Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ ELTA02 – ELETRÔNICA ANALÓGIA II AULA 09 – CIRCUITOS COM AMPLIFICADOR OPERACIONAL E CARACTERÍSTICAS REAIS DO AMPOP UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ OBJETIVOS •Conhecer as principais configurações de circuitos com amplificador operacional •Conhecer algumas limitações dos amplificadores operacionais reais Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 2 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ OPERAÇÃO DIFERENCIAO E DE MODO-COMUM Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 3 • Tensão diferencial na entrada do amp-op: 𝑉! = 𝑉"# − 𝑉"$ • Tensão de modo comum na entrada do amp-op 𝑉% = 1 2 (𝑉"# + 𝑉"$) • Tensão da saída 𝑉& = 𝐴!𝑉! + 𝐴%𝑉% Ad = ganho diferencial Ac = ganho de modo comum UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ REJEIÇÃO DE MODO COMUM Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 4 • A rejeição de modo comum (common mode rejection ratio) define a capacidade de um amp-op rejeitar sinais iguais aplicados às suas duas entradas e é dada por: 𝐶𝑀𝑅𝑅 = 𝐴! 𝐴% • Ou em dB: 𝐶𝑀𝑅𝑅(𝑙𝑜𝑔) = 20𝑙𝑜𝑔#' 𝐴! 𝐴% UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ BUFFER Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 5 • Apresenta ganho unitário sem inversão de fase • Alta impedância de entrada • Baixa impedância de saída • Utilizado para isolar um sinal de entrada de uma carga UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ SOMADOR INVERSOR Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 6 • A tensão de saída é dada pela soma ponderada das entradas: 𝑉! = − 𝑅" 𝑅# 𝑉# + 𝑅" 𝑅$ 𝑉$ + 𝑅" 𝑅% 𝑉% UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ SUBTRATOR Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 7 • A tensão de saída é dada pela subtração das entradas com um ganho: 𝑉! = 𝑅% 𝑅# +𝑅% 𝑅$ +𝑅& 𝑅$ 𝑉# − 𝑅& 𝑅$ 𝑉# • Se R2 = R1 = R e R4 = R3 = Rf 𝑉! = − 𝑅" 𝑅 (𝑉#−𝑉$) UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ INTEGRADOR Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 8 • Se o componente da realimentação for um capacitor, o circuito resultante será um integrador. • A tensão de saída é: 𝑣! 𝑡 = − 1 𝑅𝐶 ,𝑣# 𝑡 𝑑𝑡 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ DIFERENCIADOR (DERIVADOR) Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 9 • Invertendo a posição do resistor e do capacitor, o circuito resultante será um derivador • A tensão de saída é: 𝑣! 𝑡 = −𝑅𝐶 𝑑𝑣# 𝑡 𝑑𝑡 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ LARGURA DE BANDA (BW) DE UM AMPOP Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 10 • Por causa dos circuitos de compensação interna de um amp-op, o ganho cai com o aumento da frequência • Para baixas frequências o ganho diferencial em malha aberta AVD é muito elevado e cai com o aumento da frequência até atingir o valor de 1 • A frequência nesse ganho é especificada pelo fabricante como a frequência de ganho unitário f1, ou largura de banda de ganho unitário B1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ LARGURA DE BANDA (BW) DE UM AMPOP Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 11 • Outra frequência importante é a frequência de corte do amp-op, que é a frequência fc onde AVD decai 3 dB (0,707*AVD) • A frequência de corte e a frequência de ganho unitários estão relacionadas pela seguinte equação 𝑓! = 𝐴"#𝑓$ • Essa relação também é chamada de produto ganho- largura de banda (GBW – gain bandwidth) e é um dado de datasheet UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ LARGURA DE BANDA (BW) DE UM AMPOP Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 12 • Se utilizarmos o amp-op em malha fechada, a relação 𝑓# = 𝐴'()𝑓( se mantém e veremos que quanto menor o ganho, maior a largura de banda do amplificador Onde 𝐴!"# é o ganho do amplificador em malha fechada UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ SLEW RATE Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 13 • Outro parâmetro que reflete a capacidade do amp-op de operar com sinais variantes é a taxa de inclinação (ou slew rate, em inglês) • Ela define a taxa máxima de variação de tensão na saída do amplificador, em volts por microssegundo 𝑆𝑅 = Δ𝑉+ Δ𝑡 2𝑉 𝜇𝑠 • A frequência máxima de um sinal senoidal na saída de um amp-op, sem distorção devido ao slew rate, é 𝑓,á. = 𝑆𝑅 2𝜋𝑉/ • Onde Vp é o valor de pico do sinal de saída UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ SLEW RATE Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 14 • Efeito do slew rate para uma entrada em degrau no amp-op UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBÁ REFERÊNCIAS •Robert L. Boylestad e Louis Nashelsky. “Dispositivos eletrônicos e Teoria de Circuitos”, 11ª Ed., 2013, Pearson. •Capítulo 10 • A. Malvino e D. Bates. “Eletrônica: Volume 2”, 8ª edição, 2016, McGraw Hill. •Capítulo 16 Prof. Robson Bauwelz Gonzatti 15
Compartilhar