcionários. Assim, marque a alternativa que indica a opção de 
contabilização das contribuições da previdência a recolher: 
 
a) D – Despesas de Encargos Sociais $ 14.400,00 
C – Encargos Sociais a Recolher $ 14.400,00 
 
b) D – Despesas de Encargos Sociais $ 4.950,00 
C – Encargos Sociais a Recolher $ 4.950,00 
 
c) D – Salários a Pagar $ 14.400,00 
C – Encargos Sociais a Recolher $ 14.400,00 
 
d) D – Despesas de Salários $ 9.450,00 
C – Encargos Sociais a Recolher $ 9.450,00 
 
e) D – Salários a Pagar $ 4.950,00 
D – Despesas de Encargos Sociais $ 9.450,00 
C – Encargos Sociais a Recolher $ 14.400,00 
 
3. Em novembro passado, a folha de pagamento da empresa Rubi Vermelho Ltda. discriminava: 
 
Salários: $ 120.000,00 
Horas extras trabalhadas: $ 8.000,00 
INSS patronal: 20% 
GIIL-RAT (Riscos Ambientais do Trabalho): Médio Risco – 2% 
INSS do funcionário (taxa média): 11% 
FGTS do funcionário: 8% 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
13 
 
No mês de dezembro não foi computado nenhum reajuste salarial e a jornada de trabalho foi 
absolutamente igual ao mês anterior. Esta folha está dividida de tal modo que não há imposto de 
renda recolhido na fonte. 
Exclusivamente a partir desses dados, considerando que a empresa acima encerra o exercício 
em 31 de dezembro, podemos afirmar que esta folha de pagamento ocasionou para a empresa em 
questão, uma despesa total no mês de dezembro de: 
a) $ 180.480,00 
b) $ 166.400,00 
c) $ 156.160,00 
d) $ 152.320,00 
e) $ 149.920,00 
 
4. José de Almeida, funcionário de uma empresa com matrícula nº 1520, pediu para conferir os 
cálculos de seu holerite, tendo encontrado os seguintes valores: 
 
Salários: $ 550,00 
Horas extras trabalhadas: 18 horas extras com acréscimo de 50% 
INSS do funcionário (taxa média): 11% 
INSS patronal: 26% 
FGTS: 8% 
 
Obs.: o mês comercial é composto por 220 horas 
 
Pelos cálculos de José de Almeida, podemos concluir que sua remuneração mensal vai 
provocar para a empresa um débito em despesas no valor de: 
 
a) $ 752,88 
b) $ 777,22 
c) $ 794,20 
d) $ 827,45 
e) $ 902.02 
 
5. A empresa Arboresse Ltda., mandou elaborar a folha de pagamento do mês de outubro com 
os seguintes dados: 
 
Salários: $ 21.000,00 
Horas extras: $ 2.000,00 
Imposto de Renda Retido na Fonte: $ 2.500,00 
INSS, parte dos funcionários (taxa média): 11% 
INSS, parte da empresa: 20%Depósito para o FGTS: 8% 
 
Com base nos dados e informações acima fornecidos pode-se dizer que a empresa, em 
decorrência dessa folha de pagamento, terá despesas totais no valor de: 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
14 
 
a) $ 31.970,00 
b) $ 29.440,00 
c) $ 34.470,00 
d) $ 26.910,00 
e) $ 24.410,00 
6. Determinada empresa possui dois funcionários: 
 
Funcionários Salário Base Horas Extras Dependentes 
Maria Alice $ 7.000,00 $ 300,00 2 
Paulo Albuquerque $ 5.000,00 $ 900,00 3 
 
Considere as tabelas hipotéticas: 
 
INSS: limite $ 2.800,00, alíquota 11% 
Dependentes: dedução de $ 126,00 por dependente 
IRRF: 27,5% - deduzir $ 500,00 do cálculo 
Encargos Sociais: 26,8% 
FGTS: 8% 
 
Com base nas informações o total da conta de Salários a Pagar da empresa, será de: 
 
a) $ 13.200,00 
b) $ 10.296,65 
c) $ 9.460,65 
d) $ 10.127,25 
e) $ 9.291,25 
 
7. Analise os dados da folha de pagamento da Cia. Ponte: 
 
Salários: $ 4.000,00 
Horas extras: $ 200,00 
Provisão para férias e 13° salário: $ 800,00 
INSS, descontado dos funcionários: $ 300,00 
INSS, sobre folha de pagamento: $ 1.000,00 
FGTS: $ 425,00 
IRRF, descontado dos funcionários: $ 120,00 
 
O valor registrado nas contas de despesas da Cia. Ponte será de: 
 
a) $ 6.000,00 
b) $ 6.005,00 
c) $ 6.305,00 
d) $ 6.425,00 
e) $ 6.845,00 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
15 
 
8. Considere as seguintes informações para a folha de pagamento do mês de junho na empresa 
comercial Cia. Unip: 
 
Funcio- Salário Depen- Assistência Vale Vale Horas Adto. 
nário Bruto ($) dentes Médica ($) Transp. ($) Ref. ($) Extras (Hrs) Salarial ($) 
1 7.000,00 3 100,00 12,00 50,00 10 2.800,00 
2 1.050,00 1 100,00 12,00 50,00 20 420,00 
 
Dados Adicionais: 
 
• Considere que as contas abaixo têm os seguintes saldos no livro razão: 
- Adiantamento de Salários $ 3.220,00 
- Despesas c/ Vale Transporte $ 1.200,00 
- Despesas c/ Assistência Médica $ 2.000,00 
- Despesas c/ Refeição $ 1.800,00 
 
• Os funcionários 1 e 2 têm um filho menor de 14 anos; 
• O funcionário 1 recebe hora extra de 50% e o funcionário 2 recebe hora extra de 80%; 
• Considerar para o INSS da empresa 27,8%; 
• Considerar para o FGTS da empresa 8%; 
• As horas normais contratadas por funcionário são de 220 horas mensais. 
 
Pede-se: 
 
a) Elaborar e contabilizar em razonetes a folha de pagamento; 
b) Calcular e contabilizar em razonetes o INSS e o FGTS parte da empresa; 
c) Calcular e contabilizar a provisão de férias (6 meses) e 13º salário; 
d) Calcular e contabilizar a provisão de encargos sociais. 
 
Cálculo das horas extras: 
 
Funcionário 1: 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
Funcionário 2: 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
16 
 
Cálculo do INSS: 
 
Funcio- Salário Alíquota Parcela Valor 
nário Contribuição ($) (%) a deduzir ($) a recolher ($) 
1 
2 
 
Cálculo do IRRF: 
 
Descrição referente Funcionário 1 Valor $ 
Total de Proventos 
( - ) Desconto INSS 
( - ) No.de dependentes x $/dependente 
(= ) Base de cálculo para o IRRF 
Aplicar a alíquota referente a faixa salarial 
( - ) Descontar a parcela a deduzir do IRRF 
(= ) Valor do IRRF a Recolher 
 
Descrição referente Funcionário 2 Valor $ 
Total de Proventos 
( - ) Desconto INSS 
( - ) No.de dependentes x $/dependente 
(= ) Base de cálculo para o IRRF 
Aplicar a alíquota referente a faixa salarial 
( - ) Descontar a parcela a deduzir do IRRF 
(= ) Valor do IRRF a Recolher 
 
Cálculo do INSS parte da empresa: 
 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
Cálculo do FGTS parte da empresa: 
 
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________________ 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
17 
 
Empresa: Cia. Unip – Folha de Pagamento referente ao período de: 
 
Proventos 
 
 
Funcio- Salário Horas Total 
nário Bruto Extras Proventos 
1 
2 
Totais 
 
Descontos 
Funcio- INSS IRRF Adto. Assist. Vale Vale 
nário Salarial Médica Transporte Refeição 
1 
2 
Totais 
 
 
 Salário 
Funcio- Salário Salário Líquido 
nário Líquido Família a Receber 
1 
2 
Totais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
18 
Contabilização nos razonetes: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
19 
 
2 – INSTRUMENTOS FINANCEIROS 
 
2.1 – Conceitos 
 
São todos e quaisquer contratos que gerem um ativo financeiro para uma parte enquanto, 
para a segunda parte, é gerado um passivo financeiro ou um instrumento patrimonial: 
 
2.1.1 – Ativo Financeiro 
 
É um ativo que contém as seguintes características: 
• Caixa; 
• Um instrumento patrimonial de outra entidade. Por exemplo: investimento, participação no 
patrimônio líquido, tais como: ações, quotas, bônus e subscrições de ações; 
• Direito contratual de receber caixa ou outro ativo financeiro de outra entidade ou de trocar 
ativos ou passivos financeiros com outra entidade em condições potencialmente favoráveis; 
• Um contrato que pode ser liquidado em títulos patrimoniais da própria entidade. 
 
Em resumo, um instrumento financeiro ativo não é um bem de uso (como máquina e 
equipamento ou imóvel) e sim um instrumento de troca. 
 
2.1.2 – Passivo Financeiro 
 
É um passivo que estabelece: 
• Uma obrigação contratual de entregar caixa ou outro ativo financeiro a outra entidade; 
• Trocar ativos ou passivos financeiros em condições que são potencialmente desfavoráveis; 
• Um contrato que pode ser liquidado em ações da própria empresa. 
 
2.1.3 – Instrumento Patrimonial 
 
Devem obedecer a duas condições: 
 
a) O instrumento não possuir obrigação contratual de: 
Entregar caixa ou outro ativo financeiro à outra entidade; 
Trocar ativos financeiros ou passivos financeiroscom outra entidade sob condições 
potencialmente desfavoráveis ao emissor. 
 
b) Se o instrumento será ou poderá ser liquidado por instrumentos patrimoniais do próprio 
emitente, temos as seguintes condições: 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
20 
 
• Um não derivativo que não inclui obrigação contratual para o emitente de entregar um número 
de seus próprios instrumentos patrimoniais; 
• Um derivativo que será liquidado pelo emitente por meio da troca de um montante fixo de 
caixa ou outro ativo financeiro por número fixo de seus instrumentos patrimoniais. 
 
Em resumo, um instrumento patrimonial não pode implicar em a entidade ter que entregar 
caixa ou outro ativo financeiro a outra entidade. 
 
2.1.4 – Instrumento Financeiro Derivativo 
 
Possui três características simultâneas: 
• Investimento inicial nulo ou muito pequeno; 
• Está baseado em um ou mais itens subjacentes (que não se manifesta, mas está oculto ou 
submetido); 
• Será liquidado por diferença (pelo líquido) em data futura. 
 
2.2 – Classificação e Reconhecimento 
 
Quanto à classificação, existem as seguintes categorias: 
 
• Ativo financeiro ou passivo financeiro mensurado pelo valor justo por meio de resultado; 
• Investimentos mantidos até o vencimento; 
• Ativos financeiros disponíveis para a venda; 
• Empréstimos e recebíveis. 
 
2.3 - Tipos de Instrumentos Financeiros 
 
2.3.1 – Investimentos Mantidos Até o Vencimento 
 
 São aqueles para os quais a entidade demonstre essa intenção e mostre, objetivamente, 
que tem condições de manter essa condição, que continuam também como antes: registrados pelo 
valor original mais os encargos ou rendimentos financeiros (ou seja, ao "custo amortizado", "pela 
curva"). A apropriação de receita ou despesa para esses instrumentos se dá pela taxa efetiva de 
juros. 
 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
21 
 
2.3.2 – Ativo Financeiro ou Passivo Financeiro Mensurado ao Valor Justo por Meio do Resultado 
 
 São compostos pelos ativos e passivos financeiros destinados a serem negociados e já 
colocados nessa condição de negociação, a serem avaliados ao seu valor justo (normalmente valor de 
mercado), com todas as contrapartidas das variações nesse valor contabilizadas diretamente no 
resultado. 
 
2.3.3 – Ativos Financeiros Disponíveis para Venda 
 
 São constituídos pelos que serão negociados no futuro, a serem registrados pelo "custo 
amortizado" e, após isso, ajustados ao valor justo. As contrapartidas do ajuste pela curva (encargos e 
rendimentos financeiros) vão ao resultado e, após isso, os ajustes ao valor justo ficam na conta de 
patrimônio líquido ajustes de variação patrimonial até que os ativos e passivos sejam reclassificados 
para o item anterior ou efetivamente negociados, o que ocorrer primeiro. 
 
 Como a denominação dos tipos de instrumentos financeiros é uma tradução do original em 
inglês, fica difícil entender a diferença entre "destinados à negociação" e "disponíveis para venda". O 
Manual da FIPECAFI, através do Suplemento do “Manual de Contabilidade das Sociedades por 
Ações”, 1ª Edição, sugere que tais instrumentos sejam chamados de “Destinados à negociação 
imediata” e “disponível para venda futura”, o que destaca bem a diferença entre eles. 
 
2.4 – Exemplo de Mensuração e Contabilização de Instrumentos Financeiros 
 
 Uma determinada empresa adquiriu 3 títulos do Governo, pelo valor unitário de $ 10.000 
cada um, com a seguinte finalidade: 
 
Título 1 - será mantido até o vencimento; 
Título 2 - classificado como "destinado à negociação imediata"; 
Título 3 - classificado como "disponível para venda futura". 
 
 Contabilização no momento da compra: 
 
D – Instrumentos financeiros “mantidos até o vencimento” $ 10.000 
D – Instrumentos financeiros “destinados à negociação imediata” $ 10.000 
D – Instrumentos financeiros “disponíveis para venda futura” $ 10.000 
C – Caixa/Bancos $ 30.000 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
22 
 
 No final do ano, tais títulos apresentam um rendimento de juros de $ 600, os quais serão 
pagos no vencimento do título, e o seu valor justo é de $ 11.000. 
 
 Contabilização: 
 
1 – Mantidos até o vencimento: 
 
D – Instrumentos financeiros “mantidos até o vencimento” $ 600 
C – Receita de juros (resultado) $ 600 
 
 Não há avaliação a valor justo. O título é registrado pelo custo amortizado, ou seja, pelo 
valor pago mais os rendimentos apropriados por competência. 
 
2 – Destinados à negociação imediata: 
 
Pelo rendimento: 
D – Instrumentos financeiros “destinados à negociação imediata” $ 600 
C – Receita de juros (resultado) $ 600 
 
 Há avaliação a valor justo. Como o valor justo é de $ 11.000, será necessário fazer a 
contabilização do ajuste: 
 
D – Instrumentos financeiros “destinados à negociação imediata” $ 400 
C – Ajuste a valor justo (resultado) $ 400 
 
3 – Disponíveis para venda futura: 
 
Pelo rendimento: 
D – Instrumentos financeiros “disponíveis para venda futura” $ 600 
C – Receita de juros (resultado) $ 600 
 
Pela avaliação a valor justo: 
D – Instrumentos financeiros “disponíveis para venda futura” $ 400 
C – Ajuste de avaliação patrimonial (PL) $ 400 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
23 
 
2.5 – Atividades Práticas 
 
1. Derivativo é um instrumento financeiro ou outro contrato com as seguintes características: 
 
i. Seu valor se altera em razão das alterações de taxas (juro, câmbio), de preços (instrumento 
financeiro, commodity), índices (de preços ou de taxas) e outras variáveis; 
ii. Não é necessário desembolso inicial ou é menor do que o exigido para outros tipos de 
contratos de semelhante resposta às mudanças nos fatores de mercado considerados; 
iii. Deve ser liquidado em data futura. 
 
Com base nas informações acima, assinale a alternativa correta: 
 
a) Apenas a “i” é verdadeira; 
b) Apenas a “ii” é verdadeira; 
c) Apenas a “iii” é verdadeira; 
d) “i, ii e iii” são verdadeiras; 
e) “i, ii e iii” são falsas. 
 
2. Mercado de derivativos é o mercado de liquidação futura onde são eles operados: 
 
a) Em mercados de futuros, a termos e presentes; 
b) Mercado de futuros, a termos e opções; 
c) Em mercado de derivativos específicos; disponíveis para venda e opções; 
d) Mercado de swaps, hedges e mantidos até o vencimento; 
e) Disponíveis para negociação imediata, mercado de opções e swaps. 
 
3. Assinale a alternativa correta: 
 
a) O instrumento financeiro híbrido: quando contém direito de conversão para instrumento 
financeiro, o emissor deve identificar os componentes correspondentes; 
b) Derivativos embutidos: quando embutidos em um contrato-mãe inteiramente relacionados, 
devem ser contabilizados como um derivativo isolado; 
c) Regras de baixa ou desreconhecimento de ativos e passivos financeiros: Fluxo de decisões para 
determinar a baixa ou não de um ativo transacionado, tendo como foco se o controle, direitos, 
obrigações e os riscos foram integralmente transferidos também; 
d) Regras de baixa ou desreconhecimento de ativos e passivos financeiros: Fluxo de decisões para 
determinar a baixa de um ativo transacionado, tendo como foco se o controle, direitos, obrigações 
e os riscos foram integralmente transferidos também; 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
24 
 
e) Derivativos embutidos: quando contém direito de conversão para instrumento patrimonial, o 
emissor deve identificar os componentes correspondentes. 
 
4. O BCB estabeleceu o regramento dos registros contábeis das operações com instrumentos 
financeiros derivativos pela Circular 3082/01 (COSIF 1.4.1) que, em síntese, são: 
 
a) Nas operações a termo: registro na adequada conta do ativo ou passivo, na data da operação, do 
valor dos prêmios pagos ou recebidos, respectivamente, nela permanecendo até o efetivo 
exercício da opção, se for o caso, quando então deve ser baixado comoredução ou aumento do 
custo do bem ou direito, pelo efetivo exercício, ou como receita ou despesa, no caso de não 
exercício, conforme o caso; 
b) Nas operações com opções: registrado do diferencial a receber ou a pagar na adequada conta de 
ativo ou passivo, devendo ser apropriado como receita ou despesa, no mínimo, por ocasião dos 
balancetes mensais e balanços; 
c) Nas operações de futuro: registro na adequada conta do ativo ou passivo, na data da operação, 
pelo valor final contratado, deduzido da diferença entre esse valor e o preço à vista, em subtítulo 
retificador de uso interno, reconhecendo as receitas e despesas em razão do prazo de fluência dos 
contratos; 
d) Nas operações de swap (permuta): registro do valor dos ajustes diários na adequada conta do 
ativo ou passivo, devendo ser apropriados como receita ou despesa, no mínimo, por ocasião dos 
balancetes mensais e balanços; 
e) NDA. 
 
5. Instrumentos de hedge são classificados como: 
 
a) Hedges de Valor Justo: de proteção à variação no valor justo de um ativo ou passivo reconhecido, 
como um todo ou em parte; 
b) Hedges de Fluxo de Caixa: de proteção à variação nos fluxos de caixa presentes relacionados a um 
ativo, passivo ou compromisso assumido; 
c) Hedges de Investimento no exterior: de proteção de investimento em entidade nacional e deve 
ser tratado como hedge de fluxo de caixa; 
d) Hedges de Valor Justo: de proteção à variação nos fluxos de caixa futuros relacionados a um ativo, 
passivo ou compromisso assumido; 
e) Hedges de Fluxo de Caixa: de proteção de investimento em entidade estrangeira e deve ser 
tratado como hedge de fluxo de caixa. 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
25 
 
3 – OPERAÇÕES FINANCEIRAS 
 
3.1 - Conceitos 
 
São operações realizadas pelas empresas com o objetivo de gerar recursos financeiros 
(dinheiro). 
 
3.1.1 – Modalidades 
 
São diversas as modalidades das operações financeiras, destacando-se: 
 
• Operações com duplicatas; 
• Aplicações financeiras; 
• Empréstimos bancários; 
 
3.2 – Operações com Duplicatas 
 
3.2.1 – Desconto de Duplicatas 
 
O desconto de duplicatas é uma das formas mais comuns de obtenção de capital de giro pela 
empresa e consiste basicamente na "compra" à vista de tais títulos pelo banco, com cobrança de 
despesas bancárias e de juros correspondentes (geralmente, os de mercado para esse tipo de 
operação). 
 
Caso o devedor (sacado) não quite seu débito, a empresa (cedente) é responsável pelo 
pagamento do título. Nesse caso, o valor será debitado na conta corrente da cedente. 
 
Isso significa que, enquanto a duplicata não for quitada, a empresa tem uma obrigação para 
com o banco. 
 
Consiste na transferência dos títulos ao banco, mediante endosso. A empresa transfere ao 
banco o direito de recebimento dos títulos. 
 
O valor do desconto é determinado em função do número de dias que faltam para que os 
títulos sejam liquidados. 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
26 
 
Neste tipo de operação, a empresa endossante é responsável, coobrigada pela liquidação dos 
títulos descontados. Assim sendo, a responsabilidade da empresa somente desaparece quando do 
pagamento do título pelo devedor. 
 
A operação é semelhante à cobrança simples, no que diz respeito à remessa dos títulos. Neste 
tipo de operação, a empresa transfere a posse e a propriedade dos títulos ao banco. 
 
A empresa endossante desconta títulos e recebe do banco o valor nominal (constante dos 
títulos), suportando os juros correspondentes ao prazo que falta decorrer para o vencimento dos 
títulos negociados. 
 
3.3 – Aplicações Financeiras 
 
3.3.1 – Aplicações de Liquidez Imediata 
 
Essas aplicações correspondem, geralmente, a compras de títulos do governo, como, por 
exemplo, letras e bônus. 
 
Tais títulos têm liquidez imediata porque a empresa pode resgatar o valor aplicado mais os 
rendimentos no dia em que desejar. 
 
Os rendimentos correspondem à inflação ocorrida no período em que o dinheiro permaneceu 
aplicado, sendo geralmente baseada na variação dos títulos do governo. 
 
3.3.2 – Aplicações com Rendimentos Pré-Fixados 
 
Neste tipo de aplicação, a empresa fica sabendo, no dia da aplicação, o valor dos seus 
rendimentos, que correspondem à correção monetária pré-fixada mais juros. 
 
3.3.3 – Aplicações com Rendimentos Pós-Fixados 
 
Neste tipo de aplicação, a empresa somente fica sabendo quanto ganhou com a operação no 
dia de seu resgate. 
 
3.4 – Financiamentos 
 
3.4.1 – Financiamentos Pré-fixados 
 
Neste tipo de financiamento, a empresa sabe, no dia da transação, qual o montante dos 
encargos referentes à correção monetária incidente sobre a operação. 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
27 
 
3.4.2 – Financiamentos Pós-Fixados 
 
Neste tipo de financiamento, a empresa somente sabe qual o montante dos encargos 
referentes à correção monetária incidente sobre a operação no dia do vencimento. 
 
3.4.3 – Financiamentos em Moeda Estrangeira 
 
Pode ser a taxa de câmbio brasileira atrelada ao dólar, a maioria dos financiamentos em 
moeda estrangeira é denominada em dólar. As mais comuns são: 
 
Adiantamento sobre Contratos de Câmbio 
 
Nesse tipo de operação, os exportadores, com base em contrato de fornecimento ou pedido 
de compra, vendem a termo os valores em moeda estrangeira que serão gerados pela futura 
exportação, recebendo antecipadamente o valor equivalente em moeda local, convertido pela taxa 
de câmbio da data da operação. 
 
Antes do embarque da mercadoria, a operação recebe o nome de Adiantamento sobre 
Contrato de Câmbio (ACC), mas após o embarque, essa operação passa a chamar-se Adiantamento 
sobre Contrato de Exportação (ACE). Por ser um incentivo financeiro à exportação, o custo dessa 
operação é, geralmente, mais baixo do que a taxa de mercado. 
 
Resolução 63 
 
Essa operação é regulamentada pela Resolução 63 do Banco Central. Os bancos repassam aos 
tomadores locais, em moeda estrangeira, os recursos captados no exterior por meio de lançamentos 
de bônus e outros instrumentos financeiros. Todas as condições do empréstimo original, com datas 
de pagamentos de juros e amortização, taxas de juros e imposto de renda sobre a remessa de juros, 
coincidem com os vencimentos do empréstimo original. O prazo máximo da operação para o 
tomador local não pode exceder o vencimento do empréstimo original, mas o banco pode repassar o 
recurso por um prazo menor. O banco local cobra do tomador uma comissão de repasse, que pode 
ser antecipada ou paga juntamente com os juros, e sobre essa comissão não incide Imposto de 
Renda, por ser paga em moeda nacional. 
 
Cesta de Moedas - UMBNDES 
 
 É o custo dos financiamentos do BNDES que tenham base nos recursos captados em moeda 
estrangeira, sem vinculação a repasse em condições específicas. É definido a partir do custo médio 
das captações do Banco no mercado internacional e compõe-se da seguinte forma: 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
28 
 
Unidade Monetária BNDES (UMBNDES) 
 
A variação da UMBNDES reflete a média ponderada das variações cambiais das moedas 
existentes na Cesta de Moedas do BNDES. Sempre que o BNDES efetua novas captações externas 
e/ou amortiza operações existentes, sua composição é alterada. No sistema de cotação de moedas, a 
UMBNDES, expressa em valor, tem o código 590. 
 
Encargos da Cesta de Moedas (ECM) 
 
Os Encargos da Cesta de Moedas (ECM) referem-se às condições financeiras para a concessão 
de financiamento com equivalência em dólares americanos mediante a utilização de recursos 
captados pelo BNDES em moeda estrangeira. Em moedas contratuais, os Encargos da Cesta de 
Moedas (ECM), expressos em percentual ao ano, têm o código 006. 
 
ECM = Taxa de Juros Variável + Imposto de Renda 
 
Taxa de Juros Variável: 
 
A média ponderada de todas as taxas e despesas não tributárias, incorridas pelo BNDES na 
captaçãodos recursos, sendo apurada trimestralmente. No sistema de cotação de moedas, a Taxa de 
Juros Variável da Cesta de Moedas, expresso em percentual ao ano, tem o código 001; 
 
Imposto de Renda: 
 
Equivalente ao imposto de renda médio ponderado incidente sobre os juros remetidos pelo 
BNDES aos seus credores externos, sendo, também, apurado trimestralmente. No sistema de cotação 
de moedas, o Imposto de Renda da Cesta de Moedas, expresso em percentual ao ano, tem o código 
002. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/bndes/bndes_pt/Institucional/Apoio_Financeiro/Custos_Financeiros/Moedas_Contratuais/index.html
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
29 
 
3.5 – Atividades Práticas 
 
1. Dados: 
 
Desconto de duplicatas: 
 
• Carteira de clientes: $ 140.000,00; 
• Taxa mensal de administração: 2,5% sobre o total do borderô. 
 
Relação de duplicatas enviada ao banco: 
Borderô
Cliente emissão vencto. valor
283 3/1/2012 2/2/2012 7.000,00 
290 6/1/2012 5/2/2012 13.500,00 
297 9/1/2012 8/2/2012 6.300,00 
304 12/1/2012 11/2/2012 4.200,00 
311 15/1/2012 14/2/2012 3.000,00 
318 18/1/2012 17/2/2012 18.500,00 
325 21/1/2012 20/2/2012 1.700,00 
332 24/1/2012 23/2/2012 5.800,00 
Total 60.000,00 
data
 
 
• O banco debitou na C/C o valor do título do cliente 318, devido à falta de pagamento; 
• O banco enviou um relatório informando o recebimento dos outros títulos. 
 
Com base nas informações acima, efetuar as contabilizações. 
 
2. Com base nas informações abaixo, efetuar as contabilizações – Aplicação de liquidez imediata: 
 
• Aplicação em títulos do governo no valor de $ 100.000 em 31.12.X1; 
• Resgate do valor total de $ 50.000 em 31.01.X2; 
• Inflação do período: 0,5% a.m. 
 
3. Com base nas informações abaixo, efetuar as contabilizações – Aplicação com rendimentos 
pré-fixados: 
 
• Aplicação em CDB no valor de $ 100.000 em 31.12.X1; 
• Resgate no valor de $ 50.000 em 31.12.X2; 
• Remuneração: 10% a.a. + Variação do CDI (0,6% a.m.) 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
30 
 
Conversão da taxa – anual para mensal: 10011
100
anualtaxa
12
1
x
taxa










−





+= = 0,8% a.m. 
 
4. Com base nas informações abaixo, efetuar as contabilizações – Aplicação com rendimentos 
pós-fixados: 
 
• Aplicação em título de renda fixa no valor de $ 100.000 em 31.12.X1; 
• Resgate no valor de $ 100.000 em 31.12.X2; 
• Remuneração na data do resgate 10% a.a. + Variação do CDI (0,6% a.m.) 
 
Conversão da taxa – mensal para anual: 7,44% 
 
5. Em 29.11.X1 uma empresa comercial obteve um empréstimo pré-fixado para capital de giro 
no valor de $ 20.000 com vencimento para liquidação em 28.01.X2 no valor total de $ 23.000. 
Considerando que os juros se referem ao período de 29.11.X1 a 28.01.X2, o valor dos 
encargos financeiros a serem apropriados no ano de X2 será de: 
 
a) $ 1.400; 
b) $ 1.550; 
c) $ 1.600; 
d) $ 3.000; 
e) $ 1.500. 
 
6. Certa empresa captou em 30.07.X0 um empréstimo pré-fixado no valor de $20.000 com taxa 
de juros simples de 5% ao mês e despesas de cobrança e comissão de $ 300. Considerando o 
pagamento da operação dois meses depois, a conta empréstimos a pagar será debitada em: 
 
a) $ 20.000; 
b) $ 22.000; 
c) $ 22.300; 
d) $ 17.700; 
e) $ 18.000. 
 
 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
31 
 
7. A Cia. Danúbio efetuou empréstimo pré-fixado no valor de $ 100.000 nas seguintes condições: 
 
• Data do empréstimo: 21.03.X6 
• Data do vencimento: 20.05.X6 
• Encargos financeiros: 6% no período 
 
Na data do fechamento do balanço patrimonial em 31.03.X6, o saldo das contas empréstimos 
a pagar e encargos financeiros a vencer, será de: 
 
a) $ 100.000 e $ 1.000; 
b) $ 106.000 e $ 6.000; 
c) $ 100.000 e $ 5.000; 
d) $ 100.000 e $ 6.000; 
e) $ 101.000 e $ 1.000. 
 
8. Uma empresa obteve um empréstimo pós-fixado de longo prazo pelo período de 4 anos em 
01.07.X3 no valor total de $ 10.000 e o registrou corretamente em sua contabilidade. Qual 
dos itens abaixo representa o lançamento a ser feito em 31.12.X3, término do seu exercício 
social nesse ano-calendário, sabendo-se que: 
 
• O empréstimo foi feito com encargos calculados com base na variação da taxa referencial (TR) 
mais juros simples de 6% ao semestre; 
• Os juros deverão ser pagos junto com o empréstimo, na data do seu vencimento em 30.06.X7; 
• O valor da TR no período entre 01.07.X3 e 31.12.X3 foi de 20%; 
• Os encargos financeiros somente são contabilizados ao final do semestre. 
 
a) D - Despesas financeiras $ 2.000 
 C - Variações monetárias passivas $ 2.000 
 
b) D - Variações monetárias passivas $ 2.600 
 C - Juros a vencer $ 2.600 
 
c) D - Empréstimos a pagar $ 2.720 
 C - Despesas financeiras $ 2.720 
 
d) D - Despesas financeiras $ 2.000 
 C - Empréstimos a pagar $ 2.000 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
32 
 
e) D - Despesas financeiras $ 2.720 
C - Empréstimos a pagar $ 2.720 
 
9. A Cia. Contábeis, conseguiu um financiamento bancário no valor de $ 200.000 em 16.03.X5 
para pagamento em 15.04.X5, com correção monetária pós-fixada pela TR mais juros simples 
de 2% a.m., também calculados no vencimento sobre o valor do empréstimo atualizado pela 
taxa do dia. A variação da TR do período foi de 3%. 
 
Assim, no dia do vencimento, a empresa liquida a dívida pelo valor de: 
 
a) $ 206.000; 
b) $ 210.000; 
c) $ 210.120; 
d) $ 204.000; 
e) $ 212.180. 
 
10. A Cia. Estrela efetuou um financiamento pós-fixado no valor de $ 200.000, com as seguintes 
características: 
 
• Data do financiamento: 16.03.X5 
• Data do vencimento: 15.04.X5 
• Variação da TR até 31.03.X5: 3% 
• Juros: 2% ao mês (juros simples) 
 
O lançamento a ser efetuado para o fechamento do balanço em 31.03.X5 será: 
 
a) D - Bancos $ 200.000 
D - Variações monetárias passivas $ 6.000 
D - Juros passivos $ 2.060 
C - Financiamentos $ 208.060 
 
b) D - Bancos $ 200.000 
D - Variações monetárias passivas a vencer $ 6.000 
D - Juros passivos a vencer $ 2.060 
C - Financiamentos $ 208.060 
 
c) D - Bancos $ 208.060 
C - Financiamentos $ 208.060 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
33 
 
d) D - Bancos $ 208.000 
D - Variações monetárias passivas $ 6.000 
D - Juros passivos $ 2.000 
C - Financiamentos $ 208.000 
 
e) D - Bancos $ 200.000 
D - Variações monetárias passivas $ 6.000 
D - Juros passivos $ 4.120 
C - Financiamentos $ 210.120 
 
11. Dados de um financiamento externo obtido pela Comercial Exportadora Contábil S/A: 
 
• Valor do financiamento: USD 200.000,00 
• Data da operação: 31.12.X0 
 
• Taxas de câmbio (hipotéticas): 
31.12.X0 = $ 1,00/USD 1,00 
30.06.X1 = $ 1,40/USD 1,00 
31.12.X1 = $ 1,80/USD 1,00 
 
• Amortizações efetuadas: 
30.06.X1 = USD 100.000,00 
31.12.X1 = USD 50.000,00 
 
As perdas cambiais decorrentes da desvalorização do real frente ao dólar, ocorridas em 
função dos pagamentos efetuados e da avaliação do saldo da obrigação em moeda estrangeira no 
balanço, somente foram contabilizadas em 31.12.X1. 
 
Analise os dados fornecidos, faça os cálculos necessários e, em seguida, assinale a opção que 
contém a conta de resultado debitada e o montante das perdas, respectivamente: 
 
a) Despesas administrativas $ 120.000; 
b) Variações cambiais ativas $ 120.000; 
c) Variações cambiais passivas $ 120.000; 
d) Variações cambiais ativas $ 80.000; 
e) Variações cambiais passivas $ 80.000. 
 
 
CONTABILIDADE EMPRESARIAL 
 
 
 
34 
 
12. A Cia. Exportadora S/A adquiriu em 04.01.X1 diversos equipamentos, mediante financiamento 
de USD 40.000.00, o qual foi pago em 4 (quatro) prestações da seguinte forma: 
 
04.03.X1 = USD 15.000,00 
04.07.X1 = USD 10.000,00 
04.11.X1 = USD 8.000,00 
04.03.X2 = USD 7.000,00 
 
Taxas de câmbio: 
04.01.X1:USD 1,00 = $ 1,20 
04.03.X1: USD 1,00 = $ 1,25 
04.07.X1: USD 1,00 = $ 1,50 
04.11.X1: USD 1,00 = $ 1,80 
31.12.X1: USD 1,00 = $ 2,00 
 
Considerando exclusivamente a operação descrita, na DRE de 31.12.X1, o valor das variações 
cambiais passivas foi de: 
 
a) $ 14.150; 
b) $ 15.250; 
c) $ 14.750; 
d) $ 16.000; 
e) $ 12.050. 
 
 
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