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Empédocles, e entre os latinos Varrão e Lucrécio, que transmitiram preceitos filosóficos em versos (idem) Não basta ser um pouco eloquente para, de cada uma das coisas que expusemos, falar de modo apropriado e abundante. Por isso, são menos toleráveis os que zombam da Gramática, considerando-a árida e de pouca importância: se ela não estabelecer alicerces seguros para o futuro orador, tudo o que se tiver edificado irá por terra, necessária como é aos pequenos, agradável aos velhos, doce companheira dos retiros; a única talvez que, dentre todos os tipos de estudos, prima pelo trabalho mais que pela aparência (ibidem). (QUINTILIANUS apud PEREIRA, 2002, p. 62). ÉLIO DONATO (IV D.C.) autor de Arte Menor (gramática latina) que serviu de modelo por toda a Idade Média. PRISCIANO (V-VI D.C) SANTO ISIDORO DE SEVILHA (556-636) autor de Etimologias, no qual trata de gramática, retórica, dialética e da origem das palavras; uma espécie de enciclopédia Linguística. OLHANDO DE PERTO Consulte o texto original, disponível no site da Biblioteca da Universidade de Técnica de Darmstadt [2], na Alemanha. Ou sua edição bilíngue em espanhol e latim [3]. Os Estudos da Linguagem 2: Idade Média e Idade Moderna IDADE MÉDIA Neste período há uma manutenção cultural dos valores romanos. O que se fazia de estudo linguístico era basicamente o ensino de gramática latina. Exemplo maior é a gramática de Alexandre de Villedieu (1175-1240), escrita toda já nos fins do medievo, ressurge a preocupação de explicar a gramática latina não apenas descritiva, mas filosoficamente. Com uma abordagem universal a partir de estruturas canônicas do latim, apareceram as gramáticas especulativas – Gramática Especulativa, de Tomás de Erfurt. RESNACIMENTO/PERÍODO MODERNO Duas características marcaram este período. O estudo de línguas até então "desconhecidas" (etíope, sírio, árabe, basco, ameríndias etc.) e estudo das línguas nacionais. As longas datas de estudo do latim, fizeram com que surgissem nos teóricos da época um interesse por algo novo, que foi preenchido pelo conhecimento das línguas dadas ao esquecimento. Como uma das consequências, houve um empenho de descrever as línguas nacionais com o intuito de lhes dar status tal qual tinham o latim, o grego e o hebraico (as três línguas sagradas dignas de serem inscritas na cruz de Cristo – INRI). 14
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