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Memorex PM GO - Rodada 03

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Memorex PM GO – Rodada 03
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Parabéns por ter dado esse passo importante na sua preparação, meu amigo(a). Temos 
TOTAL certeza de que este material vai te fazer ganhar muitas questões e garantir a sua 
aprovação. 
Você está tendo acesso agora à Rodada 03. As outras 03 rodadas serão 
disponibilizadas na sua área de membros conforme o cronograma abaixo: 
 
Material Data 
Rodada 01 Disponível Imediatamente 
Rodada 02 Disponível Imediatamente 
Rodada 03 Disponível Imediatamente 
Rodada 04 18/05 
Rodada 05 23/05 
Rodada 06 25/05 
 
Convém mencionar que todos que adquirirem o material completo irão receber TODAS AS 
RODADAS já disponíveis, independente da data de compra. 
 
Nesse material focamos também nos temas mais simples e com mais DECOREBA, pois, 
muitas vezes, os deixamos de lado e isso pode, infelizmente, custar inúmeras posições no 
resultado final. 
 
Lembre-se: uma boa revisão é o segredo da APROVAÇÃO. 
 
Portanto, utilize o nosso material com todo o seu esforço, estudando e aprofundando cada 
uma das dicas. 
 
Se houver qualquer dúvida, você pode entrar em contato conosco enviando suas dúvidas 
para: atendimento@pensarconcursos.com 
 
 
 
 
 
 
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ÍNDICE 
 
 
LÍNGUA PORTUGUESA ..................................................................................................... 4 
MORFOLOGIA - CLASSES DE PALAVRAS - .......................................................... 12 
REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA, GEOGRÁFICA, CULTURAL, 
POLÍTICA E ECONÔMICA DO ESTADO DE GOIÁS ........................................... 17 
DIREITO CONSTITUCIONAL ....................................................................................... 20 
DIREITO ADMINISTRATIVO ....................................................................................... 26 
DIREITO PENAL ................................................................................................................. 31 
PROCESSO PENAL ............................................................................................................. 38 
DIREITO PENAL MILITAR ............................................................................................ 45 
PROCESSO PENAL MILITAR ........................................................................................ 52 
LEGISLAÇÃO EXTRAVAGANTE ................................................................................... 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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LÍNGUA PORTUGUESA 
DICA 01 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA 
 Os acentos gráficos estabelecem, de acordo com as regras existentes, a intensidade 
das sílabas nas palavras. Na língua portuguesa, os acentos gráficos são: 
 
 
 Acento Agudo (´ ): aparece sobre as letras a, i, u e sobre o 
e (no caso de –em). Sua função é indicar a as vogais tônicas. 
 
 Ex.: Saúde; Paraná. 
 
Pode indicar um timbre aberto. 
 
 Ex.: chulé; herói. 
 
 Acento Grave (`) – Mais conhecido como crase. 
 
 Ex.: à; àquela. 
 
 
 
 Acento Circunflexo (^) – Aparece nas vogais “a”, “e” e “o”, 
indica a vogal tônica e o timbre fechado na pronúncia. 
 
 Ex.: Vovô; mês. 
 
 
A acentuação gráfica relaciona-se com a posição da sílaba tônica nas palavras. Existem 
regras específicas para palavras oxítonas, paroxítonas e proparoxítonas. 
DICA 02 
REGRAS GERAIS 
 A fim de compreender adequadamente as regras, veja estes conceitos iniciais em 
relação à sílaba tônica das palavras: 
 Palavras oxítonas: as últimas sílabas são tônicas. 
 Ex.: abacaxi / a-ba-ca-xi 
 urubu / u-ru-bu 
 
 Palavras paroxítonas: as penúltimas sílabas são tônicas. 
 Ex.: levedo / le-ve-do 
 areia / a-rei-a 
 
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 Palavras proparoxítonas: as antepenúltimas sílabas são tônicas. 
 Ex.: pálido / pá-li-do 
 proparoxítona / pro-pa-ro-xí-to-na 
DICA 03 
ACENTUAÇÃO GRÁFICA – PAROXÍTONAS 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em um e un(s): 
 Ex.: álbum e fórum. 
 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em r: 
 Ex.: açúcar e caráter. 
 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em x: 
 Ex.: tórax e látex. 
 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em n: 
 Ex.: abdômen e hífen. 
 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em l: 
 Ex.: amável e fácil. 
 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ão(s): 
 Ex.: órgãos e órfão. 
 
 Acentuam-se as paroxítonas terminadas em ps: 
 Ex.: bíceps. 
 
 Acentuam-se as paroxítonas que terminam em ditongos: 
 Ex.: memória e Ásia. 
 CUIDADO: Por exemplo: PÓLEN leva acento, mas o plural “polens” não possui 
acento! 
 
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ATENÇÃO! 
Os ditongos abertos (“ei”, “oi”) das paroxítonas não devem ser acentuados. 
 Ex.: ideia, joia, paranoia e assembleia. 
 TOME NOTA: A palavra “herói”, por exemplo, continua sendo acentuada. Embora 
possua ditongo aberto “ói”, ela é oxítona, não é paroxítona. 
DICA 04 
OXÍTONAS E PROPAROXÍTONAS 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em a(s): 
 Ex.: Pará e maracujás. 
 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em e(s): 
 Ex.: café e até. 
 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em o(s): 
 Ex.: vovô e avós. 
 
 Acentuam-se as oxítonas terminadas em em e en(s): 
 Ex.: armazém e parabéns. 
 
 Todas as palavras proparoxítonas são acentuadas! 
 Ex.: médico, lâmpada e público. 
QUESTÃO 
A alternativa em que a acentuação de todas as palavras se justifica pela mesma regra 
é: 
A) ausência, indivíduo, país. 
B) vivência, más, família. 
C) potável, contrário, água. 
D) análoga, prática, público. 
GABARITO: Alternativa D, pois são proparoxítonas e TODAS as proparoxítonas são 
acentuadas. 
 
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DICA 05 
ENCONTROS VOCÁLICOS 
Ocorre quando existe um encontro de vogais em uma palavra. São classificados em: 
hiato, ditongo e tritongo. 
 Hiato: caracteriza-se por ser o encontro de 2 vogais, mas elas estão separadas, cada 
uma em uma sílaba. Exemplo: Saúde (Sa-ú-de). 
 Ditongo: caracteriza-se pelo encontro de 2 vogais que estão na mesma sílaba, mas 
uma delas é uma semivogal. Exemplo: Glória (Gló-ria) 
 Tritongo: caracteriza-se pelo encontro, na mesma sílaba, de uma semivogal + 
vogal + semivogal. Exemplo: Paraguai (Pa-ra-guai) 
hiato = vogal + vogal 
ditongo = vogal + semivogal / semivogal + vogal 
tritongo = semivogal + vogal + semivogal 
 
DICA 06 
OXÍTONAS 
 As palavras são oxítonas porque têm a sua última sílaba tônica. Há as seguintes 
regras: 
 
 Palavras oxítonas terminadas em a(s), e(s), o(s) 
 A(S): Paraná, aliás, vatapá. 
 E(S): café, boné, jacarés. 
 O(S): jiló, após, avó. 
 
 Palavras oxítonas terminadas em em, ens 
 EM: também, alguém, refém. 
 ENS: parabéns, reféns. 
 
 Palavras oxítonas terminadas em ditongos abertos éi, éu, ói com ou sem s 
 ÉI: anéis, hotéis, pastéis. 
 ÉU: chapéu, troféu, troféus. 
 ÓI: dodói, herói, lençóis. 
 
 
 TOME NOTA: Palavras como “coração” e “sabão” são oxítonas não acentuadas, 
pois o til (~) não é um acento. 
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 8 
 
QUESTÃO 
As duas palavras do texto 2 que recebem acento gráfico por razões diferentes são: 
A) homicídio/média; 
B) país/juízes; 
C) histórico/pública; 
D) secretários/relatório; 
E) está/é. 
GABARITO: Alternativa E, pois a palavra “está” é oxítona terminada em “a” e “é” é 
monossílabo terminado em “e”. 
 
DICA 07 
PAROXÍTONAS 
 As palavras são paroxítonas porque têm a sua penúltima sílaba tônica. Há as 
seguintes regras: 
 
REGRAS PAROXÍTONAS 
Palavras terminadas em R Açúcar, caráter, néctar. 
Palavras terminadas em X Córtex, látex, tórax, fênix. 
Palavras terminadas em N Abdômen, pólen, próton. 
Palavras terminadas em L Ágil, fácil, amável. 
Palavras terminadas em OS Bíceps, tríceps. 
Palavras terminadas em ã(s), ão(s) Órfã, órfãos, bênção. 
Palavras terminadas em I, IS Táxi, grátis, tênis. 
Palavras terminadas em EI, EIS Hóquei, jóquei. 
Palavras terminadas em US Vírus, bônus. 
Palavras terminadas em om, ons um, uns Prótons, álbum, álbuns. 
 
DICA 08 
PAROXÍTONAS 
 Com o Novo Acordo Ortográfico foram abolidos: 
O acento agudo na vogal i e na vogal u quando precedidas de ditongos. 
 Ex.: Feiura 
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 9 
O acento agudo nos ditongos abertos oi e ei. 
 CUIDADO! Nas palavras oxítonas, ainda há o acento agudo, como em: herói, papéis. 
 Ex.: heroico, joia, paranoia, jiboia. 
O acento circunflexo nos encontros oo e ee. 
 Ex.: abençoo, voo, enjoo, leem, creem. 
QUESTÃO 
(Questão adaptada) As alternativas a seguir apresentam palavras do texto acentuadas 
pela mesma regra de acentuação, à EXCEÇÃO de uma. Assinale-a. 
A) será / está. 
B) ônibus / últimos. 
C) política / econômica. 
D) médio / saúde. 
Gabarito: Alternativa D, pois a palavra ”Médio” é paroxítona terminada em ditongo. 
“Saúde” é hiato. 
DICA 09 
PROPAROXÍTONA 
As palavras são proparoxítonas porque têm a sua antepenúltima sílaba tônica. 
TODAS AS PROPAROXÍTONAS SÃO ACENTUADAS! 
EXEMPLOS 
Acadêmico (a-ca-dê-mi-co) 
Acústica (a-cús-ti-ca) 
Círculo (cír-cu-lo) 
Décimo (dé-ci-mo) 
Elétrico (e-lé-tri-co) 
Fósforo (fós-fo-ro) 
Ginástica (gi-nás-ti-ca) 
Ínterim (ín-te-rim) 
Lâmpada (lâm-pa-da) 
Míope (mí-o-pe) 
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 10 
Plástico (plás-ti-co) 
Próxima (pró-xi-ma) 
DICA 10 
FALSA PROPAROXÍTONA 
Muitas vezes há dúvida sobre uma palavra ser paroxítona terminada em ditongo oral 
crescente ou proparoxítona. Exemplos de palavras paroxítonas: his-tó-ria, ar-má-rio, 
á-rea, tê-nue. São ditongos orais crescentes. 
Por outro lado, essas palavras podem ser interpretadas como proparoxítona (em última 
instância). 
 Ex.: his-tó-ri-a, ar-má-ri-o, á-re-a, tê-nu-e. 
ATENÇÃO! 
1º - Se aparecer uma questão, pedindo 
para você marcar a palavra que possui a 
mesma regra de acentuação que a 
palavra “ÚLCERA” (que é uma 
proparoxítona), por exemplo, você 
procura por uma palavra proparoxítona, 
em que a antepenúltima sílaba seja 
acentuada (ex.: vítima → ví-ti-ma). 
2º - SOMENTE se você não encontrar 
uma palavra proparoxítona, com certeza 
terá uma palavra que seja paroxítona 
terminada em ditongo crescente e 
você marcará esta como correta (ex.: 
vitória), pois, daí, significa que o 
examinador considerou essa palavra 
“vitória” como proparoxítona. Embora 
“vitória” não seja uma verdadeira 
proparoxítona, ela pode ser uma falsa 
proparoxítona. 
DICA 11 
CRASE 
 MACETE PARA A PROVA! Para saber se a palavra possui crase ou não, substirua o 
que vem depois do artigo “a” por um termo masculino. Se você precisar de “ao”, a 
palavra terá crase. 
 Ex.: Vou à escola 
 Vou ao colégio. 
 Chame a médica. 
 Chame o médico. 
DICA 12 
CRASE 
Fusão de 2 vogais idênticas. A crase é representada pelo acento grave. 
 `= grave 
 Ex.: Luca é fiel à esposa Raquel. 
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Por que há crase? Note que “esposa” pede o ARTIGO “A” (a esposa) e “fiel” pede a 
PREPOSIÇÃO “A” (quem é fiel, é fiel a algo ou a alguém). A junção desses dois “As” 
gera a CRASE! 
 Ex.: Mari se referiu a você. 
Por que NÃO há crase? Porque “você” é um pronome e não pede o artigo “a”. Apenas o 
verbo “referir” pede a preposição “a” (quem se refere, se refere a algo ou a alguém). 
Então, não há crase aqui. 
Para formar a CRASE é necessário: PREPOSIÇÃO “A” + ARTIGO “A” 
 SEMPRE ocorre crase: 
HORA EXATA Ex.: Jonas e Raquel irão ao cinema às 18:19. 
EXCEÇÃO: Se vier uma preposição (desde, 
após, entre...) antes da hora, NÃO haverá 
crase. 
 Ex.: Partirão da festa após as 19:11. 
 
“À MODA DE” Haverá crase mesmo quando “moda” vier de 
forma ocultada na frase. 
 Ex.: Neymar fez um gol à (moda) Pelé. 
EMPRESSÕES PREPOSITIVAS, 
CONJUNTIVAS E ADVERBIAIS 
FEMININAS 
 Ex.: Correu às pressas. 
(à direita, às vezes, à tarde, à toa, à vista...) 
DICA 13 
CRASE FACULTATIVA 
 A crase será FACULTATIVA: 
→ ANTES de nome próprio feminino. 
 Ex.: Refiro-me à Maria. / Refiro-me a Maria. 
→ DEPOIS da preposição ATÉ. 
 Ex.: Podes me enviar o trabalho até as (às) 18:00. 
→ ANTES de pronome possessivo feminino. 
 Ex.: Referiu-se a/à minha amiga. 
 CUIDADO! com “dona”, “senhora” e “senhorita” → também é facultativa a 
crase. 
 TOME NOTA: “Frango a passarinho” NÃO POSSUI CRASE! A crase apenas 
existe quando, ao se falar de um prato, estiver subentendida a expressão “à moda”. 
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 12 
 Ex.: frango à milanesa (frango à moda milanesa) → à moda da cozinha de Milão, na 
Itália. 
Ocorre que “a passarinho” significa “cortado como se fosse um passarinho”. Portanto, não 
será utilizada a crase. 
DICA 14 
CRASE PROIBIDA 
 NUNCA ocorre crase (crase PROIBIDA): 
→ ANTES de palavras masculinas. 
 Ex.: Escreveu a matéria no bloco de anotações a lápis. 
→ ANTES de verbo. 
 Ex.: Começou a sorrir de alegria. 
→ ANTES de pronomes (de modo geral). 
 Ex.: Supliquei a você que me contasse a verdade. 
CUIDADO com os pronomes possessivo femininos, pois o uso da crase será 
facultativo. 
→ Cidades SEM ESPECIFICADORES. 
 Ex.: O avião retornou a Porto Seguro. 
CUIDADO, pois com especificador, haverá crase: O avião retornou à bela Porto Seguro. 
→ PALAVRAS REPETIDAS. 
 Ex.: Fiquei frente a frente com a verdade. 
→“A” ANTES de palavra no plural. 
 Ex.: Refiro-me a matérias de Direito Penal. (CORRETO) 
 Refiro-me às matérias de Direito Penal. (CORRETO) 
→ No caso do “A” para hora NÃO determinada 
 Ex.: Chegaremos à festa daqui a quatro horas. 
DICA 15 
MORFOLOGIA - CLASSES DE PALAVRAS - SUBSTANTIVO, ARTIGO E PRONOME 
SUBSTANTIVO 
 Dá nome aos objetos, aos seres, aos lugares, às ações, entre outros. 
 O substantivo pode ser flexionado em número (singular ou plural), em 
gênero (feminino ou masculino) e em grau (diminutivo ou aumentativo). 
 Exemplos: caderno, fadas, cidade. 
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 13 
ARTIGO 
 Particulariza o sentido do substantivo. 
 Os artigos são: O, A, OS, AS, UM, UNS, UMA, UMAS. 
PRONOME 
 O pronome possui a função de substituir ou de retomar alguma coisa. 
 Exemplos: lhe, cujo. 
DICA 16 
ADVÉRBIO, NUMERAL E CONJUNÇÃO 
ADVÉRBIO 
 Modificam um verbo, um adjetivo ou outro advérbio. 
 Os advérbios podem ser de: MODO, LUGAR, TEMPO, INTENSIDADE... 
 Exemplos: hoje, ontem, rapidamente, não. 
NUMERAL 
 Termo que indica posição, multiplicação, quantidade ou fração. 
 Exemplos: três, terço. 
CONJUNÇÃO 
 A conjunçãoconecta orações ou palavras de igual valor gramatical, 
criando uma relação entre eles. 
 Exemplos: embora, mas, e. 
 
QUESTÃO 
“Um homem de 44 anos foi preso na noite desta quinta-feira (16), após tentar furtar 
uma residência, localizada na rua Duque de Caxias entre Rafael Vaz e Silva e 
Guanabara, em Porto Velho. A Polícia Militar foi informada que o criminoso, usando um 
alicate grande, teria cortado o cadeado do portão da residência, porém, o cachorro da 
casa começou a latir e o homem fugiu. Populares seguiram o criminoso, acionaram a 
Polícia Militar, ele recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Central de 
Flagrantes.” (Rondoniagora, 17/09/2021) 
Na frase “o cachorro da casa começou a latir e o homem fugiu”, a conjunção E mostra o 
mesmo valor em: 
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 14 
a) O ladrão chegou perto da casa e observou o cenário; 
b) O bandido usou o alicate e cortou o cadeado; 
c) A Polícia Militar chegou e o bandido ficou com medo; 
d) O meliante foi preso e encaminhado para a delegacia; 
e) Os assaltos e furtos são comuns nas grandes cidades. 
Gabarito: Alternativa C, pois há uma relação de causa e consequência, assim como na 
frase do enunciado. 
DICA 17 
PREPOSIÇÃO, ADJETIVO, INTERJEIÇÃO E VERBO 
PREPOSIÇÃO 
 Termo que exprime uma relação de regência. 
 As principais preposições são: A, ANTE, ATÉ, APÓS, COM, CONTRA, DE, 
DESDE, EM, ENTRE, PARA, PER, PERANTE, POR, SEM, SOB, SOBRE, TRÁS. 
ADJETIVO 
 Atribui características aos substantivos. 
 Exemplos: azul, espanhol, inteligente. 
INTERJEIÇÃO 
 Expressa o estado emotivo daquele momento. 
 Exemplos: Eita!, Oh!, Surpresa! 
VERBO 
 Expressa estado, ação e fenômeno da natureza. 
 Exemplos: cuidar, chover, amar, dormir, cantar, torcer. 
 
 
 
 
 
 
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 15 
DICA 18 
CLASSES GRAMATICAIS VARIÁVEIS E INVARIÁVEIS 
INVARIÁVEIS VARIÁVEIS 
 INTERJEIÇÕES 
 PREPOSIÇÕES 
 CONJUNÇÕES 
 ADVÉRBIOS 
 ADJETIVOS 
 PRONOMES 
 SUBSTANTIVOS 
 NUMERAIS 
 VERBOS 
 ARTIGOS 
 As palavras invariáveis, como o próprio nome diz, NUNCA variam. 
 Ex.: Amanhã, passearemos com os cachorros. → Veja que “amanhã” é um advérbio e 
não importa se a frase estiver no singular ou no plural, a palavra “amanhã” é invariável. 
 As palavras variáveis, como o próprio nome diz, VARIAM. 
 Ex.: “esperto(a)” é um adjetivo e varia. Veja abaixo: 
 Ex.: A menina esperta. 
 As meninas espertas. 
DICA 19 
SUBSTANTIVAÇÃO 
É um processo de formação de novas palavras. Também é chamado de DERIVAÇÃO 
IMPRÓPRIA. 
 Veja os exemplos abaixo: 
 O andar de Paulo era estranho. → Veja que “andar” é verbo, mas nessa frase ele se 
transformou em substantivo em decorrência do artigo usado (processo de 
substantivação). 
 Marina disse um não com determinação. → Veja que “não” é um advérbio, mas 
nessa frase ele se transformou em um substantivo. 
 O azul do mar é encantador. → Veja que “azul” é um adjetivo, mas nessa frase ele 
se transformou em um substantivo. 
DICA 20 
ESTRUTURA DAS PALAVRAS - RADICAL E DESINÊNCIA 
A palavra tem seu significado principal no RADICAL. São acrescentados outros 
elementos ao radical. 
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 16 
 Ex.: VENDER → VENDA → VENDEDOR (RADICAL = VEND) 
A DESINÊNCIA aparece após os radicais. Pode ser desinência verbal ou nominal. 
 Desinência Nominal: indica o número (singular ou plural) e o gênero (feminino ou 
masculino). As desinências de gênero são, portanto, “a” e “o”. Quanto à desinência de 
número, é formada pelo “s” se for plural; se for singular, não existe uma desinência 
própria. 
 Desinência Verbal: indica o modo, a pessoa, o número, bem como o tempo dos 
verbos. 
 Ex.: “NAMORÁVAMOS” 
 Radical = namor 
 Vogal temática = á 
 Desinência modo-temporal = va 
 Desinência número-pessoal = mos 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 17 
REALIDADE ÉTNICA, SOCIAL, HISTÓRICA, GEOGRÁFICA, CULTURAL, POLÍTICA E 
ECONÔMICA DO ESTADO DE GOIÁS 
DICA 21 
DA FORMAÇÃO HISTÓRICA DA COLONIZAÇÃO 
A colonização do estado de Goiás deveu-se também à migração de pecuaristas que 
partiam de São Paulo, em busca de melhores terras para o gado. Dessa origem ainda hoje 
se deriva a vocação do Estado para a produção pecuária. Em 1744, Goiás, que antes 
pertencia ao Estado de São Paulo, foi separada e elevada à categoria de província. A partir 
de 1860, a lavoura e a pecuária tornaram-se as atividades principais do estado, pois a 
mineração do ouro entrou em decadência devido ao esgotamento das minas. 
A navegação a vapor e a abertura de estradas, no final do século XIX, foi o que 
possibilitaram o escoamento dos produtos cultivados no Estado, permitindo o 
desenvolvimento da região. Mas foi já no século XX, com a construção da nova capital, 
Goiânia, que deu grande impulso à economia do estado, que deu sinais de novo surto de 
desenvolvimento com a criação de Brasília, a nova capital do Brasil, em 1960. 
 Tome nota! Em 1988, o norte do Estado foi desmembrado, dando origem ao 
Estado do Tocantins. 
DICA 22 
DA PRIMEIRA CAPITAL - GOIÁS VELHO 
A cidade de Goiás, hoje conhecida como Goiás Velho, foi a primeira capital do estado e 
surgiu da existência de um vilarejo chamado Arraial de Santana, fundado em 1727 por 
Bartolomeu Bueno, filho de Bartolomeu Bueno da Silva. A cidade se encontra a 144 km de 
distância de Goiânia e foi tombada como monumento histórico nacional pelo Iphan. Entre 
as principais atrações turísticas da cidade de Goiás Velho encontram-se antigas igrejas 
que se destacam por obras de influência barroca, pinturas do século XIX e trabalhos do 
escultor Veiga Vale, originário da cidade de Goiás. 
 Veja: 
 Igreja do Carmo (1756) – (foto) 
 Igreja de São Francisco de Paula (1761) 
 Igreja de Santa Bárbara (1780) e 
 Igreja de Nossa Senhora da Abadia (1790) 
 
A igreja de Nossa Senhora da Boa Morte, construída em 1779, abriga atualmente o Museu 
de Arte Sacra da cidade, que exibe 36 dos 200 trabalhos em escultura atribuídos a Veiga 
Vale. Na cidade também é possível visitar também o Museu das Bandeiras, situado no 
prédio onde funcionava a antiga Câmara e a Cadeia Pública, construído em 1755. 
DICA 23 
DA ATUAL CAPITAL GOIÂNIA 
Capital do Estado de Goiás desde 1937, Goiânia ocupa uma área de 728.84 km2 na região 
sul do Estado, e fica a 209 km a de Brasília. Foi fundada em 1933, a partir de um plano 
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urbanístico simétrico, e passou a substituir a cidade de Goiás como centro administrativo 
do Estado já em 1935, dois anos antes de se tornar a capital. 
Entre as principais atrações turísticas de Goiânia encontra-se o Museu Zoroastro Artiaga, 
que reúne grande quantidade de produtos artesanais indígenas, o Museu Ornitológico, 
com espécies de animais, entre eles pássaros, o Bosque dos Buritis, aprazível local de 
lazer, muito procurado pela população local, e o Zoológico, que possui diversos tipos de 
animais representativos de espécies ameaçadas de extinção. 
Fundação: 24 de outubro de 1933 
DICA 24 
INFRAESTUTURA 
A melhora no desempenho nacional de Goiânia foi puxada pela avaliação do 
fator Infraestrutura. O índice de atendimento urbano de água, a pavimentação, a 
conectividade aeroportuária, linhas rodoviárias, energia elétrica e as conexões de banda 
larga garantiram à Goiânia a quinta melhor posição no ranking nacional. 
 Tome nota! Goiânia é popularmenteconhecida como a Capital do Cerrado. A 
capital surgiu por determinação do governo de Getúlio Vargas. Com uma arquitetura 
modernista, Goiânia ficou conhecida como o maior sítio Art Déco da América Latina. Nas 
Américas, Goiânia só perde para a cidade de Miami, localizada no Estado da Flórida, que 
possui a maior quantidade de prédios numa arquitetura moderna Art Déco. 
DICA 25 
DA AGRICULTURA 
Goiás é um dos maiores produtores de tomate, milho e soja do Brasil. O Estado é 
responsável por 33% da produção nacional de sorgo. 
Outros cultivos importantes são: algodão, cana-de-açúcar, café, arroz, feijão, trigo e 
alho. A pecuária, por sua vez, está em constante expansão. 
A agricultura moderna, praticada no estado de Goiás, é a responsável pelo 
crescimento das exportações de commodities agrícolas. O aumento da produtividade de 
commodities agrícolas em Goiás só foi possível com a implantação dos latifúndios ou 
agricultura de plantation. Goiás ainda dedica-se a produção de milho, soja, cana. 
 Vale lembrar! Goiás é o principal produtor de sorgo no país. 
 
DICA BÔNUS 
DO SETOR INDUSTRIAL 
No estado de Goiás, o processo de industrialização tornou-se mais evidente a partir da 
década de 1970 e intensificou-se na década de 1990, favorecido pelos esforços estatais 
em atrair indústrias. Os cinco principais setores, relacionados abaixo, concentram 79,1% 
da indústria do estado. 
 
 
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https://www.google.com/search?rlz=1C1JZAP_pt-brBR860BR860&sxsrf=APq-WBtpHapbCTOhKK-bDL8tR6WJkRFWrQ:1650910334784&q=goi%C3%A2nia+funda%C3%A7%C3%A3o&stick=H4sIAAAAAAAAAOPgE-LVT9c3NEwyi882LjOz1FLOTrbSz8lPTizJzM_TT0ksSU2Jh3Gt0vJL81JSUxaxCqfnZx5elJeZqJAGFEk8vPzw4nwAqdYOEkwAAAA&sa=X&ved=2ahUKEwj65L2g6K_3AhV2upUCHZHDD5IQ6BMoAHoECFsQAg
 
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 Os principais setores industriais são: 
Construção 25,6% 
Alimentos 25,2% 
Serviços Industriais de Utilidade Pública, 
como Energia Elétrica e Água 
17,2% 
Derivados do Petróleo e Biocombustíveis 7,4% 
Químicos 3,7% 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO CONSTITUCIONAL 
DICA 26 
DOS DIREITOS E DEVERES INDIVIDUAIS E COLETIVOS - PRINCÍPIO DO JUIZ 
NATURAL 
 Segundo os incisos: 
 XXXVII – não haverá juízo ou tribunal de exceção; 
 LIII – ninguém será processado nem sentenciado senão pela competente. 
Esse princípio barra a criação de tribunal para julgar um determinado fato. É dizer, o juízo 
é criado após o acontecimento de um evento. 
DICA 27 
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º) 
 Segundo o inciso em estudo, são princípios assegurado do tribunal do júri: 
 Plenitude de defesa; 
 Sigilo das votações; 
 Soberania dos veredictos; 
 Competência para o julgamento dos crimes dolosos contra a vida. 
DICA 28 
TRIBUNAL DO JÚRI (INCISO XXXVIII, DO ARTIGO 5º) 
A competência do tribunal do júri para julgamento dos crimes dolosos contra a vida pode 
ampliada pelo legislador ordinário. 
Dá-se o nome de latrocínio ao crime de roubo qualificado pela morte da vítima. Em que 
pese haver a morte da vítima, em realidade trata-se de crime contra o patrimônio e 
não contra a vida. 
ATENÇÃO! 
Quando o agente que cometer o crime doloso contra a vida detiver foro especial por 
prerrogativa de função previsto na Constituição Federal, a competência não 
será do tribunal do júri. 
DICA 29 
CRIMES INAFIANÇÁVEIS E CRIMES IMPRESCRITÍVEIS 
Na CF/88 existem “mandados de criminalização” onde o constituinte determina que o 
legislador criminalize alguma conduta ensejadora de violação a algum bem jurídico. 
 Podemos encontrar mandados de criminalização nos seguintes incisos: 
 XLII – a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível; 
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 XLIII – a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça, anistia e 
indulto a prática da tortura, o tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins, o 
terrorismo e os crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes, os executores 
e os que, podendo evitá-los, se omitirem. 
 XLIV – constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armado 
civis ou militares, contra a ordem constitucional e o estado democrático. 
DICA 30 
ESQUEMATIZANDO 
 CRIMES INAFIANÇÁVEIS E IMPRESCRITÍVEIS 
 Racismo 
 Ação de grupos armado civis ou militares, contra a ordem constitucional e o 
estado democrático. 
 CRIMES INAFIANÇÁVEIS E INSUSCETÍVEIS DE GRAÇA, ANISTIA E INDULTO. 
 Tortura 
 Tráfico ilícito de entorpecentes e drogas afins 
 Terrorismo 
 Crimes hediondos 
DICA 31 
INTRANSCEDÊNCIA DAS PENAS 
Conforme o preconizado pelo inciso XLV, nenhuma pena passará da pessoa do condenado, 
podendo a obrigação de reparar o dano e a decretação do perdimento de bens ser 
estendidas aos sucessores e contra eles executadas, até o limite do valor do 
patrimônio transferido. 
Assim, nenhuma pessoa pode sofrer a penalização por ato de outrem. 
DICA 32 
ESPÉCIES E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS 
 O inciso XLVI, do artigo 5º, traz o princípio da individualização e espécies de penas, 
vejamos o dispositivo em questão: 
 XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: 
 privação ou restrição da liberdade; 
 perda de bens; 
 multa; 
 prestação social alternativa; 
 suspensão ou interdição de direitos; 
 
 
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DICA 33 
ESPÉCIES E INDIVIDUALIZAÇÃO DAS PENAS 
O rol trazido por esse inciso é meramente exemplificativo, podendo a lei criar novos 
tipos de penalidades. 
Entretanto, alguns tipos de penas não podem ser criados por vedação expressa do inciso 
XLVII, também do artigo 5º, vejamos quais são: 
 IMPORTANTE! De morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do art. 
84, XIX; 
 De caráter perpétuo; 
 De trabalhos forçados; 
 De banimento; 
 Cruéis. 
DICA 34 
PROGRESSÃO DE REGIME 
A pena será cumprida em estabelecimentos distintos, de acordo com a natureza do 
delito, a idade e o sexo do apenado. 
É assegurado aos presos o respeito à integridade física e moral. 
Às presidiárias serão asseguradas condições para que possam permanecer com seus filhos 
durante o período de amamentação. 
DICA 35 
EXTRADIÇÃO 
 Nenhum brasileiro será extraditado (vedação absoluta), salvo o naturalizado 
nos seguintes casos: 
 Crime comum, cometido antes da naturalização; 
 Comprovado envolvimento em tráfico ilícito de drogas; 
Não será concedida a extradição de estrangeiro por crime político ou de opinião. 
O brasileiro nato que vier a perder a nacionalidade brasileira pela aquisição voluntária 
de outra nacionalidade, estará sujeito à extradição. 
 DICA 36 
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
Trata-se de princípio oriundo do direito norte-americano (due process of law). 
Consubstanciando em um dos institutos mais relevantes do ordenamento jurídico pátrio. 
Segundo o inciso LIV, do artigo 5º, da CF/88, ninguém será privado da liberdade ou 
de seus bens sem o devido processo legal. 
 Com o devido processo legal, surgem as seguintes prerrogativas processuais: 
 Direito ao processo (garantia de acesso ao Poder Judiciário); 
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 Direito à citação e ao conhecimento prévio do teor da acusação; 
 Direito a um julgamento público e célere; 
 Direito ao contraditório e à plenitude de defesa (direito à autodefesa e à defesa 
técnica); 
 Direito à igualdade entre as partes; 
 Direitode não ser processado com fundamento em provas revestidas de ilicitude; 
 Direito ao benefício da gratuidade; 
 Direito à observância do princípio do juiz natural; 
 Direito ao silêncio (corolário do princípio do nemo tenetur se detegere); 
 Direito à prova. 
DICA 37 
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL 
 Possui dupla acepção: 
 FORMAL (processual): diz respeito à garantia da parte de valer-se de todos os meios 
jurídicos disponíveis para sua defesa. 
 MATERIAL (substantivo): relaciona-se com o princípio da proporcionalidade. Trata-
se da razoabilidade das leis. 
O princípio da proporcionalidade tem uma dupla faceta: a proibição de excesso e a 
proibição de proteção deficiente. 
Nota-se, portanto, que o devido processo legal deve ser observado não somente no 
processo judicial, mas também no administrativo. 
DICA 38 
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA 
Trata-se de princípios corolários do princípio do devido processo legal. 
Conforme dispõe o inciso LV, do artigo 5º, aos litigantes, em processo judicial ou 
administrativo, e aos acusados em geral, são assegurados o contraditório e a ampla 
defesa, com os meios e recursos a ela inerentes. 
 Princípio da ampla defesa: diz respeito ao direito do acusado em produzir de forma 
ampla e irrestrita todos os meios lícitos de provas. 
 Princípio do contraditório: diz respeito ao direito de o acusado poder contradizer tudo 
àquilo que lhe foi imputado. É a oposição! 
 
 
 
 
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DICA 39 
PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO E DA AMPLA DEFESA 
ATENÇÃO! 
Os princípios da ampla defesa e do contraditório não são aplicados ao inquérito 
policial. Por esse motivo a sentença condenatória proferida exclusivamente em 
fatos narrados no inquérito policial é nula. 
O inquérito policial é procedimento administrativo inquisitivo cujo objetivo é a colheita 
de elementos de informação (e não prova, a qual somente é produzida sob o crivo do 
contraditório e da ampla defesa), a fim de fornecer substratos a eventual e futura ação 
penal. 
Nota-se que os elementos de informação colhidos na fase do inquérito podem ser usados 
pelo magistrado em sua decisão, o que não pode é serem utilizados de forma exclusiva. 
Como consentâneo do devido processo legal e, consequentemente, do contraditório e da 
ampla defesa, a Súmula Vinculante prevê ser direito do defensor, no interesse do 
representado, ter acesso amplo aos elementos de prova que, já documentados em 
procedimento investigatório realizado por órgãos com competência de polícia judiciária, 
digam respeito ao exercício do direito de defesa. 
DICA 40 
PROVAS ILÍCITAS 
Segundo o inciso LVI, do artigo 5º, são inadmissíveis, no processo, as provas obtidas 
por meios ilícitos. 
Prova ilícita é aquela obtida em desacordo com o direito material. 
A vedação à utilização da prova ilícita alcança tanto o processo judicial, quanto o 
administrativo. 
A presença da prova ilícita não contamina, tampouco enseja a nulidade do processo. 
Devendo ser expurgada do bojo dos autos. 
DICA 41 
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
Ápice do garantismo penal, o princípio da presunção de inocência, segundo o inciso LVII, 
do artigo 5º, preconiza que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado 
da sentença penal condenatória. 
Tem como objetivo evitar que o sujeito seja condenado precipitadamente. 
Como consequência desse princípio, o acusado não tem obrigação de provar sua 
inocência, mas sim o acusador tem o ônus de provar, inequivocamente, a culpabilidade do 
indivíduo. 
As prisões cautelares (flagrante, provisória e temporária) NÃO violam a presunção de 
inocência. 
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DICA 42 
PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE INOCÊNCIA 
ATENÇÃO! 
A execução provisória da sentença penal condenatória revela-se frontalmente 
incompatível com o direito fundamental do réu de ser presumido inocente até que 
sobrevenha o trânsito em julgado de sua condenação criminal. 
 Viola o princípio da presunção de inocência a exclusão de certame público de candidato 
que responda a inquérito policial ou ação penal sem trânsito em julgado da sentença 
condenatória. 
DICA 43 
IDENTIFICAÇÃO CRIMINAL 
Segundo o inciso LVIII, do artigo 5º, o civilmente identificado não será submetido à 
identificação criminal, salvo nas hipóteses previstas em lei. 
 Mesmo identificado civilmente, o indivíduo será submetido à identificação criminal nas 
seguintes hipóteses: 
 Documento apresentar rasura ou tiver indício de falsificação; 
 Documento apresentado for insuficiente para identificar cabalmente o indiciado; 
 Indiciado portar documentos de identidade distintos, com informações conflitantes 
entre si; 
 Identificação criminal for essencial às investigações policiais, segundo despacho da 
autoridade judiciária competente, que decidirá de ofício ou mediante representação da 
autoridade policial, do Ministério Público ou da defesa; 
 Constar de registros policiais o uso de outros nomes ou diferentes qualificações; 
 Estado de conservação ou a distância temporal ou da localidade da expedição do 
documento apresentado impossibilite a completa identificação dos caracteres essenciais. 
 
 
 
 
 
 
 
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DIREITO ADMINISTRATIVO 
DICA 44 
AGENTES PÚBLICOS: DA ACUMULAÇÃO 
Considera-se acumulação proibida a percepção de vencimento de cargo ou emprego 
público efetivo com proventos da inatividade, salvo quando os cargos de que decorram 
essas remunerações forem acumuláveis nas atividades. 
 Na aposentadoria, só pode cumular nas mesmas hipóteses em que poderia na 
atividade. 
Lembre que há uma diferença sútil entre o ato de sindicância e o ato de processo 
adminsitrativo. Ambos são processos administrativos que visam a aplicação de 
penalidades aos servidores. 
 Da sindicância poderá resultar a aplicação de penalidades mais leves como 
advertência ou suspensão de até 30 dias. O prazo para conclusão não excederá 30 dias, 
podendo ser prorrogado por igual período, a critério da autoridade superior. 
 Já o processo administrativo disciplinar (PAD), sempre será necessário para 
aplicação de penalidades mais graves. Entre elas, demissão, cassação de aposentadoria 
ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão ou função de confiança e suspensão 
superior a 30 dias. O prazo para conclusão é de 60 (sessenta) dias prorrogável por mais 
60. 
DICA 45 
AGENTES PÚBLICOS: DAS RESPONSABILIDADES 
O servidor responde civil, penal e administrativamente pelo exercício irregular de suas 
funções. 
A responsabilidade penal engloba os crimes e as contraversões penais. 
 A responsabilidade civil abrange atos comissivos ou omissivos e atos dolosos e 
culposos. 
Ao provocar danos a terceiros, a vítima poderá cobrar do estado, e o estado cobrar do 
servidor AÇÃO REGRESSIVA. 
O servidor que agir de forma dolosa, o estado poderá realizar confisco dos bens. 
Ao não informar alguma irregularidade, ou executá-la tendo ciência da irregularidade, o 
servidor responde por ato omissivo ou comissivo, doloso ou culposo juntamente com 
o servidor em investigação. 
DICA 46 
PODERES ADMINISTRATIVOS - CONCEITO 
Os Poderes Administrativos são instrumentos colocados à disposição do administrador 
para atingir o interesse público. 
Não devem ser confundidos com Poderes do Estado (Executivo, Legislativo e Judiciário). 
Poder não é uma faculdade, mas sim um dever do agente público. 
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DICA 47 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO: USO E ABUSO DO PODER 
O uso dopoder consiste em um privilégio do agente público. A sua utilização implica 
que o agente deverá observar as normas constitucionais e legais em busca do interesse 
público. 
O abuso de poder ocorre quando o agente público deixa de lado o interesse público e 
observa apenas o seu interesse particular, o que torna o ato ilegal. Assim, o abuso de 
poder é toda a atuação que torna irregular a execução do ato administrativo. 
DICA 48 
ABUSO DO PODER 
 São espécies de abuso de poder: (i) excesso de poder; e (ii) desvio de poder. 
 Excesso de poder: 
O excesso de poder ocorre quando o agente atua além dos limites legais de sua 
competência. 
 Desvio de poder ou de finalidade: 
O desvio de poder quanto à finalidade ocorre quando o administrador agente dentro dos 
limites de sua competência, mas o faz para alcançar fim diverso do previsto. 
DICA 49 
PODERES ADMINISTRAIVOS: PODER DE POLÍCIA 
É o poder do Estado de restringir, limitar ou condicionar o exercício de direitos e da 
propriedade em benefício do interesse público. 
O poder de polícia condiciona o exercício do direito, visando o bem-estar coletivo. 
A base do poder de polícia é o interesse público. É a supremacia do interesse público 
sobre o interesse do particular. 
O poder de polícia não pode ser delegado aos particulares, pois para o exercício do 
poder de polícia é necessário o poder de império através de sua supremacia. 
DICA 50 
PODERES DA ADMINISTRAÇÃO - PODER DE POLÍCIA 
 Atributos do poder de polícia: 
 Discricionariedade (regra) – exceção: aplicação de multa é vinculado 
 Coercibilidade 
 Autoexecutoriedade – desdobra-se em exigibilidade e a executoriedade 
 
 
 
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DICA 51 
CICLOS DO PODER DE POLÍCIA 
 Ordem de Polícia: limitação e acondicionamento ao exercício de atividades 
privadas e uso de bens, imposta pela lei. 
 Consentimento de polícia: anuência prévia da administração para prática de certas 
atividades. 
 Fiscalização de polícia: atividade que a administração pública analisa se está 
ocorrência o adequado cumprimento das ordens de polícia pelo particular ou se este 
está agindo conforme as condições impostas. 
 Sanção de polícia: é a atuação administrativa de modo coercitivo. 
DICA 52 
PODER HIERÁRQUICO 
É o poder para estabelecer a hierarquia entre órgãos e agente público. 
Órgãos de nível superior fiscalizam e revisam atos de órgãos de hierarquia inferior, com a 
correção dos atos mediante revogação ou anulação. 
 DELEGAÇÃO E AVOCAÇÃO 
 Na delegação, a autoridade transfere parte de suas atribuições para outro agente 
praticar o ato. 
 Na avocação, uma autoridade chama para si a prática de ato de subordinado. 
 A delegação não exige que exista hierarquização. 
 A avocação exige hierarquia, podendo avocar quem possuí a hierarquia superior. 
DICA 53 
PODER DISCIPLINAR 
É o poder de punir internamente as infrações dos servidores ou outras pessoas sujeitas 
à relação com a Administração Pública. 
É um poder que incide tanto em relação a servidores como também a particulares, 
que mantenham algum tipo de vínculo especial com o poder público. 
 Ex.: Concessionários de Serviços Públicos. 
Para punição é necessária a existência de superioridade hierárquica. 
O poder disciplinar tem como característica a discricionariedade, ou seja, margem de 
liberdade para decidir sobre o ato mais adequado a ser aplicado. 
DICA 54 
PODERES ADMINISTRAIVOS: PODER REGULAMENTAR 
É o poder da administração de editar atos normativos para complementação das leis 
(Poder Normativo). 
 Ex.: Edição de Decreto pelo Presidente da República para regulamentar funcionamento 
da administração pública. 
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 29 
 Se o ato regulamentar extrapolar a sua função, a CF/88 autoriza o Congresso Nacional 
a sustar o ato. 
DICA 55 
PODER DISCRICIONÁRIO E PODER VINCULADO 
O poder discricionário é uma prerrogativa que o agente escolha, entre várias condutas 
possíveis, qual melhor se adequa a oportunidade e ao interesse público. 
É uma certa liberdade de agir, dentro da margem prevista em lei. 
 O poder vinculado, ao contrário do poder discricionário, não é uma prerrogativa, mas 
sim um poder-dever. 
No poder vinculado, o agente público pratica o ato determinado pela lei, sem margem de 
flexibilidade. 
DICA 56 
ATO ADMINISTRATIVO 
São as manifestações de vontade da Administração Pública por meio de decretos, 
resoluções, portarias, circulares, etc. 
É uma declaração unilateral da vontade do Estado, de nível inferior à lei, para atender ao 
interesse público. 
 Cria, restringe, declara ou extingue direitos. 
 São sujeitos ao controle judicial. 
DICA 57 
CONTROLE DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
 São 2 as formas de controle dos atos administrativos: 
 a) Quando realizado pela própria Administração trata-se de controle interno ou 
autotutela. 
O princípio da autotutela é a obrigação da Administração Pública em controlar os atos 
editados, para retirar do ordenamento jurídico os ilegítimos ou inoportunos. 
 ILEGÍTIMOS são os atos ilegais ou nulos, tendo a Administração a obrigação de 
retirá-los do sistema. 
 INOPORTUNOS são os atos que, em que pese não serem ilegais, se tornaram 
inoportunos ou inconvenientes, tendo a Administração a prerrogativa de revogar os 
que entender se enquadrarem em tais características. 
 Os fundamentos acima estão consolidados pelo STF, nas Súmulas 346 e 473: 
Súmula 346 STF – A Administração Pública pode declarar a nulidade dos seus próprios 
atos. 
Súmula 473 STF – A Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de 
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, por 
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, 
em todos os casos, a apreciação judicial. 
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 30 
 b) Quando realizado pelo poder judiciário se apresenta o controle externo. 
Em respeito ao Princípio da Separação dos Poderes, o Judiciário e Legislativo, quando 
apreciarem Atos Administrativos, deverão limitar-se aos aspectos da legalidade, não lhes 
competindo analisar o mérito, conveniência ou oportunidade. 
DICA 58 
ANULAÇÃO DOS ATOS ADMINISTRATIVOS 
Anulação tem como fundamento a ilegalidade do ato, sendo realizada pela própria 
Administração ou pelo Poder Judiciário. 
 A anulação acarreta efeito ex tunc (retroage à situação original), eliminando, por 
consequência, todos os atos gerados pelo ato durante sua vigência. 
Não possibilita, em regra, a invocação de direitos adquiridos, em razão da ilegalidade 
apresentada, com exceção dos que constituíram direitos de boa-fé. 
 O prazo (decadencial) que a Administração possuí para anulação dos seus atos é de 5 
anos, conforme prescrito no artigo 54 da Lei nº 9.784/99. 
 Se praticado o ato com má-fé, o prazo de 5 anos não se aplica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 31 
DIREITO PENAL 
DICA 59 
NÃO SERÃO PUNIDAS AS HIPÓTESES DE ABORTO LEGAL 
 Terapêutico ou profilático, para salvar a vida da gestante por questões de saúde; 
 sentimental, humano ou ético, quando decorrente de estupro e a gestante consentiu 
com o aborto; 
 quando o feto for anencéfalo (por decisão do STF na ADPF 54); 
 é uma causa de extinção da punibilidade; 
 CUIDADO! 
O aborto de fetos com MICROCEFALIA NÃO é permitido. 
DICA 60 
DAS LESÕES CORPORAIS: LESÃO CORPORAL LEVE, GRAVE E GRAVÍSSIMA 
Lesão corporal leve é toda aquela que não é grave, gravíssima ou seguida de morte; 
 Dentes quebrados: lesão grave.(art. 129, §1º, III – debilidade permanente); 
 Perda de funções ou órgão duplos (como os rins): a perda de um é lesão grave 
(debilidade) e dos dois é gravíssima (perda). 
 Vitriolagem: lesão gravíssima decorrente do uso de ácido sulfúrico; 
 Lesão corporal seguida de morte: não admite tentativa, por ser crime 
preterdoloso, ou seja, o agente tem o dolo (intenção) de lesionar e a morte acaba sendo 
uma consequência; 
 
LESÃO GRAVE LESÃO GRAVÍSSIMA 
incapacidade para atividades habituais por 
mais de 30 dias 
incapacidade permanente para o trabalho 
perigo de vida 
aceleração de parto Aborto 
debilidade permanente de membro e função 
(caráter duradouro, mas não precisa ser 
eterno) 
perda de membro e função, deformidade 
permanente, enfermidade incurável 
LESÃO GRAVE LESÃO GRAVÍSSIMA 
1 a 5 anos 2 a 8 anos 
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DICA 61 
DOS CRIMES CONTRA A HONRA: CALÚNIA 
 Fato certo e definido como crime, ou seja, não basta a contravenção. 
 Ex.: dizer “João é ladrão” não é calúnia, mas sim difamação, pois o fato não é 
determinado. Calúnia seria “Foi João quem roubou a bolsa de Maria ontem”. 
O agente tem que saber que o fato é falso, se ele achar que é verdade não é calúnia. 
 É punível contra os mortos (mas a vítima não é o morto e sim a sua família); 
 Tutela a honra objetiva (perante a sociedade). 
DICA 62 
DOS CRIMES CONTRA A HONRA: DIFAMAÇÃO 
 Imputar FATO determinado que seja ofensivo à reputação; 
 Tutela a honra objetiva; 
 Se consuma quando terceiro tem conhecimento; 
 Advogado tem imunidade profissional. 
DICA 63 
DOS CRIMES CONTRA A HONRA: INJÚRIA 
 Ofensa à dignidade ou decoro; 
 Tutela a honra subjetiva (imagem que a pessoa tem dela mesma); 
 PERDÃO JUDICIAL: quando a vítima provocou de forma reprovável; retorsão imediata 
com outra injúria; 
 INJÚRIA REAL: Praticada por violência ou vias de fato; 
 INJÚRIA PRECONCEITUOSA: 
 ofensa relacionada a raça, cor, etnia, religião, origem, idoso e PCD. 
 ofensa relacionada a orientação sexual também é injúria preconceituosa por 
entendimento do STF; 
 É INAFIANÇÁVEL. 
DICA 64 
EXCEÇÃO DA VERDADE 
 Exceção da Verdade: quando aquele que pratica a calúnia, injúria e difamação tem a 
possibilidade de comprovar o que está dizendo; 
A exceção da verdade cabe no crime de calúnia, a não ser que esteja falando do 
Presidente da República ou chefe de governo estrangeiro ou o agente já tiver sido 
absolvido; 
A exceção da verdade na difamação apenas quando se tratar de funcionário público; 
 Pedido de Explicações: acontece quando a vítima fica na dúvida se a fala foi ofensiva 
ou não e vai em juízo pedir que o autor da declaração explique o que quis dizer. 
 
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DICA 65 
CALÚNIA, DIFAMAÇÃO E INJÚRIA 
CALÚNIA DIFAMAÇÃO INJÚRIA 
Fato certo e definido 
como CRIME 
Fato ofensivo à reputação Ofensa à dignidade ou 
decoro 
Possível contra os mortos Não é possível contra os 
mortos 
Não é possível contra os 
mortos 
Admite exceção da 
verdade com exceções 
Admite exceção da verdade 
excepcionalmente 
Não admite exceção da 
verdade 
Não admite perdão 
judicial 
Não admite perdão judicial Admite perdão judicial 
Admite retratação Admite retratação Não admite retratação 
Cabe pedido de 
explicações 
Cabe pedido de explicações Cabe pedido de explicações 
DICA 66 
PERSEGUIÇÃO 
 Crime novo, incluído no ano de 2021, também chamado de “STALKING”, consiste 
em: 
→ perseguir alguém; 
→ reiteradamente e por qualquer meio; 
→ ameaçando-lhe a integridade física ou psicológica; 
→ restringindo-lhe a capacidade de locomoção ou; 
→ de qualquer forma, invadindo ou perturbando sua esfera de liberdade ou 
privacidade; 
→ importante perceber que se trata de um crime habitual, ou seja, só se verifica com a 
repetição dos atos; 
 CAUSA DE AUMENTO (+1/2): 
 contra criança, adolescente ou idoso; 
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 34 
 contra mulher por razões da condição de sexo feminino (mesmas hipóteses do 
feminicídio); 
 mediante concurso de 2 (duas) ou mais pessoas ou com o emprego de arma. 
DICA 67 
DOS CRIMES CONTRA O PATRIMÔNIO: FURTO MAJORADO PELO REPOUSO 
NOTURNO (1/3) 
Período que a comunidade se recolhe para o repouso noturno. Não precisa ter gente 
dormindo nem ocupação na casa. 
 FURTO PRIVILEGIADO (1/3 a 2/3) 
 É causa especial de diminuição de pena, substituição por detenção ou apenas 
aplicação de multa; 
 Quando o réu é primário e a coisa é de pequeno valor (um salário-mínimo, segundo 
a jurisprudência); 
 O princípio da insignificância deve obedecer às balizas da insignificância pelo STF: 
 MNEMÔNICO: 
M Mínima ofensividade da conduta 
A Ausência de periculosidade 
R Reduzido grau de reprovabilidade 
I Inexpressiva lesividade 
DICA 68 
FURTO QUALIFICADO 
 Destruição de rompimento ou obstáculo; 
 Abuso de confiança; 
 Fraude: utilizada para distrair a vítima. No estelionato a fraude é empregada para 
que a própria vítima entregue o bem ao autor; 
 Escalada: de modo anormal que não significa necessariamente subir, pode ser meio 
subterrâneo, pular muro. 
 Destreza: é aquele que furta sem ser notado. 
 Chave falsa: tudo que possa abrir a fechadura. Cópia, grampo. 
 Concurso de duas ou mais pessoas. 
 FURTO SUPER QUALIFICADO 
Furto utilizando-se de explosivo ou análogo que cause perigo comum → É crime 
hediondo; 
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Furto de substâncias explosivas ou acessórios → NÃO é crime hediondo. 
 FURTO QUALIFICADO DE VEÍCULO 
Veículo automotor que vá ser enviado a outro estado ou país. 
 FURTO QUALIFICADO – ABIGEATO 
Semovente domesticável de produção, ainda que abatido ou dividido em partes no local 
da subtração. 
FURTO QUALIFICADO ELETRÔNICO 
Furto mediante fraude cometido por meio de dispositivo eletrônico ou informático; 
 conectado ou não à rede de computadores; 
 com ou sem a violação de mecanismo de segurança ou a utilização de programa 
malicioso; 
 ou por qualquer outro meio fraudulento análogo; 
 aumenta-se de 1/3 (um terço) a 2/3 (dois terços), se o crime é praticado mediante a 
utilização de servidor mantido fora do território nacional; 
 aumenta-se de 1/3 (um terço) ao dobro, se o crime é praticado contra idoso ou 
vulnerável. 
DICA 69 
ROUBO 
A violência ou grave ameaça pode ser também a violência imprópria, como o boa noite 
cinderela; 
 ROUBO IMPRÓPRIO: quando a subtração vem antes da violência ou grave ameaça 
e se utiliza a violência ou grave ameaça para assegurar a detenção da coisa. É um furto 
que se transforma em roubo em razão das circunstâncias; 
 CAUSAS DE AUMENTO: o pacote anticrime trouxe várias alterações, principalmente 
em relação ao emprego de arma e explosivos, fique atento aos patamares na tabela 
abaixo: 
CONCURSO DE 2 OU MAIS PESSOAS 
 
 
1/3 ATÉ A METADE 
TRANSPORTE DE VALORES 
VEÍCULO DESTINADO A OUTRO ESTADO 
RESTRIÇÃO DA LIBERDADE DA VÍTIMA 
SUBTRAÇÃO DE EXPLOSIVOS 
EMPREGO DE EXPLOSIVO 2/3 
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 36 
ARMA BRANCA 1/3 ATÉ A METADE 
ARMA DE FOGO 2/3 
ARMA DE FOGO USO RESTRITO OU PROIBIDO EM DOBRO 
DICA 70 
LATROCÍNIO 
 Roubo qualificado que é crime hediondo; 
 A morte deve decorrer sempre da violência; 
 A morte deve ocorrer no momento e em razão do assalto. Se a morte for 
posterior haverá concurso entre o homicídio e o roubo; 
 Não é latrocínio quando um assaltante mata o outro para ficar com o produto do 
crime. 
 CONSUMAÇÃO: depende sempre da morte,segundo a súmula 610 do STF: 
DICA 71 
EXTORSÃO 
Constranger mediante violência ou grave ameaça; 
Tem como fim específico a vantagem econômica indevida. Aqui, ao contrário do roubo, 
a colaboração da vítima é indispensável e a vantagem buscada é futura. 
 Ex.: exigir que a vítima forneça a senha bancária para sacar os valores, logo, sem a 
“colaboração” da vítima não é possível. Entenda que essa colaboração não é, 
logicamente, voluntária; 
 SEQUESTRO RELÂMPAGO: é modalidade de extorsão qualificada pela restrição da 
liberdade da vítima; 
 
 
 
ROUBO TENTADO + MORTE TENTADA: LATROCÍNIO TENTADO 
ROUBO TENTADO + MORTE CONSUMADA: LATROCÍNIO CONSUMADO 
ROUBO CONSUMADO + MORTE TENTADA: LATROCÍNIO TENTADO 
ROUBO CONSUMADO + MORTE CONSUMADA: LATROCÍNIO CONSUMADO 
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 37 
DIFERENÇA DO SEQUESTRO RELÂMPAGO PARA A EXTORSÃO MEDIANTE 
SEQUESTRO: 
Na extorsão qualificada (sequestro relâmpago), a vítima tem a sua liberdade 
restringida e a vantagem econômica é exigida dela mesma: 
 Ex.: agente que entra no carro da vítima e a mantém sob o seu poder até que 
informe as senhas bancárias para realizar saques e transações. 
Já na extorsão mediante sequestro, a vítima tem a liberdade restringida, mas a 
vantagem é exigida de terceira pessoa. 
 Ex.: pessoa que fica em cativeiro enquanto o agente liga para familiares da vítima 
para pedir o resgate. 
DICA 72 
ESTELIONATO 
Elementos estruturais: fraude + vantagem ilícita + prejuízo alheio; 
 Diferença com furto mediante fraude: aqui a fraude é empregada para enganar a 
vítima e fazer com que ela mesma entregue a vantagem para o agente; 
 Nova hipótese de estelionato qualificado (FRAUDE ELETRÔNICA): utilização de 
informações fornecidas pela vítima ou por terceiro induzido a erro por meio de redes 
sociais, contatos telefônicos ou envio de correio eletrônico fraudulento; 
 CAUSA DE AUMENTO: se vítima for idosa ou vulnerável; 
 CUIDADO! 
Embora a causa de aumento se aplique ao IDOSO (a partir de 60 anos), a ação 
necessitará de representação quando a vítima tiver mais de 70 anos! 
DICA 73 
RECEPTAÇÃO 
São crimes acessórios, vassalo ou parasitários (precisa de CRIME anterior); 
 A pena será em dobro se o bem for público; 
 CULPOSA: quando é possível presumir a origem criminosa mas não se sabe com 
certeza, pelo preço que pagou, pelas condições de quem vendeu e etc. 
 Cabe perdão judicial se primário. 
 
 
 
 
 
 
 
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 38 
PROCESSO PENAL 
DICA 74 
AÇÃO PENAL 
 
 
 
 
 
 A ação penal pública incondicionada é titularizada pelo Ministério Público. O MP 
inicia a ação penal com a denúncia. 
 A regra no sistema jurídico = a ação penal seja pública incondicionada. 
DICA 75 
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA 
A ação penal pública condicionada depende da representação do ofendido ou de 
requisição do Ministro da Justiça. Nesses casos, o Ministério Público continua sendo o 
titular da ação penal, mas não pode exercer o seu direito de ação de ofício, como nos 
casos de ação penal pública incondicionada. 
 
 
 
 
 
 OBS.: Caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão 
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou 
irmão (CADI – deve ser por esta ordem). 
DICA 76 
AÇÃO PENAL PÚBLICA 
 
 
 
 
 
 
Crimes de ação 
pública 
promovida por 
denúncia do 
Ministério Público, 
dependerá, quando 
a lei o exigir,
de requisição do 
Ministro da Justiça, 
ou de representação 
do ofendido ou de 
quem tiver 
qualidade para 
representá-lo.
Qualquer crime
praticado em detrimento do 
patrimônio ou interesse da 
União, Estado e Município
a ação penal será 
pública
AÇÃO PENAL
DE INICIATIVA 
PÚBLICA
INCONDICIONADA
CONDICIONADA
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 39 
 OBS.: Os crimes de lesão corporal leve ou culposa cometidos no contexto de 
violência doméstica ou familiar contra a mulher, que se enquadram na Lei Maria da 
Penha, são de ação penal pública incondicionada. 
 Exceção: crime de ameaça em que a ação penal pública é condicionada à 
representação. 
DICA 77 
AÇÃO PENAL PÚBLICA CONDICIONADA - REPRESENTAÇÃO 
De acordo com o artigo 25 do Código de Processo Penal, a representação será 
irretratável, depois de oferecida a denúncia. 
Por outro lado, quando se tratar de violência doméstica e familiar (Lei Maria da Penha, só 
será admitida a renúncia à representação perante o juiz, em audiência especialmente 
designada com tal finalidade, antes do recebimento da denúncia e ouvido o Ministério 
Público. 
Art. 15 do CPP Art. 16 da Lei Maria da Penha 
Art. 25. A representação será irretratável, 
depois de oferecida a denúncia. 
Art. 16. Nas ações penais públicas 
condicionadas à representação da 
ofendida de que trata esta Lei, só será 
admitida a renúncia à representação 
perante o juiz, em audiência 
especialmente designada com tal 
finalidade, antes do recebimento da 
denúncia e ouvido o Ministério Público. 
DICA 78 
PRINCÍPIOS DA AÇÃO PÚBLICA 
 Obrigatoriedade: Presentes a materialidade e indícios de autoria deve o MP oferecer 
denúncia; 
 Divisibilidade: Havendo mais de um autor do crime, o MP pode ajuizar a ação 
somente em face de um ou uns, deixando para ajuizar em face dos outros depois 
(visando, por exemplo, reunir mais provas); 
 Indisponibilidade: O MP não pode desistir da ação - mas pode pedir o arquivamento 
do IP - ou absolvição do réu; 
 Oficialidade: O MP é uma instituição pública e; 
 Intranscendência: A pena não poderá passar da pessoa do condenado. 
 
 
 
 
 
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 40 
DICA 79 
AÇÃO PENAL DE INICIATIVA PRIVADA 
 
 
 
 
 
A ação penal de iniciativa privada é titularizada pelo ofendido ou pelo seu 
representante legal, promovida mediante a queixa-crime. Mesmo não sendo titular das 
ações penais privadas, o Ministério Público deve atuar em todos os atos do processo. 
DICA 80 
AÇÃO PENAL PRIVADA PROPRIAMENTE DITA 
A ação penal privada propriamente dita é a regra entre os crimes de ação penal 
privada. O seu titular é o ofendido ou o seu representante legal. Para a promoção da 
queixa-crime, o ofendido ou o seu representante legal possui o prazo decadencial de 6 
meses, contados do conhecimento da autoria. 
 OBS.: caso de morte do ofendido ou quando declarado ausente por decisão 
judicial, o direito de representação passará ao cônjuge, ascendente, descendente ou 
irmão (CADI – deve ser por esta ordem). 
 Ex.: crime contra a honra de funcionário público. 
O STF editou a Súmula 714 que dispõe: 
“É concorrente a legitimidade do ofendido, mediante queixa, e do ministério 
público, condicionada à representação do ofendido, para a ação penal por crime contra 
a honra de servidor público em razão do exercício de suas funções”. 
DICA 81 
AÇÃO PENAL PRIVADA: PEREMPÇÃO 
 Conceito: é a sanção judicialmente imposta pelo descaso da vítima na condução da 
ação privada. 
 Hipóteses: elas estão previstas no art. 60 do CPP, ocasionando a extinção da 
punibilidade. 
Art. 60. Nos casos em que somente se procede mediante queixa, considerar-se-á 
perempta a ação penal: 
I - quando, iniciada esta, o querelante deixar de promover o andamento do 
processo durante 30 dias seguidos; 
II - quando, falecendo o querelante, ou sobrevindo sua incapacidade, não 
comparecer em juízo, para prosseguir no processo, dentro do prazo de 60 dias, 
AÇÃO PENAL
DE INICIATIVA 
PRIVADA
PROPRIAMENTE DITA
PERSONALÍSSIMA
SUBSIDIÁRIA
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qualquer das pessoas a quem couber fazê-lo, ressalvado o disposto no art. 36; 
III - quando o querelante deixar de comparecer, sem motivo justificado, a 
qualquer ato do processo a que deva estar presente, OU deixar de formular o 
pedido de condenação nas alegações finais; 
IV - quando, sendo o querelante pessoa jurídica, esta se extinguir sem deixar 
sucessor. 
DICA 82 
JURISDIÇÃO E CARACTERÍSTICAS 
 Conceito: é o poder de o Estado de dizer o direito no caso concreto, resolvendo 
conflitos e substituindo a vontade das partes. 
 São características da jurisdição: 
 Substitutividade – significa a atuação do Estado em substituição à vontade das partes 
na resolução de conflitos. 
 Inércia – os órgãos jurisdicionais precisam ser provocados para atuarem. 
 Existência de lide – a lide é conceituada como um conflito de interesses qualificado 
pela pretensão resistida. Todavia, esse conceito não encontra amparo no processo penal, 
tendo em vista que não há conflito de interesses, pois todos buscam um justo provimento 
jurisdicional. 
 Atuação do direito – é objetivo da jurisdição a aplicação do direito no caso concreto. 
 Imutabilidade – após a conclusão do exercício da jurisdição por meio de uma 
sentença, em regra, não há como alterar o que foi resolvido. 
DICA 83 
PRINCÍPIOS 
A Jurisdição é regida pelos seguintes princípios: 
Investidura – para exercer a jurisdição é necessário ser magistrado (juiz), o qual deve 
estar legalmente investido no cargo, por meio de concurso público. 
Indeclinabilidade – o juiz não pode deixar de julgar os casos submetidos a apreciação. 
Inevitabilidade ou Irrecusabilidade – a jurisdição não está sujeita a vontade das 
partes, ela se impõe. 
Improrrogabilidade – as partes, ainda que desejem, não podem retirar do juiz natural 
o conhecimento de determinado caso, na esfera criminal. 
Indelegabilidade – o juiz não pode delegar a sua função jurisdicional a quem não 
possui. 
Juiz natural – este princípio apresenta duas facetas. A primeira dispõe que ninguém 
será processado e nem sentenciado senão pela autoridade competente. A segunda é 
que não haverá juízo ou tribunal de exceção. 
Inafastabilidade – a lei não excluirá da apreciação do judiciário lesão ou ameaça a 
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direito. 
Devido Processo Legal – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o 
devido processo legal. 
Unidade – A jurisdição é única, do Poder Judiciário. O que há é a diferença no tocante a 
sua aplicação e grau de especialização (cível, criminal; estadual, federal, militar, 
trabalhista, eleitoral e etc). 
DICA 84 
COMPETÊNCIA 
A competência, por sua vez, é a medida da jurisdição. Jurisdição todo juiz possui, mas a 
sua competência é limitada. 
 A competência pode ser determinada em razão da: 
 Matéria (ratione materiae) – leva em consideração a natureza da infração a ser 
julgada. Exemplo: crime comum, federal, militar, eleitoral. 
 Prerrogativa da função (ratione personae) – considera a o cargo público ocupado 
pela pessoa que cometeu a infração (foro por prerrogativa de função). 
 Funcional – considera a distribuição dos atos processuais praticados e envolve três 
critérios: 
 Fase do processo – por exemplo um juiz cuida da fase inicial do processo até a 
sentença e outro da execução penal. 
 Objeto do juízo – quando há distribuição de tarefas dentro de um mesmo processo. 
 Ex.: Tribunal do júri (o juiz cuida das questões de direito, dosimetria da pena, 
sentença; enquanto compete aos jurados a votação dos quesitos). 
 Grau de jurisdição – resulta do duplo grau de jurisdição. É a distribuição vertical da 
competência. 
 Territorial (ratione loci) – considera o local do crime. 
DICA 85 
COMPETÊNCIA ABSOLUTA X COMPETÊNCIA RELATIVA 
COMPETÊNCIA ABSOLUTA COMPETÊNCIA RELATIVA 
Envolve interesse público Envolve o interesse das partes 
Não permite prorrogação, pode ser 
arguida a qualquer tempo e grau de 
jurisdição. 
Admite prorrogação. Pode ser arguida pelas 
partes. 
Pode ser declarada de ofício pelo juiz Pode ser declarada de ofício pelo juiz, até a 
fase da absolvição sumária. 
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Implica NULIDADE ABSOLUTA de todos 
os atos decisórios e instrutórios do 
processo 
Implica NULIDADE RELATIVA dos atos 
decisórios (art. 567, CPP) 
Espécies: competência em razão da 
matéria, por prerrogativa de função e 
funcional. 
Espécie: competência territorial. 
DICA 86 
COMPETÊNCIA 
 O art. 69, do CPP, dispõe que “Determinará a competência jurisdicional: 
 o lugar da infração: 
 o domicílio ou residência do réu; 
 a natureza da infração; 
 a distribuição; 
 a conexão ou continência; 
 a prevenção; 
 a prerrogativa de função.” 
A regra geral para definição da competência é o lugar em que se consumar a infração, ou, 
no caso de tentativa, pelo lugar em que for praticado o último ato de execução. 
Com essa regra, o CPP adotou a TEORIA DO RESULTADO. 
ATENÇÃO! 
NÃO CONFUNDIR a regra adotada para fixação da competência territorial, que é a 
TEORIA DO RESULTADO, com a teoria adotada para o lugar do crime no Código 
Penal, que foi a TEORIA DA UBIQUIDADE. 
DICA 87 
EXCEÇÕES 
Em regra, a competência é firmada pelo local onde se consuma a infração penal ou onde 
for praticado o último ato da execução, nos crimes tentados. 
 Todavia essa regra possui algumas exceções: 
 Crimes a distância ou de espaço máximo – é aquele em que a conduta e o 
resultado ocorrem em países distintos, gerando um conflito de competência internacional. 
Essa é a regra que está prevista no Código Penal, como lugar do crime e segue a Teoria 
da Ubiquidade. 
 Incerteza do limite territorial entre duas ou mais jurisdições ou incerteza da 
jurisdição – segue a teoria da ubiquidade. 
 Infração continuada ou permanente → TEORIA DA UBIQUIDADE. 
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 Crime plurilocal de homicídio → segue a TEORIA DA ATIVIDADE (entendimento 
jurisprudencial). 
 Juizado Especial Criminal → nas infrações de menor potencial ofensivo, a regra de 
competência é do local onde foi praticada a conduta (TEORIA DA ATIVIDADE). 
DICA 88 
COMPETÊNCIA PARA OS CRIMES DE ESTELIONATO 
 A Lei 14.155/2021 incluiu o §4º no art. 70 do CPP e disciplinou a competência para 
os crimes de estelionato. Confira-se: 
ATENÇÃO PARA A ALTERAÇÃO DO CPP 
“Nos crimes previstos no art. 171 do Decreto-Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940 
(Código Penal), quando praticados mediante depósito, mediante emissão de cheques 
sem suficiente provisão de fundos em poder do sacado ou com o pagamento frustrado 
ou mediante transferência de valores, a competência será definida pelo local do 
domicílio da vítima, e, em caso de pluralidade de vítimas, a competência firmar-se-á 
pela prevenção.” 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 45 
DIREITO PENAL MILITAR 
DICA 89 
DECRETO-LEI Nº 1.001/69 – CÓDIGO PENAL MILITAR - DOS EFEITOS DA 
CONDENAÇÃO 
 O art. 109 do CPM traz como efeitos genéricos da condenação: 
 tornar certa a obrigação de reparar o dano resultante do crime; 
Trata-se de efeito automático da condenação, dispensando o expresso 
pronunciamento do juiz na sentença condenatória. 
 A perda, em favor da Fazenda Nacional, ressalvado o direito do lesado ou de 
terceiro de boa-fé: 
→ dos instrumentos do crime, desde que consistam em coisas cujo fabrico, alienação, 
uso, porte ou detenção constitua fato ilícito; 
→ do produto do crime ou de qualquer bem ou valor que constitua proveito 
auferido peloagente com a sua prática. 
Trata-se de hipótese de confisco, sendo também efeito automático da condenação, 
dispensando o expresso pronunciamento do juiz na sentença condenatória. 
DICA 90 
DA PROPOSITURA DA AÇÃO PENAL 
A ação penal, nos termos do art. 121, somente pode ser promovida por denúncia do 
Ministério Público da Justiça Militar. 
Quando presentes provas suficientes acerca do crime e não havendo nenhum óbice para 
atuação do órgão acusatório, deve este oferecer denúncia, por força do princípio da 
obrigatoriedade. 
O Ministério Público é o titular da ação penal pública, também chamado de dominus 
litis. 
 DICA 91 
DOS CRIMES DEPENDENTES DE REQUISIÇÃO 
Prescreve o art. 122 do CPM que nos crimes previstos nos arts. 136 a 141, a ação penal, 
quando o agente for militar ou assemelhado, depende da requisição do Ministério 
Militar a que aquele estiver subordinado; no caso do art. 141, quando o agente for civil e 
não houver coautor militar, a requisição será do Ministério da Justiça. 
Os delitos previstos nos arts. 136 a 141 do CPM, diz respeito a matéria relacionado à 
segurança nacional e relações exteriores do Brasil. 
 OBS.: Em relação ao crime do art. 141 - entendimento para gerar conflito ou 
divergência com o Brasil, quando cometido por civil sem nenhuma participação de militar, 
a requisição fica a cargo do Ministério da Justiça. 
 
 
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 46 
DICA 92 
DOS CRIMES MILITARES EM TEMPO DE PAZ - DO CRIME DE HOSTILIDADE 
CONTRA PAÍS ESTRANGEIRO 
Os crimes encontram-se no CPM na Parte Especial que se inicia no art. 136 do CPM. 
Conforme o art. 90-A da Lei 9.099/95 (Lei dos Juizados Especiais), as disposições desta lei 
não se aplicam no âmbito da Justiça Militar. Portanto, os institutos utilizados aos 
chamados crimes de menor potencial ofensivo não possuem aplicação nos crimes do CPM. 
 Inaugurando a parte especial, o crime de hostilidade contra país estrangeiro encontra-
se tipificado no art. 136 e pune a conduta de: 
 Praticar o militar, ato de hostilidade contra país estrangeiro, expondo o Brasil a 
perigo de guerra. 
 Pena: reclusão, de 8 a 15 anos. 
 O sujeito ativo só pode ser militar. O crime é doloso, não sendo possível a 
modalidade culposa. 
 Conforme os §§ 1º e 2º o crime pode ser qualificado pela forma mais grave, se resulta: 
 ruptura de relações diplomáticas, represália ou retorsão - Pena: reclusão, de 10 
a 24 anos. 
 Guerra: Pena - reclusão, de 12 a 30 anos. 
DICA 93 
DO CRIME DE PROVOCAÇÃO A PAÍS ESTRANGEIRO 
 O crime de provocação a país estrangeiro é tipificado no art. 137 do CPM e pune a 
conduta de: 
 Provocar o militar, diretamente, país estrangeiro a declarar guerra ou mover 
hostilidade contra o Brasil ou a intervir em questão que respeite à soberania 
nacional. 
 Pena: reclusão, de 12 a 30 anos. 
Destaca-se que o sujeito ativo só pode ser militar, bem como que esse crime somente 
ocorre na forma dolosa, não havendo, portanto, previsão de sua modalidade culposa. 
DICA 94 
DO CRIME DE ATO DE JURISDIÇÃO INDEVIDA 
 O crime de ato de jurisdição indevida está tipificado no art. 138 do CPM e pune a 
conduta de: 
 Praticar o militar, indevidamente, no território nacional, ato de jurisdição de país 
estrangeiro, ou favorecer a prática de ato dessa natureza. 
 Pena: reclusão, de 5 a 15 anos. 
Esse crime possui a finalidade de punir o militar que de forma indevida (não autorizada) 
dê cumprimento a decisões judiciais estrangeiras. 
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Lembre-se que o sujeito ativo só pode ser militar, bem como que esse crime somente 
ocorre na forma dolosa, não havendo, portanto, previsão de sua modalidade culposa. 
DICA 95 
DO CRIME DE VIOLAÇÃO DE TERRITÓRIO ESTRANGEIRO 
 Tipificado no art. 139 do CPM, o crime de violação de território estrangeiro pune a 
conduta de: 
 Violar o militar território estrangeiro, com o fim de praticar ato de jurisdição em 
nome do Brasil. 
 Pena: reclusão, de 2 a 6 anos. 
Esse crime exige como finalidade específica do agente o cumprimento de ato 
jurisdicional em nome do Brasil. 
Destaca-se que o sujeito ativo só pode ser militar, bem como que esse crime somente 
ocorre na forma dolosa, não havendo, portanto, previsão de sua modalidade culposa. 
DICA 96 
DO CRIME DE ENTENDIMENTO PARA EMPENHAR O BRASIL À NEUTRALIDADE OU 
À GUERRA 
 O art. 140 do Código Penal Militar prevê crime de entendimento para empenhar o 
Brasil à neutralidade ou à guerra, o qual pune a conduta de: 
 Entrar ou tentar entrar o militar em entendimento com país estrangeiro, para 
empenhar o Brasil à neutralidade ou à guerra. 
 Pena: reclusão, de 6 a 12 anos. 
Esse crime tutela a segurança externa do Brasil e exige como finalidade específica do 
agente o comprometimento do Brasil à neutralidade ou à guerra. 
O sujeito ativo só pode ser militar, sendo o crime doloso. 
DICA 97 
DO CRIME DE ENTENDIMENTO PARA GERAR CONFLITO OU DIVERGÊNCIA COM O 
BRASIL 
 Tipificado no art. 141 do CPM, o crime de entendimento para gerar conflito ou 
divergência com o Brasil pune a conduta de: 
 Entrar em entendimento com país estrangeiro, ou organização nele existente, para 
gerar conflito ou divergência de caráter internacional entre o Brasil e qualquer outro país, 
ou para lhes perturbar as relações diplomáticas. 
 Pena: reclusão, de 4 a 8 anos. 
Esse crime tutela a segurança externa e a soberania nacional e exige como finalidade 
específica do agente a provocação de conflito internacional entre o Brasil e outro país. 
 Trata-se de crime formal, ou seja, havendo o simples contato do militar para a 
finalidade específica delineada e o crime já estará configurado. 
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O sujeito ativo só pode ser militar e, esse crime somente pode ocorrer na modalidade 
dolosa. 
 Conforme os §§ 1º e 2º o crime pode ser qualificado pela forma mais grave se resulta: 
 ruptura de relações diplomáticas: Pena - reclusão, de 6 a 18 anos. 
 guerra: Pena - reclusão, de 10 a 24 anos. 
DICA 98 
DA TENTATIVA CONTRA A SOBERANIA DO BRASIL 
 Tipificado no art. 142 do CPM, o crime de tentativa contra a soberania do Brasil 
consiste em punir a conduta de TENTAR: 
submeter o território nacional, ou parte dele, à soberania de país estrangeiro. 
→ Nesta hipótese, o sujeito ativo é o militar; 
desmembrar, por meio de movimento armado ou tumultos planejados, o território 
nacional, desde que o fato atente contra a segurança externa do Brasil ou a sua 
soberania. 
→ Nesta hipótese, o sujeito ativo pode ser militar ou civil; 
internacionalizar, por qualquer meio, região ou parte do território nacional. 
→ Nesta hipótese, o sujeito ativo pode ser militar ou civil; 
A pena é de RECLUSÃO, de: 
→ 15 a 30 anos para os cabeças; e 
→ 10 a 20 anos para os demais agentes. 
Trata-se de exemplo do chamado crime de atentado, que é o crime em que a tentativa 
é punida como delito consumado, não subsistindo, assim, modalidade tentada. É 
considerada uma forma de traição à pátria. 
Esse crime exige como finalidade específica do agente o cumprimento de ato jurisdicional 
em nome do Brasil. 
 Por fim, destaca-se que esse crime é doloso, não sendo possível a modalidade 
culposa. 
DICA 99 
DO CRIME DE CONSECUÇÃO DE NOTÍCIA, INFORMAÇÃO OU DOCUMENTO PARA 
FIM DE ESPIONAGEM 
 Esse crime é tipificado no art. 143 do CPM, e pune a conduta de: 
 Conseguir, para o fim de espionagem militar, notícia, informação ou documento, 
cujo sigilo seja de interesse da segurança externa do Brasil: 
 Pena: Reclusão, de 4 a 12 anos. 
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