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5 CRIANÇAS NOS RIOS DO AMAZONAS

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CRIANÇAS NOS 
RIOS DO AMAZONAS
5
CAPÍTULO
PARTE 2 Página 188
PARTE 2
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5
CAPÍTULO CRIANÇAS NOS RIOS 
DO AMAZONAS 
ESCOLA MUNICIPAL JOAQUIM MARTINS 
NO RIO SOLIMÕES — COMUNIDADE 
BOCA DO MAMIRAUÁ.
CRIANÇAS RIBEIRINHAS EM BARCO 
A MOTOR NO RIO SOLIMÕES.
CASAS DE RIBEIRINHOS 
NA COMUNIDADE BOCA 
DO MAMIRAUÁ. 
MACACO-DE-CHEIRO.
FILHOTES DE TARTARUGA 
PRESERVADAS EM TANQUE.
MARCO
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ONÇA-PINTADA.
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Introdução
Na abertura do capítulo serão apresentados o cotidiano e os costumes de crian-
ças ribeirinhas. O estudo se inicia com a exploração da identidade e do contexto 
de vida de comunidades construídas à beira dos rios do Amazonas. Esse contexto 
favorece a exploração de algumas letras nas formas bastão e cursiva, maiúscula e 
minúscula, e sua relação com palavras e noções de frase. Em diferentes momentos, 
serão exploradas as noções dos números de 1 a 100, suas quantidades, representa-
ções dos numerais, séries numéricas, bem como situações-problema com subtração. 
O estudo de lendas permitirá que as crianças ampliem o vocabulário e relacionem 
usos e contextos semânticos.
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em roda e perguntar o que sabem sobre os povos da Floresta 
Amazônica. Explorar o contexto fazendo algumas perguntas e explicar que existem 
povos e comunidades que vivem diretamente dos recursos da floresta. Explorar com 
elas a compreensão de que são comunidades que, por anos, reivindicam os seus direi-
tos e a preservação da sua identidade, cujos meios de vida possibilitam a manutenção 
da floresta e de seus recursos há muitas gerações.
Os povos tradicionais da Amazônia são os verdadeiros guardadores da 
floresta. A presença de uma diversidade étnica e populacional possibilita 
o manejo sustentável para a conservação da biodiversidade.
Os povos e comunidades tradicionais da floresta vivem basicamente da 
pesca, da caça, do plantio de mandioca e da coleta de produtos locais, 
como fibras, cipós, remédios, frutas, cascas, gomas e resinas. Conhecem 
profundamente a natureza e a usam sem destruí-la, pois dependem dela 
para sobreviver. São eles indígenas, seringueiros, quilombolas, ribeirinhos, 
pescadores, agricultores familiares, piaçabeiros, peconheiros e outros.
Atividade de desenvolvimento
 Iniciar o capítulo apresentando a turma de crianças que mora em uma comunidade 
ribeirinha no Amazonas. Pedir para os estudantes observarem as fotografias e, com 
base nelas, descreverem as características e o modo de vida dessas crianças. Dizer 
que serão comentados alguns aspectos do modo de vida dessas comunidades e ler o 
texto As crianças nos rios do Amazonas.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EO05) Demonstrar valorização das 
características de seu corpo e respeitar as 
características dos outros (crianças e adul-
tos) com os quais convive.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito 
por diferentes culturas e modos de vida.
(EI03ET02) Observar e descrever mudan-
ças em diferentes materiais, resultantes de 
ações sobre eles, em experimentos envol-
vendo fenômenos naturais e artificiais.
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de 
informações, para responder a questões sobre 
a natureza, seus fenômenos, sua conservação.
(EI03ET06) Relatar fatos importantes sobre 
seu nascimento e desenvolvimento, a histó-
ria dos seus familiares e da sua comunidade.
PNA
 Descrição de imagens, ilustrações e ce-
nas ficcionais e não ficcionais, por meio 
de condução do professor.
 Apresentação de novo vocabulário, com 
estímulo à aquisição de vocabulário re-
ceptivo e expressivo, definições claras 
e distinção entre conceitos, bem como 
demonstração e exercício da pronún-
cia adequada de cada palavra nova e de 
palavras mais difíceis, com sua utilização 
contextualizada.
 Associação das palavras novas a campos 
semânticos e ao conhecimento prévio 
das crianças.
 Fenômenos meteorológicos.
Neste capítulo vamos:
 desenvolver interesse e respeito por dife-
rentes culturas e modos de vida, explorando 
imagens e textos que retratam o cotidiano 
de crianças brasileiras;
 desenvolver estudo do gênero textual len-
das e explorar outros gêneros relaciona-
dos ao tema;
 explorar o alfabeto em letra bastão, em 
letra cursiva, em letras maiúscula e minús-
cula – H, K, W, Y;
 explorar a noção de números de 1 a 100, 
suas quantidades, representações e se-
quências numéricas;
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ACOMPANHE A LEITURA SOBRE AS CRIANÇAS 
NOS RIOS DO AMAZONAS.
CRIANÇAS NA CANOA.
MENINO DESENHANDO.
CRIANÇAS NA SACADA DA CASA.
PESCA DO PIRARUCU.
CABURÉ.
MARCOS AMEND/PU
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ELES MORAM PRÓXIMO DOS RIOS E PESCAM, PLANTAM E RETIRAM DA 
FLORESTA TUDO DE QUE PRECISAM PARA VIVER. SÃO CHAMADOS DE 
RIBEIRINHOS.
AS CRIANÇAS RIBEIRINHAS CIRCULAM PELAS ÁGUAS DE CANOAS E, 
DESDE MUITO CEDO, SE RELACIONAM COM OS RIOS COMO SE FOSSEM 
AS RUAS E AVENIDAS DE UMA CIDADE. O QUINTAL DELAS É A FLORESTA 
AMAZÔNICA, REPLETA DE ESPÉCIES DA FLORA E DA FAUNA BRASILEIRA.
VISTA AÉREA DA 
FLORESTA.
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Eles moram próximos dos rios e pescam, plantam e retiram da floresta tudo que 
precisam para viver. São chamados de ribeirinhos e também de caboclos, que é a 
mistura entre os povos indígenas e os brancos.
As crianças ribeirinhas circulam pelas águas de canoas e desde muito cedo se rela-
cionam com os rios, como se fossem as ruas e avenidas de uma cidade. O quintal 
delas é a floresta Amazônica, repleta de espécies da flora e da fauna brasileira.
 Em conversa com as crianças, verificar se há alguma palavra do texto que elas não 
conhecem ou têm dificuldade em compreender. Depois, explorar os glossários, convi-
dando-as a perceber qual significado se adequa ao contexto e quais fonemas formam 
as palavras, fazendo associação com nomes próprios que já conhecem ou com outras 
palavras de referência do cotidiano. Pedir que busquem no glossário o conceito das 
palavras fauna e flora e realizar a leitura para elas.
 Após a leitura, conversar com as crianças e chamar a atenção para as imagens da 
abertura, que exploram o modo de vida dos ribeirinhos e, principalmente, das crian-
ças. Evidenciar a relação com as águas dos rios, a influência das épocas de chuva na 
vida da comunidade, os fenômenos meteorológicos e as estações na floresta, a rela-
ção com os animais e a vegetação.
Atividade complementar
 Propor a ampliação do tema com uma investigação sobre a flora e a fauna da Ama-
zônia e sugerir aos estudantes que selecionem imagens que evidenciem a biodiversi-
dade da região. Elencar os contextos para a pesquisa:
 a pesca que se destaca na comunidade;
 como são as moradias;
 quais atividades a comunidade pratica;
 como as estações e os fenômenos meteorológicos influenciam a vida das comuni-
dades, dos animais e da vegetação;
 como é a floresta e os animais que vivem nela.
 Propor uma investigação sobre os ribeirinhos. Explicar para as crianças que elas farão 
um cartaz com algumas curiosidades sobre os povos da floresta.
 identificar e desenvolver situação-proble-
ma: subtração;
 explorar a noção de frases e palavras em 
um contexto semântico;
 explorar o contexto sobre noções deAs-
tronomia;
 identificar e representar informações em 
gráficos;
 explorar percursos com informações gráfi-
cas: esquerda e direita;
 explorar o jogo Brincadeiras pelo Brasil;
 apresentar o Glossário, com definições cla-
ras e demonstração de separação silábica 
para apoiar a compreensão da pronúncia.
Saber mais
 Manual das crianças do Baixo 
Amazonas
Marie Ange Borda
Projeto Tecendo Saberes, 2015
Saberes e fazeres das crianças quilombo-
las que vivem nas margens do Rio Amazo-
nas e do Rio Trombetas, no noroeste do 
Pará, estão reunidos neste manual, que foi 
tecido por muitas mãos. Conheça a his-
tória das comunidades, da vida na várzea, 
dos segredos dos peixes e dos bichos da 
floresta e também um tanto de causos e 
lendas da região.
 Biodiversidade da Amazônia
Instituto Sociedade, População e Natureza
Página do ISPN, instituto que tem como 
objetivo valorizar saberes, práticas 
locais e organizações comunitárias, além 
de apoiar a inclusão e os direitos das 
populações do campo. Contém conteúdo 
sobre o bioma da Amazônia. Disponível 
em: ispn.org.br/biomas/amazonia/fauna-
e-flora-da-amazonia/. Acesso em: 23 set. 
2020.
 Ministério do Meio Ambiente
Página do MMA que apresenta os biomas 
brasileiros, como a Amazônia, com carac-
terísticas de fauna e flora e também um 
mapa de cobertura, entre outras informa-
ções. Disponível em: https://www.mma.
gov.br/biomas/amaz%C3%B4nia. Acesso 
em: 23 set. 2020.
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LENDAS
QUEM VIVE LONGE, NO MATO, ACREDITA QUE 
EXISTE UM SER ENCANTADO PROTEGENDO 
OS FILHOS, OS TESOUROS E OS SEGREDOS DA 
MÃE NATUREZA.
ESSE SER É O CURIPIRA.
DIZEM QUE O CURUPIRA VIVE EM TODOS OS 
LUGARES ONDE EXISTE MATO E FLORESTA.
[...] DIZEM QUE O CURUPIRA COSTUMA MORAR EM BURACOS E PARTES 
OCAS DOS TRONCOS DAS ÁRVORES. QUANDO UMA TEMPESTADE 
AMEAÇA SE FORMAR NO CÉU, ESSE SER MISTERIOSO SOBE NAS COSTAS 
DE UM PORCO-DO-MATO E PARTE A GALOPE PELA FLORESTA, BATENDO 
NOS TRONCOS DAS ÁRVORES, PEDINDO A ELAS QUE FIQUEM ATENTAS, 
QUE FIQUEM FIRMES PARA, ASSIM, AGUENTAR O VENDAVAL. 
NENHUM CURUPIRA DE VERDADE SE IMPORTA QUANDO UM HOMEM 
CAÇA UM ANIMAL OU ROUBA FRUTOS DE UMA ÁRVORE PARA SACIAR 
A FOME OU ALIMENTAR A FAMÍLIA. AI DE QUEM, PORÉM, ENTRAR NO 
MATO E SAIR CAÇANDO SÓ POR MALDADE, OU ENTÃO PARA GANHAR 
DINHEIRO VENDENDO A CARNE, A PELE OU OS PRÓPRIOS ANIMAIS. 
DIANTE DE PESSOAS ASSIM, O CURUPIRA TRANSFORMA-SE NUMA 
FERA CRUEL E PERIGOSA. DISFARÇADO DE ANIMAL, É CAPAZ DE FICAR 
APARECENDO E DESAPARECENDO NA FRENTE DO CAÇADOR QUE, 
CONFUSO, VAI SEGUINDO O QUE PENSA SER SUA PRESA, VAI DANDO 
VOLTAS NO MATO, E VAI SE ENROLANDO ENTRE AS FOLHAGENS ATÉ SE 
PERDER E ACABAR COMIDO POR ALGUMA ONÇA-PINTADA.
RICARDO AZEVEDO. ARMAZÉM DO FOLCLORE. SÃO PAULO: ÁTICA, 2000, P. 56 E 58. 
A AMAZÔNIA É RICA EM LENDAS E MISTÉRIOS QUE ENVOLVEM 
A FLORESTA, OS POVOS, COMO OS RIBEIRINHOS OU OS 
INDÍGENAS, E OS ANIMAIS QUE NELA MORAM. ACOMPANHE A 
LEITURA DE UMA DELAS:
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CURUPIRA.
LENDAS
Atividade preparatória
 Para ilustrar essa lenda, se for possível, apresentar a canção do Curupira, do compo-
sitor Luiz Salgado, e explorar as características da personagem e algumas palavras do 
texto. Se julgar necessário, escrever a letra da canção na lousa e incentivar as crianças 
a acompanhar a escrita e perceber algumas palavras. Buscar na internet a música: 
“Curupira”, Luiz Salgado.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade para as crianças e explorar a imagem da personagem, per-
guntando se elas a conhecem. Ler a lenda com as crianças e fazer algumas pergun-
tas para explorar a compreensão que tiveram do texto, como: Qual o tema explo-
rado pelo texto? Quem é a personagem citada? Como ela é? Qual a característica 
da personagem mais explorada no texto? Onde costuma morar e qual é a relação 
dela com as florestas?.
 Ler o texto quantas vezes considerar necessário para as crianças conhecerem a his-
tória. Permitir que façam perguntas sobre termos ou palavras desconhecidas. Após a 
conversa, ler novamente e ajudar as crianças a encontrar os trechos que descrevem 
as passagens solicitadas. Caso tenham dificuldade para identificá-los no texto, propor 
que a atividade seja feita coletivamente.
 Explorar elementos da lenda com as crianças, identificando algumas características.
As lendas são gêneros textuais da tradição oral popular transmitidas de gera-
ção em geração, por isso apresentam variações e diversas versões. Elas nas-
cem do imaginário coletivo de um povo e são influenciadas pelos elementos 
do cotidiano e da natureza. Uma das principais características é a presença da 
fantasia e das transformações irreais, com personagens que misturam aspec-
tos humanos com algumas características dos animais. As lendas do folclore 
brasileiro mais famosas são a do Saci-Pererê, do Curupira e do boto-cor-de-
-rosa, entre outras.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF01) Expressar ideias, desejos e senti-
mentos sobre suas vivências, por meio da lin-
guagem oral e escrita (escrita espontânea), de 
fotos, desenhos e outras formas de expressão.
(EI03EF05) Recontar histórias ouvidas para 
produção de reconto escrito, tendo o pro-
fessor como escriba.
(EI03EF06) Produzir suas próprias histórias 
orais e escritas (escrita espontânea), em si-
tuações com função social significativa.
(EI03EF07) Levantar hipóteses sobre gê-
neros textuais veiculados em portadores 
conhecidos, recorrendo a estratégias de 
observação gráfica e/ou de leitura.
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à 
linguagem escrita, realizando registros de pala-
vras e textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03EO01) Demonstrar empatia pelos 
outros, percebendo que as pessoas têm 
diferentes sentimentos, necessidades e ma-
neiras de pensar e agir.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito 
por diferentes culturas e modos de vida.
PNA
 Exploração do gênero textual lendas.
 Oportunidade de escrita emergente do 
próprio nome e do nome de alguns cole-
gas, bem como de listas, textos memori-
zados e palavras simples.
 Compreensão oral dos estudantes por 
meio de estratégias de interação verbal 
e leitura compartilhada.
 Leitura em voz alta, pelo professor, de 
textos acompanhados (precedidos ou su-
cedidos) de perguntas para desenvolver e 
aferir a curiosidade e a compreensão oral, 
envolvendo o emprego de pronomes inter-
rogativos e adverbiais, tais como “quem”, 
“que”, “qual”, “quanto”, “quando”, “onde”, 
“por que”, bem como perguntas abertas 
sobre os textos e seus temas, a exemplo 
de descrição de personagens, situações e 
cenários, fomentando a habilidade de infe-
rência e de previsão de desfechos.
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O Curupira vive em 
todos os lugares [...] 
tronco das árvores.
Quando uma tempestade ameaça [...] aguentar o vendaval.
ESCREVA O NOME DA LENDA, QUE É O MESMO NOME DO 
SER QUE PROTEGE A FLORESTA.
Curupira.
• DESENHE COMO VOCÊ IMAGINA O CURUPIRA E A 
FLORESTA ONDE ELE MORA.
PINTE NO TEXTO CONFORME AS ORIENTAÇÕES:
• DE AMARELO: ONDE VIVE O CURUPIRA.
• DE VERDE: O QUE O CURUPIRA FAZ QUANDO 
UMA TEMPESTADE AMEAÇA SE FORMAR NO CÉU DA 
FLORESTA.
• DE AZUL: O QUE O CURUPIRA FAZ QUANDO ALGUÉM 
ENTRA NO MATO E SAI CAÇANDO SÓ POR MALDADE 
OU ENTÃO PARA GANHAR DINHEIRO VENDENDO A 
CARNE, A PELE OU OS PRÓPRIOS ANIMAIS.
[...] diante de pessoas assim [...] onça-pintada.
Saber mais
 O Curupira – Coleção Lendas do 
Folclore
Ciranda Cultural, 2016
Ele é um menino ruivo que tem os pés vira-
dos para trás e vive nas matas entre os ani-
mais e as árvores. Muito astuto, o Curupiraprotege a floresta dos perigosos invasores.
 Personagens do folclore brasileiro
Lista com personagens do folclore brasi-
leiro e suas características.
O plenarinho. Disponível em: plenarinho.
leg.br/index.php/2018/08/personagens-
folclore-brasileiro/. Acesso em: 23 set. 2020.
 Diz a Lenda – Folclore Brasileiro 
Coleção de flaschcards. Disponível em: 
http://www.multirio.rj.gov.br/media/PDF/
pdf_4251.pdf. Acesso em: 3 out. 2020.
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 Apresentar as outras atividades, orientando as crianças a desenhar como ima-
ginam o Curupira e a floresta em que mora. Depois, incentivar que descrevam 
como imaginaram a personagem e se consideraram a descrição do texto para 
representá-la.
 Ao final, pedir para as crianças recontarem a história e registrá-la como escriba, con-
siderando as partes principais da lenda e suas personagens.
Atividade complementar
 Propor uma pesquisa sobre o folclore brasileiro e suas personagens. Organizar as 
crianças em grupo ou envolver os familiares para ajudar na pesquisa. Começar a ativi-
dade listando as personagens do folclore que as crianças já conhecem. Por exemplo:
 Curupira;
 Saci-pererê;
 A sereia Iara;
 Mula-sem-cabeça;
 Boto-cor-de-rosa;
 Boitatá, entre outros.
 Distribuir as personagens entre os grupos e providenciar livros, revistas e sites para a 
pesquisa. Ao final, propor que façam uma apresentação, em forma de seminário, sobre 
cada uma das personagens pesquisadas.
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CONTORNE NO TEXTO A PALAVRA QUE COMEÇA COM A 
LETRA H.
PROCURE EM REVISTAS E JORNAIS OUTRA PALAVRA QUE 
COMECE COM A LETRA H. RECORTE E COLE AQUI.
RETIRADA DO LÁTEX DA ÁRVORE, UMA 
DAS ATIVIDADES PRATICADAS POR 
RIBEIRINHOS NA FLORESTA.
LETRA H
ACOMPANHE A LEITURA DO TEXTO INFORMATIVO.
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HÉVEA
CHAMADA PELOS INDÍGENAS DE “A ÁRVORE QUE CHORA”, A HÉVEA É 
A SERINGUEIRA QUE PRODUZ O LÁTEX, UTILIZADO NA FABRICAÇÃO 
DA BORRACHA.
AGORA CONTORNE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A 
LETRA H.
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HORTELÃ XÍCARA HELENA
HUMANO HAMBÚRGUER HIPOPÓTAMO
LETRA H
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em roda e propor a brincadeira Que horas são?.
 Escolher uma criança para ser o rato, que fica dentro da roda, e outra para o gato, que 
fica fora da roda. A criança que representa o gato pergunta: O seu rato está em casa? 
E as crianças da roda respondem: Não! Novamente o gato pergunta: A que horas ele 
chega? As crianças da roda escolhem um horário e respondem. As crianças da roda 
começam juntas a rodar e o gato segue perguntando: Que horas são? E as crianças vão 
respondendo os horários em sequência, começando com: uma hora. E continuam, até 
o horário combinado de o rato voltar. Nesse momento, as crianças da roda soltam os 
braços e ficam paradas até o gato conseguir pegar o rato. 
 Conversar com as crianças sobre as regras e, ao final, explorar as estratégias utilizadas 
no decorrer da brincadeira. Escrever o nome da brincadeira na lousa e perguntar se 
alguma palavra começa com H.
Atividade de desenvolvimento
 Neste capítulo são apresentadas as letras H, K, W, Y, que podem ser consideradas uma 
exceção, como é o caso do H, que não tem som, ou por terem baixa frequência ou por 
sofrerem influência de palavras estrangeiras. Acessando o link a seguir, é possível ler o 
texto “As letras K, W e Y são consideradas consoantes ou vogais?”. Disponível em: no-
vaescola.org.br/conteudo/193/as-letras-k-w-e-y-sao-consideradas-consoantes-ou-vogais. 
Acesso em: 23 set. 2020.
 Para apresentar a atividade, começar com a leitura do comando e do trecho do texto 
para as crianças descobrirem a letra com que vão trabalhar. Em seguida, perguntar de 
que forma podem ver a HÉVEA representada. Provavelmente as crianças mostrarão 
a imagem. Incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita e perguntar com que letra 
a palavra HÉVEA começa.
 Ler a atividade para que identifiquem as palavras no texto e solicitar que pintem 
HÉVEA. Pode-se comentar que as palavras “chora” e “borracha” também apresentam 
a letra H na grafia.
 Mostrar a letra H escrita de outras maneiras, como em forma e cursiva, maiúscula e 
minúscula. Explicar que a letra H no início das palavras não tem som, portanto, o som 
sofre influência da vogal que a sucede, como no caso de HÉVEA.
 Explorar com o dedo os movimentos das letras no ar ou acompanhando enquanto 
escreve na lousa. 
 Por último, explorar a atividade para que contornem palavras que começam com a 
letra H seguida das vogais correspondentes, para formar novas palavras. Perguntar 
que som é formado quando essa letra é escrita com cada uma das vogais e que pa-
lavra forma. Ler com as crianças os sons das palavras que começam com essas letras.
Atividade complementar
 Propor uma investigação sobre os seringueiros e o extrativismo da borracha. Explorar 
a relação da árvore, da seiva e da produção da borracha como atividade econômica e 
o impacto dessa atividade na natureza. Explicar que elas farão um cartaz com algumas 
curiosidades sobre os povos da floresta.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à 
linguagem escrita, realizando registros de pala-
vras e textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
(EI03ET01) Estabelecer relações de com-
paração entre objetos, observando suas 
propriedades.
(EI03ET02) Observar e descrever mudan-
ças em diferentes materiais, resultantes de 
ações sobre eles, em experimentos envol-
vendo fenômenos naturais e artificiais.
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de 
informações, para responder a questões sobre 
a natureza, seus fenômenos, sua conservação.
PNA
 Síntese de sons (fonemas) em palavras.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, entre outras.
 Traçado, pelo estudante, das letras.
 Mapeamento motor da escrita das letras 
no ar, em caixas de areia ou outros meios, 
para estimular a aprendizagem multissen-
sorial das letras e da grafia delas.
Saber mais
 Qual é o 
seu norte? 
Viagem pelo 
Brasil – 
Almanaque 
da Amazônia
Silvana Salerno
Companhia das 
Letrinhas, 2012
Doze contos do 
folclore do Norte do Brasil, são intercalados 
neste livro sobre a cultura, a fauna, a flora e 
a ecologia da Amazônia.
 Seringueiros
Introdução do Portal Ypadê sobre os se-
ringueiros. É possível consultar conteúdos 
relacionados, como histórico, característi-
cas, biblioteca, galeria de imagens e galeria 
de vídeos. 
Seringueiros. Portal Ypadê. Disponível em:
por talypade.mma.gov.br/seringueiros#: 
~ : text=Os%20ser ingue i ros%20s% 
C3%A3o%20trabalhadores%20que,sua%20
subsist%C3%AAncia%20como%20um%20
todo. Acesso em: 24 set. 2020.
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LENDAS E MITOS 
DOS ÍNDIOS 
BRASILEIROS, DE 
WALDE-MAR DE 
ANDRADE E SILVA. SÃO 
PAULO: FTD, 2015, P. 17.
LETRA K
VEJA PARTE DE UMA LENDA DE 
UMA NAÇÃO INDÍGENA, QUE 
TAMBÉM MORA NA FLORESTA. 
[...] A NAÇÃO INDÍGENA DOS KAIAPÓ HABITAVA UMA REGIÃO ONDE 
NÃO HAVIA SOL NEM LUA, TAMPOUCO RIOS OU FLORESTAS,OU 
MESMO O AZUL DO CÉU. 
OS KAIAPÓ ALIMENTAVAM-SE APENAS DE ALGUNS ANIMAIS E 
MANDIOCA, POIS NÃO CONHECIAM PEIXES, PÁSSAROS OU FRUTAS. [...]
WALDE-MAR DE ANDRADE E SILVA. LENDAS E MITOS DOS ÍNDIOS BRASILEIROS. 
SÃO PAULO: FTD, 2015, P. 16.
K k
K k
ESCREVA O NOME DA NAÇÃO INDÍGENA DA LENDA.
Kaiapó.
COM QUE LETRA COMEÇA O NOME DA NAÇÃO INDÍGENA?
Kaiapó começa com k.
PESQUISE OUTRA PALAVRA QUE TAMBÉM COMEÇA COM A 
LETRA K. DEPOIS DESENHE E ESCREVA A PALAVRA. 
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LETRA K
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em roda e explorar as adivinhas com palavras que começam com K:
 sou um aparelho que serve para cantar em festas. Meu nome começa com a letra K. 
(karaokê)
 Sou um molho vermelho, acompanho a mostarda no cachorro-quente. Meu nome 
começa com a letra K. (ketchup)
 Sou um carrinho de corrida, tenho motor de motocicleta e as crianças gostam 
muito de correr em mim. Meu nome começa com a letra K. (kart)
Atividade de desenvolvimento
 Começar fazendo a leitura do comando da atividade e do trecho da lenda para as 
crianças descobrirem a letra com que vão trabalhar. Em seguida, perguntar de que 
forma podem ver KAIAPÓ representada. Provavelmente as crianças mostrarão a 
imagem. Incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita e perguntar com que letra 
a palavra KAIAPÓ começa.
 Se possível, ler o texto novamente para as crianças identificarem essa palavra na pá-
gina e solicitar que pintem KAIAPÓ.
 Mostrar outras maneiras de grafar a letra: forma e cursiva, maiúscula e minúscula. 
Explicar que se chama K (cá) e tem som da letra C (no uso regular da letra).
 Explorar com o dedo os movimentos da letra K no ar, e suas diferentes formas, ou 
acompanhando enquanto escreve na lousa. Pedir para procurarem outras palavras 
que começam com essa letra em revistas, jornais ou sites da internet.
 Por último, explorar a atividade para que escrevam e desenhem outra palavra que co-
mece com a letra K, como as apresentadas aqui no início da atividade, nas adivinhas.
Atividade complementar
 No decorrer de todo o capítulo, se for conveniente, construir com as crianças um 
banco de palavras de referência em papel Kraft e deixar exposto em um painel 
na sala de aula. Completar com as palavras que ainda não foram escritas na letra 
correspondente.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à 
linguagem escrita, realizando registros de pala-
vras e textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito 
por diferentes culturas e modos de vida.
PNA
 Síntese de sons (fonemas) em palavras.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, entre outras.
 Traçado, pelo estudante, das letras.
 Mapeamento motor da escrita das letras 
no ar, em caixas de areia ou outros meios, 
para estimular a aprendizagem multissen-
sorial das letras e da grafia delas.
Saber mais
 Kabá Darebu
Daniel Munduruku
Brinque-Book, 2002
“Nossos pais nos ensinam a fazer silêncio 
para ouvir os sons da natureza; nos ensi-
nam a olhar, conversar e ouvir o que o rio 
tem para nos contar ; nos ensinam a olhar 
os voos dos pássaros para ouvir notícias 
do céu; nos ensinam a contemplar a noite, 
a lua, as estrelas...”
Kabá Darebu é um menino indígena que 
nos conta, com sabedoria e poesia, o jeito 
de ser de sua gente, os Munduruku.
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NÚMEROS: DE 1 A 100
COMPLETE A SEQUÊNCIA COM OS NÚMEROS QUE FALTAM.
AGORA, COMPLETE AS SEQUÊNCIAS SEGUINDO O PADRÃO.
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
11 12 13 14 15 16 17 18 19 20
21 22 23 24 25 26 27 28 29 30
31 32 33 34 35 36 37 38 39 40
41 42 43 44 45 46 47 48 49 50
51 52 53 54 55 56 57 58 59 60
61 62 63 64 65 66 67 68 69 70
71 72 73 74 75 76 77 78 79 80
81 82 83 84 85 86 87 88 89 90
91 92 93 94 95 96 97 98 99 100
10 20 30 40 50
21 22 23 24 25
 1 1 31 41 11 2 5
NÚMEROS: DE 1 A 100
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em roda e propor um desafio. Começar perguntando: quantos 
dedos você tem nas duas mãos? (Nós temos 10 dedos nas mãos). Convidar uma 
criança e pedir para abrir os dedos, contando com elas em voz alta os dez dedos. 
Então, lançar o desafio: quantas crianças precisam vir aqui na frente para termos 100 
dedos? (10 crianças).
 Permitir que elas reflitam sobre como solucionar o desafio. Incentivá-las a explicar 
como o estão resolvendo, descrevendo o raciocínio. Propor que registrem a so-
lução em papel e que expliquem aos colegas seu raciocínio ou usem a lousa para 
tentar representar. Compartilhar as diferentes estratégias e sistematizar como solu-
cionaram o desafio.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade explorando o quadro com a sequência numérica. Orientar 
as crianças a identificar os números que faltam, nomeando-os e constatando que o 
número está representado pelo numeral. Elas devem completar o quadro, mas para 
isso precisam perceber o padrão da série numérica.
 Solicitar que completem o quadro com os números que faltam. Depois, recitar com 
as crianças a série numérica de 1 a 100. Propor o desafio de falar de forma aleatória 
algumas séries numéricas, selecionando alguns intervalos no quadro, por exemplo, de 
20 a 30.
 Por último, apresentar a outra atividade com sequências e padrões e pedir que identi-
fiquem e completem com os números que faltam. Depois, solicitar que contem qual é 
o padrão em cada sequência e registrem a quantidade de cada quadrinho. Perguntar, 
em cada linha, qual quadrinho tem maior quantidade, qual tem menor, se estão em 
uma sequência ou não.
Atividade complementar
 Solicitar que as crianças criem um problema e o apresentem para um colega, ex-
plicando a situação, mas sem dar a resposta. Elas podem trocar os problemas, cada 
criança tentando resolver o do colega. Depois, verificar as respostas e refletir sobre 
como foi a atividade e quais as dificuldades encontradas.
Para observar e avaliar
Esta atividade permite compreender a percepção das crianças, o que é necessário para formular e 
resolver uma situação-problema.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03ET04) Registrar observações, manipu-
lações e medidas, usando múltiplas lingua-
gens (desenho, registro por números ou es-
crita espontânea), em diferentes suportes.
(EI03ET07) Relacionar números às suas 
respectivas quantidades e identificar o an-
tes, o depois e o entre em uma sequência.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Noções de quantidade, algarismo, somas, 
subtrações e proporções simples envol-
vendo números de apenas um algarismo.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, entre outras.
 Algarismos de 0 a 9 com suas represen-
tações gráficas, relacionando-os às quan-
tidades que representam, o traçado dos 
algarismos e a contextualização de quanti-
dades em contagens de dinheiro, pessoas 
e objetos em geral.
 Identificação e continuação de sequências.
 Identificação de padrões.
 Representação concreta e verbal dera-
ciocínios.
Saber mais
 A contagem dos sacis
Monteiro Lobato
Globinho, 2013
Essa é uma aventura que mostra o início 
da amizade de Pedrinho com o mais fa-
moso personagem do nosso folclore. Na 
história, um evento importante para a 
sacizada está prestes a acontecer: a Gran-
de Festa da Contagem. Uma vez por ano, 
os danadinhos se reúnem e o chefe do 
bando conta um por um, para ver se não 
está faltando ninguém. Pedrinho, que ainda 
mantém o Saci prisioneiro, concorda em 
deixá-lo participar do encontro desde que 
ele volte para a garrafa quando tudo ter-
minar. Escondido no alto de uma árvore, o 
garoto observa a festa como quem assiste 
a um grande espetáculo, fascinado com a 
energia daquela turma e com a criativida-
de de suas “brincadeiras”. 
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QUANTOS TEM?
IDENTIFIQUE NO QUADRO A QUANTIDADE DE ANIMAIS E 
ESCREVA O NÚMERO.
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Seis.
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Treze.
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Vinte e oito.
32 
Trinta e dois.
50 
Cinquenta.
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QUANTOS TEM?
Atividade preparatória
 Providenciar palitos de sorvete ou outro material de contagem, elásticos, barbantes ou 
caixinhas com os quais possam fazer agrupamentos. Separar as crianças em grupos de três 
ou quatro participantes e distribuir 50 palitos, com elásticos para agrupar, se necessário.
 Pedir às crianças que criem um desafio para outro grupo utilizando os palitos de 
sorvete. Explicar que os grupos trocarão os desafios para tentar solucionar o que foi 
proposto pelos colegas. O grupo que criou deve verificar se os colegas acertaram ou 
não e explicar por quê.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade explorando as ilustrações do quadro. Pedir às crianças que 
identifiquem o que está representado em cada ilustração. Ler o comando da ativida-
de; em seguida, orientar as crianças a identificar as quantidades de animais no primeiro 
quadro e preencher com a informação correspondente.
 Observar quais são as estratégias que as crianças utilizam para resolver a primeira 
contagem no quadro com os bichos-preguiça. Fazer uma pausa e perguntar para algu-
mas crianças como chegaram ao resultado. Elas podem responder que contaram um 
a um. Perguntar se existe uma forma mais prática de fazer a contagem. Incentivá-las 
a perceber que os animais estão organizados de 10 em 10, o que poderia ajudar no 
cálculo mental ou na adição.
 Depois, pedir que tentem descobrir todas as outras quantidades de cada animal. Ob-
servar se as crianças utilizaram diferentes procedimentos para resolver a atividade e, ao 
finalizar, pedir que compartilhem o raciocínio que utilizaram para solucionar as contagens.
Para observar e avaliar
A atividade permite perceber o que as crianças sabem sobre a relação de contar de 10 em 10 e 
quanto já conseguem estimar com cálculo mental, o que possibilita, também, perceber as diferentes 
estratégias e planejar as atividades futuras.
Atividade complementar
 Utilizar o material de pessoas do Material do Professor Digital e fazer cópias ou 
utilizar algumas fotografias das crianças da turma. Selecionar pelo menos 20 imagens 
e organizá-las em cinco colunas e quatro linhas. Propor algumas perguntas para as 
crianças ao explorar as imagens: Quantas pessoas há ao todo? Se formos contar a 
quantidade de narizes, quantos seriam? Quantos olhos são no total? Como podemos 
contar com facilidade a quantidade de olhos?.
 Espera-se que as crianças percebam que em cada linha há cinco crianças e que cada 
criança tem um nariz, portanto, 5 + 5 + 5 + 5 = 20. Com relação à quantidade de 
olhos, cada linha tem cinco crianças, cada criança tem dois olhos, cada linha tem dez 
olhos, portanto, 10 + 10 + 10 + 10 = 40.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03ET04) Registrar observações, manipu-
lações e medidas, usando múltiplas lingua-
gens (desenho, registro por números ou es-
crita espontânea), em diferentes suportes.
(EI03ET07) Relacionar números às suas 
respectivas quantidades e identificar o an-
tes, o depois e o entre em uma sequência.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Noções de quantidade, algarismo, somas, 
subtrações e proporções simples envol-
vendo números de apenas um algarismo.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, entre outras.
 Algarismos de 0 a 9 com suas represen-
tações gráficas, relacionando-os às quan-
tidades que representam, ao traçado dos 
algarismos e à contextualização de quanti-
dades em contagens de dinheiro, pessoas 
e objetos em geral.
 Identificação e continuação de sequências.
 Identificação de padrões.
 Representação concreta e verbal de ra-
ciocínios.
Saber mais
 Mini curiosos descobrem a 
Amazônia
Clarice Uba
Lume Livros, 2018
Com ilustrações encantadoras, delicadas 
e supercoloridas, o livro é perfeito para 
explorar com os pequenos os segredos 
da Amazônia. Aqui eles vão descobrir 
que o bicho-preguiça é tão devagar que 
crescem algas no pelo dele, que os sapos-
-ponta-de-flecha são lindos, mas superve-
nenosos, que os botos-cor-de-rosa são 
espertos e brincalhões e que a Floresta 
Amazônica é cheia de mistérios e muito 
importante para nós e para o planeta.
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LETRA W
W w
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PINTE NO TEXTO A PALAVRA QUE COMEÇA COM A LETRA W.
AGORA COPIE A PALAVRA:
Wirá-w-açu. 
MUITOS NOMES DE PESSOAS COMEÇAM COM A LETRA W. 
COM A AJUDA DE SEUS COLEGAS, PESQUISE 3 DESSES NOMES E 
COPIE A SEGUIR:
CONHEÇA A HARPIA, QUE É UMA AVE MUITO GRANDE E PODEROSA 
DA FLORESTA AMAZÔNICA. ELA É CHAMADA DE WIRÁ-W-AÇU, POR 
POVOS INDÍGENAS, E FAZ NINHO NO TOPO DAS ÁRVORES MAIS 
ALTAS DA FLORESTA.
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WIRÁ-W-AÇU.
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LETRA W
Atividade preparatória
 Providenciar jornais, revistas e acesso à internet e pedir para as crianças procurarem 
palavras que comecem com a letra W. Organizar duas caixas: uma com a letra W 
em palavras com som de “u” e outra com a letra W em palavras com som de “v”. 
Refletir com elas sobre as palavras que pesquisaram e incentivá-las a classificá-las 
em relação ao som que a letra W representa em cada palavra; então, pedir para 
separá-las entre as duas caixas.
Atividade de desenvolvimento
 Para apresentar a atividade, começar com a leitura do comando e do trecho da lenda 
para as crianças descobrirem a letra com que vão trabalhar. Em seguida, perguntar 
onde podem ver a WIRÁ-W-AÇU representada. Provavelmente as crianças mostra-
rão a imagem. Incentivá-las a tentar encontrar a palavra escrita e perguntar com que 
letra a palavra WIRÁ-W-AÇU começa.
 Mostrar a letra W escrita de outras maneiras, como forma e cursiva, maiúscula e 
minúscula. Explicar que a letra se chama W (dábliu) e pode ter o som de “u” (como 
na palavra WATT ou WIRÁ-W-AÇU) ou de “v” (como no nome Wagner).
 Explorar com o dedo os movimentos da letra W no ar, e as diferentes formas, ou 
acompanhando enquanto escreve na lousa.
 Por último, explorar a atividade para que escrevam nomes próprios que começam 
com a letra W e explorar o som que ela representa em cada um deles (Wiliam com 
som de “u”, Wanessa com som de “v”).
Atividade complementar
 Propor uma pesquisa sobre a WIRÁ-W-AÇU, ou harpia,para que as crianças conhe-
çam melhor essa ave, símbolo da Amazônia.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à 
linguagem escrita, realizando registros de pala-
vras e textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de 
informações, para responder a questões sobre 
a natureza, seus fenômenos, sua conservação.
PNA
 Síntese de sons (fonemas) em palavras.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, entre outras.
 Traçado, pelo estudante, das letras.
 Mapeamento motor da escrita das letras 
no ar, em caixas de areia ou outros meios, 
para estimular a aprendizagem multissen-
sorial das letras e da grafia delas.
Saber mais
 Brasileirinhos da Amazônia: poesia 
para os bichos da nossa maior 
floresta
Lalau e Laurabeatriz
Companhia das Letrinhas, 2020
A Floresta Amazônica é a maior floresta 
tropical do mundo em extensão e guar-
da entre suas árvores a maior reserva de 
biodiversidade do planeta. 
Os autores, Lalau e Laurabeatriz, transfor-
maram em poemas e ilustrações alguns 
animais que habitam a Amazônia.
 Harpia
Informações sobre wirá-w-açu ou harpia 
harpyja.
Disponível em: www.avesderapinabrasil.
com/harpia_harpyja.htm.
Acesso em: 24 set. 2020.
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LETRA Y
VOCÊS NÃO VEEM, MAS A FLORESTA RESPIRA. OLHEM 
PARA ELA: SUAS ÁRVORES ESTÃO BEM VIVAS E SUAS 
FOLHAS BRILHAM. SE ELA NÃO TIVESSE SOPRO, 
AS ÁRVORES ESTARIAM SECAS. ESSE SOPRO VEM 
DO FUNDO DA TERRA, LÁ ONDE REPOUSA SEU 
FRESCOR. ELE TAMBÉM ESTÁ EM SUAS ÁGUAS. 
VEJA COMO OS POVOS INDÍGENAS YANOMAMI VEEM A 
FLORESTA.
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Y y
PINTE O NOME DO POVO INDÍGENA. ESCREVA COM QUE 
LETRA COMEÇA. 
COM A AJUDA DE UM COLEGA, INVESTIGUE E ESCREVA O NOME 
DE OUTRA PALAVRA QUE COMEÇA COM A LETRA Y. 
 
CONTORNE AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM A LETRA Y.
Y
YOGA KIWI YASMIM YAKISOBA
É ASSIM. A FLORESTA ESTÁ VIVA. NÃO A OUVIMOS QUANDO ELA SE 
QUEIXA, PORÉM ELA SOFRE, COMO OS HUMANOS. ELA SENTE DOR 
QUANDO ESTÁ QUEIMADA E GEME QUANDO SUAS ÁRVORES CAEM. 
É POR ISSO QUE NÃO QUEREMOS DEIXAR QUE ELA SEJA DESMATADA. 
QUEREMOS QUE NOSSOS FILHOS E NETOS POSSAM CRESCER 
ACHANDO NELA SEUS ALIMENTOS.
BRUCE ALBERT E WILLIAM MILLIKEN, COM A COLABORAÇÃO DE GALE GOODWIN 
GOMEZ. UHIRI A: A TERRA-FLORESTA YANOMAMI. SÃO PAULO: INSTITUTO 
SOCIOAMBIENTAL, 2009, P. 8. DISPONÍVEL EM: HTTPS://ACERVO.SOCIOAMBIENTAL.ORG/
ACERVO/PUBLICACOES-ISA/URIHI-TERRA-FLORESTA-YANOMAMI. ACESSO EM: 
20 SET. 2020.
LETRA Y
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em grupos de cinco integrantes e escolher um líder. Numerar 
os grupos e escrever na lousa ou em um papel grande os números para marcar os 
pontos. Utilizar o alfabeto móvel do Material do Professor Digital, colocar todo o 
materia em um saco e sortear uma letra. A letra sorteada deve ser somente mostra-
da aos grupos, sem falar nada. Orientar as crianças a conversarem nos grupos; o líder 
deve dizer palavras que começam com a letra mostrada. Marcar os pontos de cada 
grupo. Ao final, contar quantas palavras foram lembradas pelos grupos.
Atividade de desenvolvimento
 Para apresentar a atividade, começar fazendo a leitura do comando e do trecho 
do texto para as crianças descobrirem a letra com que vão trabalhar. Em seguida, 
perguntar de que forma podem ver YANOMAMI representada. Provavelmente as 
crianças mostrarão a imagem, por isso, espera-se que elas percebam que o nome 
pode ser escrito com letras. Incentivá-las a encontrar a palavra YANOMAMI no 
texto e pintá-la.
 Mostrar a letra Y, também escrita de outras maneiras, como de forma e cursiva, 
maiúscula e minúscula. Informar que a letra se chama Y (ípsilon) e pode ter som de 
“i” (como na palavra YOGA).
 Explorar com o dedo os movimentos da letra no ar, e as diferentes formas, ou 
acompanhando enquanto escreve na lousa. Ler o comando da atividade que 
solicita lembrarem outra palavra que comece com Y e a escreverem de forma 
espontânea.
 Por último, na atividade de contornar palavras que comecem com a letra Y, explorar 
o som que a letra representa em cada uma delas.
Atividade complementar
 Propor uma investigação com as crianças sobre os indígenas, como os Kaiapó e os 
Yanomami, alguns dos povos da Amazônia. Explicar que elas farão um cartaz com 
algumas curiosidades sobre os povos da floresta que pesquisarem.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à 
linguagem escrita, realizando registros de pala-
vras e textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito 
por diferentes culturas e modos de vida.
PNA
 Síntese de sons (fonemas) em palavras.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, entre outras.
 Traçado, pelo estudante, das letras.
 Mapeamento motor da escrita das letras 
no ar, em caixas de areia ou outros meios, 
para estimular a aprendizagem multissen-
sorial das letras e da grafia delas.
Saber mais
 Povos Indígenas no Brasil Mirim
Fany Ricardo
Instituto Socioambiental, 2015
Povos Indígenas no Brasil Mirim traz in-
formações detalhadas sobre alguns dos 
246 povos indígenas que vivem atual-
mente no Brasil.
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SUBTRAÇãO
NELSON TRABALHA COM ECOTURISMO, LEVANDO 
PESSOAS EM SEU BARCO PARA CONHECER OS RIOS E A 
FLORESTA. 
VEJA O BARCO E COMPLETE COM O NÚMERO DE 
LUGARES DISPONÍVEIS PARA OS PASSAGEIROS.
COMPLETE COM O NÚMERO DE TURISTAS QUE DESEJAM 
PASSEAR PELOS RIOS E FLORESTA NO BARCO COM NELSON.
COMPLETE O PROBLEMA E DESCUBRA A RESPOSTA:
HAVIA 8 LUGARES.
SENTARAM 6
PESSOAS.
SOBRARAM 6
LUGARES.
– = 268
O barco tem oito lugares
para passageiros.IL
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Seis turistas desejam 
passear pelos rios.
SUBTRAÇÃO
Atividade preparatória
 Organizar as crianças em roda e perguntar que canções conhecem sobre barcos. 
Na cultura infantil existem algumas, como: “O barquinho de papel”, “A canoa virou”, 
“Rema, rema, remador” e outras. Permitir que as crianças selecionem algumas can-
ções para cantar com os colegas. Depois dessa atividade, propor que façam uma 
dobradura de papel de um barco. Ver como em: www.paraeducar.com.br/2016/09/
barco-de-papel.html. Acesso em: 24 set. 2020.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade às crianças, explorando a situação-problema representada pe-
las imagens. Ler as perguntas e solicitar que elas descubram as respostas.As crianças 
podem utilizar diferentes procedimentos para solucionar os problemas.
 Observar e conversar com as crianças durante o desenvolvimento das atividades. 
Ver o que compreenderam e quais os pontos de dificuldade para que possa adequar 
outras atividades que favoreçam o desenvolvimento das noções numéricas, como 
utilizar pequenas peças de um jogo de montar ou outros objetos, como palitos de 
sorvete, botões grandes ou grãos de feijão, para explorar quantidades e situações-
-problema com contagem.
 Nas atividades, as crianças precisam completar as sentenças matemáticas com as 
informações e refletir sobre os procedimentos que foram necessários para a reso-
lução. Solicitar que completem as sentenças com as informações que descobriram e 
calculem o resultado. Destacar o sinal que utilizaram para solucionar o problema.
 No desafio final, as crianças precisam calcular as informações com a quantidade cor-
respondente a dois barcos. Depois, compreender e completar a sentença, e represen-
tar em um desenho como resolveram a questão distribuindo as pessoas nos barcos. 
Os desenhos podem ter diferentes formas de distribuição, por isso, refletir com as 
crianças sobre o modo como fizeram a representação.
Como as crianças se aproximam do conhecimento sobre o SND? Esse 
foi o questionamento que conduziu Lerner e Sadovsky (1996) a realizar 
um estudo que evidenciou, dentre outros resultados, os aspectos mais 
relevantes do SND considerados pelas crianças, quais as ideias que ela-
boram acerca do número, quais as hipóteses que constroem, quais os 
conflitos que podem surgir entre suas próprias conceitualizações. [...]
Lerner e Sadovsky (1996) evidenciaram algumas hipóteses desenvolvi-
das pelas crianças para a construção do SND, são elas: 
Quanto maior a quantidade de algarismos de um número, maior é o 
número [...].
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03ET04) Registrar observações, manipu-
lações e medidas, usando múltiplas lingua-
gens (desenho, registro por números ou es-
crita espontânea), em diferentes suportes.
(EI03ET07) Relacionar números às suas 
respectivas quantidades e identificar o an-
tes, o depois e o entre em uma sequência.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
PNA
 Noções de quantidade, algarismo, somas, 
subtrações e proporções simples envol-
vendo números de apenas um algarismo.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, entre outras.
 Algarismos de 0 a 9 com suas represen-
tações gráficas, relacionando-os às quan-
tidades que representam, o traçado dos 
algarismos e a contextualização de quanti-
dades em contagens de dinheiro, pessoas 
e objetos em geral.
 Associação das palavras novas a campos 
semânticos e ao conhecimento prévio das 
crianças.
 Fenômenos meteorológicos.
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O SINAL USADO NA SUBTRAÇÃO É – (MENOS).
OUTRO GRUPO DE TURISTAS TAMBÉM DESEJA PASSEAR DE 
BARCO. OBSERVE AS IMAGENS E REGISTRE A SITUAÇÃO.
AGORA, DESENHE COMO OS TURISTAS PODEM SE SENTAR 
NOS BARCOS.
COMPARE O DESENHO COM O DOS COLEGAS E REFLITA SE 
EXISTEM OUTRAS FORMAS DE REPRESENTAR OS TURISTAS 
SENTADOS NOS BARCOS.
Respostas possíveis: oito pessoas em um barco e quatro 
em outro, quatro pessoas em um barco e oito em outro, 
seis pessoas em cada barco, sete pessoas em um barco e cinco em outro, cinco pessoas em um 
barco e sete em outro.
HAVIA LUGARES 
NOS BARCOS.
16 SENTARAM PESSOAS 
NOS BARCOS.
12 SOBRARAM 
LUGARES.
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 – = 41216
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Saber mais
 O macaco que calculava
Anna Flora
Formato, 2019
“E aí, macacada, algum problema?”, per-
gunta o macaco-prego. “Eu tenho um!”, 
berra o mico-leão. “Ganhei duas bananas 
e tenho quatro amigos. Como distribuir as 
bananas sem causar briga?” Assim começa 
a história dos macacos que se reúnem em 
uma roda para resolver cálculos.
 Ecoturismo: orientações básicas
Livreto oferecido pelo Ministério do Turismo 
que traz os conceitos e proce dimentos para 
a prática da atividade no Brasil. Disponível em: 
www.turismo.gov.br/sites/default/turismo/ 
o_ministerio/publicacoes/downloads_
publicacoes/Ecoturismo_Versxo_Final_
IMPRESSxO_.pdf. Acesso em: 24 set. 2020.
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A posição dos algarismos como critério de comparação ou “o primeiro 
é quem manda” [...].
Alguns números especiais: o papel dos “nós”.
A escrita dos “nós” – “quer dizer, das dezenas, centenas e unidades de 
mil” (LERNER; SADOVSKY, 1996, p. 87). 
O papel da numeração falada [...].
Segundo as pesquisadoras, tais achados corroboram com suas suposi-
ções iniciais de que as crianças elaboravam critérios próprios para produ-
zir representações numéricas e que a construção da notação convencio-
nal não segue a ordem da sequência numérica, embora esta desempenhe 
um papel importante nessa construção.
Outros estudos, como os de Sá e Teles (2008); Teles, Bellemain e Giti-
rana (2013); Costa, Santos e Pessoa (2017), discutem aspectos referentes 
à apropriação, às características e ao ensino do SND. Os pesquisadores 
evidenciam, de um modo geral, dificuldades como a notação numérica 
para a aprendizagem do SND, as limitações do ensino baseado na comuni-
cação direta de convenções e memorizações, entre outras. Por outro lado, 
reforçam a importância de oportunizar diferentes atividades que envol-
vam a leitura, a comparação e a produção de escritas numéricas para que 
as crianças tenham um espaço de expor suas hipóteses e confrontá-las 
quando necessário para a compreensão das regularidades presentes no 
SND.
SOUSA, A. C. G.; SANTANA, L. E. L.; BARRETO, M. C. As múltiplas linguagens da 
educação matemática na formação e na prática docente. Anais do V Seminário 
de Escritas e Leituras em Educação Matemática. Ceará: Universidade Estadual 
do Ceará, 2018. Disponível em: http://www.uece.br/eduece/dmdocuments/As%20
multiplas%20linguagens%20da%20educacao.pdf. Acesso em: 3 out. 2020.
Para observar e avaliar
Esta atividade permite verificar o que as crianças compreenderam das situações-problema com a 
subtração e o modo de representá-las em diferentes linguagens.
Atividade complementar
 Propor a pesquisa sobre ecoturismo na Amazônia para as crianças. Essa atividade visa 
desenvolver nos turistas a consciência ambientalista, conhecer as comunidades ama-
zônicas e mostrar como as estações e os fenômenos meteorológicos influenciam o 
ecoturismo. Produzir um cartaz sobre as comunidades para acrescentar à exposição 
que farão ao final.
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FRASES E PALAVRAS
O TEXTO TEM UMA MENSAGEM QUE MISTURA PALAVRAS E 
IMAGENS.
PARA IR PARA A MUITAS CRIANÇAS DE COMUNIDADES
RIBEIRINHAS UTILIZAM A PARA SE TRANSPORTAR.
COM UM COLEGA, CRIE UMA FRASE UTILIZANDO TEXTO 
E IMAGENS. VOCÊS PODEM DESENHAR OU COLAR 
FOTOGRAFIAS OU OUTRAS IMAGENS.
COMPLETE AS FRASES COM O QUE COMPREENDEU DO 
TEXTO.
AS CRIANÇAS VÃO PARA A .
ELAS UTILIZAM A .
escola
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RIBEIRINHAS UTILIZAM A PARA SE TRANSPORTAR.
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FRASES E PALAVRAS
Atividade preparatória
 Propor às crianças que, com a ajuda de um familiar, escolham uma fotografia 
sua ou de alguém da sua família e escrevam uma frase contando o que estão 
fazendo na imagem. Permitir que a criança utilize a escrita espontânea e depois 
apresentar aos colegas, descrevendo a situação da fotografiae lendo o que 
escreveu.
Para observar e avaliar
Aproveitar a atividade para observar o que as crianças sabem sobre a noção de frase e 
qual é a percepção delas sobre a linguagem oral e escrita. A proposta de segmentação de 
frases em palavras e de palavras em sílabas e a reflexão de sílabas em fonemas e grafemas 
são fundamentais para perceber o que as crianças compreendem da língua. Normalmente, 
algumas crianças já percebem a diferença entre as linguagens e, ainda que tenham escrito 
da mesma forma, ao falar utilizam maior espontaneidade do que ao ler, o que cria uma 
postura mais séria.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade para as crianças explorando as imagens iniciais. Ler o co-
mando e o texto, repetindo algumas vezes se necessário. Explicar que elas preci-
sam completar as frases com as informações que compreenderam, possibilitando 
que resgatem as informações principais.
 Depois, pedir que organizem as par tes da palavra para descobrirem uma das 
palavras utilizadas no texto anterior. Caso tenham dificuldade, contar que é o 
nome de uma das comunidades da Amazônia e que começa com o som “ri”.
 Propor agora que criem uma frase com o apoio de uma imagem. Permitir que 
selecionem ou desenhem a imagem e escrevam a frase com escrita espontânea. 
As crianças podem fazer essa atividade individualmente ou em dupla.
 Apresentar a atividade de segmentação de palavras em uma frase, lendo o co-
mando e explorando as imagens como apoio ao contexto semântico das frases. 
Escrever na lousa as palavras juntas, como na atividade, e pedir para algumas 
crianças mostrarem como as segmentaram na frase, separando-as com um traço, 
por exemplo. Ler ao final cada frase, para que todos possam acompanhar a seg-
mentação das palavras.
 Para finalizar, pedir às crianças para organizarem as palavras de modo a descobrir 
a frase que representa a legenda da foto. Aproveitar para explorar as pequenas 
palavras que, normalmente, elas não percebem, como os artigos e as preposições. 
Ao final, ler com as crianças as frases que formaram.
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eracia
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03EF09) Levantar hipóteses em relação à 
linguagem escrita, realizando registros de pala-
vras e textos, por meio de escrita espontânea.
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
(EI03EO06) Manifestar interesse e respeito 
por diferentes culturas e modos de vida.
PNA
 Segmentação frase em palavra.
 Ordem de frases para texto.
 Síntese de sons (fonemas) em palavras.
 Segmentação de palavras em seus sons 
(fonemas).
 Identificação do primeiro som (fonema) 
de palavras.
 Associação de cada letra a sua realização 
fonológica dominante.
 Associação de cada letra a exemplos de 
substantivos concretos (objetos, animais, 
cenários etc.) cuja grafia se inicia pela le-
tra em questão.
 Desenvolvimento da coordenação moto-
ra fina e da manipulação do lápis em ati-
vidades de desenhar, traçar, colorir, pintar, 
tentativas de escrita, entre outras.
 Traçado, pelo estudante, das letras.
 Mapeamento motor da escrita das letras 
no ar, em caixas de areia ou outros meios, 
para estimular a aprendizagem multissen-
sorial das letras e da grafia delas.
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COLOQUE EM ORDEM E DESCUBRA A PALAVRA DO TEXTO
ORGANIZE AS PALAVRAS E FORME AS LEGENDAS PARA AS 
FOTOGRAFIAS.
OLHE AS FOTOGRAFIAS COM ATENÇÃO. SEPARE AS 
PALAVRAS E DESCUBRA AS FRASES QUE CONTAM O QUE 
ESTAVA ACONTECENDO.
RI NHAS BEI RI
Ribeirinhas.
ESCOLA CRIANÇAS ESTUDANDO NA
PEIXE MENINA DESENHANDOUM
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Menina pulou no rio.
Crianças estudando na escola.
Menina desenhando um peixe.
MULHERLIMPANDOPEIXE.
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Mulher limpando peixe. 
Atividade complementar
 Caso considerar interessante, explorar algumas das palavras das frases para segmen-
tar também as palavras em sílabas, explorando a letra que começa, quantos sons tem 
a palavra, com que som termina. Por exemplo:
ESCOLA PEIXE MENINA MULHER
 Propor que explorem se há palavras que começam com a mesma letra e qual letra 
é essa; se há palavras que terminam com a mesma letra e qual é a letra. Pedir que 
segmentem as palavras em partes e descubram quantas partes cada uma dela tem:
ES-CO-LA (3) PEI-XE (2) ME-NI-NA (3) MU-LHER (2)
 Perguntar quantas partes tem cada palavra e pedir às crianças que batam palmas 
acompanhando a separação em sílabas. Perguntar se algumas palavras têm a mesma 
quantidade de partes e quais são elas. Para finalizar, pedir que criem uma frase dife-
rente, utilizando, pelo menos, duas dessas palavras,w e compartilhem com os colegas 
para ver quantas frases diferentes conseguem criar.
Segmentação de palavras
Segmentar as palavras na escrita não é uma mera exigência formal; é um 
recurso funcional que facilita, na leitura, o acesso ao significado. Desta for-
ma, a segmentação de palavras adquire o mesmo valor da pontuação, já que 
ambas são pistas que orientam o leitor a percorrer a escrita. No entanto, a 
questão é saber quais são os critérios que governam a colocação dos espaços 
em branco. O uso do espaço separando o artigo do substantivo em ‘a casa’, 
por exemplo, é justificado por um critério morfológico – ou seja, pelas dife-
renças de classificação de palavras na língua portuguesa. Fonologicamente, 
no entanto, não teríamos motivos para grafar separadamente as duas pala-
vras, já que temos apenas uma palavra fonológica /a’kaza/. Está instaurado, 
então, um conflito, tanto que os aprendizes, baseados em um critério sonoro, 
tendem a grafar ‘acasa’, sem espaçamento. Evidentemente, o critério fonoló-
gico para marcar as palavras na escrita dos aprendizes deve ser substituído 
por um critério morfológico, já que é este o parâmetro de segmentação ado-
tado pela escrita. Há situações, no entanto, em que a presença ou ausência 
de segmentação acarreta variação de significado, como no exemplo agente e 
a gente. Essa mesma sequência sonora pode ter duas interpretações morfo-
lógicas; uma palavra (agente) ou duas (a gente). Neste e em outros casos, é o 
critério semântico que define a presença ou não do espaçamento. Há, ainda, 
os casos em que razões morfológicas ou semânticas não são suficientes para 
justificar a segmentação. O uso do hífen pode exemplificar essa situação, 
já que, em muitos casos, é a mera convenção que determina sua presença 
ou ausência, impondo, portanto, para todos os usuários da escrita, um grau 
máximo de arbitrariedade. [...]
CARVALHO, Gilcinei Teodoro. Segmentação de Palavras. In: Termos de alfabetização, 
leitura e escrita para educadores. Glossário Ceale. Disponível em: http://www.ceale.
fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/segmentacao-de-palavras. 
Acesso em: 3 out. 2020.
Saber mais
 O menino que vendia palavras
Ignácio de Loyola Brandão
Companhia das Letrinhas, 2016
O protagonista desse livro é um menino 
que tem muito orgulho de seu pai, um 
homem culto, inteligente e que conhece 
as palavras como ninguém. Se os amigos 
do menino querem saber o significado de 
alguma palavra, é ao pai dele que sem-
pre recorrem. Para escrever essa história, 
o jornalista Ignácio de Loyola Brandão 
inspirou-se em sua própria infância, em 
Araraquara, no interior de São Paulo, nos 
anos 1940. Seu pai, assim como o pai do 
personagem do livro, era um apaixona-
do pelas palavras que conseguiu formar 
uma biblioteca com mais de 500 volumes. 
Segundo Ignácio conta, foi o pai quem o 
incentivou a ler desde que foi alfabetizado. 
E revela outraverdade: sim, ele chegou a 
trocar com seus colegas de classe palavras 
por bolinhas de gude e figurinhas.
 Desmontando o boto
Renata Bueno
FTD Educação, 2010
O livro brinca com papéis coloridos, linhas 
e palavras. Desmonta o boto, criando ou-
tras figuras. Desmonta palavras, juntando 
os pedacinhos em outras combinações, e 
até cria novas palavras!
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O QUE AS CRIANÇAS ESTÃO OLHANDO?
COM A AJUDA DE UM FAMILIAR, DESENHE O CÉU, VISTO 
DA SUA CIDADE, DURANTE O DIA E DURANTE A NOITE, E 
COMPARTILHE COM OS COLEGAS. 
ASTRONOMIA
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CÉU DURANTE O DIA. CÉU DURANTE A NOITE.
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ASTRONOMIA
Atividade preparatória
 Propor para as crianças e os familiares fazerem a observação do céu por alguns 
dias e noites de uma semana, selecionando previamente, se possível, uma fase da 
Lua que seja favorável para observação. Pedir que façam algum tipo de registro, 
que pode ser por fotografia, desenho ou colagem de imagens coletadas em re-
vistas, jornais ou sites da internet. Orientar os familiares a escreverem pequenas 
legendas com as crianças, registrando as observações principais.
 Possibilitar um momento em roda para que as crianças conversem sobre os seus 
registros do céu, de dia e à noite, e o que observaram com seus familiares.
 Pedir às crianças que escrevam uma lista de elementos que acreditam existir no 
céu. Depois, solicitar que compartilhem as listas com as palavras e observem 
semelhanças e diferenças. Aproveitar para explorar o vocabulário referente a 
esse contexto e a escrita espontânea das crianças já conquistada. Propor que 
criem uma lista coletiva com as curiosidades para guiar as investigações.
Atividade de desenvolvimento
 Explorar a atividade lendo o título e chamando a atenção das crianças para as 
imagens representadas. Perguntar : O que vocês acham que vamos trabalhar nesta 
atividade? Depois, ler o comando da atividade e pedir que registrem o dia e a 
noite. Permitir que as crianças compartilhem os desenhos e conversem sobre o 
que observaram.
 Apresentar a próxima atividade explorando a imagem e identificando os elemen-
tos representados. Depois, ler o comando e pedir para responderem as solicita-
ções conforme as orientações.
 Agora, apresentar a imagem com os planetas do Sistema Solar e explorar a 
sequência, a quantidade de planetas, seus nomes; então, refletir com às crianças 
sobre as proporções de tamanho entre eles.
 Ler o comando da atividade e pedir para as crianças circularem conforme solicitado. 
Para finalizar, pedir que registrem o nome da Terra com escrita espontânea.
Atividade complementar
 Esse tema desperta grande interesse entre as crianças. Propor uma pesquisa so-
bre o Sistema Solar, os planetas e outras curiosidades. Organizar algumas etapas 
que podem ajudar no projeto:
 pesquisar as características dos planetas e luas, destacando semelhanças e 
diferenças;
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BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de 
informações, para responder a questões sobre 
a natureza, seus fenômenos, sua conservação.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de 
acordo com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas 
respectivas quantidades e identificar o an-
tes, o depois e o entre em uma sequência.
PNA
 Astronomia.
 Identificação de posições e direções, 
como “em cima” e “embaixo”, “à frente”, 
“atrás” e “entre”, “direita” e “esquerda”, 
“perto” e “longe”.
 Ordenação de sequências temporais, 
utilizando conceitos como “passado”, 
“presente” e “futuro”, “ontem”, “hoje” e 
“amanhã”, “dia”, “mês” e “ano”.
 Distinção entre “maior” e “menor”, “gran-
de” e “pequeno”, “longo” e “curto”, “alto” 
e “baixo”, “pesado” e “leve”, “dia” e “noite”.
 Algarismos de 0 a 9 com suas represen-
tações gráficas, relacionando-os às quan-
tidades que representam.
 Contextualização de quantidades em conta-
gens de dinheiro, pessoas e objetos em geral.
 Identificação e continuação de sequências.
 Recolhimento e interpretação de dados.
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CONHEÇA OS PLANETAS DO SISTEMA SOLAR E 
CONTORNE:
O MENOR PLANETA, DE VERMELHO;
O MAIOR PLANETA, DE AZUL;
O PLANETA MAIS DISTANTE DO SOL, DE VERDE.
OBSERVE A IMAGEM E MARQUE UM X: 
DE VERMELHO NO SOL, QUE É A ESTRELA QUE PODEMOS 
VER NO CÉU DURANTE O DIA.
DE PRETO NA LUA, QUE É O ASTRO QUE PODEMOS VER 
NO CÉU DURANTE A NOITE.
DE AZUL NA TERRA, QUE É O NOSSO PLANETA.
De vermelho: Mercúrio, de azul: Júpiter, de verde: Netuno.
AGORA, ESCREVA O NOME DO NOSSO PLANETA.
Terra.
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SOL MERCÚRIO
VÊNUS
TERRA MARTE JUPITER SATURNO URANO NETUNO
SOL, TERRA E LUA.
 explorar os movimentos de rotação e translação utilizando uma lanterna e um bloco 
terrestre ou fazer uma representação em que as crianças podem ser o Sol e a Terra. 
Explorar a noção de dia e de noite e as estações do ano, mas apenas para que per-
cebam como os movimentos celestes influenciam nossa vida;
 propor às crianças que construam uma representação do Sistema Solar em maquete 
ou em móbile. Organizar um planejamento com elas e, se necessário, envolver os 
familiares;
 se possível, organizar um passeio a um planetário ou a uma sessão de cinema para 
observarem com calma filmes que retratam as informações sobre o Sistema Solar e 
o planeta Terra.
Os cidadãos vivenciam atualmente a presença das tecnologias em seu 
cotidiano e as modificações da vida pessoal, social, profissional, geradas 
a partir dos avanços do conhecimento científico e tecnológico (MARTINS 
& PAIXÃO, 2011). Desse modo, democratizar o acesso aos conhecimentos 
tornou-se primordial para que os sujeitos possam compreender melhor 
o mundo, realizar escolhas conscientes e intervir responsavelmente no 
meio em que vivem. (AULER & DELIZOICOV, 2001). [...]
Além disso, o ensino de ciências é fundamental para despertar nos estu-
dantes o interesse pelas carreiras científicas e assim ampliar a possibilida-
de de o país contar com profissionais capazes de produzir conhecimentos 
científicos e tecnológicos, que poderão contribuir para o desenvolvimento 
econômico e social da nação (UNESCO, 2005). [...]
Estudos apontam que muitos professores têm dificuldades em promo-
ver um ambiente desafiador, propício à investigação e à construção de 
conhecimentos em ciências (LIMA & MAUÉS, 2006; ROSA et al., 2007; RA-
MOS & ROSA, 2008). Propiciar um ensino interdisciplinar e contextualiza-
do nos anos iniciais ainda constitui desafio para muitos docentes (BRANDI 
& GURGEL, 2002; ROSA et al., 2007).
VIECHENESKI, J. P.; CARLETTO, Marcia. Por que e para que ensinar ciências 
para crianças. Disponível em: https://periodicos.utfpr.edu.br/rbect/article/
viewFile/1638/1046. Acesso em: 3 out. 2020.
Saber mais
 Sistema Solar
No site da NASA é possível explorar o 
Sistema Solar e curiosidades do espa-
ço (conteúdo em inglês). Disponível em: 
www.nasa.gov/topics/solarsystem/index.
html. Acesso em: 25 set. 2020.
 Terra. Descobertas, teorias e 
experimentos divertidos
Anita Ganeri
Publifolhinha, 2017
Esse livro aborda assuntos fascinantes 
sobre a Terra: do lugar que ela ocupa no 
espaço às melhores maneiras de protegê-
-la, dos polos gelados aos desertos secos, 
das altas montanhas às paisagens submari-
nas. Traz explicações claras sobre a órbita 
do planeta em torno do Sol, a mudança 
das estações, a composição da atmosferae da crosta terrestres e a formação dos 
vulcões. Ensina o que são círculo glaciário, 
deriva continental, energia eólica e fuma-
rolas negras, entre outros fundamentos.
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AMAZÔNIA: GRÁFICO
A FLORESTA AMAZÔNICA ABRIGA MUITAS ESPÉCIES DA 
FLORA E DA FAUNA BRASILEIRA.
PINTE NO GRÁFICO AS INFORMAÇÕES DA TABELA SOBRE 
AS ESPÉCIES DA AMAZÔNIA.
COM A AJUDA DO PROFESSOR E DOS COLEGAS, FAÇA 
UMA PESQUISA E LISTE DEZ ANIMAIS DA AMAZÔNIA, EM 
UMA FOLHA SEPARADA.
ORGANIZE NA TABELA AS QUANTIDADES DE ANIMAIS 
PESQUISADOS, DE ACORDO COM AS ESPÉCIES:
ESPÉCIES QUANTIDADES
AVES
MAMÍFEROS
PEIXES
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ANIMAIS
QUANTIDADES
AMAZÔNIA: GRÁFICO
Atividade preparatória
 Organizar uma coleta dos dados pesquisados pelas crianças sobre os animais da 
Amazônia. Pedir para elas compartilhem algumas informações:
 o animal da Amazônia de que mais gostaram;
 o animal mais assustador;
 o maior animal que descobriram;
 o menor animal que descobriram;
 o animal mais interessante.
 Com as crianças, organizar todas as informações em uma tabela e interpretar os da-
dos para que reflitam sobre como vão construir um gráfico de barras e representar 
as informações.
 Construir um gráfico de barras com a sistematização das informações da pesquisa. 
Depois, refletir e comparar as formas de representar os dados na tabela e no gráfico. 
Expor na sala todas as etapas do processo para que fique registrado todo o raciocínio 
usado nessa construção.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade interpretando e lendo o gráfico sobre as espécies da Amazô-
nia somente para as crianças perceberem a rica diversidade da região. Destacar como 
curiosidade as proporções das cores que as espécies representam no gráfico.
 Ler o comando da atividade e explorar a tabela com as crianças, identificando as 
informações e as quantidades. Explorar o gráfico de barras e explicar que eles farão 
uma representação de cada espécie em uma barra, indicando a quantidade corres-
pondente à da tabela.
 Ao final, solicitar às crianças que compartilhem como representaram os valores na 
tabela e como perceberam semelhanças e diferenças na forma de registro das quanti-
dades nas barras. Aproveitar a oportunidade para orientá-las sobre a forma adequada 
de representar informações em gráficos.
Atividade complementar
 Propor às crianças que complementem a pesquisa que fizeram ao longo do capítulo 
sobre a grande diversidade da flora e da fauna da Amazônia. Pedir que compartilhem 
os resultados com os colegas e propor que criem um cartaz com as informações que 
coletaram. Ao final, elas farão uma exposição com os cartazes.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de 
informações, para responder a questões sobre 
a natureza, seus fenômenos, sua conservação.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de 
acordo com suas semelhanças e diferenças.
(EI03ET07) Relacionar números às suas 
respectivas quantidades e identificar o an-
tes, o depois e o entre em uma sequência.
(EI03ET08) Expressar medidas (peso, altura 
etc.), construindo gráficos básicos.
PNA
 Algarismos de 0 a 9 com suas represen-
tações gráficas, relacionando-os às quan-
tidades que representam.
 Contextualização de quantidades em conta-
gens de dinheiro, pessoas e objetos em geral.
 Identificação e continuação de sequências.
 Recolhimento e interpretação de dados.
Saber mais
 Eram dez girinos: uma contagem 
regressiva borbulhante e 
emocionante!
Debbie Tarbett
Ciranda Cultural, 2015
Dez girinos pequeninos nadavam anima-
dos. As libélulas distraíram o mais agitado, 
e assim restaram… nove! Esse divertido 
livro traz as aventuras desses girinos pe-
queninos e ensina a contar.
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TRILHA: CAMINHO DA ESCOLA
A FLORESTA AMAZÔNICA ABRIGA MUITAS ESPÉCIES DA 
FLORA E DA FAUNA BRASILEIRA.
QUE TAL BRINCAR DE TRILHA COM SEUS COLEGAS? SIGA 
AS ORIENTAÇÕES DO SEU PROFESSOR.
Ver Manual do Professor (MP).
ILUSTRA CARTOON/ARQUIVO DA EDITORA
TRILHA: CAMINHO DA ESCOLA
Atividade preparatória
 As crianças gostam muito de desafios e enigmas, normalmente se envolvem na ati-
vidade e participam com motivação. Por isso, propor um mapa de caça ao tesouro 
com pistas em códigos e setas, explorando quantidade de passos e direções, com 
uso de indicações à direita e à esquerda. Utilizar as nomenclaturas que identificam 
posições e direções exploradas anteriormente e usar alguns elementos como pontos 
de referência para o mapa.
 Se possível, registrar com fotografias e com um texto coletivo, retomando as percep-
ções das crianças sobre um mapa do tesouro, incentivando-as a descrever estratégias 
e descobertas que fizeram para solucionar o desafio até o fim.
Atividade de desenvolvimento
 Apresentar a atividade e explorar a legenda com os símbolos e orientações. Pedir 
que observem a imagem e descubram qual foi o caminho que as crianças fizeram 
seguindo a orientação com as setas.
 Ao final, pedir às crianças que compartilhem o registro do percurso e perceber se 
seguiram as orientações adequadamente ou se alguma delas fez um trajeto diferente.
 Depois, organizar as crianças em grupos de quatro ou cinco membros e pedir que 
criem novas orientações para outro percurso em uma folha avulsa. Motivá-las a capri-
char e a criar informações bem claras, pois vão trocar com outro grupo e resolver o 
percurso criado por eles.
 Conversar com as crianças sobre como foi a experiência e fixar no mural todos os 
percursos, para que elas possam observar o trabalho de outros grupos e comparar 
as diferentes formas de representação que foram utilizadas.
Atividade complementar
 Providenciar mapas de espaços 
de lazer e folhetos de turismo 
em que as crianças possam 
explorar diferentes represen-
tações pictóricas. Se possível, 
buscar (na internet ou em ou-
tros espaços) exemplos da sua 
região para elas identificarem e 
relacionarem alguns pontos do 
lugar onde vivem e que podem 
conhecer. Explorar os elemen-
tos que aparecem e como a 
legenda pode complementar 
as informações.
BNCC: objetivos 
de aprendizagem e 
desenvolvimento
(EI03CG05) Coordenar suas habilidades ma-
nuais no atendimento adequado a seus inte-
resses e necessidades em situações diversas.
(EI03ET03) Identificar e selecionar fontes de 
informações, para responder a questões sobre 
a natureza, seus fenômenos, sua conservação.
(EI03ET05) Classificar objetos e figuras de 
acordo com suas semelhanças e diferenças.
PNA
 Noções de localização, posicionamento, 
espacialidade, direcionalidade, tempo, ta-
manho, peso e volume.
 Identificação de posições e direções, 
como “em cima” e “embaixo”, “à frente”, 
“atrás” e “entre”, “direita” e “esquerda”, 
“perto” e “longe”.
 Distinção entre “maior” e “menor”, “gran-
de” e “pequeno”, “longo” e “curto”, “alto” 
e “baixo”, “pesado” e “leve”, “dia” e “noite”.
 Identificação e continuação de sequências.
 Recolhimento e interpretação de dados.
Saber mais
 Jogos de percurso – 
contribuições para o ensino da 
Matemática na Educação Infantil
Exemplos de jogos de percurso que, na 
Educação Infantil, são usados também 
para o trabalho didático com sequência 
numérica. Disponíveis em: avisala.org.
br/index.php/assunto/tempo-didadico/
jogos-de-percurso-contribuicoes-para-
o-ensino-da-matematica-na-educacao-
infantil/. Acesso em: 25 set. 2020.
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