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GEOGRAFIA: ➢ ROCHAS: aglomerado de minerais mantidos coesos(coesão mineral) por processos físicos/químicos. Ex: fusão, compactação. Existem 3 tipos: magmáticas(magma, primárias), metamórficas(transformações por calor e pressão, secundária) e sedimentares(deposição de sedimentos, secundária). A. Magmáticas(ígneas = fogo): formadas pela solidificação do magma, formam cerca de 70% das rochas afloradas e 90% da litosfera. Existem dois tipos: —> Intrusivas plutônicas: formadas pela solidificação da litosfera, são menos densas, com granulometria grosseira. Ex: granito. —-> Extrusivas(vulcânicas, formadas pelo resfriamento externo do magma, são mais densas, com grãos finos ou invisíveis. Ex: basalto. B. Sedimentares: formadas por sedimentos(fragmentos) oriundos de outras rochas ou por restos orgânicos. Podem ser: —> Detríticas: formadas por detritos compactados, litificação. —> Químicas: formadas por precipitação salina. —> Orgânicas: formadas pela deposição de restos orgânicos. C. Metamórficas: formadas pela metamorfização de rochas pré-existentes pela ação do calor(metamorfismo de contato, vulcanismo) ou pressão elevados(metamorfismo regional, tectonismo). ➢ TECTONISMO: Ou diatrofismo é um dos agentes endógenos de transformação do relevo terrestre, oriundo da movimentação, interação, colisão e afastamento das placas tectônicas. A primeira teoria que surgiu para explicar esse movimento foi a teoria da deriva continental(formulada por Alfred Wegner em 1912, levou em consideração: contorno dos continentes, similaridade de fauna e flora pré-históricas(fósseis), formação das jazidas carboníferas), segundo ele, as massas continentais formaram um único bloco(PANGEA) que se fragmentou e os continentes derivaram flutuando sobre o magma. A teoria não foi aceita pela comunidade científica porque Wegner não conseguiu determinar o mecanismo do movimento. |-> As placas tectônicas se movem pela ação das células ou correntes de convecção, que são os movimentos circulares exercidos pelo magma e que funcionam como uma espécie de “esteira” que, ao girar, provoca o deslocamento dessas placas. Ação convergente. ➢ VULCANISMO: É o processo de extrusão do magma, que acessa o exterior da litosfera pelas fendas, falhas ou áreas de cisalhamento da crosta, é resultado das características de pressão e temperatura contidas no subsolo. Ocorrem em todos os contatos tectônicos. São responsáveis por grandes cataclismos: erupções explosivas, tremores de terra, vazamentos de gases tóxicos, acidificação de rios, lagos e do lençol freático, alterações climáticas. |---> Quando as pedras do manto se derretem, elas se transformam em magma, que chega à superfície através da crosta externa da terra, e libera os gases contidos. Quando a pressão é muito forte, vulcões entram em erupção. A pressão aumenta se a quantidade de magma que vai do manto da terra até o vulcão é alta. Por outro lado, a pressão pode aumentar dentro do cone de magma do vulcão. Isso acontece porque quando o magma no cone começa a esfriar, ele libera gases que se expandem, aumentando a pressão. Quando a pressão é muito forte, as rochas que formam o vulcão racham, e o magma escapa pela superfície(é a erupção). ➢ FORMAS E ESTRUTURAS DO RELEVO |-> Forma: parte visível do relevo. |-> Estrutura: base rochosa onde se desenvolve o relevo. // Dobramentos modernos, escudos cristalinos(estruturas primárias, resfriamento da crosta, cristalização do magma, presença de minerais metálicos, predomínio de rochas cristalinas), bacias sedimentares(estruturas secundárias formados à partir da sedimentação de partículas ou deposição orgânica, predomínio de rochas sedimentares, presença de fósseis e combustíveis fósseis(petróleo, carvão mineral. gás natural). ● Formas do Relevo Continental: A. Montanhas: superfície elevada que se destaca no relevo, podem ser antigas(apalaches, espinhaço) ou recentes(formadas por ações tectônicas, alpes, himalaias, andes). B. Planaltos: superfícies elevadas onde os processos erosivos superam os sedimentos, erosão > sedimentação). |-> Planaltos Cristalinos: chamados de serras ou mares de morros, estruturas mais rígidas, ação do intemperismo químico, relevo típico do sudeste. |-> Planaltos Sedimentares(chapadas): possuem a base cristalina, mas com cobertura sedimentar, intemperismo físico. |-> Planaltos Vulcânicos: derramamento de lava(planaltos basálticos), no Brasil, planalto meridional(Serras Gaúchas). C. Planícies: superfícies planas formadas por deposição de sedimentos, nessas formas de relevo, a sedimentação > erosão, são superfícies de agradação(em construção) D. Depressões: são superfícies rebaixadas onde a erosão é maior que a sedimentação, superfícies em destruição. Podem ser: absolutas(abaixo do NM) ou relativa(acima do NM)---> relativa periférica(contato cristalino/sedimentar) ou relativa marginais(margeiam bacias sedimentares). ● Características Gerais do Relevo Brasileiro: A. Tendência aplainamento: antiguidade e tropicalidade. B. Estruturas: bacias sedimentares(64%) e escudos cristalinos(36%). C. Formas de relevo: planícies(15%), planaltos(40%) e depressões(45%). D. Predomínio de rochas sedimentares. E. Estabilidade tectônica: localização no centro da placa sul americana; inexistência de dobramentos modernos; sem atividade vulcânica recente; baixa atividade sísmica(tremores de pequena magnitude). F. Predomínio de baixas e médias altitudes. G. Intensa atividade minerária: Fe, Mm, Al, Calcária, Quadrilátero ferrífero(MG), Carajás(PA). —----> FATORES ENDÓGENOS DE FORMAÇÃO DE RELEVO: |-> Epirogênese: nascimento de continentes, movimento vertical, surgimento de blocos tectônicos. // Equilíbrio isostático: os blocos flutuam sobre o magma do manto. |-> Orogênese: nascimento de montanhas, movimento horizontal de deslocamento das placas tectônicas. —----> FATORES EXÓGENOS DE FORMAÇÃO DE RELEVO: |-> Intemperismo: é o processo de fragmentação, dissolução, fraturamento ou degradação das rochas. Pode ser químico, físico ou biológico, está associado à dinâmica(climas) externa do planeta. ➢ EROSÃO E INTEMPERISMO: ● Erosão: É o processo de transporte de sedimentos desagregados pelo intemperismo. A erosão é complementar ao intemperismo. A erosão age de forma diferencial, materiais menos resistentes são transportados primeiro. A. Erosão Pluvial: causada pelas chuvas(climas úmidos), ocorre de forma mais intensa nas situações: maiores declividades, áreas desmatadas, solos mais frágeis ou degradados, consequências: voçorocas, deslizamentos, assoreamento. B. Erosão Fluvial: causada pela ação dos rios, mais velocidade, mais declividade, mais ações erosivas, formam planícies fluviais e os deltas, principais agentes aplainadores do relevo, rio de planície: torto, baixa capacidade erosiva, mais sedimentação. C. Erosão Glacial: ação das geleiras, áreas de altas montanhas, deposição de neve ao longo de invernos + geleira, peso da geleira força a “língua” para frente e para baixo, formam lagos glaciais, vales glaciais. D. Erosão Marinha: ação dos movimentos do mar(ondas, mares, correntes marinhas), ocorre em áreas litorâneas, o mar “escava” ou esculpe a fachada das rochas formando falésias ou costões, também formam a morfologia litorânea. E. Erosão Eólica: ação dos ventos, ocorre em áreas litorâneas, desérticas ou semi-áridas, o vento modela as rochas devido a deflação(as partículas são levadas do solo) e projetadas contra a rocha(abrasão), as partículas caem por gravidade formando as dunas de areia. ● Intemperismo: é o processo de fragmentação, dissolução, fraturamento ou degradação das rochas. Pode ser químico, físico ou biológico, está associado à dinâmica(climas) externa do planeta. |-> Intemperismo Químico: ocorre a dissolução das rochas(solubilização), associado a climas úmidos, atinge principalmente rochas mais frágeis(sedimentares). “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”. |-> Intemperismo Físico: ocorre devido a variação de temperatura, termoclastia(climas secos), crioclastia (climas frios), ocorre a fragmentação ou fratura das rochas.Ex: a variação de temperatura nos desertos fratura as rochas. ➢ SOLOS: Parte mais superficial da crosta terrestre. Trata-se de um complexo composto de mineral, material orgânico e gases. Solo é a rocha decomposta pela ação do intemperismo. ● Formação do Solo: decomposição da rocha(intemperismo que pode ser físico ou químico) -> originam os componentes minerais -> material orgânico -> húmus(responsável pela fertilidade do solo) -> solo. ● Horizontes do Solo: O(é o horizonte superficial pode conter mais de 20% de matéria orgânica em diferentes graus de decomposição); A(apresenta grande quantidade de material decomposto e misturado com minerais. Sofre perca de minerais pesados como Ferro e Alumínio através da lixiviação); B(pouco afetado pela erosão natural e pela ação do homem. Pobre em matéria orgânica e rico em material mineralógico.); C(chamado de regolito, material decomposto, oriundo da rocha matriz). ● Classificação dos solos quanto a formação: solos aluviais(formados longe da rocha de origem), solos eluviais(formados sobre a rocha de origem), solos iluviais(formados próximos a rocha de origem). ● Classificação dos solos quanto a origem: solos zonais(refletem as características do clima), solos azonais(refletem as características das rochas de origem), solos interzonal ou orgânico(quando se formam a partir da erosão local e de sedimentos trazidos de outros locais). ● Classificação dos solos quanto a cor: solos escuros ou orgânicos(que indicam grande presença de matéria orgânica e possuem alto valor agrícola), solos avermelhados(presença de óxidos de ferro), solos amarelados(forte presença de óxido de alumínio), solos cinzentos(arenosos ou decomposição do calcário), solos claros(baixa presença de material orgânico). ● Degradação do solo: O principal problema ambiental relacionado ao solo é a erosão superficial ou desgaste, que ocorre em três fases: intemperismo, transporte e sedimentação. A erosão, no solo, constitui na retirada ou transposição dos sedimentos, pela ação dos agentes externos. Os principais agentes que atuam na decomposição do solo são: as chuvas, os ventos, os animais e o homem(excesso de pastagem, desmatamento, agricultura, coleta de lenha para combustível, indústria). ● Processos erosivos que contribuem para o empobrecimento do solo: lixiviação(Comum nas regiões equatoriais. Consiste na varredura dos nutrientes minerais leves, pela água, diminuindo o poder de reestruturação do solo, favorecendo o processo de empobrecimento do solo), assoreamento (Depósito de acúmulo sedimentos nos rios, geralmente provocada pela retirada das matas ciliares, para fins de agricultura, o que facilita o desmoronamento do leito), desmatamento(A retirada da vegetação natural, favorece a quebra do equilíbrio original,favorecendo e desgaste acelerado do solo),queimadas(Provoca a extinção dos nutrientes minerais, orgânicos e gasosos que compõem o solo), exploração excessiva(O solo muito utilizado, principalmente para monocultura, tende a perder nutrientes, pois os vegetais consomem do solo esses elementos). ● Formas de conservação do solo: Para combater a erosão superficial são necessárias aplicar algumas técnicas e mudança de comportamento. Para evitar a lixiviação: Aplicar curvas de níveis no terreno inclinado; Fazer as plantações nos terraços; Eliminar a técnica das queimadas; Fazer uso de corretivo, com prévia análise de profissionais especializados, como: geólogos, pedólogos e biólogos; Rotatividade de culturas, evitar o uso excessivo de monocultura; Praticar a rotatividade com pousio, ou seja, deixar uma parte do solo sem plantação comercial, recolocando de preferências as vegetações nativas, a fim de propiciar ao solo sua regeneração.
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