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04/11/2016 1 Desnutrição na Infância Prof. Lílian G. Teixeira Universidade Federal de Lavras Desnutrição Infantil no Mundo Países em desenvolvimento • 200 milhões de crianças menores de 5 anos • 25% das mortes infantis – pode estar associada à infecção Dieta inadequada Desnutrição Infecção Desnutrição Infantil no Mundo Mais afetados • Feto em desenvolvimento baixo peso ao nascer • Crianças até 3 anos de idade Casos mais graves carências nutricionais concomitante (Fe, Vit. A) Desnutrição Infantil no Mundo Déficits antropométricos em crianças menores de 5 anos (Unicef, 2009) A/I P/I P/A Países em desenvolvimento 30% 26% 11% Países menos desenvolvidos 40% 34% 11% Mundo 28% 25% 11% 04/11/2016 2 Desnutrição Infantil no Brasil 1a descrição no Brasil – Waterlow e Vergara, 1956 • Semelhante ao quadro de desnutrição protéica descrito como Kwashiorkor: o Aleitamento materno prolongado (mais que 2 anos) o Desmame inadequado, com consumo preferenicial de cereais (a base de milho) o Ausência de ingestão regular de carne, leite, peixes e ovos o Dieta pobre em calorias e p.p. proteínas Desnutrição Infantil no Brasil Apesar de melhora da situação nutricional infantil nos últimos anos • Desnutrição ainda é problema de saúde pública p.p. crianças menores de 3 anos 4,4 10,0 7,1 2,0 5,7 2,1 6,8 1,6 8,3 32,9 18,4 15,7 8,4 13,5 8,1 1,9 0,0 5,0 10,0 15,0 20,0 25,0 30,0 35,0 BPN* A/I** P/I** P/A** % 74/75 1989 1996 2006 Desnutrição Infantil no Brasil Estado nutricional e baixo peso ao nascer de crianças menores de cinco anos no Brasil: evolução no período 1975 – 2006. Taddei et al, 2011 Causas da Desnutrição Infantil Prevalência e risco relativo de desnutrição (déficit de altura-para- idade) em crianças menores de cinco anos (Taddei et al, 2011) 04/11/2016 3 Desnutrição Infantil no Brasil • Modelo hierarquizado das relações entre os fatores de risco para a desnutrição (Taddei et al, 2011) Causas da Desnutrição Infantil UNICEF Desnutrição Dieta inadequada Doenças decorrentes da insegurança alimentar Cuidados inadequados da mãe com a criança Serviços de saúde deficientes Causas da Desnutrição Infantil Causas classificadas em: (UNICEF) • Imediatas • Subjacentes • Sociais Causas da Desnutrição Infantil Causas Imediatas – nível individual • Consumo inadequado de alimentos • Doenças 04/11/2016 4 Causas da Desnutrição Infantil Causas Subjacentes – nível domiciliar • Acesso inadequado aos alimentos • Serviços de água, saneamento e saúde • Práticas inadequadas de cuidados materno infantil Causas da Desnutrição Infantil Causas Subjacentes – nível domiciliar • Acesso inadequado aos alimentos oAlimentos devem ser seguros oQualidade e quantidade suficientes – energia, PTNs e micronutrientes oGarantia de alimentação saudável Causas da Desnutrição Infantil Causas Subjacentes – nível domiciliar • Serviços de água, saneamento e saúde o Serviço de saúde próximo - orientaçõese cuidados necessários para prática adequada de cuidados infantis o Água limpa e tratada Causas da Desnutrição Infantil Causas Subjacentes – nível domiciliar • Práticas inadequadas de cuidados materno infantil o Falta de cuidados adequados para alimentar, estimular, ensinar, orientar a criança… oPode ter relação com crenças, tabus e valores culturais 04/11/2016 5 Causas da Desnutrição Infantil Causas Sociais – nível básico • Distribuição desigual da riqueza pobreza falta: oRecursos oEducação o Informação oAcesso a serviços de saúde e saneamento básico Quadro clínico da desnutrição Quadros leves a graves Retardo do crescimento a Marasmo e Kwashiorkor Quadro clínico da desnutrição Desnutrição leve a moderada • Déficit de peso • Déficit de crescimento Quadro clínico da desnutrição Kwashiorkor • Baixa relação proteína-energia na dieta • Retardo de crescimento • Perda muscular: menos intensa que o marasmo • Edema: p.p. pernas – pode atingir todo corpo • Hepatomegalia: esteatose hepática • Lesões na pele • Alterações mentais e de humor 04/11/2016 6 Quadro clínico da desnutrição Marasmo • Falta de calorias e proteínas escassez de alimentos • Criança muito magramuito baixo peso • Retardo de crescimento • Evidente perda muscular • Gordura subcutânea escassa ou ausente • Abdomen as vezes proeminente • Face: aparência de velho simiesca • Sinais de deficiência de nutrientes Quadro clínico da desnutrição Kwashiorkor x Marasmo Diagnóstico da desnutrição infantil Deve incluir • História clínica • Anamnese alimentar • Sinais clínicos de desnutrição • Determinação do estado nutricional antropometria • Fatores de risco e características socioeconômicas e familiares • Desenvolvimento neuropsicomotor • Doença infecciosa e nutricional associada • Outras doenças e agravos à saúde Diagnóstico da desnutrição infantil Diagnóstico antropométrico Classificação – diversas • Gomez, 1956 • Waterlow e Batista, 1976 • Ministério da Saúde – curvas OMS 04/11/2016 7 Classificação do estado nutricional 10 estudos populacionais. O escore z pode ser calculado para todos os índices antropométricos utilizando a fórmula abaixo: * quando valor observado: > p50 = +1 DP – mediana e < p50 = mediana – 1 DP Percentual de Adequação em Relação à Mediana: é expresso sob a forma de percentagem, por meio de uma razão entre o valor observado de uma determinada medida e o valor mediano da distribuição de referência. Análise bem menos utilizada por possuir algumas desvantagens, como a ausência de uma correspondência exata com um ponto fixo na distribuição. O valor de adequação de um determinado índice antropométrico pode ser calculado a partir da seguinte fórmula: % de Adequação = Valor observado x 100 Valor mediano de referência PADRÃO (OU POPULAÇÃO) DE REFERÊNCIA E PONTO DE CORTE · A interpretação dos dados antropométricos exige o uso de padrões de referência e de pontos de corte definidos. Padrão de referência: a OMS define como metodologia de amostragem representativa de indivíduos saudáveis de uma determinada população que vive em condições socioeconômicas, culturais e ambientais satisfatórias e estáveis para a plena evolução de seus potenciais de crescimento, desenvolvimento, saúde e nutrição. Segundo Ferreira, o padrão de referência ideal deveria se confundir com o padrão de normalidade. Instrumento de comparação ou julgamento de medidas de indivíduos ou grupos populacionais. Referências utilizadas no âmbito internacional como padrão de crescimento infantil: National Center for Health Statistics (NCHS) Centers for Disease Control and Prevention (CDC) Estudo Multicêntrico Internacional da Organização Mundial de Saúde (OMS) padrão de referência adotado pelo Ministério da Saúde do Brasil Ponto de Corte: os limites inferiores e superiores que estabelecem um intervalo de normalidade entre eles. Na avaliação antropométrica significa a linha divisória que distingue os que necessitam e os que não necessitam intervenção, permitindo ainda descriminar seus níveis de má nutrição. Determinados estatisticamente, ou em base na relação entre o estado nutricional e estados clínicos patológicos ou ainda pelo risco de mortalidade. CLASSIFICAÇÕES ANTROPOMÉTRICAS Percentual de Adequação em Relação à Mediana ! Critério de Gomez (1956) – baseado no índice de Peso por Idade (P/I) para crianças menores de 2 anos de idade Peso por idade (P/I) P/I = Peso observado X 100 Peso ideal (P 50) padrão de referência Classificação de Gomez (1956) ³ 90% Eutrófico 75 - 90% DEP 1º grau 60 - 75% DEP 2º grau < 60% DEP 3º grau DEP = desnutrição energético-protéica Escore z = Valor observado – valor mediano de referência (p50) Uma unidade de desvio padrão dapopulação de referência* Diagnóstico da desnutrição infantil Diagnóstico antropométrico Classificação do estado nutricional 11 ! Classificação de Waterlow/Batista – baseado nos índices de peso/estatura (P/E) e estatura/idade (E/I) para crianças entre 2 anos a 10 anos de idade Peso por estatura (P/E) P/E = Peso observado X 100 Peso esperado (para estatura observada) no percentil 50 Estatura por Idade (E/I) E/I = Estatura observada X 100 Estatura esperada para a idade no percentil 50 Classificação de Waterlow/Batista Estatura / Idade Peso/Estatura (P/E) ³ 95% < 95% ³ 90% Eutrófico DEP pregressa < 90% DEP atual ou aguda DEP crônica ou evolutiva DEP = desnutrição energético-protéica ! Desnutrido pregresso: criança que foi desnutrida, mas que recuperou sua condição pôndero-estatural. Apresenta comprometimento da estatura, mas no momento tem peso adequado para sua estatura. ! Desnutrido crônico evolutivo: nesse caso, a criança apresenta baixo peso e baixa estatura; é uma criança bastante comprometida tanto do ponto de vista atual como do crônico. Tem as características da desnutrida pregressa, além de apresentar desnutrição atual. ! Desnutrido atual: o comprometimento do peso é pronunciado, mas a estatura é normal. Reflete a presença de deficiência nutricional recente, já que esse processo não interferiu na estatura. Classificação para P/E de Jelliffe < 90 Desnutrição ou baixo peso 90 - 110% Eutrofia 110 - 120% Sobrepeso >120% Obesidade Até 130%: obesidade leve; 130 a 140%: obesidade moderada >140%: obesidade mórbida ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC) IMC (kg/m 2 ) = Peso (kg) Altura2 (m) Diagnóstico da desnutrição infantil Diagnóstico antropométrico Classificação do estado nutricional Waterlow/Batista • Desnutrido pregresso: • Criança foi desnutrida, mas recuperou sua condição pôndero-estatural • Apresenta comprometimento da estatura - no momento: peso adequado para estatura Diagnóstico da desnutrição infantil Diagnóstico antropométrico Classificação do estado nutricional Waterlow/Batista • Desnutrido crônico evolutivo: • Criança apresenta baixo peso e baixa estatura • Criança bastante comprometida: agudo e crônico • Características: desnutrida pregressa + desnutrição atual Diagnóstico da desnutrição infantil Diagnóstico antropométrico 04/11/2016 8 Classificação do estado nutricional Waterlow/Batista • Desnutrido atual: • Comprometimento de peso pronunciado • Estatura normal • Reflete presença de deficiência nutricional recente – processo não interferiu na estatura Diagnóstico da desnutrição infantil Diagnóstico antropométrico Diagnóstico da desnutrição infantil Diagnóstico antropométrico 12 PONTOS DE CORTE PARA TODOS OS INDICADORES ANTROPOMÉTRICOS DIAGNÓSTICO DO ESTADO NUTRICIONAL Ponto de Corte Índices antropométricos Percentil Escore-z Peso para idade (P/I) Peso para estatura (P/E) IMC para idade (IMC/I) Estatura para idade (E/I) < 0,1 < -3 Peso muito baixo para idade Magreza acentuada Magreza acentuada Muito baixa estatura para idade ³ 0,1 e < 3 ³ -3 e <- 2 Peso baixo para idade Magreza Magreza Baixa estatura para idade ³ 3 e < 15 ³ -2 e < -1 Peso adequado para idade Eutrofia Eutrofia Estatura adequada para a idade 3 ³ 15 e ≤ 85 ³ -1 e ≤ +1 > 85 e ≤ 97 > +1 e ≤ +2 Risco de sobrepeso (< 5 anos) Risco de sobrepeso (< 5 anos) Sobrepeso (10 a 19 anos) > 97 e ≤ 99,9 > +2 e ≤ +3 Peso elevado para a idade 1 Sobrepeso (< 5 anos) Sobrepeso (< 5 anos) Sobrepeso (10 a 19 anos) > 99,9 > +3 Obesidade (< 5 anos) 2 Obesidade (< 5 anos) Sobrepeso grave (10 a 19 anos) 2 Fonte: Brasil, MS (2008) e Norma Técnica do Ministério da Saúde (junho 2009 – http://nutricao.saude.gov.br/documentos/sisvan_normas_tecnica_crianca.pdf) 1 Uma criança com a classificação de peso elevado para idade pode ser problemas de crescimento, mas o melhor índice para essa avaliação é o IMC para idade (ou o peso para estatura). 2 O índice antropométrico mais recomendado pelo SISVAN para avaliação do excesso de peso é o IMC para idade. Isso porque a associação para determinar o risco à saúde é mais sensível quando avaliada a relação entre o peso e o quadrado da medida da altura (IMC) do que com a medida isolada da altura (Peso para Estatura). Acima do percentil 97 (Escore-z +2), a criança pode apresentar obesidade. A obesidade é uma doença crônica de natureza multifatorial, caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura no corpo, acarretando prejuízos à saúde. 3 Uma criança classificada com estatura para idade acima do percentil 99,9 (Escore-z +3) é muito alta, mas raramente corresponde a um problema. Contudo, alguns casos correspondem a desordens endócrinas e tumores. Em caso de suspeitas dessas situações, a criança deve ser referenciada para um atendimento especializado. ! CIRCUNFERÊNCIA DA CINTURA (CC) · Indicador isolado de risco cardiovascular inclusive em crianças e adolescentes · Medida na parte mais estreita do tronco entre a crista ilíaca e a última costela Percentis de circunferência da cintura para crianças e adolescentes, de Taylor e cols. IDADE MENINAS MENINOS n Percentil 80 N Percentil 80 3 3 50,3 5 53,1 4 10 53,3 10 55,6 5 14 56,3 17 58,0 6 11 59,2 17 60,4 7 12 62,0 21 62,9 8 11 64,7 15 65,3 9 28 67,3 13 67,7 10 14 69,6 17 70,1 11 18 71,8 25 72,4 12 15 73,8 25 74,7 13 29 75,6 36 76,9 14 25 77,0 22 79,0 15 23 78,3 27 81,1 16 26 79,1 19 83,1 17 17 79,8 14 84,9 18 11 80,1 6 86,7 19 11 80,1 13 88,4 Diagnóstico da desnutrição infantil Diagnóstico antropométrico 22 Coletar a história da criança • Peso ao nascer • Início da desaceleração do crescimento • Doenças pregressas • Internações anteriores • Presença de tosse e febre • Contato com sarampo e tuberculose • Diarreia e vômitos (duração, frequência, presença atual ou nas 2 semanas anteriores) Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento 04/11/2016 9 Coletar a história da criança • Marcos de desenvolvimento atingidos • Vacinação: em dia? • Participação e permanência em programas de suplementação alimentar • Circunstâncias familiares e condições de vida • Presença de desnutrição em irmãos menores de 5 anos ou outros familiares adultos • Condições socioeconômicas: provedor familiar, renda, moradia Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento Coletar e detalhar história alimentar pregressa a atual da criança • História da amamentação • Introdução de alimentos complementares: início, tipo, uso de sopas, diluição de fórmulas • Alimentação atual: tipo, frequência, apetite • Pessoa responsável pela alimentação da criança • Práticas de higiene e estocagem de alimentos • Utensílio utilizados Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento História alimentar da família • Alimentação habitual da família • Observar alimentos disponíveis no domicílio – se possível • Alimentos utilizados pra alimentação da criança • Alimentos consumidos pela família, mas não oferecidos à criança – por que? Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento Vínculo mãe-filho • Relação mãe-criança o Como mãe segura a criança o Se da atenção o Se faz carinhos • Aspectos de higiene da criança • Expressão facial da criança o Triste o Irritadiça o Desinteressada do ambiente Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento 04/11/2016 10 Exame físico • Peso e estatura Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento Exame físico • Sinais de emagrecimento acentuado • Presença ou ausência de edemas • Aumento ou dor hepática à palpação • Movimentos peristálticos intestinais• Distensão abdominal • Icterícia • Sinal do piparote Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento Exame físico • Palidez • Hipotermia ou febre • Lesões nas cóneas hipovitaminose A • Evidências de infecção: ouvidos, boca, garganta, pele • Frequência respiratória • Sinais de pneumonia ou insuficiência cardíaca • Características das fezes Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento Exames complementares • Hemograma • Ferro sérico • Transferrina • Cálcio • Fósforo • Fosfatase alcalina • Urina Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento 04/11/2016 11 Exames complementares • Parasitológico de fezes • Proteinograma • Função tireoidiana • Idade óssea: crianças com baixa estatura • Avaliação oftalmológica • Exames de acordo com patologias associadas Diagnóstico da desnutrição, sua gravidade e a decisão do local de tratamento 3 níveis de intervenção • Internação hospitalar • Centros de reabilitação nutricional • Ambulatorial/Domiciliar Intervenção na desnutrição infantil 3 níveis de intervenção • Ambulatório/Domicílio oMais barato oPreferido pelas mães oDificuldade: grande responsabilidade dos pais oProgramas governamentais de suplementação alimentar Intervenção na desnutrição infantil 3 níveis de intervenção • Centros de recuperação nutricional ou hospital-dia oAlternativa intermediária oPode ser efetivo realidade: resultados não favoráveis qualidade na prestação de serviços não é mantida oDifícil comparecimento diária mãe/criança abandono ao tratamento recaídas Intervenção na desnutrição infantil 04/11/2016 12 3 níveis de intervenção • Internação hospitalar o Efetivo para desnutrição muito grave ou intercorrências – diarreia, pneumonia, anemia grave oAlto custo o Tratamento da criança fora de seu ambiente oAtinge pequena parcela das crianças desnutridas Intervenção na desnutrição infantil • Acompanhamento usual: nível ambulatorial. • Requerimentos nutricionais e energéticos: aumentados em relação à indivíduos saudáveis. • Quantidade extra de energia necessária para o crescimento compensatório de criança com déficit de peso: 5kcal/g de tecido a ser ganho. • Velocidade de ganho de peso: até três vezes superior à velocidade normal de crescimento. Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição leve a moderada • OMS (2004): • Incremente energético para recuperação do peso em crianças com desnutrição leve a moderada: 3,5% a 14,5% da necessidade energética de uma criança normal - faixa etária da criança. Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição leve a moderada • Conduta nutricional – Pouca informação na literatura Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição leve a moderada MS, 2013 04/11/2016 13 Conduta nutricional – Pouca informação na literatura Ministério da Saúde, 2013 • Incentivo ao aleitamento materno • Guia alimentar para menores de 2 anos • Guia alimentar para a população brasileira • 10 passos: Alimentação Saudável para Crianças Menores de 2 anos e Dez passos para alimentação saudável de crianças maiores de 2 anos • Prevenção e Controle das Carências Nutricionais Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição leve a moderada • Conduta nutricional – Pouca informação na literatura • Valores normais (FAO/OMS, 2011) • Energia: 150 a 220kcal/kg/dia • Proteínas: 4 a 5g PTN/kg/dia Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição leve a moderada Idade (anos) Energia (AF moderada) (kcal/kg/dia) Meninos Meninas 1-2 82 80 2-3 84 81 3-4 80 77 4-5 77 74 5-6 74 72 • Conduta nutricional – Pouca informação na literatura • Crescimento rápido – passo 8 (Ministério da Saúde. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar, 2005). • Energia: 150 a 220kcal/kg/dia • Proteínas: 4 a 5g PTN/kg/dia • Densidade energética: 100kcal e 2-3g/ptn por 100g de alimento • Mínimo 5 refeições • Correção de carências vitamínicas e de minerais Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição leve a moderada 10 passos • 1 a 7: Estabilização • 8 a 9: Reabilitação • 10: Acompanhamento • Nível hospitalar Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição grave 04/11/2016 14 1 a 7: Estabilização Objetivos: • Tratar os problemas que ocasionem risco de morte; • Corrigir as deficiências nutricionais específicas; • Reverter as anormalidades metabólicas; • Iniciar a alimentação. Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição grave 8 e 9: reabilitação Objetivos: • Dar a alimentação intensiva para assegurar o crescimento rápido visando recuperar grande parte do peso perdido, ainda quando a criança estiver hospitalizada; • Fazer estimulação emocional e física; Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição grave 8 e 9: reabilitação Objetivos: • Orientar a mãe ou pessoa que cuida da criança para continuar os cuidados em casa; • Realizar a preparação para a alta da criança, incluindo o diagnóstico e o sumário do tratamento para seguimento e marcação de consulta, na contra-referência da alta hospitalar. Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição grave 10: Acompanhamento Objetivo: • Após a alta, encaminhar para acompanhamento ambulatorial/centro de recuperação nutricional/atenção básica/comunidade/família para prevenir a recaída e assegurar a continuidade do tratamento. O Ministério da Saúde está desenvolvendo protocolos de atenção à saúde da criança com desnutrição nesses níveis de atenção. Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – Desnutrição grave 04/11/2016 15 • 1-2 – tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia • 3 – tratar a desidratação e o choque séptico • 4 – corrigir os distúrbios hidroeletrolíticos • 5 – tratar infecção • 6 – corrigir as deficiências de micronutrientes • 7– reiniciar a alimentação cautelosamente • 8 – reconstruir os tecidos perdidos (fase de reabilitação ou de crescimento rápido) • 9 – afetividade, estimulação, recreação e cuidado • 10 – preparar para a alta e o acompanhamento após a alta Intervenção na desnutrição infantil Tratamento – 10 passos Hipoglicemia: • Importante causa de morte em crianças desnutridas • Causas: o Infecção sistêmica grave oPeríodo prolongado de jejum 1-2. Tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia 04/11/2016 16 Hipoglicemia: • Diagnóstico: o Glicemia de jejum < 54mg/dL (3mmol/L) • Sinais clínicos: o Baixa temperatura corporal (temperatura axilar < 36,5 oC); o Provável presença de letargia, dificuldades de coordenação motora e perda de consciência; o Sonolência, crises convulsivas e coma - sinais de gravidade: podem levar à morte. 1-2. Tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia Hipoglicemia – Tratamento – Criança consciente – via oral 1-2. Tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia Hipoglicemia – Tratamento – Criança inconsciente, com dificuldade de deglutição ou com convulsões – via intra-venosa 1-2. Tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia Hipotermia – importante causa de morte: • Diagnóstico: oBaixa temperatura corporal (temperatura axilar < 36,5 oC); 1-2. Tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia 04/11/2016 17 Hipotermia • Conduta: o Técnica canguru oAgasalhar bem a criança (inclusive a cabeça) oCobrir a criança com cobertor previamente aquecido oColocar aquecedor ou lâmpada próxima à criança.; oAcomodar a criança em cama que deve estar em uma parte quente da enfermaria, livre de correntes de ar e, quando necessário, manter portas e janelas fechadas; 1-2. Tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia Hipotermia • Conduta: oTrocar freqüentemente as fraldas, roupas e lençóis molhados para conservar a temperatura corporal da criança; oEvitarexposição ao frio oDeixar a criança dormir junto com sua mãe ou cuidador oMonitorar a temperatura ambiente (ideal: 25° a 30 °C) 1-2. Tratar/prevenir hipoglicemia e hipotermia 3. Tratar desidratação e choque séptico Desidratação leve à moderada: perda de peso de 5 – 10% e > 10% Conduta • Preferir via oral • Sinais de choque: via intravenosa 3. Tratar desidratação e choque séptico 04/11/2016 18 3. Tratar desidratação e choque séptico Conduta • Oferecimento da RESOMAL • 70 a 100mL por Kg de peso – por 12 horas o Início: 5ml/Kg de peso a cada 30 minutos, durante as primeiras 2 horas o Em seguida: 6–10ml/Kg de peso/hora durante as próximas 4 a 10 horas. 3. Tratar desidratação e choque séptico • Associada à reidratação • Oferecer junto com preparado alimentar 4. Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos Crianças desnutridas - infecções • Mais frequentes • Mais graves • Maior duração Tratamento vigoroso e prevenção sistemática 5. Tratar/Prevenir infecção 04/11/2016 19 Infecções • Respiratórias • Urinárias • Otológicas • Cutâneas • … Cuidadosamente rastreada e vigorosamente tratadas escolha de antibiótico adequado 5. Tratar/Prevenir infecção Infecções generalizadas • Hipotermia • Letargia • Aspecto muito doente • Meningite • Dispnéia importante Serviços de emergência e Hospitalização 5. Tratar/Prevenir infecção Manejo dietético 5. Tratar/Prevenir infecção Ações a serem promovida Prevenção da infecção Tratamento da infecção Aleitamento materno Exclusivo até 6 meses Manter até 2 anos Continuar Frequência e duração Alimentação complementar (maiores 6 meses) Frequência e quantidade adequada de alimentos: valor nutricional, densidade energética, condições de higiene adequados Manter princípios de prevenção Ingestão Densidade energética Importante na diarreia prolongada Manejo dietético 5. Tratar/Prevenir infecção Ações a serem promovida Prevenção da infecção Tratamento da infecção Micronutrientes: Vit. A e D, Fe, Zn Assegurar ingestão adequada Aconselhar mãe: alimentos fonte Suplemento vit. A: áreas endêmicas carencias (p.p. sarampo e infecções respiratórias Manter princípios de prevenção Criança sem suplementação vit. A nos últimos 6 mese e vive em área endêmica: adiministrar (p.p. imediatamente sarampo e infecções respiratórias) 04/11/2016 20 Manejo dietético 5. Tratar/Prevenir infecção Ações a serem promovida Prevenção da infecção Tratamento da infecção Reidratação oral na diarreia aguda Aconselhar uso preferencial de SRO Estimular ampla ingestão de líquidos comumente usados pela mãe e facilmente disponíveis em nível local Criança desnutrida Algum grau de deficiência de vitaminas e minerais Mais acentuado quanto maior for gravidade da desnutrição 6. Corrigir deficiência de micronutrientes Anemia: comum Fe não deve ser dado isoladamente • Recomeda-se administração diária: o Suplementos multivitamínicos o Ácido fólico: 1mg/dia (5m no 1o dia) o Acetato de zinco: 2mg/kg/dia o Sulfato de cobre: 0,2mg/kg/dia o Sulfato ferroso: 3mg/kg/dia crescimento já recomeçado 6. Corrigir deficiência de micronutrientes Vitamina A não oferecida no último mês • Início do tratamento, via oral o 0 a 5 meses: 50.000 UI o 6 a 12 meses: 100.00UI o 1 a 5 anos: 200.000 UI 6. Corrigir deficiência de micronutrientes 04/11/2016 21 Duração: 1 a 7 dias - ESTABILIZAÇÃO • Preparado alimentar o Energia: 100 Kcal/kg/dia (mínimo aceitável de 80 Kcal/Kg/dia) o Proteína: 1 a 1,5 g/Kg/dia. o Osmolaridade: 280 mmol/litro o Baixo teor de lactose: 13g/l o Densidade calórica: 75 Kcal/100ml o Densidade proteica: 0,9g proteína/100ml 7. Reiniciar alimentação cautelosamente 7. Reiniciar alimentação cautelosamente 7. Reiniciar alimentação cautelosamente Via de administração • Preferir via oral • Ingestão < 80kcal/kg/dia: sonda nasogástrica Objetivo • Propociar reposição de tecidos perdidos • Propiciar crescimento rápido o Ganho peso > 10g/kg/dia 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido 04/11/2016 22 TRANSIÇÃO • Preparado alimentar o Densidade calórica: 100 Kcal/100ml o Densidade proteica: 2,9g proteína/100ml o 1as 48hrs: substituir preparado estabilização – mesmo volume e frequencia o Aumentar 10mL por refeição – 200mL/kg/dia: criança deixará sobras 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido APÓS TRANSIÇÃO • Energia: 150 a 220kcal/kg/dia • Proteínas: 4 a 5g PTN/kg/dia • Atingir mínimo: 150kcal e 4g PTN por kg/dia o Mínimo 5 refeições ao dia o A cada 100g de alimento: 100kcal e 2-3g PTN 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido Orientar à mãe a: • Utilizar alimentos com alta densidade energética e de nutrientes • Refeições frequentes, a cada 3 horas • Volume de acordo com aceitação da criança – geralmente máximo aceito: 30mL/kg/refeição • Lanches de alto conteúdo energético • Como preparar alimentos – orientação prática 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido 04/11/2016 23 Orientar à mãe a: • Preferir copos, pratos, colheres – evitar mamadeira – facilitar higiene dos utensílios risco de diarreia • Encorajar a criança a comer toda a refeição • No caso de infecção: oferecer maiores quantidades assim que apetite voltar Verificar necessidade de adição de óleos para atingir aporte calórico necessário 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido Monitoramento Progresso da reabilitação taxa de ganho ponderal Para verificar taxa ganho ponderal • Início tratamento: pesar criança semanalmente • Em seguida: pesar, no mínimo, quinzenalmente • Calcular e registrar g/kg/dia semanal Edema discreto: pode levar a perda de peso inicial não significa falha no tratamento 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido Monitoramento Progresso da reabilitação taxa de ganho ponderal • Crianças desnutridas até 6 meses o Bom: 25g/kg/dia • Crianças maiores de 6 meses 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido Monitoramento Se ganho deficiente (< 5g/kg/dia) • Verificar se metas de ingestão estão sendo atingidas verificar junto à mãe o Técnica de amamentação está correta? o Amamentação em livre demanda? o Refeições noturnas estão sendo oferecidas? o Quantidade de refeição é recalculda à medida que criança ganha peso? o Criança está vomitando? 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido 04/11/2016 24 Monitoramento Se ganho deficiente (< 5g/kg/dia) • Verificar se metas de ingestão estão sendo atingidas verificar junto à mãe o Cuidado com criança é motivado, gentil, amoroso, cuidadoso? o Preparação e administração dos alimentos – medidas de ingredientes, mistura, sabor, higiene – estão adequados? 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido Monitoramento Se ganho deficiente (< 5g/kg/dia) • Verificar se metas de ingestão estão sendo atingidas verificar junto à mãe o Alimentos oferecidos estão adequados para oferecer 100kcal/100g de alimento? – se não, modificar, enriquecer o Recursos limitados para atingir 100kcal/100g? – verificar se compensa substituir por fórmula láctea de 135kcal/100mL 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido Monitoramento Se ganho deficiente (< 5g/kg/dia) • Verificar se metas de ingestão estão sendo atingidas verificar junto à mãe o Está ocorrendo má-absorção? – se sim, utilizar hidrolizado protéico 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido Monitoramento Se ganho deficiente (< 5g/kg/dia) • Investigar infecção o Infecções urinárias o Otite média o Tuberculose o HIV o Parasitoses o … 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido 04/11/2016 25Monitoramento Se ganho deficiente (< 5g/kg/dia) para maiorias das crianças tratadas – investigar: • Rotinas de atendimento estão sendo corretamente implementadas • Qualidade do serviço prestado à criança e familiares 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido Monitoramento Se ganho deficiente (< 5g/kg/dia), casos espeçificos – investigar: • Investigar detalhadamente vínculo mãe-filho • Verificar se criança tem algum comportamento anormal o Movimentos estereotipados: rolando sobre si mesma o Ruminação: auto-estimulação por regurgitação o Busca de atenção • Encaminhar para serviço especializado 8. Reconstruir os tecidos perdidos – fase de crescimento rápido Essencial para sucesso do tratamento: • Orientar a mãe: o Ter cuidado delicado e amoroso com a criança o Propiciar à criança ambiente alegre e estimulante o Brincar com a criança conforme orientação do profissional de estimulação essencial o Promover atividade física – sempre que criança estiver bem pra isso 9. Afetividade, Estimulação, Recreação e Cuidado Essencial para sucesso do tratamento: • Orientar a mãe: o Envolver-se diretamente no cuidado da criança: confortar, alimentar, dar banho, brincar o Propor participação de outros familiares no cuidado da criança 9. Afetividade, Estimulação, Recreação e Cuidado 04/11/2016 26 Criança pode ser considerada recuperada: P/E = 90% - - 1DP Provavelmente criança ainda baixa estatura deve ser acompanhada até recuperação • Orientar os pais: o Boas práticas de alimentação o Estimulação psicológica 10. Preparar para alta e acompanhamento após a alta • Orientar os pais ou cuidador da criança: o Alimentar frequentemente o Uso de alimentos ricos em energia e nutrientes o Fazer estimulação essencial / terapia recreativa estruturada o Manter imunizações atualizadas o Suplemento de vit. A – a cada 6 meses, máximo 3 doses 10. Preparar para alta e acompanhamento após a alta Agentes de saúde e visitadores sanitários: • Ser bem treinados em saúde e nutrição infantil • Específicamente treinados para avaliar crianças – peso, altura, sinais o Saber quando é necessário o encaminhamento o Saber orientar as mães e corrigir distorções do tratamento • Estar motivado ao trabalho • Ser capaz de usar linguagem clara 10. Preparar para alta e acompanhamento após a alta Profissionais da saude da UBS – treinar agentes comunitários: • Importância dos nutrientes • Aleitamento materno • Aproveitamento, higiene, conservação de alimentos • Identificação de receitas apropriadas e de baixo custo – orientação de como prepará-las 10. Preparar para alta e acompanhamento após a alta 04/11/2016 27 Atendimento ambulatoria e comunitario importante papel na prevenção da desnutrição e seu agravo • Crianças que não ganham ou perdem peso monitoramento frequente e prioritário o P/I entre P3 e P10: risco nutricional monitoramento frequente o P/I menor P3: encaminhamento para tratamento ambulatorial, centro de nutrição e hospital 10. Preparar para alta e acompanhamento após a alta Segmento ambulatorial na comunidade Objetivos: • Completar reabilitação • Prevenir recaídas • Manter bom crescimento e saúde 10. Preparar para alta e acompanhamento após a alta Critérios para criança completar tratamento em domicílio: • Criança o Idade > 12 anos o Tratamento antibiótico completo no hospital o Bom apetite o Bom ganho ponderal o Recebeu 2 semanas de suplementos vitamínicos ou mineirais – ou recebeu para continuar em casa 10. Preparar para alta e acompanhamento após a alta Critérios para criança completar tratamento em domicílio: • Mãe/Cuidador o Não trabalhar fora de casa o Treinada para dar alimentação apropriada – tipo, quantidade, frequência o Acessível para readmissão urgente se criança piorar o Permitir visita semanal o Treinada para estimulação essencial o Motivada 10. Preparar para alta e acompanhamento após a alta 04/11/2016 28 Critérios para criança completar tratamento em domicílio: • Crianças • Mãe/Cuidador • Se não forem atendidos atendimento ambulatorial 10. Preparar para alta e acompanhamento após a alta Referências Palma, D. Escrivão, M.A.M.S., Oliveira, F.L.C. Guias de medicina ambulatorial de hospitalar da UNIFESP – EPM: Nutrição Clínica na Infância e na Adolescência. São Paulo: Manole, 2009 Weffort, V.R.S., Lamounier, J.A. Nutrição em pediatria - da neonatologia à adolescência. São Paulo: Manole, 2009. Taddei, JA., Lang, RMF., Longo-Silva, G., Toloni, MHA. Nutrição em Saúde Publica. Rio de Janeiro: Rubio, 2011. FAO/ONU, 09/2014 FAO/ONU, 09/2014 < 5% 5 – 9,9% 10 – 24,9% 25 – 34,9% > 35% Mapa da fome 04/11/2016 29 Referências BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Manual de atendimento da criança com desnutrição grave em nível hospitalar / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição – Brasília: Ministério da Saúde, 2005. 144 p. • Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Manual instrutivo para implementação da Agenda para Intensificação da Atenção Nutricional à Desnutrição Infantil: portaria no 2.387, de 18 de outubro de 2012 / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2013.
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