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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO IRIA HELENA DUARTE U N I D A D E 0 3 AS PRINCIPAIS CONCEPÇÕES DAS ABORDAGENS PEDAGÓGICAS E NOVAS PERSPECTIVAS DE LETRAMENTO Perspectivas de alfabetizar letrando P RO C ES S O S D E L E T R A ME NTO Método de soletração ou método alfabético P RO C ES S O S D E L E T R A ME NTO Os métodos sintéticos e analíticos P RO C ES S O S D E L E T R A ME NTO A Psicogênese da língua escrita P RO C ES S O S D E L E T R A ME NTO Conceito de alfabetização e letramento CO N C E I TO D E L E T R A ME NTO “Só recentemente passamos a enfrentar a essa nova realidade social em que não basta sabe ler e escrever, é preciso também fazer o uso do ler e do escrever, saber responder às exigências da leitura e de escrita que a sociedade faz continuamente – daí o surgimento do termo letramento!”. Magda Soares (2003) Novas perspectivas no processo de aquisição de leitura e de escrita E TA PA S D O P RO C ES S O • Linguística • Cognitivo • Sociocultural O Q U E E CO MO S E E N S I NA? ( PA R A Q U Ê S E E N S I NA? ) O questionamento de o que funciona na alfabetização deve ser repensado : • O que funciona? = para que?; • Para que o indivíduo seja capaz de fazer a codificação e a decodificação da linguagem escrita; • Para que a escrita tenha sentido para a criança e que ela possa desenvolver as suas habilidades nesse processo; • Para que a criança possa estar inserida no mundo da escrita em todos os seus aspectos culturais. O A L FA B E T I S MO Em seu conceito literal, no dicionário Dicio, a definição de alfabetismo é: “estado ou condição das pessoas que foram alfabetizadas, que receberam instrução formal ou sabem ler e escrever”. D I ME NS Õ ES • Dimensão individual: o alfabetismo é visto como uma atribuição individual e pessoal. • Dimensão social: o alfabetismo é visto como algo cultural no qual se refere a um “conjunto de atividades sociais” que podem envolver a linguagem escrita. Concepções Empiristas e Socio construtivistas John Locke Lev Vygotsky O E MP I R I S MO J O H N L O C K E ( 1 6 3 2 - 1 7 0 4 ) D E F I NI Ç Õ ES A teoria empirista afirma que todo o conhecimento se origina de uma experiência. Embora todas as pessoas nasçam com capacidades para o aprendizado, elas precisam das experiências de vida para que possam se desenvolver. Para os empiristas, o indivíduo percebe as informações do ponto de vista das próprias experiências e a aprendizagem ocorre quando esse novo conhecimento passa a ser um hábito na vida da pessoa. Ainda hoje existem muitas concepções empiristas nas escolas, com a ideia que o aluno deve simplesmente receber as informações sem fazer interação com o objeto de estudo. O conhecimento é um recurso somente do professor, como forma de produto, ou seja, só o professor possui esse conhecimento e o aluno deve apenas recebê-lo. Ainda hoje existem muitas concepções empiristas nas escolas, com a ideia que o aluno deve simplesmente receber as informações sem fazer interação com o objeto de estudo. O conhecimento é um recurso somente do professor, como forma de produto, ou seja, só o professor possui esse conhecimento e o aluno deve apenas recebê-lo. S O C I O C O N S T R U T I V I S M O L E V V Y G O T S K Y ( 1 8 9 6 - 1 9 3 4 ) A teoria socioconstrutivista proposta por Lev Semionovitch Vygotsky, também conhecida como psicologia de aprendizagem. Essa teoria define que o conhecimento é fruto de uma construção social entre a interação entre os indivíduos, ou seja, para que exista um conhecimento, também deve existir uma interação com o meio em que eles estão inseridos. Vygotsky afirma que o desenvolvimento da criança, desde o nascimento é acompanhado por hábitos, gestos, linguagens e tradições. Para os socioconstrutivistas, a linguagem é fundamental e é considerada como um poderoso artefato cultural, capaz de modificar todo o desenvolvimento. O indivíduo então, aprende pela interação com o meio, ouvindo e observando o que as pessoas fazem e não somente pela exploração do ambiente. Estratégias de Leitura- Parte III A M B I E N T E M OT I VA D O R L E I T U R A E M G R U P O G Ê N E R O S PA R A L E I T U R A ABECEDÁRIOS • Os abecedários são muito significativos nesse processo porque além de explorar a sonoridade das letras, também facilitam o reconhecimento das palavras, podendo tornar a leitura prazerosa. CONTO DE FADAS Essas histórias tão antigas acabam fazendo parte da cultura ocidental e passam de pais para filhos. CONTOS DE ACUMULAÇÃO Muito usadas em leitura em voz alta, nesse tipo de história o enredo sempre se repete com novos personagens e que tem sempre uma disposição de resolver problemas. Essa é uma prática muito útil para a memorização e por ser de fácil assimilação, as crianças percebem os elementos que se repetem e acabam por fazer uma antecipação a respeito o que vai acontecer, interagindo com a história. CONTOS DE REPETIÇÃO O tipo de história em que predomina a repetição das palavras e algumas expressões, além de serem fáceis de memorizar. CANTIGAS E PARLENDAS Esses textos têm muita sonoridade e ritmos e chamam a atenção das crianças para a musicalidade das palavras. As cantigas e as parlendas fazem parte da cultura brasileira e pode aproximar pais e filhos; ajuda a relembrar e a compartilhar ideias e brincadeiras que se realizaram no passado. CANTIGAS Ciranda, cirandinha Vamos todos cirandar! Vamos dar a meia volta Volta e meia vamos dar O anel que tu me destes Era vidro e se quebrou O amor que tu me tinhas Era pouco e se acabou Por isso, dona Rosa Entre dentro desta roda Diga um verso bem bonito Diga adeus e vá se embora PARLENDAS Serra, serra, serrador, Serra o papo do vovô... Quantas tábuas já serrou? 1, 2, 3, fora uma que quebrou! POEMAS Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. Não conhece nem dó nem ré mas sabe ficar na ponta do pé. Não conhece nem mi nem fá Mas inclina o corpo para cá e para lá Não conhece nem lá nem si, mas fecha os olhos e sorri. Roda, roda, roda, com os bracinhos no ar e não fica tonta nem sai do lugar. Põe no cabelo uma estrela e um véu e diz que caiu do céu. Esta menina tão pequenina quer ser bailarina. Mas depois esquece todas as danças, e também quer dormir como as outras crianças. CONCLUSÕES Em meio a tanta riqueza de informações, te convido a aprofundar mais acerca desse tema. Faça pesquisas a respeito do assuto, leia livros e artigos científicos! Faça interações com os seus colegas, crie grupos de estudos. Precisamos de profissionais que estejam dispostos em ser e a fazer a diferença! E então, aceita o desafio? ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO AS PRINCIPAIS CONCEPÇÕES DAS ABORDAGENS PEDAGÓGICAS E NOVAS PERSPECTIVAS DE LETRAMENTO PROCESSOS DE LETRAMENTO PROCESSOS DE LETRAMENTO PROCESSOS DE LETRAMENTO PROCESSOS DE LETRAMENTO CONCEITO DE LETRAMENTO Número do slide 8 ETAPAS DO PROCESSO O QUE E COMO SE ENSINA? (PARA QUÊ SE ENSINA?) O ALFABETISMO Número do slide 12 DIMENSÕES Número do slide 14 O EMPIRISMO JOHN LOCKE (1632-1704) DEFINIÇÕES Número do slide 18 Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 ABECEDÁRIOS CONTO DE FADAS CONTOS DE ACUMULAÇÃO Número do slide 30 CONTOS DE REPETIÇÃO CANTIGAS E PARLENDAS CANTIGAS PARLENDAS POEMAS CONCLUSÕES
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