Buscar

20231013_14228_AULA 01 - Multivix Pontes (1)

Prévia do material em texto

Prof. D.Sc Ana Carolina Boa
OUTUBRO/2023
PONTES E OBRAS DE ARTE
1. Histórico
2
✓PEDRAS
✓ Empregadas desde a antiguidade;
✓Romanos e Chineses, em forma de arco(compressão);
✓Arcos romanos: 30 m de vão.
Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke.
1. Histórico
3 Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke.
Aqueduto 
(Sul da França)
1. Histórico
4
✓MADEIRA
✓ Empregadas desde a antiguidade;
✓ Resistência a tração e compressão;
✓ Ponte sobre o rio Reno (1758) com 118 m de vão (treliça).
Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke.
1. Histórico
5
✓ METAL
✓ As primeiras, de ferro fundido, surgiram no final do século XVIII;
✓ Com a Revolução Industrial e o desenvolvimento das estradas de ferro, iniciou-se a construção das 
pontes em aço (século XIX).
Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke.
1. Histórico
6
✓ CONCRETO
✓ As primeiras, de concreto simples, substituíram as de pedra;
✓ Ponte Salginatobel foi um projeto de Robert Maillart submetido ao concurso lançado no verão de 1928 
para ligar dois vilarejos na Suíça.
Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz.
1. Histórico
7
✓ CONCRETO
Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz.
1. Histórico
8
✓ CONCRETO
Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz.
1. Histórico
9
✓ CONCRETO
Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz.
1. Histórico
10
✓ CONCRETO
Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz.
1. Histórico
11
✓ CONCRETO
Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz.
1. Histórico
12
✓ CONCRETO
Fonte: Notas de aula, Prof. Eduardo C. S. Thomaz.
1. Histórico
13
✓ MISTO
✓Concreto e aço.
Hastings High Bridge, EUA (2013)
Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke.
1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
14
Hastings High Bridge, EUA (2013)
Fonte: Capixaba da Gema .
1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
15
Hastings High Bridge, EUA (2013)
Fonte: Capixaba da Gema .
1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
16
Hastings High Bridge, EUA (2013)
Fonte: Capixaba da Gema .
1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
17
Hastings High Bridge, EUA (2013)
Fonte: Capixaba da Gema .
1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
18
Hastings High Bridge, EUA (2013)
Fonte: https://m.vitoria.es.gov.br/noticia/cartao-postal-a-ponte-florentino-avidos-recebe-nova-iluminacao-45967 
.
2. Conceitos fundamentais
19
✓ “As pontes são estruturas destinadas à transposição de obstáculos, com 
o intuito de dar continuidade às vias de transporte.” (RIBEIRO et al, 2021).
✓ PONTES: Quando os obstáculos transpostos são rios, córregos, braços de mar, etc.
✓ VIADUTOS: Quando os obstáculos transpostos são vales, rodovias, ferrovias, 
avenidas, etc.
2.1 TIPOS DE VIADUTOS
20
✓ Quando os cursos de água estão situados em vales muito abertos, tem-se a 
necessidade, em alguns projetos, da construção de obras complementares de acesso, que 
podem ser constituídas por aterros ou por viadutos. Nesses casos, esses viadutos são 
denominados viadutos de acesso.
2.1 TIPOS DE VIADUTOS
21 Fonte: https://www.es.gov.br/Noticia/ciclovia-da-vida-e-ampliacao-da-terceira-ponte-trarao-mais-mobilidade-e-seguranca-ao-capixaba-no-transito
2.1 TIPOS DE VIADUTOS
22
✓ Em estradas construídas ao longo de taludes com elevadas inclinações transversais, é 
comum adotar-se a solução de construção de muros de arrimo ou de viadutos, 
denominados viadutos de meia encosta. Essa solução é adotada devido ao alto volume 
requerido para a formação dos aterros e à dificuldade de manutenção da sua estabilidade 
local ou global, aliando, ainda, condições de economia e segurança. 
2.1 TIPOS DE VIADUTOS
23
https://vejario.abril.com.br/cidade/elevado-joa-tera-novas-interdicoes
https://prefeitura.rio/infraestrutura/prefeitura-do-rio-realiza-manutencao-do-elevado-do-joa/
3. Elementos componentes
24 Fonte: MARCHETTI, 2018.
É importante destacar que determinados tipos de pontes não apresentam separação nítida entre os elementos, o que pode tornar a 
aplicação da nomenclatura, para ambas as subdivisões apresentadas, não muito clara. 
3.1 INFRAESTRUTURA
25
✓ Formada pelos elementos estruturais que recebem as cargas da 
superestrutura e da mesoestrutura e as transferem para o solo.
✓ São as fundações, elementos responsáveis por transmitir as cargas para 
o solo.
✓ Podem ser blocos, sapatas, estacas ou tubulões → a escolha depende de 
características do projeto.
26
3.2 MESOESTRUTURA
27
✓ Formada pelos elementos estruturais que suportam e conduzem as cargas da 
superestrutura para a infraestrutura.
✓ Travessas: permitem a ligação entre as extremidades dos pilares e fazem a transmissão das 
cargas recebidas.
✓ Pilares: elementos estruturais responsáveis por transmitir as cargas para a infraestrutura.
✓ Aparelhos de apoio: são elementos intermediários entre a infraestrutura ou mês estrutura e a 
superestrutura. São responsáveis por permitir os movimentos da superestrutura. Podem ser 
classificados em fixos, móveis e elastoméricos.
3.2 MESOESTRUTURA
28
www.diprotec.com.br
www.neoprexmaurer.com.br
Fonte: DRESCH et al, 2018.
Aparelhos de apoio: 
3.3 SUPERESTRUTURA
29
✓ Formada pelos elementos estruturais que recebem diretamente as cargas do tráfego de 
veículos e as transmitem para a mesoestrutura.
✓Tabuleiro: tem a função de dar suporte para o pavimento e receber as cargas do tráfego. Geralmente, são 
executados em concreto armado ou concreto protendido
✓Vigas: são os elementos que fazem a transmissão das cargas do tabuleiro para os apoios laterais ou 
intermediários. São utilizadas vigas longitudinais, também chamadas de principais, ou longarinas e vigas 
transversais, também conhecidas como transversinas. As transversinas podem ser ligadas ou separadas da laje e 
tem como função principal realizar o contraventamento da estrutura e colaborar com a distribuição das cargas 
para as vigas principais.
3. Elementos componentes – seção longitudinal
30 Fonte: El Debs e Takeya (2009).
3. Elementos componentes – seção longitudinal
31
✓ Comprimento da ponte (também denominado de vão total) - distância, medida 
horizontalmente segundo o eixo longitudinal, entre as seções extremas da ponte;
✓ Vão (também denominado de vão teórico e de tramo) - distância, medida horizontalmente, 
entre os eixos de dois suportes consecutivos;
✓ Vão livre - distância entre as faces de dois suportes consecutivos;
✓ Altura de construção - distância entre o ponto mais baixo e o mais alto da superestrutura;
✓ Altura livre - distância entre o ponto mais baixo da superestrutura e o ponto mais alto do 
obstáculo. 
3. Elementos componentes – seção transversal
32 Fonte: El Debs e Takeya (2009).
3. Elementos componentes – seção transversal
33
✓ Pista de rolamento - largura disponível para o tráfego normal dos veículos, que pode ser 
subdividida em faixas;
✓ Acostamento - largura adicional à pista de rolamento destinada à utilização em casos de 
emergência, pelos veículos;
✓ Defensa - elemento de proteção aos veículos, colocado lateralmente ao acostamento;
✓ Passeio - largura adicional destinada exclusivamente ao tráfego de pedestres;
✓ Guarda-roda - elemento destinado a impedir a invasão dos passeios pelos veículos;
✓ Guarda corpo - elemento de proteção aos pedestres. 
4. Classificação das pontes 
34
MATERIAL DA SUPERESTRUTURA
NATUREZA DO TRÁFEGO
COMPRIMENTO
DESENVOLVIMENTO PLANIMÉTRICO
DESENVOLVIMENTO ALTIMÉTRICO
SISTEMA ESTRUTURAL
SEÇÃO TRANSVERSAL
POSIÇÃO DO TABULEIRO
PROCESSO DE EXECUÇÃO
4. Classificação das pontes 
35
As pontes se classificam segundo o material da superestrutura em: 
✓ Madeira;
✓ Alvenaria
✓ Concreto simples;
✓ Concreto armado;
✓ Concreto protendido;
✓ Aço;
✓ Mistas (concreto e aço).
MATERIAL DA 
SUPERESTRUTURA
Na infraestrutura das pontes emprega-se normalmente o concreto armado, portanto 
usualmente não é considerada a classificação segundo o material da infraestrutura. 
4. Classificaçãodas pontes 
36
Segundo a natureza do tráfego, as pontes podem ser classificadas em: 
✓ Rodoviárias;
✓ Ferroviárias;
✓ Passarelas (pontes para pedestres);
✓ Aquedutos;
✓ Mistas.
NATUREZA DO 
TRÁFEGO
Estas denominações são associadas ao tipo de tráfego principal. As pontes mistas são aquelas 
destinadas a mais de um tipo de tráfego, por exemplo ponte rodo-ferroviária que serve para 
estabelecer a continuidade de uma rodovia e de uma ferrovia. 
4. Classificação das pontes 
37
Segundo o seu comprimento, as pontes podem ser classificadas em:
✓ Galerias (bueiros) - de 2 a 3 
metros;
✓ Pontilhões - de 3 a l0 metros;
✓ Pontes - acima de l0 metros. 
 
COMPRIMENTO
4. Classificação das pontes 
38
Existe ainda uma divisão adotada por alguns autoes que é:
✓ Pontes de pequenos vãos – 
até 30 metros
✓ Pontes de médios vãos – de 
30 a 60 a 80 metros
✓ Pontes de grandes vãos – 
acima de 60 a 80 metros 
COMPRIMENTO
Ponte Çanakkale 1915 tem o maior vão do mundo, com 2023m e extensão total de 4608m. Localizada na Turquia, foi inaugurada em 2022 e a 
obra durou cinco anos (2017 a 2022).
39
4. Classificação das pontes 
40
O desenvolvimento planimétrico da ponte que considera o seu eixo em um plano horizontal pode ser realizado por meio 
de retas. As pontes podem ser ortogonais quando o eixo da ponte e o obstáculo a ser transposto formam um ângulo de 
90°. Quando esse ângulo é diferente de 90°, são chamadas de esconsas. Além dessa solução, também podem ser 
utilizadas curvas.
✓ Reta ortogonal;
✓ Reta esconsa;
✓ Curva.
DESENVOLVIMENTO 
PLANIMÉTRICO
Fonte: MARCHETTI, 2018.
4. Classificação das pontes 
41
As pontes se classificam segundo o seu desenvolvimento altimétrico em: 
✓ Retas: horizontal e 
em rama.;
✓ Curvas: tabuleiro 
convexo e 
tabuleiro côncavo.
DESENVOLVIMENTO 
ALTIMÉTRICO
Fonte: El Debs e Takeya (2009).
4. Classificação das pontes 
42
As pontes podem ser classificadas, quanto ao sistema estrutural da superestrutura em: 
✓ Ponte em viga;
✓ Ponte em pórtico;
✓ Ponte em arco;
✓ Ponte pênsil;
✓ Ponte estaiada. 
SISTEMA 
ESTRUTURAL
Fonte: El Debs e Takeya (2009).
4. Classificação das pontes 
43
Quanto à seção transversal às pontes de concreto se classificam em: 
✓ Ponte de laje: maciça e 
vazada;
✓ Ponte de viga: seção T e seção 
celular;
SEÇÃO 
TRANSVERSAL
Pontes de laje maciça ou vazada representam um sistema estrutural sem o uso 
de vigas, utilizadas como solução estrutural para pequenos vão, geralmente de 
até 15 m. Suas principais vantagens são a pequena altura da construção, a 
elevada resistência à torção, a resistência ao fissuramento, a simplicidade e a 
rapidez na execução. A principal desvantagem é o grande consumo de concreto 
e, consequentemente, o elevado peso próprio. 
MACIÇA VAZADA
Fonte: CAVALCANTE (2019).
4. Classificação das pontes 
44
Quanto à seção transversal às pontes de concreto se classificam em: 
✓ Ponte de laje: maciça e 
vazada;
✓ Ponte de viga: seção T e seção 
celular;
SEÇÃO 
TRANSVERSAL
Pontes em viga tem seu sistema estrutural composto por vigas longarinas com 
ou sem o apoio de vigas transversinas utilizadas para dar suporte ao tabuleiro 
que receberá as cargas diretamente. Além disso, de acordo com o arranjo 
estrutural, essas vigas podem ser simplesmente apoiadas para vencer o vão com 
um único tramo ou vãos contínuos. Também podem ser utilizadas com trechos 
em balanço nas extremidades e vigas contínuas.
CELULAR SEÇÃO T
Fonte: CAVALCANTE (2019).
4. Classificação das pontes 
45
Evolução das seções transversais: (a) seção maciça; (b) seção vazada; (c) seção T; (d) seção T com alargamento da mesa 
inferior; (e) seção multicelular; (f) seção multicelular com redução de espessura nos balanços; (g) seção unicelular com 
redução de espessura nos balanços; (h) seção caixão treliçada
SEÇÃO 
TRANSVERSAL
Fonte: CAVALCANTE (2019).
4. Classificação das pontes 
46
Quanto à posição do tabuleiro às pontes de concreto se classificam em: 
✓ Ponte com tabuleiro 
superior;
✓ Ponte com tabuleiro 
intermediário;
✓ Ponte com tabuleiro 
inferior.
POSIÇÃO DO 
TABULEIRO
Fonte: MARCHETTI, 2018.
4. Classificação das pontes 
47
Quanto à posição do tabuleiro às pontes de concreto se classificam em: 
✓ Ponte com tabuleiro 
superior;
✓ Ponte com tabuleiro 
intermediário;
✓ Ponte com tabuleiro 
inferior.
POSIÇÃO DO 
TABULEIRO
Fonte: El Debs e Takeya (2009).
4. Classificação das pontes 
48
Quanto ao processo de execução às pontes se classificam em: 
✓ Construção com concreto 
moldado no local;
✓ Construção com elementos 
pré-moldados;
✓ Construção com balanços 
sucessivos;
✓ Construção com 
deslocamentos progressivos. 
PROCESSO DE 
EXECUÇÃO
Fonte: El Debs e Takeya (2009).
4. Classificação das pontes 
49
Construção com concreto moldado no local
PROCESSO DE 
EXECUÇÃO
Fonte: RIBEIRO et al (2021).
É um dos métodos construtivos mais antigos. As formas são montadas sobre um 
escoramento, e o concreto é fundido ao ser lançado. Os escoramentos podem ser 
fixos ou pela combinação de escoramentos móveis com formas deslizantes. O 
primeiro tipo pode ser contínuo por meio de pontaletes ou misto com o uso de 
torres e perfis ou treliças. 
Construção do tabuleiro de uma ponte moldado in loco.
4. Classificação das pontes 
50
Construção com elementos pré-moldados
PROCESSO DE 
EXECUÇÃO
Fonte: RIBEIRO et al (2021).
Nesse método construtivo, os elementos constituintes da superestrutura são 
executados fora de seu local definitivo. Em seguida, são transportados e alocados 
em sua posição final. É um método bastante utilizado na construção de pontes de 
concreto protendido, especialmente na execução das vigas. No entanto, alguns 
elementos podem ser moldados in loco. 
Construção de uma ponte com elementos pré-moldados.
4. Classificação das pontes 
51
Construção com balanços sucessivos
PROCESSO DE 
EXECUÇÃO
Fonte: RIBEIRO et al (2021).
Nesse método construtivo consiste na execução da estrutura, de forma segmentada, em 
aduelas de comprimento que variam entre 3 e 10 m, a partir dos pilares já construídos. Os 
avanços devem ser realizados nos dois sentidos, para contrabalancear o peso próprio e o 
surgimento de momentos fletores no pilar. Cada parte nova apoia-se em balanço nas partes 
já executadas. É um método de ampla aceitação e aplicação nos últimos anos. 
Construção de uma ponte por balanços sucessivos. 
4. Classificação das pontes 
52
Construção com deslocamentos progressivos
PROCESSO DE 
EXECUÇÃO
Fonte: RIBEIRO et al (2021).
Este método consiste na execução da ponte por segmentos, em locais apropriados, 
junto à cabeceira da ponte. A cada segmento executado, a ponte adquire a 
resistência adequada, e eles são progressivamente deslocados para seu local 
definitivo.
Construção de uma ponte por deslocamentos progressivos
5. Elementos básicos para elaboração do projeto
53
✓ Pfeil (1979) cita que, conforme a função exercida pela ponte – 
integrar uma rodovia, ferrovia ou via urbana, por exemplo –, seus 
elementos geométricos, como a seção transversal, podem mudar.
✓Eles estão diretamente ligados ou limitados por condições técnicas 
preestabelecidas por órgãos públicos e suas normativas.
Fonte: DRESCH et al, 2018.
5. Elementos básicos para elaboração do projeto
54
✓Além desses elementos geométricos, outros 
elementos básicos são necessários para a 
execução de uma ponte.
Fonte: DRESCH et al, 2018.
GEOMÉTRICOS
TOPOGRÁFICOS
HIDROLÓGICOS
GEOTÉCNICOS
ECONÔMICOS
TECNOLÓGICOS
NORMATIVOS
5. Elementos básicos para elaboração do projeto
55 Fonte: DRESCH et al, 2018.
GEOMÉTRICOS
TOPOGRÁFICOS
HIDROLÓGICOS
GEOTÉCNICOS
ECONÔMICOS
TECNOLÓGICOS
NORMATIVOS
O órgão responsável pela via (DNIT, DER, Prefeituras, etc.) é que define as condições 
técnicas da ponte.
I. CLASSE DA RODOVIA:
Para as rodovias federais (DNIT), há cinco classes de definidas:
CLASSE CARACTERÍSTICA
0 Pista dupla e controle total de acesso
IA Pista dupla e controle parcial de acesso
IB Pistasimples
II Pista simples
III Pista simples
IVA Pista simples
IVB Pista simples
5. Elementos básicos para elaboração do projeto
56 Fonte: DRESCH et al, 2018.
GEOMÉTRICOS
TOPOGRÁFICOS
HIDROLÓGICOS
GEOTÉCNICOS
ECONÔMICOS
TECNOLÓGICOS
NORMATIVOS
II. VELOCIDADE DIRETRIZ:
A velocidade diretriz é a velocidade básica para a determinação das características 
do projeto e é especificada de acordo com o tipo de relevo da região e a classe da 
rodovia, 
5. Elementos básicos para elaboração do projeto
57 Fonte: DRESCH et al, 2018.
GEOMÉTRICOS
TOPOGRÁFICOS
HIDROLÓGICOS
GEOTÉCNICOS
ECONÔMICOS
TECNOLÓGICOS
NORMATIVOS
III. RAMPAS MÁXIMAS:
As rampas também são tipos de elementos geométricos, definidas de acordo com as 
características de cada classe de via, proporcionando um padrão global, físico e operacional 
uniforme. A principal limitação ao emprego das rampas suaves é o fator econômico, ou seja, 
quanto mais desfavorável topograficamente for a região, maior será o seu custo de 
construção. Estabelecendo-se as rampas máximas, busca-se atingir um equilíbrio entre o 
custo da construção e o tráfego (desempenho) de veículos pela via, principalmente em 
relação ao seu consumo e desgaste, bem como ao tempo de viagem.
5. Elementos básicos para elaboração do projeto
58 Fonte: DRESCH et al, 2018.
GEOMÉTRICOS
TOPOGRÁFICOS
HIDROLÓGICOS
GEOTÉCNICOS
ECONÔMICOS
TECNOLÓGICOS
NORMATIVOS
IV. LARGURA DAS FAIXAS DE ROLAMENTO:
5. Elementos básicos para elaboração do projeto
59
✓Conjuntos de documentos gráficos (desenhos) necessários à 
implementação do projeto de uma ponte.
GEOMÉTRICOS
TOPOGRÁFICOS
HIDROLÓGICOS
GEOTÉCNICOS
ECONÔMICOS
TECNOLÓGICOS
NORMATIVOS
Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke.
5. Elementos básicos para elaboração do projeto
60
✓Hidrológicos:
✓Cota de máxima enchente e estiagem observadas;
✓Informações sobre mobilidade do leito do curso d’água;
✓Marés;
✓Ação hidrodinâmica sobre pilares/erosão na zona de fundação dos pilares;
✓Regularização, dragagem, retificações ou proteção de margens dos rios.
✓Geotécnicos:
✓Relatório de prospecção de geologia aplicada ao local provável da construção da 
obra;
✓Relatório de sondagem de reconhecimento de subsolo;
✓Estudos geotécnicos especiais.
✓Econômicos/Tecnológicos:
✓Material disponível na região, localização da obra/central de concreto, soluções 
estruturais/integração paisagística/economia.
GEOMÉTRICOS
TOPOGRÁFICOS
HIDROLÓGICOS
GEOTÉCNICOS
ECONÔMICOS
TECNOLÓGICOS
NORMATIVOS
Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke.
5. Elementos básicos para elaboração do projeto
61
✓NORMAS:
✓Normas de projetos: finalidade de fornecer bases comuns de trabalho para engenheiros, 
quantificando valores mínimos de segurança, e estabelecendo os métodos básicos para 
cálculo;
✓Normas de execução: fixam os princípios fundamentais de boa prática construtiva, com a 
intenção de garantir que as hipóteses formuladas no projeto sejam atendidas pela obra;
✓Há também as normas destinadas a disciplinar a apresentação do projeto.
GEOMÉTRICOS
TOPOGRÁFICOS
HIDROLÓGICOS
GEOTÉCNICOS
ECONÔMICOS
TECNOLÓGICOS
NORMATIVOS
Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke.
NORMAS: 
ABNT NBR 6118:2014
ABNT NBR 7187:2021
ABNT NBR 7188:2013
ABNT NBR 8681:2003
Projeto de estruturas de concreto – Procedimento.
Projeto de pontes, viadutos e passarelas de concreto.
Carga móvel rodoviária e de pedestres em pontes, viadutos, 
passarelas e outras estruturas(EM REVISÃO).
Ações e segurança nas estruturas – Procedimento.
6. Escolha do vão
62
✓Nas pontes, como em qualquer tipo de construção, deve-se procurar minimizar o 
custo, que é a soma dos custos da infraestrutura, dos aparelhos de apoio e da 
superestrutura. 
✓ Para uma ponte de determinado comprimento, um dos fatores mais importantes 
que influem no custo são os vãos. Quanto maior é o vão, maior é o custo da 
superestrutura e menor a soma dos custos da infraestrutura e dos aparelhos de apoio, 
e vice-versa, quanto menor é o vão, menor é o custo da superestrutura e maior a soma 
dos custos da infraestrutura e dos aparelhos de apoio
Fonte: El Debs e Takeya (2009).
6. Escolha do vão
63
RECOMENDAÇÃO
O vão indicado é aquele em que o 
custo da superestrutura é 
aproximadamente igual ao custo da 
infraestrutura.
Fonte: Notas de aula, Prof. Gabriela Lubke.
64
PONTE EM VIGA
PONTE EM PÓRTICO
PONTE TRELIÇADA
PONTE EM ARCO
PONTE ESTAIADA
PONTE PÊNSIL
vão mais curto
vão mais longo
PONTE EM LAJE
6. Escolha do vão
Referencial
65
CAVALCANTE, Gustavo Henrique F. Pontes em concreto armado: análise e dimensionamento. Editora Blucher, 2019. E-book. ISBN 9788521218623. 
Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521218623/. Acesso em: 09 out. 2023.
DRESCH, Fernanda; GOTO, Hudson; SCHMITZ, Rebeca J.; et al. Pontes. Porto Alegre, SAGAH, 2018. E-book. ISBN 9788595024830. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788595024830/. Acesso em: 09 out. 2023. 
DEBS, Mounir Khalil El; TAKEYA, Toshiaki. Introdução as Pontes De Concreto . São Carlos, USP, 2007. Disponível em: 
https://wwwp.feb.unesp.br/pbastos/pontes/Apost.%20Pontes%20-%20Mounir-Takeya.pdf . Acesso em: 09 out. 2023. 
MARCHETTI, Oswaldemar. Pontes de concreto armado. Editora Blucher, 2018. E-book. ISBN 9788521212799. Disponível em: 
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788521212799/. Acesso em: 09 out. 2023.
RIBEIRO, Igor J S.; BARBOSA, Eduarda P.; JESUS, Aedjota M de; et al. Pontes e Grandes Estruturas. Porto Alegre, SAGAH, 2021. E-book. ISBN 
9786556902098. Disponível em: https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9786556902098/. Acesso em: 09 out. 2023.
 
CONTATO:
anaboa@professor.multivix.edu.br
“O único homem que jamais erra é aquele que nunca faz nada.”
“Você precisa fazer aquilo que pensa que não é capaz de fazer.”
― Eleanor Roosevelt
OUTUBRO/2023
	Slide 1
	Slide 2: 1. Histórico
	Slide 3: 1. Histórico
	Slide 4: 1. Histórico
	Slide 5: 1. Histórico
	Slide 6: 1. Histórico
	Slide 7: 1. Histórico
	Slide 8: 1. Histórico
	Slide 9: 1. Histórico
	Slide 10: 1. Histórico
	Slide 11: 1. Histórico
	Slide 12: 1. Histórico
	Slide 13: 1. Histórico
	Slide 14: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
	Slide 15: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
	Slide 16: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
	Slide 17: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
	Slide 18: 1. Histórico – Ponte Florentino Avidos / ES
	Slide 19: 2. Conceitos fundamentais
	Slide 20: 2.1 TIPOS DE VIADUTOS
	Slide 21: 2.1 TIPOS DE VIADUTOS
	Slide 22: 2.1 TIPOS DE VIADUTOS
	Slide 23: 2.1 TIPOS DE VIADUTOS
	Slide 24: 3. Elementos componentes
	Slide 25: 3.1 INFRAESTRUTURA
	Slide 26
	Slide 27: 3.2 MESOESTRUTURA
	Slide 28: 3.2 MESOESTRUTURA
	Slide 29: 3.3 SUPERESTRUTURA
	Slide 30: 3. Elementos componentes – seção longitudinal
	Slide 31: 3. Elementos componentes – seção longitudinal
	Slide 32: 3. Elementos componentes – seção transversal
	Slide 33: 3. Elementos componentes – seção transversal
	Slide 34: 4. Classificação das pontes 
	Slide 35: 4. Classificação das pontes 
	Slide 36: 4. Classificação das pontes 
	Slide 37: 4. Classificação das pontes 
	Slide 38: 4. Classificação das pontes 
	Slide 39
	Slide 40: 4. Classificação das pontes 
	Slide 41: 4. Classificação das pontes 
	Slide 42: 4. Classificação das pontes 
	Slide 43: 4. Classificação das pontes 
	Slide 44: 4. Classificação das pontes 
	Slide 45: 4. Classificação das pontes 
	Slide 46: 4. Classificação das pontes 
	Slide 47: 4. Classificação das pontes 
	Slide 48: 4. Classificação das pontes 
	Slide 49: 4. Classificação das pontes 
	Slide 50: 4. Classificação das pontes 
	Slide 51: 4. Classificação das pontes 
	Slide 52: 4. Classificação das pontes 
	Slide 53: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto
	Slide 54: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto
	Slide 55: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto
	Slide 56: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto
	Slide57: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto
	Slide 58: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto
	Slide 59: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto
	Slide 60: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto
	Slide 61: 5. Elementos básicos para elaboração do projeto
	Slide 62: 6. Escolha do vão
	Slide 63: 6. Escolha do vão
	Slide 64: 6. Escolha do vão
	Slide 65: Referencial
	Slide 66: CONTATO: anaboa@professor.multivix.edu.br

Continue navegando