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INSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DEINSTALAÇÕES ELÉTRICAS E DE INCÊNDIOINCÊNDIO PROJETO EPROJETO E DIMENSIONAMENTOS DEDIMENSIONAMENTOS DE INSTALAÇÕESINSTALAÇÕES Autor: Me. Antonio Tavares de França Júnior Revisor : Rene Marcel ino Abr i t ta Te ixe ira IN IC IAR introdução Introdução No projeto de instalações elétricas, deve-se levar em consideração o cumprimento das normas técnicas especí�cas (ABNT) e da fornecedora local de energia, como também os materiais e dispositivos utilizados e sua qualidade. Inicialmente, o projeto é realizado de forma colaborativa, junto ao proprietário do imóvel objeto da instalação, a �m de atender às eventuais necessidades relacionadas ao uso de equipamentos e sistemas elétricos. De acordo com as necessidades apresentadas e baseando-se na planta do imóvel, procede-se às divisões dos circuitos e consequentemente todo dimensionamento dos condutores, condutos e dispositivos de proteção envolvidos na instalação. Tudo isso veremos nesta unidade! Vamos lá? O projeto de instalação elétrica é baseado na norma NBR 5410:2004 – instalações de baixa tensão. Para esclarecer as orientações da norma e considerando as eventuais necessidades do proprietário, tomaremos como exemplo a planta baixa utilizada para divisões de circuitos e levantaremos a previsão de carga de acordo com os pontos de luz, pontos de tomadas e pontos especí�cos necessários. As informações obtidas desse levantamento são mostradas na Tabela 3.1. Projeto de InstalaçãoProjeto de Instalação Elétrica e Previsão deElétrica e Previsão de CargaCarga Tabela 3.1 - Previsão de carga para os cômodos de uma residência Fonte: Elaborada pelo autor. Com base nas informações mostradas na Tabela 3.1, calcula-se a potência ativa total, considerando os valores de iluminação, pontos de tomada e pontos especí�cos da instalação, adotando-se os fatores de potência, FP =1 para iluminação e FP = 0,8 para os pontos de tomadas. Logo: Pativa total = (900 x1) +(2900*0,80) +10800 = 14020W (1) Esse valor de potência é utilizado para veri�car o tipo de fornecimento e a tensão do padrão de entrada. Para isso, deve-se consultar a concessionária local. Cômodo Nº Ponto de luz Potência dos pontos de iluminação (VA) Nº Ponto de tomada Potência dos pontos de tomadas (VA) Pontos especí�cos (W) Sala 1 1 160 2 100 Sala 2 1 160 2 100 Cozinha 1 220 4 (3 x 600) + 100 Torneira 4400W Dormitório 1 160 2 100 Banheiro 2 100 1 600 Chuveiro 6400W Hall 1 100 1 100 Total 7 900 9 2900 10800 Antes de dimensionarmos os condutores alimentadores, vamos compreender alguns conceitos importantes: Demanda – diz respeito à potência, em kW, solicitada por uma carga instalada. Potência instalada – é o valor resultante da soma das potências de todos os aparelhos que constituem uma instalação ou sistema. Potência de demanda (PD) – Está relacionada à mais elevada potência de demanda instalada aplicada a seu fator de demanda (FD). Assim os fatores de demanda (FD) são determinados com base nos dados apresentados em resumo nas Tabelas 3.2 e 3.3. Tabela 3.2 - Fator de demanda (FD) para ∑ potência de iluminação e Pontos de tomadas Fonte: Elaborada pelo autor. Dimensionamento dosDimensionamento dos CondutoresCondutores AlimentadoresAlimentadores Potência de Iluminação e ∑PI(W) FD 1000 < PI ≤ 2000 0,75 2000 < PI ≤ 3000 0,66 3000 < PI ≤ 4000 0,59 4000 < PI ≤ 5000 0,52 4000 < PI ≤ 5000 0,45 Tabela 3.3 - Fator de demanda (FD) para potências dos pontos de utilização (especí�co) Fonte: Elaborada pelo autor. A Tabela 3.2 apresenta o fator de demanda (FD) considerando o somatório das potências de iluminação e pontos de tomadas. Os dados mostrados na Tabela 3.3 estabelecem o fator de demanda para as potências obtidas dos pontos de utilização. Assim, a demanda é calculada por: PD = (g x P1) +(g x P2 ) (2) Onde: PD = Potência de demanda; g = O fator de demanda conforme a tabela; P1 = Potências nominais resultantes da soma dos pontos de tomadas; P2 = Potências nominais resultantes da soma dos pontos de utilização. Utilizando os dados da Tabela 3.1, temos: P1 = 900 + 2900 = 3800 W 🡪 g= 0,59 P2 = 6400 + 4400 = 10800 W 🡪 g= 1 Então: PD= (0,59 x 3800) + 10800 = 13042 W (3) Assim, a expectativa de demanda foi estabelecida em 13042W. Esse é o valor de referência para dimensionar os condutores do circuito de distribuição. O dimensionamento consiste em calcular a seção nominal que possua capacidade de conduzir a corrente elétrica de forma segura, isto é, sem aquecimento, seguindo uma determinada tensão. A norma NBR 5410:2004, item 6.2.6.1.2, estabelece que os condutores devem atender aos critérios a seguir: a. Capacidade de condução de corrente dos condutores igual ou superior à corrente de projeto do circuito, incluindo as componentes harmônicas, afetadas dos fatores de correção aplicáveis (fator de correção de temperatura e fator de correção de agrupamento). b. Proteção contra sobrecarga. Nº de Circuitos 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 1,00 1,00 0,84 0,76 0,70 0,65 0,60 0,57 0,54 0,52 0,49 0,48 c. Proteção contra curto-circuito e solicitação térmica. d. Proteção contra choques elétricos por seccionamento automático dos esquemas de aterramento TN e IT, quando pertinente. e. Limite de queda de tensão. f. Seções mínimas, conforme mostra a Tabela 3.4. (1) Os circuitos de tomada de corrente são considerados circuitos de força. (2) Em circuitos de sinalização e controle destinados a equipamentos eletrônicos, é admitida uma seção mínima de 0,1 mm². (3) Em cabos muito polares �exíveis com sete ou mais veias, é admitida uma seção mínima de 0,1 mm² Tabela 3.4 - Seção mínima dos condutores de cobre (Cu) e alumínio (Al) ditadas por razões mecânica Fonte: Elaborada pelo autor. Os condutores utilizados ao longo da instalação elétrica são dimensionados considerando: a capacidade máxima de condução de corrente elétrica, o limite da queda de tensão admissível, a Tipo de Linha Utilização do Circuito Seção mínima do condutor (mm² - material) Instalação �xa geral Condutores isolantes Circuito de iluminação 1,5 Cu 16 Al Circuito de força¹ 2,5 Cu 16Al Circuito de sinalização e circuitos de controle 0,5 CU² Condutores nus Circuito de força 10Cu 16 Al Circuito de sinalização e circuitos de controle 4 Cu Linha �exível com cabo isolados Para um equipamento especí�co Como especi�cado na norma do equipamento Para qualquer outra aplicação 0,75 Cu³ Circuito a extrabaixa tensão para aplicações especiais 0,75 Cu sobrecarga e o curto-circuito. A respeito das isolações térmicas, devido ao efeito da passagem de corrente, a norma NBR5410:2004, item 6.2.5, delibera uma série de recomendações. 2.1 Dimensionamento dos Condutores pelo Critério da Máxima Condução de Corrente Em instalações elétricas residenciais, as distâncias entre o quadro medidor, quadro de distribuição e carga são pequenas; logo, o critério de limite da queda de tensão não é fundamental no dimensionamento desses condutores. Em instalações prediais e industriais, haverá a necessidade de considerar os limites estabelecidos de queda de tensão e dimensioná- los, baseando-se na norma NBR 5410:2004, item 6,2.7. Para proceder o dimensionamento, seguiremos as seguintes etapas: 1) cálculo da corrente elétrica de cada circuito (corrente de projeto); 2) determinar o fator de agrupamento de cada circuito; 3) calcular a corrente corrigida de cada circuito; 4) determinar o condutor em função da máxima capacidade de condução. Seguindo o roteiro proposto, a corrente de projeto (IB) para cada circuito é determinada pela seguinte expressão: Onde P é a potência do circuito (em VA ou W), e V é a tensão do circuito. praticar Vamos Praticar Um circuito de iluminação foi projetado com 900VA de potência alimentado por uma rede monofásica com tensão de 127V. Qual o valor da corrente de projeto para esse circuito? a) 7,1 A b) 6A c) 5A IB = (4) P V d)7,5A e) 8A O segundo passo para dimensionar os condutores consiste em determinar o fator de agrupamento, o qual tem como �nalidade corrigir a corrente de projeto, devido ao número de condutores agrupados em um circuito dentro do eletroduto, garantindo a melhor dissipação de calor e minimizando o aquecimento do circuito. O fator de agrupamento consiste em um valor utilizado para efetuar a correção da corrente elétrica, considerando o pior trecho em termos de agrupamento de condutores. A Tabela 3.5 apresenta resumidamente os valores estabelecidos em função da quantidade de circuitos no interior do eletroduto. Tabela 3.5 - Fator de agrupamento (F) para correção da corrente Fonte: Elaborada pelo autor. Quantidade de circuitos no interior do eletroduto Fator de agrupamento 1 1,00 2 0,80 3 0,70 4 0,65 5 0,60 6 0,57 7 0,54 8 0,52 9 a 11 0,50 12 a 15 0,45 16 a 19 0,41 ≥ 20 0,38 Para obter a corrente corrigida (IC), utiliza-se a seguinte expressão: Exemplo: O circuito 2 de uma residência alimenta um circuito de tomada de uso geral com 1000VA de potência elétrica e 127V. Sabe-se que, no trajeto desse circuito do projeto elétrico, na pior situação, ele será instalado junto a outros dois circuitos no eletroduto próximo ao quadro geral. Nesse caso, a corrente elétrica corrigida (IC) seria calculada da seguinte forma: Substituindo os valores em (4) temos: Veri�cando a Tabela 3.5, encontramos ao valor equivalente para o agrupamento de 3 circuitos, logo FD=0,70. Aplicando-se a fórmula (5), Logo, a corrente corrigida do circuito é de 11,24 A. Esse valor corresponde a corrente máxima de condução. Logo em função do modo de instalação especi�cados pela norma NBR 5410/2004, item: 6.2.5.1.2, e consultando a tabela 36 da norma NBR 5410/2004 (Capacidades de condução de corrente, em ampères, para os métodos de referência A1, A2, B1, B2, C e D), obtém-se a secção nominal dos condutores. Supondo o método de referência B1 e 3 condutores carregados, para o circuito do exemplo anterior, a seção nominal dos condutores seria de 15,5mm². Quadro de Distribuição – QD Nada mais é que o centro ou também a origem da distribuição de energia elétrica de toda a instalação de uma edi�cação, pois é nele que se chegam os cabos e �os do quadro medidor, ou também conhecido popularmente como relógio de luz. Conforme o descrito na NBR 5410, em seu item 6.5.4.10, os quadros de distribuição devem ser entregues com advertência: “Os quadros de distribuição destinados a instalações residenciais e análogas devem ser entregues com a seguinte advertência” (ABNT, NBR 5410; 2004, p.158). ADVERTÊNCIA 1. Quando um disjuntor ou fusível atua, desligando algum circuito ou a instalação inteira, a causa pode ser uma sobrecarga ou um curto-circuito. Desligamentos freqüentes são sinal de sobrecarga. Por isso, NUNCA troque seus disjuntores ou fusíveis por outros de maior corrente (maior amperagem) simplesmente. Como Ic = (5) IB FD IB = => IB = = 7, 87AP V 1000VA 127 Ic = => = 11, 24A IB FD 7, 87 0, 70 regra, a troca de um disjuntor ou fusível por outro de maior corrente requer, antes, a troca dos �os e cabos elétricos, por outros de maior seção (bitola) (ABNT, 2004, p. 158). 2. Da mesma forma, NUNCA desative ou remova a chave automática de proteção contra choques elétricos (dispositivo DR), mesmo em caso de desligamentos sem causa aparente. Se os desligamentos forem freqüentes e, principalmente, se as tentativas de religar a chave não tiverem êxito, isso signi�ca, muito provavelmente, que a instalação elétrica apresenta anomalias internas, que só podem ser identi�cadas e corrigidas por pro�ssionais quali�cados. A DESATIVAÇÃO OU REMOÇÃO DA CHAVE SIGNIFICA A ELIMINAÇÃO DE MEDIDA PROTETORA CONTRA CHOQUES ELÉTRICOS E RISCO DE VIDA PARA OS USUÁRIOS DA INSTALAÇÃO (ABNT, 2004, p. 158). Essa advertência pode vir de fábrica ou ser impressa e a�xada pelo próprio eletricista instalador em um local de fácil visualização que, geralmente, é na porta de abertura do quadro. Apesar de não ser especi�cado em que material ela deve ser feita ou impressa, recomenda-se que seja de material adesivo, mas de fácil remoção. Como nele encontram-se os dispositivos de proteção ou disjuntores de proteção, recomenda-se, também, enumerar os disjuntores que partem dos circuitos terminais, que vão alimentar diretamente os setores de iluminação, tomadas de uso geral e aparelhos elétricos especí�cos de cada edi�cação. Lembre-se que o QD deverá ser instalado em local de fácil acesso, devendo, ainda, prever setores ou circuitos reservas. Circuitos Reservas Além de ser feita a divisão e enumeração dos circuitos que irão alimentar a residência, os QD deverão conter os chamados circuitos reservas, previstos, inicialmente, conforme a �gura a seguir. Não devemos nos esquecer que nos Quadros de Distribuição deverão ser instalados dispositivos de proteção para os setores já dimensionados, ou seja, seus respectivos setores ou circuitos, recomendando-se que se tenha uma proteção para cada circuito. No caso de utilização de um circuito reserva, essa recomendação também é válida. No quadro de distribuição local, faz-se a exigência de alguns elementos essenciais ao seu funcionamento, que são os seguintes: Figura 3.1 - Tipos de quadros Fonte: Elaborada pelo autor. Lembramos, também, que o Quadro de Distribuição deve estar bem fechado, mas não trancado, de forma a evitar acidentes com pessoas desavisadas que podem tocar nos dispositivos do quadro e receber uma descarga elétrica perigosa. Figura 3.2 - Diagrama dos elementos que compõem o QD Fonte: Elaborada pelo autor. O QD deverá ter suas partes energizadas isoladas ou enclausuradas (pontos de conexão de �os e cabos) do contato humano e com os seus dispositivos de proteção e de segurança. É importante destacar que todo QD é considerado o centro de onde vem e se divide toda a energia de uma instalação elétrica residencial. praticar Vamos Praticar É comum encontrarmos o quadro de distribuição localizado atrás da porta da sala ou no corredor ( hall ), por serem locais de fácil acesso. Quando o quadro é aberto, deparamo-nos com vários circuitos e seus disjuntores, pois, para se ter uma casa funcional, os circuitos devem ser separados no quadro. A corrente pode ser calculada pela fórmula da Lei de Ohm, I = P/U. A tensão pode ser bifásica 220V ou monofásica 127V. Com base nas informações do texto anterior e utilizando a fórmula da potência dada, assinale a alternativa correta que fornece a corrente total de um disjuntor bipolar (com duas fases) de uma Figura 3.3 - Quadro de Distribuição (QD) Fonte: Alexander Petchenkin / 123RF. torneira elétrica com potência de 4.400W e tensão bifásica. a) O valor da corrente do disjuntor será de 50 mA (miliampères). b) O valor da corrente do disjuntor será de, aproximadamente, 35 A (Ampères). c) O valor da corrente do disjuntor será de, aproximadamente, 30 mA (miliampères). d) O valor da corrente do disjuntor será de 20 A (ampères). e) O valor da corrente do disjuntor será de exatos 28,86 mA (miliampères). Neste momento, iremos considerar circuitos elétricos como a junção de elementos, condutores e cabos, conectados no mesmo dispositivo de proteção. Assim, os grupos de condutores, eletrodutos, tomadas, luminárias e disjuntores formam um circuito. Em instalações elétricas residenciais, de modo geral = identi�ca-se duas classes de circuitos: Circuito de distribuição: grupo de elementos condutores que interliga o quadro medidor ou entrada de alimentação de energia ao quadro distribuidor. Circuito Terminal: conjunto de elementos condutores alimentadores dos circuitos de iluminação, TUGs e TUEs. Como veremos adiante, independentemente do tipo de instalação (residencial, comercial, industrial), a mesma será sempre subdividida em circuitos terminais, neste sentido a norma NBR 5410: 2004 estabelece: [...] determina-se que sejam separados os circuitos elétricos de Tomadas de Uso Geral e o de Iluminação. Esta mesmanorma prevê que deve existir um circuito elétrico, também separado, para cada equipamento elétrico de corrente nominal superior a 10 A (1.270 VA em 127 V), como os chuveiros elétricos, fornos elétricos, fornos de micro-ondas, torneiras elétrica, entre outros, pois é importante que uma instalação elétrica seja dividida em circuitos elétricos parciais que facilitem a inspeção, a manutenção, a proteção de forma que sejam bem dimensionadas, o que ajuda a reduzir as quedas de tensão e também aumenta a segurança do usuário e do eletricista que irá realizar a manutenção local (FLANDOLI, 2017, on-line). Se uma residência tiver um circuito que alimente (ligue), de forma elétrica, esse disjuntor único que, além de ter um valor muito maior, deverá ser de capacidade de interrupção de corrente de Divisão dos CircuitosDivisão dos Circuitos ElétricosElétricos efeito muito rápido, pois, no caso de ocorrer um pequeno curto-circuito, tal disjuntor não perceberá o problema e não desligará. Contudo, quando a residência foi projetada para se ter vários circuitos, esses dimensionados adequadamente, qualquer pequeno curto-circuito que ocorrer na instalação será facilmente percebido pelo disjuntor do circuito em questão, desligando o circuito que está com anomalia. Com isso, podemos a�rmar que somente o circuito no qual estiver ocorrendo o curto �cará desligado (desenergizado), e o restante da instalação não sofrerá dano. É por esses motivos que cada circuito deve ser separado de forma que se possibilite seu seccionamento (ligar/desligar) sem que ocorra o risco de realimentação indesejada (ligar automaticamente). Interruptores e TUGs Sabemos que existem vários tipos de interruptores e Tomada de Uso Geral (TUGs), sendo que cada um terá uma determinada utilização no projeto de instalações residenciais. Aconselha-se sempre consultar os catálogos de fabricantes com o objetivo de identi�car quais os dispositivos mais apropriados para cada situação e para que �que atualizado com o que há de mais moderno no ramo de instalações elétricas residenciais e prediais. São inúmeros os interruptores e podemos citar alguns tipos que podem ser simples, duplos, triplos, intermediários, paralelos, bipolares, dimmers , pulsadores, entre outros. Cada tipo de interruptor tem uma característica própria e que pode ser usado em uma determinada função Figura 3.4 - A importância da segurança em instalações elétrica, segundo a NBR 5410 Fonte: Elaborada pelo autor. especí�ca, de forma que uns tipos de interruptores proporcionam mais proteção e segurança, assim como economia de energia. Os circuitos dimerizadores, também chamados de dimmers , são interruptores que, por meio de um circuito eletrônico, têm a capacidade de variar a intensidade luminosa da lâmpada ligada ao seu circuito, podendo proporcionar economia de energia elétrica e também proporcionar um efeito luminoso ao ambiente em questão, artifício muito comum para designers de interiores. Há interruptores tipo dimmer nos modelos de interruptor simples e interruptor paralelo, e tudo isso você pode procurar nos catálogos dos fabricantes. A instalação do interruptor do tipo dimmer acompanha o mesmo tipo de instalação para o interruptor simples. Para tanto, recomenda-se que você consulte o manual do fabricante que você mais tiver a�nidade, pois, no mercado, cada empresa do ramo pode te oferecer uma gama de opções. Tudo depende do seu gosto e necessidade como, por exemplo, para as lâmpadas incandescentes e �uorescentes tubulares, existe um tipo de dimmer especí�co. As TUGs mais utilizadas e indicadas são as de 2P + T (dois pinos mais terra), feitas para conter condutores fase, neutro e terra (proteção-PE ou �o terra) ou também fase, fase e terra (dois pinos fase e um pino de proteção - terra). Acompanham o padrão brasileiro de três polos e apresentam diâmetros diferentes para cada encaixe de acordo com a faixa de corrente (de 10A para diâmetros de plugues menores, e de 20A para diâmetros de plugues maiores). Isso vai depender se a carga do equipamento é de corrente baixa ou alta. Figura 3.5 - Interruptores Fonte: macrovector / Freepik. Os interruptores e TUGs são elementos de uma instalação mais fabricados e desenvolvidos para serem usados em instalações elétricas de baixa tensão, pois são destinados a suportar, com segurança, uma determinada corrente e tensão. Em alguns modelos, podemos encontrar no corpo da tomada (em decalque) os valores de tensão elétrica, que normalmente é de 250V, e da corrente também. Além disso, podemos encontrar em um do polos a letra “N”, que indica a ligação do �o condutor de Neutro, o que signi�ca que os dados técnicos dos dispositivos e equipamentos elétricos e eletrônicos são projetados para suportar uma corrente máxima de 10 A e uma tensão máxima de 250 V, pois tais valores já foram calculados e pensados no cuidado para que não ocorram curtos-circuitos e problemas com aquecimentos. O diagrama a seguir destaca esses tipos de cuidados com relação à tensão e corrente elétrica dos equipamentos eletrônicos: OBSERVAÇÃO: Há inúmeros dispositivos com valores de cargas diferentes, ou seja, cargas menores ou cargas maiores, dos elementos que já foram mencionados nesta unidade. Por isso, recomenda-se a consulta para que você �que, além de atualizado sobre esses novos dispositivos, certi�que-se se a corrente e tensão máximas foram projetadas no dispositivo de forma que ele funcione perfeitamente. TUEs para Aparelhos Campeões de Consumo Sabemos que, assim como o chuveiro elétrico, a torneira elétrica, o condicionador de ar, a lavadora de pratos, a lavadora de roupas e a secadora de roupa são os principais aparelhos elétricos que mais consomem energia em uma residência e, por isso, suas tomadas ou ligações devem ser especí�cas e seus circuitos terão que ser exclusivos, ou seja, esses campeões de consumo devem ter circuito individuais. Nada mais pode ser ligado em conjunto a esses equipamentos �xos e estacionários, pois serão classi�cados como circuitos individuais que Figura 3.6 - Cuidados com curtos relacionados à tensão e à corrente Fonte: Elaborada pelo autor. terão, exclusivamente, uma TUE ou ligação separadamente dos demais aparelhos de uma residência. Para tanto, as tomadas de uso especí�co devem ter potência igual do equipamento a ser alimentado; contudo, se a potência do equipamento �xo e estacionário não for conhecida, deve-se atribuir, para dimensionamento desse ponto ou tomada, a potência ao aparelho mais potente a ser ligado. Além disso, esses aparelhos de grande consumo de energia devem ser instalados, no máximo, 1,5 m do local onde está localizada a TUE. praticar Vamos Praticar Para ser feita uma correta divisão dos circuitos em uma casa, é necessário conhecer os aparelhos em questão para que não ocorram oscilações de energia, como o caso da TV que você está assistindo a seu programa favorito, enquanto alguém está no secador, ou trabalhando no computador e, repentinamente, toda casa desligue. Com base no texto descrito anteriormente, analise as alternativas a seguir e assinale a opção mais correta quanto à divisão de circuitos elétricos em uma residência. a) De acordo com a divisão de circuitos e em relação a instalações elétricas residenciais, situações desagradáveis como as descritas anteriormente estão muito diretamente relacionadas ao mau dimensionamento dos circuitos elétricos. b) Situações como as descritas no texto não ocorrem, pois todos os equipamentos ligados em uma casa são de cargas muito baixas e podem ser ligados no mesmo circuito sem problemas. c) Dividir os circuitos em uma residência é desnecessário. É mais uma jogada de marketing para que se gaste mais dinheiro com disjuntores, pois só um disjuntor já dá conta do recado. d) Com o objetivo de dividir as cargas separadamente, não evita o problema de sobrecarga ou queda de tensão. e) Para resolver esse problema de oscilação ou de a rede elétrica da sua casa cair de repente, é só aumentar o tamanho do disjuntor.Todos sabemos que grande parte das residências aqui no Brasil não está com suas instalações elétricas distribuídas corretamente, pois, para o correto funcionamento da instalação elétrica, muitos cuidados devem ser tomados, que vão desde o cumprimento das normas, até o correto dimensionamento de componentes elétricos e eletrônicos de uma casa. É importante saber fazer a escolha adequada de interruptores, cabos, tomadas, lâmpadas etc., que representam um ponto importantíssimo para se ter uma boa distribuição de energia nos circuitos e instalações elétricas da edi�cação. Uma distribuição incorreta dos circuitos de uma casa, em alguns casos, pode causar acidentes sérios e até mesmo incêndios ou curtos-circuitos, pelo fato de o cliente querer economizar na instalação elétrica, comprando equipamentos de segunda linha ou que não estão adequados ou certi�cados pelo Inmetro, pois o cliente desconhece tais práticas e acaba ignorando ou desmerecendo o trabalho do projetista eletricista, prestando mais atenção na conversa do vendedor e comprando equipamentos sem certi�cação por conta do preço ser bem mais barato. Há, ainda, situações em que alguns eletricistas, que se dizem grandes instaladores, falam que sabem fazer toda a parte elétrica como ninguém, convencem o cliente de que a instalação elétrica é bem simples e o direcionam por um caminho mais conveniente, sem ter que fazer nenhum tipo de cálculo ou previsão de cargas. Em grande parte desses casos, nem o dono da casa compreende corretamente sobre instalações elétricas, muito menos sobre previsão de cargas e divisão dos circuitos e acaba con�ando na experiência do eletricista que não teve nenhum tipo de curso ou treinamento sobre a eletricidade e os perigos que ela pode oferecer. Qual é a Causa de seQual é a Causa de se Dividir a InstalaçãoDividir a Instalação Elétrica?Elétrica? O que a NBR 5410 diz Sobre a Divisão da Instalação em Muitos Circuitos? Conforme o artigo 4.2.5.2 da norma NBR 5410 (ABNT, 2004) para instalações elétricas de baixa tensão, a divisão da instalação elétrica de baixa tensão em circuitos deve ser feita de forma que atenda às seguintes exigências: saiba mais Saiba mais As normas e os catálogos dos fabricantes dos materiais utilizados nas instalações elétricas sem dúvida nenhuma são os melhores amigos do pro�ssional eletricista. Os eletrodutos não são uma exceção, as tabelas de especi�cação são essenciais para que o pro�ssional do ramo possa fazer a escolha certa desse tipo de material. Pesquise na internet tudo que você encontrar sobre eletrodutos, pois eles são muito importantes para a segurança das instalações. Usando i de busca, você pode acessar as páginas dos fabricantes e encontrar tabelas, modelos, tipos e tecnologias e, assim, inteirar-se e saber mais sobre esse assunto. Busque sempre por mais informações e se atualize com o que há de mais moderno nesse ramo de atividade, para melhorar seu entendimento, acesse o site da ABNT a seguir. Bons estudos! ACESSAR http://www.abnt.org.br/normas-tecnicas/normas-abnt Quadro 3.1 - Fatores, efeitos e de�nições para separação dos circuitos Fonte: Elaborado pelo autor. É muito importante saber quais são os principais fatores em uma instalação de baixa tensão, assim como suas causas, efeitos e de�nições, pois essas exigências são os quesitos mínimos para ser ter uma instalação elétrica segura. A seguir, destacamos as principais vantagens de se dividir os circuitos residenciais, prediais, comerciais, assim como os industriais. Acompanhe! Quais são as Principais Vantagens de se Dividir os Circuitos Elétricos em uma Edi�icação? Fatores Causas/De�nições Segurança da instalação Para evitar que a falha em um circuito ocorra e prive de alimentação toda uma área ou provoque curto-circuito ou incêndio. Conservação de energia Nada mais é que a possibilidade de que as cargas sejam ajustadas corretamente, evitando desperdícios de energia, como o sistema de iluminação e/ou de climatização que seja acionado na medida ou intensidade certa, de acordo com as necessidades do cliente. Espaços funcionais Possibilita a viabilização e a criação de diferentes ambientes, como os necessários em auditórios, salas de reuniões, espaços de demonstração, recintos de lazer etc., com o uso consciente da energia. Ambientes de produção A divisão do circuito é feita com o intuito de minimizar as paralisações resultantes de uma ocorrência, reduzindo as paradas do processo de produção. Facilidade na manutenção A divisão dos circuitos facilita muito o trabalho do eletricista e até possibilita ações de inspeção e de reparo em vez de manutenção corretiva (“quebrou, conserta”). É fato que, quando se realiza a divisão da instalação elétrica em circuitos ou setores, consequentemente, a corrente elétrica nominal que circula nesses circuitos será menor, pois se dividirá em mais circuitos elétricos (divisão de corrente). A separação ou divisão dos circuitos elétricos residenciais proporcionará a instalação de elementos condutores de valores mais baixos, assim como nos dispositivos de proteção que garantirão, além do fator economia, um ótimo funcionamento de toda a instalação, pois, efetuando-se uma boa divisão dos circuitos de uma casa, garante-se que a instalação �que mais segura, sem desperdícios de materiais elétricos e livre das indesejáveis quedas de tensão elétrica. Além disso, uma boa divisão dos circuitos pode evitar problemas de mal funcionamento da instalação elétrica, assim como o uso inadequado com dispositivos de proteção, em que esse circuito foi dimensionado incorretamente. Uma correta divisão dos circuitos pode ajudar muito a realização da sua manutenção, pois o pro�ssional eletricista pode localizar, com grande facilidade, a falha ou avaria no sistema ou circuito da instalação e fazer o reparo, corrigindo o ponto que se encontra em curto ou defeito. Por isso, ao respeitar os limites impostos pela norma NBR 5410, assim como os esquemas de ligações dos aparelhos de utilização e dimensionamento dos condutores nos eletrodutos, não haverá motivo para se preocupar em ligar vários aparelhos que estão ligados e divididos em circuitos diferentes, pois uma correta divisão dos circuitos trará segurança, economia e facilidade na sua manutenção. Fazendo a Divisão dos Circuitos Elétricos Sabe-se que a norma NBR 5410 informa que uma instalação elétrica residencial deve ser dividida em tantos circuitos quantos forem necessários. De acordo com essa norma, os circuitos especí�cos devem ser individuais , em função dos equipamentos especí�cos que os alimentam. A NBR 5410, em seu item 4.2.5.5, informa sobre a divisão dos circuitos da instalação elétrica residencial, em que devem ser previstos os chamados circuitos terminais distintos para iluminação e tomadas especí�cas, ou seja, podem ser misturados em um único circuito, pois com pontos de iluminação e de tomadas já teríamos no mínimo dois circuitos. A seguir, reflita Re�ita Depois que você fez o dimensionamento dos circuitos, você consegue saber qual o principal motivo dessa separação? E os equipamentos com tomadas de uso geral de 20A, você acha que o equipamento deve possuir um circuito independente? Você sabe qual é a importância de um circuito independente em uma instalação elétrica residencial? Qual sua visão sobre o posicionamento do Quadro de Distribuição? Você acha que ele pode ser colocado em qualquer ambiente da casa? Essas são apenas algumas das perguntas que você, como projetista e possível instalador, deve se fazer para saber se seu dimensionamento está coerente e se ele é de fácil manutenção, pois nem sempre será você quem irá fazer a manutenção. Então, pense e re�ita sobre o assunto e tente fazer o dimensionamento das cargas e do projeto elétrico, de forma que facilite o trabalho do eletricista que fará o reparo, instalação e manutenção. analisaremos um exemplo, passo a passo, de como a divisão dos circuitos pode ser realizada em uma instalação elétricaresidencial ou predial: A �gura, a seguir, faz uma ilustração dos circuitos elétricos de uma instalação residencial: Figura 3.7 - Divisão dos circuitos Fonte: Elaborada pelo autor. Lembrete: Quando o circuito elétrico alimenta diretamente os equipamentos de utilização especí�cos, com TUEs ou mesmo ligados por conectores cerâmicos ou feitos de materiais Figura 3.8 - Quadro medidor (QM), quadro de distribuição (QD) e divisão dos circuitos Fontes: Alexander Petchenkin; destinacigdem; choneschones e Diana Johanna Velasquez / 123RF. Figura 3.9 - Divisão dos circuitos (diagrama Uni�lar) Fonte: Luciano Cosmo / 123RF. isolantes, como é o caso do chuveiro elétrico e ar-condicionado, chamamos esse tipo de circuito de Circuito Terminal . praticar Vamos Praticar Papai está assistindo ao futebol, sua �lha está no chuveiro, seu �lho no videogame, sua mulher preparando o almoço e, de repente, bem na hora que o juiz marca uma penalidade máxima, a rede elétrica da casa cai. Para que situações como essa não ocorram e você não perca o lance contra seu time, qual seria a melhor opção a ser tomada? Assinale a alternativa correta. a) Ir até o quadro de energia, desligar tudo e ligar novamente, pois a situação se normalizaria. Aí é só voltar correndo para terminar de ver o jogo. b) Ir até o quadro de energia, desligar tudo, contar até 10 e ligar novamente, pois o circuito iria esfriar. Aí é só voltar pra ver o jogo. c) Ir até o quadro, desligar tudo, contar até 20, ir ligando os disjuntores do quadro até ouvir a TV ligar. Aí é só correr pra ver o �nal do jogo, sem se preocupar com o que você deixou desligado. d) Tirar a TV da tomada, pedir para o �lho fazer o mesmo com o videogame, retirar da tomada todos os equipamentos de alta potência. Ligar brevemente o chuveiro e apressar o banho. Ir ao quadro, desligar tudo, ligar só a iluminação, chamar um eletricista especialista, dizer o que ocorreu e aguardar. e) Tranquilizar a família, pois seu pedreiro, que também é seu eletricista de con�ança, informou- o que é só trocar o disjuntor por um de valor mais alto que tudo se resolveria. indicações Material Complementar WEB Segurança em instalações elétricas . 2013. 1 vídeo (11 min). Comentário: Todos sabem que a eletricidade está sempre presente em todos os setores de nossas vidas. No entanto, os cuidados com a segurança das instalações elétricas, muitas vezes, são esquecidos ou deixados de lado por muitos pro�ssionais que trabalham em construção civil ou até mesmo na área da eletricidade. O número de acidentes é alarmante e bem maior do que se imagina, e suas consequências podem ser muito sérias. Esse vídeo explicativo tem o objetivo de disseminar o cuidado com o trabalho com eletricidade que pode expor um trabalhador, sem uso dos EPIs apropriados, ao risco. ACESSAR https://www.youtube.com/watch?v=-BPTlu8lGe8 LIVRO Manual de instalações elétricas NISKIER, Júlio Rio de Janeiro: LTC, 2005. Comentário: O livro indicado traz ao leitor os principais fundamentos de instalação elétrica residencial ou predial, com seus devidos componentes eletrônicos, além das principais dicas, passo a passo de como pode ser feita uma boa instalação elétrica residencial ou predial e informações mais recentes da Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABNT. Excelente livro de leitura para estudantes iniciantes ou até mesmo pro�ssionais em instalações. Essa publicação é um material de apoio bem detalhado para engenheiros, técnicos e pro�ssionais projetistas. A bibliogra�a escrita por Niskier aborda, também, os mais diversos aspectos de uma instalação elétrica, que vai desde conceitos básicos de eletricidade e instalações residenciais até informações na execução das instalações. O livro faz algumas considerações das principais questões fundamentais de economia de energia, como o da e�ciência energética, ou seja, o desperdício de energia, sistemas de proteção das edi�cações, a economia dos condutores elétricos, chegando até o projeto de execução da obra. O material deste livro fornece uma ótima base e um bom aprendizado para quem pretende trabalhar no ramo de instalações ou para quem já trabalha com isso aprimorar o que já sabe. conclusão Conclusão Nesta unidade, você teve a oportunidade de aprender o dimensionamento dos condutores de uma instalação elétrica com base na norma e exigências estabelecidas. Vimos que as previsões de carga e demanda são fundamentais neste processo. Esse conhecimento é de fundamental importância para todo engenheiro projetista, pois estabelece a segurança das instalações elétricas e garante a con�abilidade na mão de obra especializada. A divisão da instalação deve ser muito bem realizada, sempre com base nas normas e exigências estabelecidas por elas, o que evita problemas como mau dimensionamento, queda de tensão, acidentes e até incêndios em instalações irregulares. Para tanto, realiza-se a previsão das potências (das cargas) nos circuitos elétricos e eletrônicos, dividindo-os ou separando-os em circuitos de pontos de luz ou iluminação, Pontos de Tomadas (TUGs) e Pontos de Tomadas Especí�cas (TUEs), de acordo com a descrição dos equipamentos básicos utilizados, conforme projeto ou informações do cliente. referências Referências Bibliográ�cas ABNT. NBR 5410, de 2004 . Instalações Elétricas de Baixa Tensão da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: https://hosting.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/normas%20e%20relat%f3rios/NRs/nbr_5410.pdf . Acesso em: 8 fev. 2020. ABNT. NBR 5444, de 1989 . Símbolos grá�cos para instalações elétricas prediais. Rio de Janeiro, 1989. Disponível em: http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM249/Material%20de%20aula/NBR_5444- 1989_Simbolos_Gra�cos_para_Instalacoes_Prediais.pdf . Acesso em: 8 fev. 2020. https://hosting.iar.unicamp.br/lab/luz/ld/normas%20e%20relat%f3rios/NRs/nbr_5410.pdf http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM249/Material%20de%20aula/NBR_5444-1989_Simbolos_Graficos_para_Instalacoes_Prediais.pdf http://ftp.demec.ufpr.br/disciplinas/TM249/Material%20de%20aula/NBR_5444-1989_Simbolos_Graficos_para_Instalacoes_Prediais.pdf ABNT. NBR 5626, de 1998 . Instalação Predial de água fria da Associação Brasileira de Normas Técnicas. Rio de Janeiro, 1998. Disponível em: https://ecivilufes.�les.wordpress.com/2013/06/nbr- 05626-1998-instalac3a7c3a3o-predial-de-c3a1gua-fria.pdf . Acesso em: 8 fev. 2020. FLANDOLI, F. A divisão da instalação em circuitos conforme a NBR 5410:2004. Programa Eletricista Consciente , 2017. Disponível em: http://www.eletricistaconsciente.com.br/blog/�que-por-dentro/artigos-tecnicos/divisao-da- instalacao-em-circuitos-conforme-nbr-54102004/ . Acesso em: 31 dez. 2019. NISKIER, J. Manual de instalações elétricas . Rio de Janeiro: LTC, 2005. https://ecivilufes.files.wordpress.com/2013/06/nbr-05626-1998-instalac3a7c3a3o-predial-de-c3a1gua-fria.pdf https://ecivilufes.files.wordpress.com/2013/06/nbr-05626-1998-instalac3a7c3a3o-predial-de-c3a1gua-fria.pdf http://www.eletricistaconsciente.com.br/blog/fique-por-dentro/artigos-tecnicos/divisao-da-instalacao-em-circuitos-conforme-nbr-54102004/ http://www.eletricistaconsciente.com.br/blog/fique-por-dentro/artigos-tecnicos/divisao-da-instalacao-em-circuitos-conforme-nbr-54102004/
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