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Prof. D.Sc Ana Carolina Boa OUTUBRO/2023 PONTES E OBRAS DE ARTE 1. Histórico 2 ✓PEDRAS ✓ Empregadas desde a antiguidade; ✓Romanos e Chineses, em forma de arco(compressão); ✓Arcos romanos: 30 m de vão. Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke. 1. Histórico 3 Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke. Aqueduto (Sul da França) 1. Histórico 4 ✓MADEIRA ✓ Empregadas desde a antiguidade; ✓ Resistência a tração e compressão; ✓ Ponte sobre o rio Reno (1758) com 118 m de vão (treliça). Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke. 1. Histórico 5 ✓ METAL ✓ As primeiras, de ferro fundido, surgiram no final do século XVIII; ✓ Com a Revolução Industrial e o desenvolvimento das estradas de ferro, iniciou-se a construção das pontes em aço (século XIX). Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke. 1. Histórico 6 ✓ CONCRETO ✓ As primeiras, de concreto simples, substituíram as de pedra; ✓ Ponte Salginatobel foi um projeto de Robert Maillart submetido ao concurso lançado no verão de 1928 para ligar dois vilarejos na Suíça. Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz. 1. Histórico 7 ✓ CONCRETO Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz. 1. Histórico 8 ✓ CONCRETO Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz. 1. Histórico 9 ✓ CONCRETO Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz. 1. Histórico 10 ✓ CONCRETO Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz. 1. Histórico 11 ✓ CONCRETO Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz. 1. Histórico 12 ✓ CONCRETO Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz. 1. Histórico 13 ✓ MISTO ✓Concreto e aço. Hastings High Bridge, EUA (2013) Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke. 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES 14 Hastings High Bridge, EUA (2013) Fonte: Capixaba da Gema . 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES 15 Hastings High Bridge, EUA (2013) Fonte: Capixaba da Gema . 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES 16 Hastings High Bridge, EUA (2013) Fonte: Capixaba da Gema . 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES 17 Hastings High Bridge, EUA (2013) Fonte: Capixaba da Gema . 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES 18 Hastings High Bridge, EUA (2013) Fonte: https://m.vitoria.es.gov.br/noticia/cartao-postal-a-ponte-florentino-avidos-recebe-nova-iluminacao-45967 . 2. Conceitos fundamentais 19 ✓ “As pontes são estruturas destinadas à transposição de obstáculos, com o intuito de dar continuidade às vias de transporte.” (RIBEIRO et al, 2021). ✓ PONTES: Quando os obstáculos transpostos são rios, córregos, braços de mar, etc. ✓ VIADUTOS: Quando os obstáculos transpostos são vales, rodovias, ferrovias, avenidas, etc. 2.1 TIPOS DE VIADUTOS 20 ✓ Quando os cursos de água estão situados em vales muito abertos, tem-se a necessidade, em alguns projetos, da construção de obras complementares de acesso, que podem ser constituídas por aterros ou por viadutos. Nesses casos, esses viadutos são denominados viadutos de acesso. 2.1 TIPOS DE VIADUTOS 21 Fonte: https://www.es.gov.br/Noticia/ciclovia-da-vida-e-ampliacao-da-terceira-ponte-trarao-mais-mobilidade-e-seguranca-ao-capixaba-no-transito 2.1 TIPOS DE VIADUTOS 22 ✓ Em estradas construídas ao longo de taludes com elevadas inclinações transversais, é comum adotar-se a solução de construção de muros de arrimo ou de viadutos, denominados viadutos de meia encosta. Essa solução é adotada devido ao alto volume requerido para a formação dos aterros e à dificuldade de manutenção da sua estabilidade local ou global, aliando, ainda, condições de economia e segurança. 2.1 TIPOS DE VIADUTOS 23 https://vejario.abril.com.br/cidade/elevado-joa-tera-novas-interdicoes https://prefeitura.rio/infraestrutura/prefeitura-do-rio-realiza-manutencao-do-elevado-do-joa/ 3. Elementos componentes 24 Fonte: MARCHETTI, 2018. É importante destacar que determinados tipos de pontes não apresentam separação nítida entre os elementos, o que pode tornar a aplicação da nomenclatura, para ambas as subdivisões apresentadas, não muito clara. 3.1 INFRAESTRUTURA 25 ✓ Formada pelos elementos estruturais que recebem as cargas da superestrutura e da mesoestrutura e as transferem para o solo. ✓ São as fundações, elementos responsáveis por transmitir as cargas para o solo. ✓ Podem ser blocos, sapatas, estacas ou tubulões → a escolha depende de características do projeto. 26 3.2 MESOESTRUTURA 27 ✓ Formada pelos elementos estruturais que suportam e conduzem as cargas da superestrutura para a infraestrutura. ✓ Travessas: permitem a ligação entre as extremidades dos pilares e fazem a transmissão das cargas recebidas. ✓ Pilares: elementos estruturais responsáveis por transmitir as cargas para a infraestrutura. ✓ Aparelhos de apoio: são elementos intermediários entre a infraestrutura ou mês estrutura e a superestrutura. São responsáveis por permitir os movimentos da superestrutura. Podem ser classificados em fixos, móveis e elastoméricos. 3.2 MESOESTRUTURA 28 www.diprotec.com.br www.neoprexmaurer.com.br Fonte: DRESCH et al, 2018. Aparelhos de apoio: 3.3 SUPERESTRUTURA 29 ✓ Formada pelos elementos estruturais que recebem diretamente as cargas do tráfego de veículos e as transmitem para a mesoestrutura. ✓Tabuleiro: tem a função de dar suporte para o pavimento e receber as cargas do tráfego. Geralmente, são executados em concreto armado ou concreto protendido ✓Vigas: são os elementos que fazem a transmissão das cargas do tabuleiro para os apoios laterais ou intermediários. São utilizadas vigas longitudinais, também chamadas de principais, ou longarinas e vigas transversais, também conhecidas como transversinas. As transversinas podem ser ligadas ou separadas da laje e tem como função principal realizar o contraventamento da estrutura e colaborar com a distribuição das cargas para as vigas principais. 3. Elementos componentes – seção longitudinal 30 Fonte: El Debs e Takeya (2009). 3. Elementos componentes – seção longitudinal 31 ✓ Comprimento da ponte (também denominado de vão total) - distância, medida horizontalmente segundo o eixo longitudinal, entre as seções extremas da ponte; ✓ Vão (também denominado de vão teórico e de tramo) - distância, medida horizontalmente, entre os eixos de dois suportes consecutivos; ✓ Vão livre - distância entre as faces de dois suportes consecutivos; ✓ Altura de construção - distância entre o ponto mais baixo e o mais alto da superestrutura; ✓ Altura livre - distância entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do obstáculo. 3. Elementos componentes – seção transversal 32 Fonte: El Debs e Takeya (2009). 3. Elementos componentes – seção transversal 33 ✓ Pista de rolamento - largura disponível para o tráfego normal dos veículos, que pode ser subdividida em faixas; ✓ Acostamento - largura adicional à pista de rolamento destinada à utilização em casos de emergência, pelos veículos; ✓ Defensa - elemento de proteção aos veículos, colocado lateralmente ao acostamento; ✓ Passeio - largura adicional destinada exclusivamente ao tráfego de pedestres; ✓ Guarda-roda - elemento destinado a impedir a invasão dos passeios pelos veículos; ✓ Guarda corpo - elemento de proteção aos pedestres. 4. Classificação das pontes 34 MATERIAL DA SUPERESTRUTURA NATUREZA DO TRÁFEGO COMPRIMENTO DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO SISTEMA ESTRUTURAL SEÇÃO TRANSVERSAL POSIÇÃO DO TABULEIRO PROCESSO DE EXECUÇÃO 4. Classificação das pontes 35 As pontes se classificam segundo o material da superestrutura em: ✓ Madeira; ✓ Alvenaria ✓ Concreto simples; ✓ Concreto armado; ✓ Concreto protendido; ✓ Aço; ✓ Mistas (concreto e aço). MATERIAL DA SUPERESTRUTURA Na infraestrutura das pontes emprega-se normalmente o concreto armado, portanto usualmente não é considerada a classificação segundo o material da infraestrutura. 4. Classificaçãodas pontes 36 Segundo a natureza do tráfego, as pontes podem ser classificadas em: ✓ Rodoviárias; ✓ Ferroviárias; ✓ Passarelas (pontes para pedestres); ✓ Aquedutos; ✓ Mistas. NATUREZA DO TRÁFEGO Estas denominações são associadas ao tipo de tráfego principal. As pontes mistas são aquelas destinadas a mais de um tipo de tráfego, por exemplo ponte rodo-ferroviária que serve para estabelecer a continuidade de uma rodovia e de uma ferrovia. 4. Classificação das pontes 37 Segundo o seu comprimento, as pontes podem ser classificadas em: ✓ Galerias (bueiros) - de 2 a 3 metros; ✓ Pontilhões - de 3 a l0 metros; ✓ Pontes - acima de l0 metros. COMPRIMENTO 4. Classificação das pontes 38 Existe ainda uma divisão adotada por alguns autoes que é: ✓ Pontes de pequenos vãos – até 30 metros ✓ Pontes de médios vãos – de 30 a 60 a 80 metros ✓ Pontes de grandes vãos – acima de 60 a 80 metros COMPRIMENTO Ponte Çanakkale 1915 tem o maior vão do mundo, com 2023m e extensão total de 4608m. Localizada na Turquia, foi inaugurada em 2022 e a obra durou cinco anos (2017 a 2022). 39 4. Classificação das pontes 40 O desenvolvimento planimétrico da ponte que considera o seu eixo em um plano horizontal pode ser realizado por meio de retas. As pontes podem ser ortogonais quando o eixo da ponte e o obstáculo a ser transposto formam um ângulo de 90°. Quando esse ângulo é diferente de 90°, são chamadas de esconsas. Além dessa solução, também podem ser utilizadas curvas. ✓ Reta ortogonal; ✓ Reta esconsa; ✓ Curva. DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO Fonte: MARCHETTI, 2018. 4. Classificação das pontes 41 As pontes se classificam segundo o seu desenvolvimento altimétrico em: ✓ Retas: horizontal e em rama.; ✓ Curvas: tabuleiro convexo e tabuleiro côncavo. DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO Fonte: El Debs e Takeya (2009). 4. Classificação das pontes 42 As pontes podem ser classificadas, quanto ao sistema estrutural da superestrutura em: ✓ Ponte em viga; ✓ Ponte em pórtico; ✓ Ponte em arco; ✓ Ponte pênsil; ✓ Ponte estaiada. SISTEMA ESTRUTURAL Fonte: El Debs e Takeya (2009). 4. Classificação das pontes 43 Quanto à seção transversal às pontes de concreto se classificam em: ✓ Ponte de laje: maciça e vazada; ✓ Ponte de viga: seção T e seção celular; SEÇÃO TRANSVERSAL Pontes de laje maciça ou vazada representam um sistema estrutural sem o uso de vigas, utilizadas como solução estrutural para pequenos vão, geralmente de até 15 m. Suas principais vantagens são a pequena altura da construção, a elevada resistência à torção, a resistência ao fissuramento, a simplicidade e a rapidez na execução. A principal desvantagem é o grande consumo de concreto e, consequentemente, o elevado peso próprio. MACIÇA VAZADA Fonte: CAVALCANTE (2019). 4. Classificação das pontes 44 Quanto à seção transversal às pontes de concreto se classificam em: ✓ Ponte de laje: maciça e vazada; ✓ Ponte de viga: seção T e seção celular; SEÇÃO TRANSVERSAL Pontes em viga tem seu sistema estrutural composto por vigas longarinas com ou sem o apoio de vigas transversinas utilizadas para dar suporte ao tabuleiro que receberá as cargas diretamente. Além disso, de acordo com o arranjo estrutural, essas vigas podem ser simplesmente apoiadas para vencer o vão com um único tramo ou vãos contínuos. Também podem ser utilizadas com trechos em balanço nas extremidades e vigas contínuas. CELULAR SEÇÃO T Fonte: CAVALCANTE (2019). 4. Classificação das pontes 45 Evolução das seções transversais: (a) seção maciça; (b) seção vazada; (c) seção T; (d) seção T com alargamento da mesa inferior; (e) seção multicelular; (f) seção multicelular com redução de espessura nos balanços; (g) seção unicelular com redução de espessura nos balanços; (h) seção caixão treliçada SEÇÃO TRANSVERSAL Fonte: CAVALCANTE (2019). 4. Classificação das pontes 46 Quanto à posição do tabuleiro às pontes de concreto se classificam em: ✓ Ponte com tabuleiro superior; ✓ Ponte com tabuleiro intermediário; ✓ Ponte com tabuleiro inferior. POSIÇÃO DO TABULEIRO Fonte: MARCHETTI, 2018. 4. Classificação das pontes 47 Quanto à posição do tabuleiro às pontes de concreto se classificam em: ✓ Ponte com tabuleiro superior; ✓ Ponte com tabuleiro intermediário; ✓ Ponte com tabuleiro inferior. POSIÇÃO DO TABULEIRO Fonte: El Debs e Takeya (2009). 4. Classificação das pontes 48 Quanto ao processo de execução às pontes se classificam em: ✓ Construção com concreto moldado no local; ✓ Construção com elementos pré-moldados; ✓ Construção com balanços sucessivos; ✓ Construção com deslocamentos progressivos. PROCESSO DE EXECUÇÃO Fonte: El Debs e Takeya (2009). 4. Classificação das pontes 49 Construção com concreto moldado no local PROCESSO DE EXECUÇÃO Fonte: RIBEIRO et al (2021). É um dos métodos construtivos mais antigos. As formas são montadas sobre um escoramento, e o concreto é fundido ao ser lançado. Os escoramentos podem ser fixos ou pela combinação de escoramentos móveis com formas deslizantes. O primeiro tipo pode ser contínuo por meio de pontaletes ou misto com o uso de torres e perfis ou treliças. Construção do tabuleiro de uma ponte moldado in loco. 4. Classificação das pontes 50 Construção com elementos pré-moldados PROCESSO DE EXECUÇÃO Fonte: RIBEIRO et al (2021). Nesse método construtivo, os elementos constituintes da superestrutura são executados fora de seu local definitivo. Em seguida, são transportados e alocados em sua posição final. É um método bastante utilizado na construção de pontes de concreto protendido, especialmente na execução das vigas. No entanto, alguns elementos podem ser moldados in loco. Construção de uma ponte com elementos pré-moldados. 4. Classificação das pontes 51 Construção com balanços sucessivos PROCESSO DE EXECUÇÃO Fonte: RIBEIRO et al (2021). Nesse método construtivo consiste na execução da estrutura, de forma segmentada, em aduelas de comprimento que variam entre 3 e 10 m, a partir dos pilares já construídos. Os avanços devem ser realizados nos dois sentidos, para contrabalancear o peso próprio e o surgimento de momentos fletores no pilar. Cada parte nova apoia-se em balanço nas partes já executadas. É um método de ampla aceitação e aplicação nos últimos anos. Construção de uma ponte por balanços sucessivos. 4. Classificação das pontes 52 Construção com deslocamentos progressivos PROCESSO DE EXECUÇÃO Fonte: RIBEIRO et al (2021). Este método consiste na execução da ponte por segmentos, em locais apropriados, junto à cabeceira da ponte. A cada segmento executado, a ponte adquire a resistência adequada, e eles são progressivamente deslocados para seu local definitivo. Construção de uma ponte por deslocamentos progressivos 5. Elementos básicos para elaboração do projeto 53 ✓ Pfeil (1979) cita que, conforme a função exercida pela ponte – integrar uma rodovia, ferrovia ou via urbana, por exemplo –, seus elementos geométricos, como a seção transversal, podem mudar. ✓Eles estão diretamente ligados ou limitados por condições técnicas preestabelecidas por órgãos públicos e suas normativas. Fonte: DRESCH et al, 2018. 5. Elementos básicos para elaboração do projeto 54 ✓Além desses elementos geométricos, outros elementos básicos são necessários para a execução de uma ponte. Fonte: DRESCH et al, 2018. GEOMÉTRICOS TOPOGRÁFICOS HIDROLÓGICOS GEOTÉCNICOS ECONÔMICOS TECNOLÓGICOS NORMATIVOS 5. Elementos básicos para elaboração do projeto 55 Fonte: DRESCH et al, 2018. GEOMÉTRICOS TOPOGRÁFICOS HIDROLÓGICOS GEOTÉCNICOS ECONÔMICOS TECNOLÓGICOS NORMATIVOS O órgão responsável pela via (DNIT, DER, Prefeituras, etc.) é que define as condições técnicas da ponte. I. CLASSE DA RODOVIA: Para as rodovias federais (DNIT), há cinco classes de definidas: CLASSE CARACTERÍSTICA 0 Pista dupla e controle total de acesso IA Pista dupla e controle parcial de acesso IB Pistasimples II Pista simples III Pista simples IVA Pista simples IVB Pista simples 5. Elementos básicos para elaboração do projeto 56 Fonte: DRESCH et al, 2018. GEOMÉTRICOS TOPOGRÁFICOS HIDROLÓGICOS GEOTÉCNICOS ECONÔMICOS TECNOLÓGICOS NORMATIVOS II. VELOCIDADE DIRETRIZ: A velocidade diretriz é a velocidade básica para a determinação das características do projeto e é especificada de acordo com o tipo de relevo da região e a classe da rodovia, 5. Elementos básicos para elaboração do projeto 57 Fonte: DRESCH et al, 2018. GEOMÉTRICOS TOPOGRÁFICOS HIDROLÓGICOS GEOTÉCNICOS ECONÔMICOS TECNOLÓGICOS NORMATIVOS III. RAMPAS MÁXIMAS: As rampas também são tipos de elementos geométricos, definidas de acordo com as características de cada classe de via, proporcionando um padrão global, físico e operacional uniforme. A principal limitação ao emprego das rampas suaves é o fator econômico, ou seja, quanto mais desfavorável topograficamente for a região, maior será o seu custo de construção. Estabelecendo-se as rampas máximas, busca-se atingir um equilíbrio entre o custo da construção e o tráfego (desempenho) de veículos pela via, principalmente em relação ao seu consumo e desgaste, bem como ao tempo de viagem. 5. Elementos básicos para elaboração do projeto 58 Fonte: DRESCH et al, 2018. GEOMÉTRICOS TOPOGRÁFICOS HIDROLÓGICOS GEOTÉCNICOS ECONÔMICOS TECNOLÓGICOS NORMATIVOS IV. LARGURA DAS FAIXAS DE ROLAMENTO: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto 59 ✓Conjuntos de documentos gráficos (desenhos) necessários à implementação do projeto de uma ponte. GEOMÉTRICOS TOPOGRÁFICOS HIDROLÓGICOS GEOTÉCNICOS ECONÔMICOS TECNOLÓGICOS NORMATIVOS Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke. 5. Elementos básicos para elaboração do projeto 60 ✓Hidrológicos: ✓Cota de máxima enchente e estiagem observadas; ✓Informações sobre mobilidade do leito do curso d’água; ✓Marés; ✓Ação hidrodinâmica sobre pilares/erosão na zona de fundação dos pilares; ✓Regularização, dragagem, retificações ou proteção de margens dos rios. ✓Geotécnicos: ✓Relatório de prospecção de geologia aplicada ao local provável da construção da obra; ✓Relatório de sondagem de reconhecimento de subsolo; ✓Estudos geotécnicos especiais. ✓Econômicos/Tecnológicos: ✓Material disponível na região, localização da obra/central de concreto, soluções estruturais/integração paisagística/economia. GEOMÉTRICOS TOPOGRÁFICOS HIDROLÓGICOS GEOTÉCNICOS ECONÔMICOS TECNOLÓGICOS NORMATIVOS Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke. 5. Elementos básicos para elaboração do projeto 61 ✓NORMAS: ✓Normas de projetos: finalidade de fornecer bases comuns de trabalho para engenheiros, quantificando valores mínimos de segurança, e estabelecendo os métodos básicos para cálculo; ✓Normas de execução: fixam os princípios fundamentais de boa prática construtiva, com a intenção de garantir que as hipóteses formuladas no projeto sejam atendidas pela obra; ✓Há também as normas destinadas a disciplinar a apresentação do projeto. GEOMÉTRICOS TOPOGRÁFICOS HIDROLÓGICOS GEOTÉCNICOS ECONÔMICOS TECNOLÓGICOS NORMATIVOS Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke. NORMAS: ABNT NBR 6118:2014 ABNT NBR 7187:2021 ABNT NBR 7188:2013 ABNT NBR 8681:2003 Projeto de estruturas de concreto – Procedimento. Projeto de pontes, viadutos e passarelas de concreto. Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, passarelas e outras estruturas(EM REVISÃO). Ações e segurança nas estruturas – Procedimento. 6. Escolha do vão 62 ✓Nas pontes, como em qualquer tipo de construção, deve-se procurar minimizar o custo, que é a soma dos custos da infraestrutura, dos aparelhos de apoio e da superestrutura. ✓ Para uma ponte de determinado comprimento, um dos fatores mais importantes que influem no custo são os vãos. Quanto maior é o vão, maior é o custo da superestrutura e menor a soma dos custos da infraestrutura e dos aparelhos de apoio, e vice-versa, quanto menor é o vão, menor é o custo da superestrutura e maior a soma dos custos da infraestrutura e dos aparelhos de apoio Fonte: El Debs e Takeya (2009). 6. Escolha do vão 63 RECOMENDAÇÃO O vão indicado é aquele em que o custo da superestrutura é aproximadamente igual ao custo da infraestrutura. Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke. 64 PONTE EM VIGA PONTE EM PÓRTICO PONTE TRELIÇADA PONTE EM ARCO PONTE ESTAIADA PONTE PÊNSIL vão mais curto vão mais longo PONTE EM LAJE 6. Escolha do vão Referencial 65 CAVALCANTE, Gustavo Henrique F. Pontes em concreto armado: análise e dimensionamento. Editora Blucher, 2019. E-book. ISBN 9788521218623. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521218623/. Acesso em: 09 out. 2023. DRESCH, Fernanda; GOTO, Hudson; SCHMITZ, Rebeca J.; et al. Pontes. Porto Alegre, SAGAH, 2018. E-book. ISBN 9788595024830. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024830/. Acesso em: 09 out. 2023. DEBS, Mounir Khalil El; TAKEYA, Toshiaki. Introdução as Pontes De Concreto . São Carlos, USP, 2007. Disponível em: https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pontes/Apost.%20Pontes%20-%20Mounir-Takeya.pdf . Acesso em: 09 out. 2023. MARCHETTI, Oswaldemar. Pontes de concreto armado. Editora Blucher, 2018. E-book. ISBN 9788521212799. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521212799/. Acesso em: 09 out. 2023. RIBEIRO, Igor J S.; BARBOSA, Eduarda P.; JESUS, Aedjota M de; et al. Pontes e Grandes Estruturas. Porto Alegre, SAGAH, 2021. E-book. ISBN 9786556902098. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556902098/. Acesso em: 09 out. 2023. CONTATO: anaboa@professor.multivix.edu.br “O único homem que jamais erra é aquele que nunca faz nada.” “Você precisa fazer aquilo que pensa que não é capaz de fazer.” ― Eleanor Roosevelt OUTUBRO/2023 Slide 1 Slide 2: 1. Histórico Slide 3: 1. Histórico Slide 4: 1. Histórico Slide 5: 1. Histórico Slide 6: 1. Histórico Slide 7: 1. Histórico Slide 8: 1. Histórico Slide 9: 1. Histórico Slide 10: 1. Histórico Slide 11: 1. Histórico Slide 12: 1. Histórico Slide 13: 1. Histórico Slide 14: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES Slide 15: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES Slide 16: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES Slide 17: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES Slide 18: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES Slide 19: 2. Conceitos fundamentais Slide 20: 2.1 TIPOS DE VIADUTOS Slide 21: 2.1 TIPOS DE VIADUTOS Slide 22: 2.1 TIPOS DE VIADUTOS Slide 23: 2.1 TIPOS DE VIADUTOS Slide 24: 3. Elementos componentes Slide 25: 3.1 INFRAESTRUTURA Slide 26 Slide 27: 3.2 MESOESTRUTURA Slide 28: 3.2 MESOESTRUTURA Slide 29: 3.3 SUPERESTRUTURA Slide 30: 3. Elementos componentes – seção longitudinal Slide 31: 3. Elementos componentes – seção longitudinal Slide 32: 3. Elementos componentes – seção transversal Slide 33: 3. Elementos componentes – seção transversal Slide 34: 4. Classificação das pontes Slide 35: 4. Classificação das pontes Slide 36: 4. Classificação das pontes Slide 37: 4. Classificação das pontes Slide 38: 4. Classificação das pontes Slide 39 Slide 40: 4. Classificação das pontes Slide 41: 4. Classificação das pontes Slide 42: 4. Classificação das pontes Slide 43: 4. Classificação das pontes Slide 44: 4. Classificação das pontes Slide 45: 4. Classificação das pontes Slide 46: 4. Classificação das pontes Slide 47: 4. Classificação das pontes Slide 48: 4. Classificação das pontes Slide 49: 4. Classificação das pontes Slide 50: 4. Classificação das pontes Slide 51: 4. Classificação das pontes Slide 52: 4. Classificação das pontes Slide 53: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto Slide 54: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto Slide 55: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto Slide 56: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto Slide57: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto Slide 58: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto Slide 59: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto Slide 60: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto Slide 61: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto Slide 62: 6. Escolha do vão Slide 63: 6. Escolha do vão Slide 64: 6. Escolha do vão Slide 65: Referencial Slide 66: CONTATO: anaboa@professor.multivix.edu.br
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