Trabalho VI UNEC

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DE CARATINGA – UNEC
ENGENHARIA CIVIL
JAILSON LEITE DUARTE
RESENHA CRÍTICA SOBRE A OBRA “ A AVALIAÇÃO DA COMPACTAÇÃO DO
SOLO POR MEIO DE UM ENSAIO
OEDOMÉTRICO”
Goiânia- GO
ABR / 2024
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Jailson Leite Duarte
RESENHA CRÍTICA SOBRE A OBRA “A AVALIAÇÃO DA COMPACTAÇÃO DO
SOLO POR MEIO DE UM ENSAIO
OEDOMÉTRICO”
Trabalho apresentado ao Centro Universitário
de Caratinga – UNEC, como parte dos
requisitos para a avaliação da Prática como
Componente Curricular do curso de
Engenharia Civil.
Goiânia- GO
ABR/ 2024
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1. RESENHA
O estudo "A análise da compactação do solo através de um teste
odeométrico", publicado na Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento
Sustentável em 2015, foi escrito por Alex Rogerdan Medeiros e Cícero Luiz Câmara
Júnior, da Universidade Potiguar, além de Francisco Assis de Oliveira e Joaquim
Amaro Filho, da Universidade Federal Rural do Semiárido. O objetivo do estudo foi
avaliar a compactação do solo utilizando um teste oedométrico, para isso, os
pesquisadores realizaram uma investigação na fazenda experimental Rafael
Fernandes, da Universidade Federal Rural do Semiárido, localizada em Alagoinha,
na área rural de Mossoró, no Estado do Rio Grande do Norte, durante o período de
março a agosto de 2012.
A pesquisa foi motivada pela falta de informações disponíveis sobre a
estrutura do solo e seu consequente processo de compactação. No contexto da
região semiárida do Nordeste, devido à interação entre solo, clima e práticas
agrícolas, é comum adotar um sistema de produção conhecido como
lavoura-pecuária, onde os resíduos da colheita são compactados pelo gado.
Portanto, ao examinar a estrutura e compactação do solo, os autores discutiram no
artigo os resultados do teste oedométrico em uma área sujeita a esse tipo de
exploração.
Para redigir o artigo, Medeiros et al. (2015) conduziram um estudo
experimental, resultando em um trabalho abrangente. Além disso, os pesquisadores
utilizaram tabelas, imagens, fórmulas matemáticas, teoremas e figuras para
complementar o texto. Todos os elementos visuais foram devidamente explicados
no corpo do artigo, com referências adequadas, e todos os símbolos utilizados nas
fórmulas e teoremas foram definidos e legíveis para facilitar a compreensão.
Enquanto as tabelas discutiam aspectos como a composição granulométrica e a
classe textural do solo, as figuras ilustraram os testes realizados no estudo, como
demonstrado na "Figura 1: Picnômetros para determinação de densidade das
partículas" (MEDEIROS et al., 2015, p. 09).
O assunto é pertinente devido à importância de disseminar a compreensão
de que cada tipo de solo e a interação entre solo, cultura e clima apresentam
circunstâncias específicas que exigem um manejo personalizado dos equipamentos
e cuidados específicos com o solo. Portanto, os resultados da pesquisa são
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relevantes para qualquer pessoa interessada em agronomia de maneira geral, pois
é fundamental lidar adequadamente com o solo em todas as atividades agrícolas.
Além disso, nas regiões norte e nordeste, durante períodos de baixa
precipitação, o solo apresenta baixa umidade, não permitindo deformações sem que
haja ruptura dos agregados, como indicado por Medeiros et al. (2015). Ao ser
trabalhado, esse tipo de solo resulta em uma superfície irregular com grandes
torrões e espaços entre eles. Isso prejudica a semeadura adequada e demanda um
alto consumo de energia.
Por meio do conteúdo do texto, fica evidente a relevância dos estudos sobre
o solo em questão, permitindo que os profissionais do campo utilizem ferramentas
para um manejo apropriado, cultivando o solo de forma eficiente e preservando
recursos como água e matérias-primas, além de minimizar o desgaste dos
equipamentos agrícolas. Na introdução, Medeiros et al. (2015) abordam a natureza
dinâmica e mutável do solo, ressaltando a influência da intervenção humana no
meio ambiente. Na seção de Materiais e Métodos, os autores descrevem
detalhadamente a metodologia do estudo, incluindo os procedimentos de coleta de
amostras realizados em Mossoró, no estado do Rio Grande do Norte.
Na seção seguinte, em Resultados e Discussão, os pesquisadores
apresentam todas as descobertas obtidas por meio da análise da variância do solo.
Eles identificaram diferenças significativas entre as profundidades de coleta, a
densidade do solo, o índice de estrutura e o índice de compressão. Utilizando
tabelas, gráficos, imagens e embasamento científico, os autores conduzem suas
análises. Ao concluir o artigo, eles apresentam apenas os dados obtidos, sem inserir
opiniões pessoais.
Para futuras pesquisas, sugere-se a replicação do estudo em diferentes
regiões do Brasil, mantendo os mesmos métodos, ampliando assim a abrangência
das conclusões para todo o país. Embora os resultados possam variar, as
referências bibliográficas utilizadas por Medeiros et al. (2015) permanecem
pertinentes para o desenvolvimento das pesquisas sugeridas, uma vez que o
protocolo do estudo seria o mesmo, apenas com resultados distintos.
Embora o artigo levante algumas questões, muitas delas são respondidas ao
longo da leitura, como a localização do estudo e a influência da matéria orgânica na
densidade do solo. No entanto, para leitores sem conhecimento prévio, o artigo
pode parecer complexo, mas sua compreensão é facilitada pela discussão
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embasada na revisão bibliográfica. Os pesquisadores conduziram um estudo
relevante e bem redigido, acessível mesmo para quem não é especialista na área.
Portanto, sua leitura é recomendada para interessados no assunto, embora possa
não atrair quem não tem afinidade com agronomia ou engenharia agronômica.
Tendo em vista que o artigo é baseado em um estudo experimental, sua
conclusão está limitada aos resultados apresentados pelos autores, onde o teste
oedométrico revelou que o índice de vazios estruturais do solo diminuiu com o
aumento da densidade e do teor de água para uma mesma pressão aplicada.
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2. REFERÊNCIAS
MEDEIROS, Alex Rogerdan et al. Avaliação da compactação do solo por
meio de um ensaio oedométrico. Revista Verde de Agroecologia e Desenvolvimento
Sustentável, [S.L.], v. 10, n. 3, p. 09, 24 jul. 2015. Grupo Verde de Agroecologia e
Abelhas. http://dx.doi.org/10.18378/rvads.v10i3.2895