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SITUAÇÕES E RESPOSTAS O PACIENTE DESAPARECEU PORQUE NÃO CONSEGUIU CUMPRIR O ‘PLANO ALIMENTAR’ Fazer contato com ele, perguntar por que não voltou; ao ouvir esta resposta, deixar claro que você não está ali para punir ou parabenizar, mas para ajudar – e que será super interessante ouvir as dificuldades dele com o plano para traçarem novas estratégias que possam ajudá-lo O PACIENTE COEMÇOU A CHORAR E A FALAR SOBRE QUESTÕES PESSOAIS Ouvir com interesse e compaixão. Se você se sentir à vontade, pode tocá-lo, oferecer um lenço, usar a técnica de reflexão da entrevista motivacional para mostrar empatia (“Você parece estar bem triste/chateado, esta situação realmente foi difícil para você. Obrigada por dividi-la comigo...”) e incentivar a continuidade da conversa para o caminho da alimentação (“Como você acha que essa situação está afetando a sua alimentação?”) Não se preocupe em passar alguma informação, não temos que saber tudo e nem ter todas as soluções. Se for uma informação técnica que você desconhece (como um novo remédio, suplemento, etc.), avise que fará uma busca em fontes confiáveis para responde-lo. Se for o caso de uma pergunta do tipo “Quando acha que ficarei melhor disto?” é sempre bom ser honesto e empático e dizer que depende do comportamento do paciente. Pode citar estatísticas ou experiências semelhantes de outras pessoas, mas nunca fazer promessas ou dar respostas apenas para agradar o paciente ou “mostrar que sabe”. FIZERAM PERGUNTAS QUE VOCÊ NÃO SABIA RESPONDER AO EXPLICAR SEU TRATAMENTO, PROCURANDO MOSTRAR SEUS DIFERENCIAIS, O PACIENTE SE TORNOU MAIS RESISTENTE E DISSE QUE PRECISAVA QUE DIETA PARA PERDER PESO ‘URGENTE’ Não diga “Olha, eu sou nutricionista comportamental, não trabalho com dietas e peso não é um comportamento.” Levante uma história de vida completa, resuma e reflita esta história com o paciente, destacando histórico de dietas e seus efeitos. Apresente, então, uma proposta de tratamento, destacando o que faz/propõe e o por quê (e não o que faz).
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