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Vale destacar que o fato violado foi de horas extras excedidas, sendo equivalente há 1 hora diária, com o total de 5 horas extras semanais, conforme o artigo 224 da CLT, bancários devem ter uma jornada de trabalho de 6 horas, somando 30 horas de trabalho semanal, dispensando o trabalho aos sábados. Mesmo que tenha ocorrida uma proposta de alteração na legislação trabalhista para bancários, o caso mencionado, poderia se enquadrar como violação da lei trabalhista, pois a lei através da aprovação da MP (Medida Provisória) nº 905/2019 sofreu algumas alterações. A MP criou uma nova lei para os bancários, passando a permitir a jornada de trabalho de 8 horas diárias, mas com exceção dos bancários que exerciam a função de caixa, porém em 20/04/2020, a MP foi revogada, passando então a jornada anterior de 6 horas diárias. Sendo assim, foi verificado que existe uma diferença entre a jornada de trabalho normal e a jornada do bancário, estando essa caracterizada no artigo 224 da CLT, qual informa que a jornada de trabalho do bancário possuem rotinas de trabalho mais desgastante e que exige maior atenção em suas atividades. Com isso, a jornada de trabalho bancário de financeiro, conforme o artigo 224 da CLT, a duração normal do trabalho dos bancários e financiários dever ser de apenas 6 horas diárias, podendo ser ultrapassada somente de maneira excepcional, sendo por profissionais que exerçam cargos de confiança e o limite se torna de 8 horas diárias. Desta forma, resta claro que, o profissional devera entrar com uma reclamação trabalhista, alegando as horas extraordinárias e não recebidas em rescisão contratual, pedindo também danos morais por ter sido desligado sem justa causa pelo fato de questionar seu direito quanto a jornada de trabalho de bancário prevista em lei, onde o mesmo não cumpria essa jornada de acordo com a legislação vigente.
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