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Atividade 2 linguistica

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DADOS DE IDENTIFICAÇÃO
	Nome da Componente Curricular
	Linguistica II
	Nome do/da Docente
	Mirielly Ferraça
	Nome do/da Discente
	
	Número do Registro Acadêmico (RA)
	
	Nome do Polo
	
	Nome da Cidade em que reside
	
	Nome da Atividade Avaliativa
	
RESPOSTAS DA ATIVIDADE
Questão 1: O que os autores querem dizer quando afirmam que o falante não é senhor de sua língua?
	Por tratar-se de um coletivo e influenciado por diversos fatores, assim, ele não fala a língua que deseja e sim a que é possível falar, de acordo com o ambiente e as formas próprias de sua comunidade linguística, a língua se constrói pelas necessidades culturais, ela transita e ainda assim não perde sua significação.
Questão 2: Existe uma relação entre a fala do sujeito e o contexto espacial? Por quê?
	O contexto espacial em que o falante está inserido exerce grande influência sobre a linguagem, mantendo assim uma relação estreita entre linguagem e espaço, é um processo exterior e não interno, ocorre de fora pra dentro, este não é um ato livre do sujeito ou de sua consciência, mas influenciado pelos determinantes socioculturais do contexto de vida do sujeito, ou seja, a forma que falamos esta entrelaçado com a forma que vivemos, o espaço e as pessoas que nele estão. Sendo a linguagem um fator cultural e espacial. 
Questão 3: O que permite que certa ocorrência linguística seja valorizada ou desvalorizada segundo Labov? 
	Labov nos coloca que a ocorrência linguística ser valorizada ou não é determinada pelo grupo que a utiliza, por exemplo quando utilizada por classes sociais dominantes ganham valor, já quando utilizada pela massa, elas tornam-se desvalorizadas. Retomamos aqui o pressuposto de que a linguagem é fator cultural e social e da estreita relação entre língua e sociedade.
 “os valores sociais são atribuídos a regras linguísticas somente quando há variação” (LABOV, 2008, p. 290).
Questão 4: O que os autores querem dizer quando assinalam a existência de uma “barreira linguística”?
	São empecilhos com relação ao acesso de grupos de status inferiores participarem ativamente de relações sociais de poder, neste sentido a barreira linguística está entrelaçada a dominância de códigos linguísticos pelas classes dominantes assim, quem não tem acesso a esses códigos ficam a margem. 
Questão 5: Explique o que é o fenômeno da hipercorreção.
	Se caracteriza devido ao fato “que os falantes da classe média baixa vão além do grupo de status mais elevado em sua tendência a usar as formas consideradas corretas e apropriadas para estilos formais” (LABOV, 2008, p. 155)
Questão 6: O que significa dizer que a língua de uma comunidade de fala não é homogênea?
	Pois não se pode dizer que em determinado grupo todos utilizam as mesmas formas, neste grupo há variações, assim o que constitui esta comunidade não é a forma única com que falam mas sim o compartilhamento de normas linguísticas.
Questão 7: A mudança linguística não é autônoma. O que os autores afirmam sobre esse fato?
	A mudança linguística não é autônoma, ela não engendra a si mesma, ela faz parte de um processo de interação social. “Sabemos que cada palavra se apresenta como uma arena em miniatura onde se entrecruzam e lutam os valores sociais de orientação contraditória. A palavra revela-se no momento de sua expressão, como um produto da interação viva das forças sociais” (BAKHITIN, 2009, p. 67). 
Questão 8: O que os autores querem dizer quando afirmam que a interdição da palavra é um controle sobre a proliferação dos discursos?
	Querem dizer que as palavras pronunciadas podem alterar verdades já existentes, não se pode falar tudo em qualquer coisa em qualquer circunstância. 
Questão 9: Como movimento de classes se relaciona com as formas de poder?
	As formas de poder são influenciadas pelos movimentos sociais, este por sua vez forma resistências, mas nem sempre conseguem realizar as transformações que pretendem visto que encontram nas formas de poder também resistências que vem de cima.
Questão 10: Os autores finalizam afirmando que o discurso não é vazio de intenções. Como podemos entender essa afirmação?
	Entendemos que há sempre uma intenção, vai além da comunicação, não há uma relação única e evidente entre significante e significado; o que eu digo nem sempre é o que o outro irá entender, sempre pode haver uma relação subjacente, que desvia o significado para outro signifi cante.
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