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Curso 
A prática do 
psicanalista 
 
 
Encontro 4: 
Tempo e dinheiro: 
seus manejos na experiência analítica 
Tempo, transferência e manejo: 
Lacan, no artigo Posição do 
inconsciente no congresso de Bonneval 
[1960] (vide Escritos), apontou para 
esta circunstância: 
 
 
a transferência é um conceito 
ligado ao tempo e ao seu 
manejo 
O tempo interno a uma sessão: 
diálogo com a problemática crucial do 
tempo lógico: O tempo lógica e a asserção 
da certeza antecipada (Lacan, 1945) 
O fundamental não é, precisamente, o 
tempo escasso (demasiadamente 
acelerado) ou o tempo flutuante 
... para escaparmos da standardização 
do tempo congelado dos 50 minutos da 
tradição pós-freudiana 
Lacan nos propõe, em seu clássico artigo sobre o 
tempo, uma tripartição internamente capilarizada: 
momento de 
concluir 
instante de 
ver 
tempo para 
compreender 
Mas, há um detalhe 
fundamental que o 
levará a pensar o 
momento de concluir 
como um corte ... 
que o levará a propor o fim 
de uma sessão como uma 
estrutura análoga ao de um 
corte ou suspensão 
O passo em direção a uma 
conclusão há de ser 
provocado/precipitado 
Em outros termos: 
Neste tempo lógico, o instante é 
decisivo 
 
O desdobramento de uma análise é questão 
de tempo. Não se trata aqui de um tempo 
cronológico, que absorve linearmente os 
instantes na corrida do passado ao futuro, 
mas um 
tempo lógico. 
Devemos também considerar a própria 
palavra do psicanalista como corte: 
o discurso do analista manifesta-se na 
clínica como esse escansão, batimento, interrupção, 
Intrusão, ruptura, pausa, silêncio, descontinuidade. 
O tempo no intervalo entre as sessões 
sessão a 
sessão b 
sessão c 
sessão d 
sessão n 
O tempo em distintas épocas de um 
percurso analítico -> fatias de 
análise (tranches d’analyse) 
 O dinheiro na análise: 
duas perspectivas 
significante objeto

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