Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profe Ale Lopes Profe Ale Lopes Profe Ale Lopes Profe Ale Lopes Profe Ale Lopes DESAFIOS DO ESTADO DE DIREITO: DEMOCRACIA E CIDADANIA Profe Ale Lopes @profe.ale.lopes Profe Ale Lopes https://t.me/profealopes Sejam bem-vindos e bem-vindas! @profealopes Profe Ale Lopes Aula 01 Estado de direito e a Constituição Federal de 1988: consolidação da democracia, representação política e participação cidadã. Aula 02 Divisão e coordenação de Poderes da República. Aula 03 Presidencialismo como sistema de governo: noções gerais, capacidades governativas e especificidades do caso brasileiro Devemos olhar para este assunto da seguinte maneira: existiu um projeto de democratização do Brasil, na década de 1980, que teve como resultado a Constituição de 1988. Esta se constituiu, sociologicamente falando, como um princípio e um projeto de democracia participativa. No entanto, a realidade nos mostra que existem inúmeros obstáculos para a implementação deste projeto. Profe Ale Lopes Tendo tudo isso em consideração o roteiro da nossa aula será: 1- Perspectiva histórica: 1.1 - O longo processo de redemocratização 1. 2- A Constituição como marco da redemocratização 2 - Perspectiva teórico-conceitual: 2.1 - O que é democracia participativa, representação e participação 2.2 - Mecanismos de participação cidadã na Constituição de 1988 3- Perspectiva de análise crítica : para compreender os desafios 3.1 - Crise da representação política Profe Ale Lopes Democracia e Cidadania Profe Ale Lopes Profe Ale Lopes Relações que as provas fazem Cidadania Democracia Regime Político que garante e protege direitos mais amplamente Movimentos sociais Os M.S defendem os direitos de cidadania Políticas Públicas As P.P implementam e garantem o acesso aos direitos de cidadania Profe Ale Lopes A História dos Direitos Os direitos do homem, por mais fundamentais que sejam, são direitos históricos, ou seja, nascidos em certas circunstâncias, caracterizadas por lutas em defesa de novas liberdades contra velhos poderes, e nascidos de modo gradual, não todos de uma vez e nem de uma vez por todas. BOBBIO, Norberto. A Era dos Direitos. Rio de Janeiro: Ed. Elsevier, 7ª reimpressão. 2004, p. 9) Reconhecimento Proteção Justiça Profe Ale Lopes Direitos civis Direito à justiça, o direito de ir e vir, direito à livre expressão das ideias, à propriedade, à liberdade de crença religiosa. Esses direitos, conforme Marshall, teriam sido formulados entre os séculos XVII e XVIII. Tem relação com o desenvolvimento do Liberalismo Direitos Políticos Direito ao voto e à possibilidade de influenciar quem exercerá o poder no Estado. São aqueles ligados à participação em associações e sindicatos. Assim, estão ligados ao direito de protestar. Somente no século XX é que podemos falar de uma efetivação (no mundo) desses direitos. Direitos Sociais Direitos que garantem o mínimo de bem-estar e dignidade às pessoas, sendo por exemplo, as leis trabalhistas. Os diretos à educação, saúde, moradia também entram aqui. Esses direitos são próprios do século XX. Quais direitos compõe a noção de cidadania? Profe Ale Lopes Cidadania e Nacionalidade “Na teoria constitucional moderna, cidadão é o indivíduo que tem um vínculo jurídico com o Estado. É o portador de direitos e deveres fixados por uma determinada estrutura legal (Constituição, leis) que lhe confere, ainda, a nacionalidade. Cidadãos são, em tese, livres e iguais perante a lei.” BENEVIDES, Maria Victoria de Mesquita. Cidadania e democracia. Lua Nova, São Paulo, n° 33, p. 5-16, Ago. 1994 ❑ Cidadão é todo indivíduo que participa de uma comunidade e, nos limites dessa comunidade, é portador de determinados direitos e deveres perante a ordem normativa (jurídica) da própria comunidade. Local Legal Profe Ale Lopes D em o cr ac ia • Eleições com competições de partidos para o Legislativo e para o Executivo • Direito de voto à maioria da população • Proteção e garantias de liberdades civis e dos direitos políticos • Controle efetivos das Instituições Políticas e dos Governantes • Direito à contestação. D it ad u ra • Negação dos elementos existentes no Regime Democrático • restrições às liberdades individuais e políticas, como restrição ao pluripartidarismo, censura ou necessidade de licença prévia. • Em geral, autocráticos Profe Ale Lopes Teoria da Participação- Carole Pateman Teorias contemporâneas da democracia função da participação Proteção do indivíduo Teorias clássicas da democracia função da participação Educaçao para um cidadão virtuoso Profe Ale Lopes ❑A teoria da democracia de Habermas enfatiza a importância do discurso público e da deliberação como fundamentais na tomada de decisões políticas. ❑Seus três princípios centrais são a regra da inclusão (permitindo a participação de todos), a regra da participação (garantindo a expressão de todos) e a regra da comunicação livre de violência e coação (protegendo a liberdade de expressão). ❑Sua abordagem busca promover uma comunicação racional, uma esfera pública acessível a todos e a igualdade de participação. Habermas acredita que a deliberação pública pode levar a um consenso racional, valorizando a autonomia e autenticidade dos cidadãos em influenciar políticasque afetam suas vidas. ❑Fundamenta teoricamente o modelo de democracia deliberativa. Teoria da Ação Comunicativa Profe Ale Lopes FGV - 2014 - Sociólogo (SUSAM) Desde a concepção grega sobre as formas clássicas de governo – monarquia, aristocracia e democracia –, assistimos à reelaboração desta última, conforme se tornou sinônimo da modernidade política ocidental. Assinale a alternativa que caracteriza corretamente uma definição conceitual da democracia em relação à concepção das formas clássicas de governo. a) Na concepção platônica de governo, a democracia é considerada o ápice da degeneração progressiva do ideal de governo justo, depois da timocracia, da oligarquia e da tirania. b) A tipologia aristotélica de governo dissolveu a hierarquia entre governos bons e maus, relativizando‐os conforme as diferentes experiências históricas moldaram sua valoração. c) No século XVIII, a tradição política inglesa e francesa da defesa da monarquia constitucional identificou democracia com virtude pública, liberdade política e igualdade social. d) A democracia, como processo de constitucionalização do poder e estabilização das instituições representativas, renovou, no século XIX, a contraposição clássica em relação à monarquia. e) A partir do século XX, o conceito de democracia passou a incluir necessariamente a soberania popular representativa e o reconhecimento constitucional de direitos fundamentais. Profe Ale Lopes FGV - 2012 - Consultor Legislativo (SEN)/Assessoramento Legislativo/Direitos Humanos e Cidadania A respeito da democracia representativa, avalie as afirmativas a seguir: I. Não era praticada na antiguidade clássica. II. Surgiu a partir da Era das Revoluções, que teve como principais eventos a fundação dos Estados Unidos e a Revolução Francesa. III. Tem seus pilares na esfera pública e na ativação da cidadania por meio de mecanismos participativos paraestatais. Assinale se Profe Ale Lopes Assinale se a) apenas as afirmativas I e II forem verdadeiras. b) apenas as afirmativas I e III forem verdadeiras. c) apenas as afirmativas II e III forem verdadeiras. d) todas as afirmativas forem verdadeiras. e) nenhuma afirmativa for verdadeira. Profe Ale Lopes FGV - 2023 - Câmara dos Deputados - Analista Técnico Legislativo O uso da internet pelos atores políticos é uma variável importante das democracias representativas: deputados, atores institucionais, cidadãos e organizações da sociedade civil utilizam diferentes plataformas para influenciar as decisões políticas, em um processo denominado de “Democracia Digital” que fortalece o princípio da transparência. A respeito das tecnologias de informação e comunicação aplicadasaos processos democráticos, relacione os possíveis efeitos da transparência digital listados a seguir às respectivas descrições. Profe Ale Lopes 1. Maior qualificação das ações deliberativas 2. Aumento da confiança no sistema político 3. Favorecimento dos processos de accountability ( ) A circulação online de dados, documentos, estudos, discursos governamentais e análises de procedimentos oferece maiores insumos para a deliberação pública. ( ) O acesso e cruzamento online de informações sobre atividades governamentais disponibilizadas pelos agentes públicos, facilita e barateia a prestação de contas da gestão dos recursos públicos. ( ) A veiculação regular de informações em websites oficiais constitui uma vitrine pública da governança e fortalece a credibilidade e o reconhecimento ao trabalho desenvolvido pelas instituições públicas. Profe Ale Lopes Assinale a opção que indica a relação correta, na ordem apresentada. (A) 1 – 3 – 2. (B) 2 – 1 – 3. (C) 3 – 2 – 1. (D) 1 – 2 – 3. (E) 2 – 3 – 1. Profe Ale Lopes INEP- 2017 O conceito de democracia, no pensamento de Habermas, é construído a partir de uma dimensão procedimental, calcada no discurso e na deliberação. A legitimidade democrática exige que o processo de tomada de decisões políticas ocorra a partir de uma ampla discussão pública, para somente então decidir. Assim, o caráter deliberativo corresponde a um processo coletivo de ponderação e análise, permeado pelo discurso, que antecede a decisão. VITALE, D. Jürgen Habermas, modernidade e democracia deliberativa. Cadernos do CRH (UFBA), v. 19, 2006 (adaptado). O conceito de democracia proposto por Jürgen Habermas pode favorecer processos de inclusão social. De acordo com o texto, é uma condição para que isso aconteça o(a) A)participação direta periódica do cidadão. B)debate livre e racional entre cidadãos e Estado. C)interlocução entre os poderes governamentais. D)eleição de lideranças políticas com mandatos temporários. E)controle do poder político por cidadãos mais esclarecidos. Profe Ale Lopes INEP- 2016 A teoria da democracia participativa é construída em torno da afirmação central de que os indivíduos e suas instituições não podem ser considerados isoladamente. A existência de instituições representativas em nível nacional não basta para a democracia; pois o máximo de participação de todas as pessoas, a socialização ou “treinamento social” precisa ocorrer em outras esferas, de modo que as atitudes e as qualidades psicológicas necessárias possam se desenvolver. Esse desenvolvimento ocorre por meio do próprio processo de participação. A principal função da participação na teoria democrática participativa é, portanto, educativa. PATEMAN, C. Participação e teoria democrática. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1992. Nessa teoria, a associação entre participação e educação tem como fundamento a A)ascensão das camadas populares. B)organização do sistema partidário. C)eficiência da gestão pública. D)ampliação da cidadania ativa. E)legitimidade do processo legislativo. Profe Ale Lopes O LONGO PROCESSO PARA A REDEMOCRATIZAÇÃO Profe Ale Lopes C ri se d o r e gi m e Aspectos econômicos: Crises do Petróleo Aspectos políticos: Crise e crescimento das oposições (MDB) Aspectos sociais: Reorganização da Sociedade civil Tensão interna nas Forças Armadas Abertura Lenta, Gradual e Segura Profe Ale Lopes (2014/VUNESP) A partir de meados da década de 1970, a ditadura militar brasileira iniciou um lento processo de abertura. As medidas liberalizantes que aos poucos fizeram o país retornar a uma democracia foram comandadas a) pelas autoridades militares, buscando promover uma transição sem revanchismos. b) pelos estudantes universitários, lutando pela reorganização de suas entidades. c) pelos políticos do MDB, exercendo sua função de partido de oposição ao governo. d) pelo empresariado nacional, contrário à política econômica praticada pelos militares. e) pelos sindicatosde trabalhadoresem busca de melhores condições de vida e trabalho. Profe Ale Lopes Aspectos políticos sociais Novos Movimentos Sociais: Mulheres, Negros, Homossexuais, Ambientais CNBB ABI OAB Manifesto dos Empresários Campanha pela Anistia Política: Ampla Geral e Irrestrita Grandes Greves do ABC Paulista Reorganização da Sociedade Civil Profe Ale Lopes Reorganização Política Agosto de 1979: Lei de Anistia Política Novembro de 1979: Lei Orgânica dos Partidos ❑ Partido Democrático Social (PDS): sucessor da Arena. ❑ Partido Popular (PP): formado por dissidentes da Arena. ❑ Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB): sucessor do MDB. ❑ Partido Trabalhista Brasileiro (PTB): resgatado e fundado pela sobrinha de Getúlio Vargas. ❑ Partido Democrático Trabalhista (PDT): fundado por Leonel Brizola, considerava-se o legítimo sucessor do trabalhismo dos anos 1930, 1940, 1950 e 1960. ❑ Partido dos Trabalhadores (PT): fundado por sindicalistas, ativistas de movimentos sociais e por intelectuais. Profe Ale Lopes (Inédita/2024/profe. Alê Lopes) Diante dos sinais de esgotamento do “milagre econômico” e da ditadura civil- militar, o governo Ernesto Geisel iniciou o projeto de abertura “lenta, gradual e segura”, visando à transição para o regime democrático. Foi parte desse processo estimulado pelo governo militar, com destaque para uma medida sob o governo de João Figueiredo: a) a Lei de Anistia aos presos políticos. b) a Emenda Dante de Oliveira, para eleições diretas para presidente da república. c) a manutenção das liberdades políticas por meio do bipartidarismo. d) o Pacto de Abril, que permitiu Senadores de oposição. e) a criação da Comissão da Verdade para apurar abusos cometidos por agentes do Estado. Profe Ale Lopes (VUNESP - 2019) Figueiredo prosseguiu no caminho da abertura política iniciada no governo Geisel. O comando das iniciativas ficou nas mãos do general Golbery e do ministro da Justiça, Petrônio Portella. (Boris Fausto, História concisa do Brasil) Durante o governo Figueiredo, a abertura política avançou com (A) a extinção do Serviço Nacional de Informação (SNI) em 1984. (B) a aprovação, pelo Congresso, da Lei da Anistia, em agosto de 1979. (C) a permissão para o funcionamento do Partido Comunista do Brasil em 1981. (D) a reabertura do Supremo Tribunal Federal (STF) em 1980. (E) o reestabelecimento, em 1982, da eleição direta para a presidência da República. Profe Ale Lopes Campanha pelas Diretas Já! Emenda Dante de Oliveira: Eleições diretas para Presidente (eleição de 1985) Profe Ale Lopes A primeira eleição presidencial – 15/01/1985 Não vamos nos dispersar. Continuemos reunidos, como nas praças públicas, com a mesma emoção, a mesma dignidade e a mesma decisão. Se todos quisermos, dizia-nos, há quase duzentos anos, Tiradentes, aquele herói enlouquecido de esperança, poderemos fazer deste País uma grande Nação. Vamos fazê-la." Tancredo Neves 180 480 Profe Ale Lopes (VUNESP - 2009) Em 1983 teve início uma campanha que contestava frontalmente a legitimidade das eleições indiretas: era a campanha das Diretas-já. (...) (...) a campanha ganhou as ruas inicialmente sob a direção nacional do PMDB, com comícios que, a princípio acanhados, conseguiram reunir em abril de 1984 mais de 500 mil pessoas na Candelária, Rio de Janeiro, e mais de 1 milhão no Anhangabaú, em São Paulo. A sociedade se empolgava e entusiasticamente aplaudia a campanha. (Francisco de Assis Silva, História do Brasil) A campanha citada teve, como desfecho, a (A) reforma política, com a formação de vários partidos para disputar as eleições diretas em 1985. (B) eleição indireta de Fernando Collor, afastado da presidência da República com o impeachment. (C) vitória de Tancredo Neves, candidato de todos os partidos de oposição, na eleição direta para presidente. (D) eleição direta de José Sarney, líder do partido governista, para a presidência da República. (E) rejeição, pelo Congresso, da emenda constitucional favorávelà eleição direta para presidente. Profe Ale Lopes (VUNESP - 2017) O processo de descompressão do sistema político começara a ser orquestrado em 1975, pelos generais Ernesto Geisel e Golbery do Couto e Silva, ambos convencidos de que a ditadura deveria fazer suas escolhas e definir o momento mais conveniente para revogar os poderes de exceção. (SCHWARCZ, Lilia M. e STARLING, Heloisa. Brasil: uma biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2015. Adaptado) Entre os momentos mais marcantes desse processo, que se iniciou nos anos 1970 e se estendeu até a década seguinte, é correto identificar (A) o ano de 1985, quando o primeiro presidente civil foi eleito diretamente depois de 21 anos de ditadura, em que apenas militares estiveram no poder. (B) o ano de 1986, quando os primeiros militares acusados de tortura começaram a ser processados, levados a julgamento e presos posteriormente. (C) o ano de 1982, quando explodiu um grande movimento de massas favorável às eleições diretas, embalado pelas vitórias da oposição nos governos estaduais. (D) o biênio 1988-1989, quando foi eleita a Assembleia que escreveu a Constituição, que só entrou em vigor depois do plebiscito sobre a forma de governo de 1993. (E) o biênio 1978-1979, quando o AI-5 foi extinto, a Lei da Anistia foi promulgada e extinguiu-se o bipartidarismo, passando a haver vários partidos. Profe Ale Lopes 1985- 1988: REDEMOCRATIZAÇÃO Eleições indireta de 1985 Governo Sarney Constituição de 1988 1989 – até hoje: DEMOCRACIA Gov. Collor Gov. Itamar Gov. FHC Gov. Lula Gov. Dilma Gov. Temer Gov. Bolsonaro Gov. Lula III PERIODIZAÇÃO NO VA RE PÚ BLI CA Profe Ale Lopes MISSÃO DO GOVERNO SARNEY CONCLUIR A REDEMOCRATIZAÇÃO controlar a inflação, que em 1985 chegou a 218,24% ao ano. resolver a crise do endividamento externo, que chegou a 59 bilhões de dólares; juros absorviam 86% do PIB nacional. colocar fim aos “entulhos autoritários” – expressão utilizada na época para falar da ainda vigente Constituição autoritária que organizava a vida brasileira. Ou seja, criar uma Nova Constituição. Profe Ale Lopes A Constituição Federal de 1988, o ponto final da transição Profe Ale Lopes A Assembleia Constituinte ❑Eleição dos deputados constituintes: Novembro de 1986 ❑ Posse e instalação da Constituinte: 1º de Fevereiro de 1987 ❑ Os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte duraram cerca de 20 meses ❑ Contou com debates, grupos de trabalho, comissões, muitas polêmicas e ampla participação da popular. Profe Ale Lopes “Há, portanto, representativo e oxigenado sopro de gente, de rua, de praça, de favela, de fábrica, de trabalhadores, de cozinheiros, de menores carentes, de índios, de posseiros, de empresários, de estudantes, de aposentados, de servidores civis e militares, atestando a contemporaneidade e autenticidade social do texto que ora passa a vigorar. (...)” Ulisses Guimarães. Discurso de Promulgação da Constituição. In: Exposição no Senado Federal destaca a Participação Popular. Jornal da Constituinte. Brasília, de 29 de outubro a 8 de novembro de 2013. Profe Ale Lopes “O total de assinaturas das três propostas, 379.076, distribuídas por quase todo o país, demonstra o sucesso alcançado pelos movimentos pró-participação popular na Constituinte na luta pela construção de uma democracia participativa no Brasil. Ao final, mesmo que a iniciativa popular de emenda à Constituição não tenha sido aprovada no texto promulgado em 5 de outubro de 1988, não é pouco o fato de que, pela primeira vez em nossa história, a iniciativa popular de lei (em âmbito federal, estadual e municipal), o plebiscito e o referendo sejam instrumentos de democracia direta previstos na Constituição da República Federativa do Brasil.” Cidadão Constituinte – a saga das emendas populares, de Carlos Michiles et alli (Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1989) Profe Ale Lopes Dos Princípios Fundamentais, CF/1988 Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem como fundamentos:7 I — a soberania; II — a cidadania; III — a dignidade da pessoa humana; IV — os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; V — o pluralismo político. Parágrafo único - Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. Profe Ale Lopes Alguns pontos relevantes na CF/88 ❑Eleições diretas, em dois turnos, para Presidente do país, governadores e prefeituras de cidades com mais de 200 mil eleitores; ❑Voto facultativo para jovens entre 16 e 18 anos e para pessoas com mais de 70 anos; ❑Concessão do direito de voto aos analfabetos; ❑A Medida Provisória como instrumento do Poder Executivo, com força de lei, para casos de relevância e urgência, tal como preceitos constitucionais; ❑Projeto de lei de iniciativa popular; ❑Igualdade jurídica entre todos os cidadãos: “Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes (...)”. Profe Ale Lopes Direitos e Garantias Fundamentais que outrora foram negados: A importância do artigo 5º da CF/88 ❑ Proibição de tortura e tratamento desumano ou degradante; ❑ Liberdade de manifestação de pensamento, sendo vedado o anonimato; ❑ A inviolabilidade da liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos; ❑ Não privação dos direitos por motivo de crença religiosa ou por convicção filosófica ou política; ❑ Inviolabilidade da casa dos cidadãos (existem exceções e permissões constitucionais) ❑ Acesso à informação e resguardado o sigilo da fonte para o exercício da profissão (jornalismo); ❑ Possibilidade de reunião pacífica, sem armas, em locais aberto ao público, independentemente de autorização, desde que essas reuniões não frustrem outra reunião já convocada para o mesmo local. Apenas passou-se a exigir prévio aviso à autoridade competente; ❑ Concessão de habeas corpos sempre que alguém sofrer ou se achar ameaçado de sofrer violência ou coação em sua liberdade de locomoção, por ilegalidade ou abuso de poder. Profe Ale Lopes Direitos Políticos O Artigo 14 define os direitos políticos Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: § 1º O alistamento eleitoral e o voto são: I - obrigatórios para os maiores de dezoito anos; II - facultativos para: a) os analfabetos; b) os maiores de setenta anos; c) os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos. Profe Ale Lopes CAPÍTULO V DOS PARTIDOS POLÍTICOS Art. 17. É livre a criação, fusão, incorporação e extinção de partidos políticos, resguardados a soberania nacional, o regime democrático, o pluripartidarismo, os direitos fundamentais da pessoa humana e observados os seguintes preceitos: I - caráter nacional; II - proibição de recebimento de recursos financeiros de entidade ou governo estrangeiros ou de subordinação a estes; III - prestação de contas à Justiça Eleitoral; IV - funcionamento parlamentar de acordo com a lei. § 1º É assegurada aos partidos políticos autonomia para definir sua estrutura interna e estabelecer regras sobre escolha, formação e duração de seus órgãos permanentes e provisórios e sobre sua organização e funcionamento e para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações nas eleições majoritárias, vedada a sua celebração nas eleições proporcionais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas em âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal, devendo seus estatutos estabelecer normas de disciplina e fidelidade partidária. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 97, de 2017) § 2º Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na formada lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. Profe Ale Lopes (UECE-CEV - 2018 - SECULT-CE - Analista de Cultura) Atente para o que as pesquisadoras Ilse Scherer-Warren Lígia e Helena Hahn Lüchmann afirmam no seguinte excerto: “A emergência de novas articulações entre Estado e sociedade, principalmente a partir da Constituição de 1988, deslocou grande parte das energias participativas para o interior dos novos espaços institucionais que, a exemplo dos Conselhos Gestores e dos Orçamentos Participativos – OP –, resultaram, em grande medida, das lutas e reivindicações pela democratização do Estado”. Fonte: Ilse Scherer-Warren; Lígia Helena Hahn Lüchmann. Situando o debate sobre movimentos sociais e sociedade civil no Brasil – Introdução. Política & Sociedade, n. 05, 2004. Considerando o excerto acima, assinale a afirmação verdadeira. a) Os anos 1980, marcados pelo período da redemocratização, vivenciaram novas articulações entre Estado e sociedade. b) A Constituição de 1988 institucionalizou os modelos de participação social que existiam desde os anos 1970, como o Orçamento Participativo. c) Os deputados de 1988 se anteciparam à sociedade brasileira e criaram novos espaços institucionais de participação popular, como os Conselhos Gestores. d) Os Conselhos Gestores e o Orçamento Participativo são novos espaços institucionais criados pela Constituição Cidadã de 1988. Profe Ale Lopes (Inédita/2024/prof. Alê Lopes) A Assembleia Constituinte instalou-se em 1º de fevereiro de 1987, e a Constituição foi promulgada no ano seguinte, em 5 de outubro de 1988. [...] É a mais extensa Constituição brasileira – tem 250 artigos principais, mais 98 artigos das disposições transitórias – e está em vigor até hoje. (Lilia M. Schwarcz e Heloisa M. Starling. Brasil: uma biografia) A Constituição em questão: a) assegurou, pela primeira vez, o direito do voto para as mulheres, conferindo a alcunha de Constituição Cidadão ao texto aprovado. b) proibiu o direito de greve para servidores públicos. c) garantiu o voto facultativo para os analfabetos. d) consolidou o princípio republicano federalista, além de estabelecer três Poderes, ficando extinto o Poder Moderador. e) incorporou atos institucionais que estabeleceram a suspensão dos direitos políticos e do habeas corpus. Profe Ale Lopes (Cespe/Cebraspe/ALECE/2011) A respeito dos direitos e garantias fundamentais, julgue o item subsequente. Partido político não pode receber recursos financeiros de entidade ou de governo estrangeiros Certo Errado Profe Ale Lopes A participação e a representação na Constituição de 1988 Profe Ale Lopes Um Projeto de democracia participativa “Durante esse mesmo período, o confronto e o antagonismo que tinham marcado profundamente a relação entre o Estado e a sociedade civil nas décadas anteriores cederam lugar a uma aposta na possibilidade da sua ação conjunta para o aprofundamento democrático. Essa aposta deve ser entendida num contexto onde o princípio de participação da sociedade se tornou central como característica distintiva desse projeto, subjacente ao próprio esforço de criação de espaços públicos onde o poder do Estado pudesse ser compartilhado com a sociedade.” Dagnino, Evelina. Sociedade civil, participação e cidadania: de que estamos falando? Políticas de ciudadanía y sociedad civil en tiempos de globalización. Caracas: FACES, Universidad Central de Venezuela, p. 98. Profe Ale Lopes Princípio de participação popular está mencionado no Título dos Princípios Fundamentais da CF/88 I - a soberania; II - a cidadania A participação envolve: ❑ 1- A criação de espaços públicos de partilha de poder entre o Estado e a sociedade para uma gestão participativa. ❑ 2- Criação de mecanismos institucionais nos quais essa participação possa se efetivar na prática. Profe Ale Lopes Na Constituição Federal esses mecanismos são: ❑ Referendo e Plebiscito: Artigo 14, inciso I e II: Estabelece a possibilidade de realização de referendo e plebiscito em assuntos específicos de relevância nacional. ❑ Iniciativa Popular: Artigo 61, § 2º: Trata da iniciativa popular para apresentação de projetos de lei à Câmara dos Deputados. ❑ Conselhos e Conferências: Artigo 204: Refere-se à criação de conselhos de políticas públicas, como os de assistência social e direitos da criança e do adolescente. Artigo 225, § 1º, inciso VII: Aborda a participação da população em conselhos e órgãos colegiados relacionados ao meio ambiente. Profe Ale Lopes “A participação deu um salto na década de 1980, quando diferentes setores da sociedade se mobilizaram pela defesa de seus interesses, multiplicando comitês de fábrica, de bairro, de luta contra a carestia, além das comunidades eclesiais de base. Nessa época tem início o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e a Luta por Eleições Diretas. Essa ampla mobilização origina várias formas de participação local, com destaque para a experiência do orçamento participativo, implementada em Partido dos Trabalhadores (PT) em Porto Alegre a partir de 1989 e, posteriormente, estendida para 192 cidades, nem todas administradas pelo PT. Com a Constituinte, a participação popular na elaboração, acompanhamento e fiscalização das políticas públicas ganha institucionalidade, já que a Carta prevê a criação de instâncias específicas com este fim, obrigatórias no caso de setores onde existem fundos a serem geridos, como saúde e educação. Ao longo dos anos 1990, firma-se a ideia da participação em conferências e se multiplicam os conselhos municipais de políticas públicas, com a eleição de representantes da sociedade civil e indicação dos representantes municipais, primeiro nas principais capitais, logo nas cidades médias.” Participação Popular - A construção da democracia participativa. Revista Desafios do Desenvolvimento, 2011 . Ano 8 . Edição 65 Profe Ale Lopes Período da institucionalização da participação: ❑ O primeiro é o dos anos de 1990, marcado pela institucionalização das formas de participação com destaque para os Conselhos Gestores; ❑ O segundo teria iniciado nos anos de 2000 e tem como marca o aprofundamento e a expansão das formas de gestão deliberativa, a diversificação de instrumentos de participação e a generalização das conferências. Profe Ale Lopes Profe Ale Lopes CEBRASPE (CESPE) - 2011 - Analista Legislativo (ALECE)/Ciências Sociais/Sociologia Julgue o item, relativo à democracia brasileira, particularmente no período de 1988 até os dias atuais. A atual Constituição, ao não prever mecanismos de controle das instituições capazes de garantir tanto a participação popular quanto a transparência na gestão pública, representou, historicamente, a derrota das mobilizações da sociedade civil, ocorridas durante o processo constituinte, em prol da democracia. C Certo E Errado Profe Ale Lopes CESPE / CEBRASPE - 2023 – FUB – Diversos Cargos) Com relação às diferentes classificações das constituições e aos princípios fundamentais previstos na Constituição Federal de 1988 (CF), julgue os itens seguintes. Segundo a CF, o povo deve exercer o poder por meio de representantes eleitos, em vez de diretamente. Certo Errado Profe Ale Lopes VUNESP - AFTM SP/Pref SP/Gestão Tributária/2023 A participação social, como mecanismo de visibilidade ampla de demandas sociais e de exercício democrático, traz um duplo desafio para a capacidade de intervenção estatal. Considerando a afirmação apresentada, assinale a alternativa correta. a) De um lado a participação ocorre num espaço crescentemente politizado, com disputas, nas quais se concentram esforços de construção de mediação e de composição de interesses, de outro, a ampliação de demandas em prol de maior equidade pressupõe maior ação do Estado. b) A participação se dá por meio de movimentos populares e pela captação da opinião pública em sessões de audiências específicas sobre temas de políticas púbicas, valendo-se, também, de estudos técnicos e determinações do Estado para fazer frenteàs demandas socioambientais. c) Uma parte da participação se dá pelas ações legislativas, que se voltam a preparar embasamento técnico para a consolidação de projetos de lei fundados em ações populares, outra parte se valendo de estudos técnicos e determinações do Estado para fazer frente às demandas socioambientais. d) A participação se dá de forma mais ordenada, com conselhos executivos e deliberativos, valendo-se, também, da manifestação da sociedade em geral, por meios eletrônicos e captação de demandas e de iniciativas da sociedade. e) A participação se dá por meio de ações do poderes executivos, de qualquer esfera, tomando por base as boas práticas de planejamento e avaliação de políticas públicas, sendo complementadas por informações e dados advindos da participação popular para debate e deliberações sobre as políticas atuais e outras proposições. Profe Ale Lopes Conselhos Gestores de Políticas Públicas Profe Ale Lopes expressão representaçãoparticipação Os conselhos foram inscritos na Constituição de 1988 na qualidade de instrumentos de expressão, representação e participação da população. Estas estruturas inserem-se, portanto, na esfera pública e, por força de lei, integram-se com os órgãos públicos vinculados ao Poder Executivo, voltados para políticas públicas específicas, responsáveis pela assessoria e suporte ao funcionamento das áreas em que atuam. GOHN, M. G. Conselhos gestores e participação sociopolítica. São Paulo: Cortez, 2001. Profe Ale Lopes Existem nas três esferas de governo (federal, estadual e municipal); Abordam temas ou direitos específicos; Constituindo-se como instâncias de decisões políticas, não sendo destinados ao atendimento direto; Sua criação é respaldada por leis, e seus regimentos são definidos pelos próprios conselheiros, variando de acordo com a legislação e a correlação de forças interna. Ligados às atividades de formulação e controle das políticas públicas Mecanismo que combina participação e representação Construçãod e uma cultura política de participação cidadã. Profe Ale Lopes CEBRASPE (CESPE) - ACE (TC DF)/TC DF/Auditoria/2023 No que diz respeito ao Estado como forma complexa de organização que produz, gere, controla, formula e implementa políticaspúblicas, julgue o item a seguir. Para colaborar com a gestão pública, o cidadão pode escolher participar dos conselhos gestores, órgãos colegiados e, em regra, paritários (governo e sociedade), estando consciente do clientelismo e do corporativismo presentes nesse ambiente de democracia participativa. Certo Errado Profe Ale Lopes (VUNESP - APPGG (Pref SP)/Pref SP/2022) A coordenação governo-sociedade traz o benefício do diálogo entre esses sujeitos na elaboração e avaliação de políticas públicas. No processo de criação e implementação de uma política pública, é natural esperar que a participação social e o controle social ocorram em que momentos? a) A participação social inicia-se na criação de comitês de elaboração de projetos/propostas, e o controle social por meio de comitês de avaliação. b) A participação social ocorre na avaliação de propostas elaboradas, e o controle dá-se nas três fases dos projetos/propostas: inicial, intermediária e final. c) A participação social é revelada nos momentos de deliberação sobre projetos/ propostas e o controle, por meio de comitês representativos da sociedade civil. d) A participação social ocorre no planejamento, e, mais à frente, após a tomada de decisão no âmbito da administração pública, ocorre o exercício do controle social. e) Não se pode separar a elaboração da avaliação de uma política, visto que ocorrem de maneira contínua, em todo o processo, inclusive de execução. Profe Ale Lopes Conferências Profe Ale Lopes ❑ Objetivam reunir governo e sociedade civil para debater temas de interesse comum e decidir prioridades em políticas públicas. ❑ Ocorrem periodicamente e abrangem os três níveis de governo. ❑ Convocadas pelo Poder Executivo ou pelo Conselho responsável. ❑ Servem para definir princípios, diretrizes, dar voz e voto a vários segmentos, discutir e deliberar sobre os conselhos. ❑ Avaliam e propõem instrumentos de participação popular, fazendo indicações para a formulação da política pública. ❑ Participação aberta ao público. ❑ Nos níveis estadual e nacional, apenas delegados escolhidos nas conferências anteriores têm poder de voto. ❑ São espaços de tomada de decisão que servem como referência para os conselhos nacional, estadual e municipal. ❑ Possibilidade de prever um momento próprio para a eleição dos conselheiros da sociedade civil devido à capacidade de mobilização das conferências. Profe Ale Lopes Diferença entre a efetividade presente no âmbito municipal e no nível nacional. → Conferências Municipais: Implementação Prática Local: Priorizam questões práticas e operacionais vinculadas à implementação de políticas públicas no âmbito local, como melhorias em serviços de saúde e assistência social. Desafios Urbanos e Locais: Enfrentam frequentemente obstáculos relacionados a políticas urbanas, com foco em problemas de propriedade e desafios específicos das comunidades locais. Mudanças Locais Específicas: As mudanças deliberadas visam, geralmente, melhorar a qualidade e a eficiência dos serviços locais, com impacto imediato nas comunidades. Profe Ale Lopes → Conferências Nacionais: Dimensão Normativa e Legislativa: Destacam-se pela significativa dimensão normativa, gerando propostas que podem resultar na apresentação de projetos de lei no congresso, influenciando a legislação em nível nacional. Alcance de Mudanças Estratégicas: As propostas derivadas de conferências nacionais têm o potencial de desencadear mudanças estratégicas, moldando políticas públicas em grande escala e transcendendo os limites geográficos. Resposta do Estado em Duas Frentes: O executivo reage às conferências nacionais não apenas na gestão cotidiana, mas também por meio de respostas normativas, apresentando propostas de lei que alteram substancialmente a abrangência de determinadas políticas. Profe Ale Lopes Profe Ale Lopes Obrigada! @profe.ale.lopes Profe Ale Lopes @profe.ale.lopes Profe Ale Lopes https://t.me/profealopes Confere minhas redes! @profealopes Profe Ale Lopes Profe Ale Lopes Profe Ale Lopes Slide 1 Slide 2 Slide 3 Slide 4 Slide 5 Slide 6 Slide 7 Slide 8: Relações que as provas fazem Slide 9 Slide 10: Quais direitos compõe a noção de cidadania? Slide 11: Cidadania e Nacionalidade Slide 12 Slide 13: Teoria da Participação- Carole Pateman Slide 14: Teoria da Ação Comunicativa Slide 15 Slide 16 Slide 17 Slide 18 Slide 19 Slide 20 Slide 21 Slide 22 Slide 23: O LONGO PROCESSO PARA A REDEMOCRATIZAÇÃO Slide 24 Slide 25 Slide 26: Reorganização da Sociedade Civil Slide 27: Reorganização Política Slide 28 Slide 29 Slide 30: Campanha pelas Diretas Já! Slide 31: A primeira eleição presidencial – 15/01/1985 Slide 32 Slide 33 Slide 34 Slide 35 Slide 36: A Constituição Federal de 1988, o ponto final da transição Slide 37: A Assembleia Constituinte Slide 38 Slide 39 Slide 40 Slide 41: Alguns pontos relevantes na CF/88 Slide 42: Direitos e Garantias Fundamentais que outrora foram negados: A importância do artigo 5º da CF/88 Slide 43: Direitos Políticos Slide 44 Slide 45 Slide 46 Slide 47 Slide 48: A participação e a representação na Constituição de 1988 Slide 49: Um Projeto de democracia participativa Slide 50 Slide 51 Slide 52 Slide 53 Slide 54 Slide 55 Slide 56 Slide 57 Slide 58: Conselhos Gestores de Políticas Públicas Slide 59 Slide 60 Slide 61 Slide 62 Slide 63: Conferências Slide 64 Slide 65 Slide 66 Slide 67 Slide 68 Slide 69 Slide 70
Compartilhar