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ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO IRIA HELENA DUARTE U N I D A D E 0 1 OBJETIVOS Identificar os conceitos de Alfabetização e Letramento no processo ensino- aprendizagem. Compreender a importância da história na leitura, escrita e letramento e sua evolução até os dias atuais. Reconhecer os processos educativos e suas metodologias de aquisição de leitura e escrita. Conhecer as estratégias e os principais métodos utilizados para o melhor uso da leitura. UNIDADE 1- INTRODUÇÃO A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO TÓPICO 1: Conceitos e definições sobre Alfabetização e Letramento O QUE É ALFABETIZAÇÃO? Alfabetização é o processo de aquisição da língua (oral e escrita) por meio do sistema alfabético e ortográfico. O QUE É LETRAMENTO? Letramento é o processo de desenvolvimento da língua (oral e escrita). O desenvolvimento de habilidades de uso da tecnologia. LEMBRE-SE O interlocutor deve ter o domínio não somente dos códigos como também uma visão ampliada, que seja capaz de compreender todo o discurso. Deve dominar os elementos da textualidade que constituem o uso discursivo oral e escrito como os elementos de codificação (letras e sons). Analfabeto funcional é aquele que não consegue fazer o bom uso da leitura e escrita nas atividades cotidianas. O que é alfabetismo funcional ? Alfabetização e Letramento “[...] No quadro das atuais concepções psicológicas, linguísticas e psicolinguísticas de leitura e escrita, a entrada da criança (e também do adulto analfabeto) no mundo da escrita ocorre simultaneamente por esses dois processos: pela aquisição do sistema convencional de escrita - a alfabetização - e pelo sistema em atividades de leitura e escrita, nas práticas sociais que envolvem a língua escrita - o letramento.”” (SOARES, 2003) Histórico e evolução das práticas de alfabetização COMENIUS Pai da Pedagogia moderna Material didático como instrumento de trabalho Frase: “Ensinar tudo a todos” Surgimento da Cartilha EMÍLIA FERREIRO Psicolinguista argentina; Métodos construtivistas; Crítica a posição tradicional da alfabetização e do uso da Cartilha. O aluno que é ativo no seu processo de formação é mais exigente e também precisa ter o seu espaço único para que ocorra o desenvolvimento; Quando falamos em alfabetização, para Emília a criança deve apropriar-se de todo o ambiente educacional, deve fazer parte de um todo e o professor é o facilitador deste processo. O ERRO PARA O CONSTRUTIVISMO Nada mais desafiador para a mente do que os erros, pois eles tornam em evidência a releitura do indivíduo com o mundo. O erro faz parte no processo de conhecimento e é ponte para os futuros acertos. A SALA DE AULA COMO AMBIENTE DE ALFABETIZAÇÃO O ambiente se torna alfabetizador quando concede à criança todas as ferramentas que ela precisa para usufruir daquele espaço. Com o uso de livros e periódicos, a sala de aula passa ser ambiente real de alfabetização e estimula os alunos a conquistar novos conhecimentos. No processo devem ser utilizado vários recursos e não somente um único recurso Para Emília Ferreiro o papel do professor é fundamental, pois ele é o guia para que o aluno possa atingir seus conhecimentos. Ele deixa de ser ativo no processo e passa a ser o mediador, aquele que irá auxiliar a criança sem que a mesma perca a sua individualidade. ANA TEBEROSKY Uma das principais pesquisadoras mais conceituadas sobre alfabetização; Parceria com Emília Ferreiro com o livro: “A Psicogênese da Língua Escrita”. A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA Novos elementos para explicar o processo vivenciado pelo aluno que está aprendendo a ler e escrever. Compreende a alfabetização não como um simples método, mas um processo complexo e multifacetado que ocorre quando a criança tem a apropriação do sistema da escrita alfabética. Não é prescritiva. A criança internaliza e se apropria do seu próprio conhecimento, pois até então, o método tradicional impõe a criança técnicas e ritmos de aprendizagem. A ideia é que a criança internalize e tenha a sua escrita espontaneamente. CONTRIBUIÇÕES DA PSICOGÊNESE Descreve como as crianças se apropriam da cultura escrita; Não prescreve uma metodologia ou inventa práticas pedagógicas de alfabetização; Fornece um instrumento ao professor para aferir os conhecimentos linguísticos das crianças; Entende que a partir da escrita espontânea a criança pensa sobre as regras que constituem o sistema de escrita, ou seja, a criança se apropria e internaliza o seu conhecimento. A prática alfabetizadora e os processos de apropriação da língua escrita A PRÁTICA PEDAGÓGICA DA LÍNGUA ESCRITA Segundo estudos de Emília Ferreiro, a criança aprende de fato com a interação com o real e não com o subjetivo. É um processo de ação com a língua escrita na construção da fala e escrita. LEV SEMYONOVICH VYGOTSKY O processo da aquisição da escrita é social, de caráter histórico e que envolva interatividade; A escrita então, deve ser considerada um produto cultural e não somente um instrumento de aprendizagem escolar. No processo da aquisição da língua escrita, Vygotsky afirma que é um fator social, de caráter histórico e que deve envolver muita interatividade. A aprendizagem da escrita dá-se por um conjunto de signos que são utilizados como instrumentos das necessidades socioculturais. A escrita então, deve ser considerada um produto cultural e não somente um instrumento de aprendizagem escolar. Aspectos do Sistema de Escrita Alfabética Conceituais Entender que as letras representam sons e como essas letras são organizadas para criar essas representações Convencionais Entender que as regras adotadas e que podem ser mudadas por acordo social O PAPEL DO AMBIENTE FAMILIAR O ambiente familiar também tem caráter social e se dá também pela interação, por isso a família também é responsável para o melhor desenvolvimento educacional da criança. Dentro do contexto social e família da criança podem ocorrer práticas da língua escrita de forma natural e espontânea. Estratégias da Leitura- Parte I ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA APRENDIZAGEM COOPERATIVA Todos os alunos fazem uma leitura coletiva e depois discutem sobre a compreensão do texto. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA MONITORAR A COMPREENSÃO O leitor deve fazer uma compreensão do texto enquanto realiza a leitura, ele pode fazer uma releitura para melhorar a compreensão do texto. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA ESTRUTURA DO ENREDO Nessa estratégia o leitor é colocado em alguns posicionamentos nos quais deve responder ou perguntar: a quem; o quê; onde; quando; por quê. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA ORGANIZADORES SEMÂNTICOS E GRÁFICOS O professor pede ao aluno a representar o texto em forma de figuras, sejam gráficos ou desenhos. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA RESPONDER PERGUNTAS Essa é a prática mais comum utilizada nas escolas. O aluno deve responder as perguntas baseado na compreensão do texto. ESTRATÉGIAS UTILIZADAS EM SALA DE AULA Resumo Muito usual também nas escolas. Após a leitura, o leitor deve colocar no papel as principais ideias contidas no texto. ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO OBJETIVOS UNIDADE 1- INTRODUÇÃO A ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO O QUE É ALFABETIZAÇÃO? O QUE É LETRAMENTO? LEMBRE-SE O que é alfabetismo funcional ? Número do slide 8 Número do slide 9 COMENIUS EMÍLIA FERREIRO Número do slide 12 O ERRO PARA O CONSTRUTIVISMO A SALA DE AULA COMO AMBIENTE DE ALFABETIZAÇÃO Número do slide 15 ANA TEBEROSKY A PSICOGÊNESE DA LÍNGUA ESCRITA CONTRIBUIÇÕES DA PSICOGÊNESE Número do slide 19 Número do slide 20 Número do slide 21 Número do slide 22 Número do slide 23 Número do slide 24 Número do slide 25 Número do slide 26 Número do slide 27 Número do slide 28 Número do slide 29 Número do slide 30 Número do slide 31
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