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Apostila de dentistica

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Apostila de 
Dentística 
 
Complexo dentino pulpar 
A dentina e a polpa são tecidos que 
apresentam origem embrionária semelhante, 
estão intimamente integrados em relação à 
anatomia e à fisiologia e são considerados um 
complexo, o complexo dentinopulpar. 
São responsáveis pela síntese e deposição 
da matriz de dentina, as células da polpa – 
odontoblastos, permanecem com seus 
prolongamentos no interior dos túbulos 
dentinários. 
Polpa dentária 
Tecido conjuntivo altamente especializado, 
ricamente inervado, vascularizado e 
responsável pela formação e manutenção da 
dentina., dividido em camadas odontoblásticas: 
Acelular - Rica em células - Central 
Funções 
a) Formativa: os odontoblastos do tecido 
pulpar são responsáveis pela dentinogênese; 
b) Sensitiva: a inervação sensorial pulpar atua 
como um sistema de alarme eficaz, indicando 
alterações na normalidade. Por exemplo, em 
um dente despolpado, a sensação dolorosa 
não será percebida até que eventuais 
estímulos nocivos afetem os tecidos ao redor 
da raiz; 
c) Nutritiva: a vascularização pulpar fornece 
oxigênio e nutrientes, que são essenciais para 
a formação de dentina e para a própria 
sobrevivência pulpar; 
d) Defensiva: o tecido pulpar pode se 
defender contra infecções microbianas por 
meio da produção de dentina esclerosada 
e/ou terciária. Dentes com polpas sadias, que 
apresentam vascularização abundante, são 
mais resistentes à infecção bacteriana e não 
desenvolvem lesão perirradicular. 
Consequentemente, a manutenção da 
vitalidade pulpar pode ser considerada a 
melhor forma de prevenção da lesão 
perirradicular. 
Composição 
Constituído de células, matriz extracelular, 
vasos sanguíneos e nervos. O odontoblasto é 
a célula mais característica do complexo 
dentinopulpar. Os odontoblastos são 
organizados em uma única camada de células 
(a camada odontoblástica) no limite entre a 
dentina e a polpa. 
Outras células estão presentes na polpa: os 
fibroblastos, as células-tronco mesenquimais 
indiferenciadas e as diversas células de defesa 
(macrófagos, células dendríticas, linfócitos). O 
fibroblasto é o tipo de célula mais abundante 
da polpa. 
ZONAS DA POLPA - Histologicamente, zonas 
distintas são perceptíveis na polpa sadia, Uma 
alta densidade celular, incluindo fibroblastos, 
células-tronco indiferenciadas e células 
imunes, é observada na região pulpar 
denominada zona rica em células, que é 
separada da camada odontoblástica pela zona 
pobre em células. 
A zona rica em células é mais proeminente 
na polpa coronária que na polpa radicular. A 
zona pobre em células, por sua vez, contém 
capilares sanguíneos, uma rica rede de fibras 
nervosas e processos fibroblásticos. A polpa 
também possui uma região denominada 
polpa propriamente dita, que é a zona central 
da polpa e contém os maiores vasos 
sanguíneos e nervos, junto a fibroblastos e 
outras células. 
Quando ocorre morte odontoblástica por 
mecanismos naturais de morte celular 
programada (apoptose) ou por um processo 
patológico, as células mesenquimais de 
reserva são estimuladas por meio da 
interação de mediadores e fatores de 
crescimento. 
 
Dentina 
A dentina é um tecido parcialmente 
mineralizado, formado principalmente por 
cristais de hidroxiapatita, dividido em: 
70% de material inorgânico - 10% de 
água - 20% de matriz orgânica 
Composição 
A matriz orgânica da dentina contém diversas 
proteínas não colagenosas, incluindo 
fosfoproteínas, proteoglicanas, proteínas 
contendo gamacarboxiglutamato (proteínas 
gla), glicoproteínas acídicas, sialoproteínas 
dentinárias, osteonectina, osteocalcina e 
osteopontina. 
Também contém muitos fatores de 
crescimento, incluindo o fator de crescimento 
transformante beta (TGF-β), fator de 
crescimento derivado de plaquetas (PDGF), 
fatores de crescimento semelhantes à insulina 
(IGF) e proteínas morfogenéticas ósseas 
(BMP). 
 
Tipos de dentina 
Diferenciadas de acordo com o estímulo e 
período de formação; 
Primaria: Durante a odontogênese até a 
erupção e completa formação do ápice 
radicular. É toda dentina que vai ser formada 
até o momento que o dente estiver em 
formação; 
Secundária: Formada naturalmente durante 
toda a nossa vida, de forma mais lenta, com 
estímulos de baixa intensidade. 
Terciária: É uma dentina que vai ser formada 
frete a um estímulo patológico. 
Esclerótica: É a dentina que já foi formada, 
contudo tem um aumento da deposição 
mineral nela, ou seja , é uma dentina mais 
hipermineralizada. 
 
Preparo cavitário 
Tratamento biomecânico da cárie e outras 
lesões comum no consultório odontológico, 
que pode provocar desequilíbrio entre os 
diversos componentes do complexo 
dentinopulpar. 
Os procedimentos de corte dos tecidos 
dentais são realizados a partir da utilização de 
instrumentos manuais e rotatórios associados 
a turbina de alta. 
A refrigeração da alta rotação, neutraliza com 
ar e água o calor gerado pela alta rotação da 
broca na superfície dental, o que impede que 
o calor excessivo seja transmitido para o 
tecido pulpar. 
O superaquecimento da polpa é a principal 
causa de alterações irreversível ao 
odontoblastos. A utilização de brocas sem a 
correta atividade de corte e excessiva 
pressão sobre as estruturas dentárias e a falta 
de refrigeração, pode causar aquecimento e 
gerar danos irreversíveis a polpa e tecidos 
dentários. 
Proteção pulpar 
A melhor proteção para a polpa é a própria 
dentina. 
Agentes irritantes 
IRRITANTES FÍSICOS - Calor friccional, 
preparos profundos 
IRRITANTES QUÍMICOS - Material restaurador 
IRRITANTES BIOLÓGICOS - Produtos 
bacterianos, microrganismos. 
Requisitos ideais dos materiais 
de proteção 
• Bactericida; 
• Selamento dos túbulos; 
• Resistência mecânica; 
• Isolante térmico; 
• Reduzir infiltração marginal; 
• Biocompatibilidade; 
• Compatibilidade química; 
• Manter sua integridade a longo prazo; 
• Módulo de elasticidade semelhante a 
dentina. 
Materiais utilizados 
• Selantes ou vedadores cavitários; 
• Forradores cavitários; 
• Bases protetoras. 
Função do material 
SELAMENTO - Selar a embocadura dos 
túbulos dentinários, para reduzir a 
sensibilidade e penetração de fluidos e 
metabolismo bacteriano. 
FORRAMENTO - Estimula a formação de 
ponte de dentina; Proteger a região mais 
profunda de dentina contra a penetração de 
subprodutos dos materiais restauradores e 
provisórios. 
BASE - Proteger o material para forramento, 
reduzir a espessura do material restaurador e 
proteger contra estímulos térmicos. 
 
 
Hidróxido de cálcio 
Pó (PA), utilizado em exposição pulpar; 
Cimento - Utilizado como base para proteção 
indireta. 
• Formação de dentina reparadora; 
• Ação antibacteriana; 
• Alcalino (neutraliza o Ph); 
• Oblitera os túbulos. 
Cimentos ionoméricos 
Utilizado como forrador e bases cavitárias; 
• Adesão química; 
• Interferência positiva no processo 
des/re; 
• Biocompativel; 
• Liberação de flúor; 
• Coeficiente de expansão térmica 
similar ao dente. 
Sistemas adesivos 
• Selamento de túbulos; 
• Prevenção de microinfiltração. 
 
Vernizes 
Protege o tecido pulpar contra íons metálicos 
de amalgama. 
• Isolamento térmico e elétrico; 
• Esse material atrapalha na 
fotopolimerização da resina. 
Agregado trióxido mineral 
(MTA) 
Substitui o hidróxido de cálcio 
• Formação de barreira mineralizada; 
• Alta resistência; 
• Solubilidade baixa; 
• Biocompativel; 
• Alto custo; 
• Efeito bacteriano limitado. 
 
Capeamento pulpar indireto 
Em cavidade muito profunda sem exposição 
pulpar é recomendado tratar de forma 
conservadora, com objetivo de manter a 
vitalidade pulpar. Realiza-se a remoção da 
cárie e capeamento em sessão única. 
(restauração definitiva). 
ETAPAS 
• Ca (OH)2; 
• Ionômero de vidro; 
• Sistema adesivo; 
• Resina composta. 
Capeamento pulpardireto 
Em cavidade muito profunda com exposição 
pulpar é recomendado a remoção da dentina 
infectada e aplicação de Ca (OH)2, com 
objeto de induzir a formação de uma barreira 
mineralizada (selar definitivo após resposta da 
polpa, se doer é canal). 
ETAPAS 
• Pó (PA); 
• Ca (OH)2; 
• Ionômero de vidro. 
Nomenclatura das cavidades 
É um conjunto de termos peculiares a uma 
arte ou ciência, pelos quais indivíduos de uma 
mesma profissão são capazes de entender-
se mutuamente. 
Os dentes têm sua nomenclatura definida por 
características de classe, tipo, conjunto arcada 
e posição em relação ao plano sagital 
mediano. 
Classe 
Divide os dentes em quatro grandes grupos. 
• Incisivos; 
• Caninos; 
• Pré molares; 
• Molares. 
Tipo 
Diferencia os dentes dentro de cada uma das 
classes. 
• Incisivos centra; 
• 1° pré-molar, 
• 2° molar. 
Arcada 
• Superior; 
• Inferior. 
Posição 
• Direito; 
• Esquerdos 
Conjunto 
• Permanente; 
• Decíduo. 
Exemplo: 
INCISIVO CENTRAL PERMANENTE 
SUPERIOR ESQUERDO 
Classe: Incisivo; 
Tipo: Central; 
Conjunto: Permanente; 
Arcada: superior; 
Posição: esquerdo. 
 
Sistema internacional 
Utiliza dois números para identificar os dentes, 
o primeiro variando de 1 a 4 nos dentes 
permanente e de 5 a 8 nos dentes decíduos, 
representando o conjunto e o quadrante. 
O segundo variando de 1 a 8 nos dentes 
permanentes e de 1 a 5 nos dentes decíduos, 
representando a classe e o tipo. 
 
Faces 
Todos os dentes apresentam 5 faces, sendo: 
Vestibular, palatal/lingual, mesial, distal e 
incisal/oclusal. 
 
Terços 
Para facilitar as faces podem ser dividido em 
terços, são eles: mesiodistal, 
vestibulolingual/palatino e 
cervicoincisal/palatino. 
 
 
Faces envolvidas 
O = oclusal 
MO = mésio-oclusal 
MOD =mésio-ocluso-distal 
MOL = mésio-ocluso-lingual 
Paredes cavitárias 
CIRUCUNDANTES: Paredes que chegam até 
a superfície externa das cavidades, definindo 
seu contorno. Ex: Oclusal e mesial. 
FUNDO: Paredes internas, definidas de acordo 
com a orientação do dente. Ex: pulpar e axial. 
 
Ângulos diedros 
Localizado na região de transição de duas 
paredes. 
Ângulos do 1º grupo 
. 
 
Ângulos do 2° grupo 
 
Ângulos triedros 
Localizado na região de transição de três 
paredes. 
 
Ângulos Cavo-superficiais 
 
Classificação de Black 
CLASSE I 
Lesão e/ou cavidades localizadas nas regiões 
de cicatrículas e fissuras. 
 
CLASSE II 
Lesão e/ou cavidade que envolve as faces 
proximais de pré-molares e molares. 
 
CLASSE III 
Lesão e/ou cavidade que envolvem as faces 
proximais dos dentes anteriores (caninos e 
incisivos). 
 
CLASSE IV 
Lesão e/ou cavidade que envolve a face 
proximal e um ângulo incisal, de anteriores. 
 
CLASSE V 
São lesões e/ou cavidades que envolvem o 
terço gengival das faces vestibulares, lingual 
ou palatal de todos os dentes. 
 
CLASSE VI 
São lesões e/ou cavidades que envolve as 
pontas das cúspides dos dentes posteriores, 
sem envolvimento das cicatrículas e fissuras, 
ou nos bordos incisais dos dentes anteriores, 
sem envolvimento do ângulo incisal. 
 
Isolamento do campo operatório 
O isolamento do campo operatório é a etapa 
responsável pela obtenção e manutenção de 
um campo limpo, seco e com adequado 
acesso. 
Previne aspiração, contaminação, umidade, 
deglutição e proporciona visibilidade, 
proteção, menor tempo clínico e retração 
dos tecidos. 
Três fatores estão envolvidos na realização 
do isolamento: 
• Controle de umidade; 
• Acesso ao campo operatório; 
• Prevenção de acidentes. 
Assim, a presença de fluidos como sangue e 
saliva é indesejável no adequado controle da 
umidade. 
 
O isolamento pode ser ABSOLUTO ou 
RELATIVO. 
ISOLAMENTO ABSOLUTO 
A utilização de um dique de borracha durante 
o isolamento é acompanhado de inúmeros 
benefícios. O isolamento absoluto permite um 
ótimo controle da contaminação e umidade, 
também protege o paciente frente a 
deglutição e aspiração de objetos. 
 
Indicações 
• Preparo cavitário com alta rotação; 
• Remoção de dentina cariada; 
• Realização de restaurações; 
• Cimentação de restaurações 
indiretas; 
Limitações 
• Dentes semi-inclusos; 
• Terceiros molares; 
• Dentes mal posicionados; 
• Pacientes com asmas ou dificuldades 
respiratórias. 
Lençol de borracha - é o dique ou folha 
de borracha responsável por separar o 
campo operatório da cavidade bucal. É 
impermeável disponibilizado em diferentes 
espessuras e cores, proveniente do látex. 
FINA: 0,15 GROSSA: 0,35 
 
Perfurador de borracha - Dispositivo 
utilizado para confeccionar os orifícios 
correspondentes a cada um dos dentes que 
será isolado. 
 
Porta dique de borracha - segura o 
lençol em posição. 
 
Pinça porte grampo - É utilizada para 
colocar e remover o grampo do dente. 
 
Grampos - estabiliza o dique de junto ao 
dente. 
200 a 205 MOLARES 
 
206 a 209 PRÉ MOLARES 
 
 
210 a 211 DENTES ANTERIORES 
 
W8A e 26 POSTERIORES 
 
212 RETRAÇÃO GENGIVAL 
 
Métodos de marcação 
1 Marcação em boca - Leva o lençol a boca, 
pressiona sobre os dentes e marcar na face 
oclusal ou na incisal. 
2. Divisão em quadrantes - Divide em quatro 
quadrantes com duas linhas, uma horizontal e 
outra vertical. 
 
Protocolo clínico 
INSERIR 
 1. Procedimentos prévios; 
2. Lençol abaixo do arco; 
3. Seleção do grampo (colocar o fio dental); 
4. Marcação no lençol de borracha; 
5. Perfuração do lençol; 
6. Colocação do isolamento na boca; 
 7. Insere o grampo no dente; 
 8. Passagens do dique nas interproxiamais; 
 9. Passa o fio dental entre a gengiva; 
10. Amarrilhas. 
REMOÇÂO 
1. Remover detritos; 
2. Amarrilhas cortadas; 
3. Dique estirado para vestibular e cortado; 
4. Remove o grampo; 
5. Remove todo o isolamento. 
 
ISOLAMENTO RELATIVO 
Em procedimentos de execução rápida e 
simples podemos lançar mão do isolamento 
relativo que consiste na utilização de rolete 
de algodão e sugador para controle da 
umidade. 
Desde que bem indicado e realizado de forma 
diligente, o isolamento relativo é 
perfeitamente compatível com 
procedimentos de alta qualidade técnica. 
O fluxo salivar existente na cavidade bucal é 
proveniente das glândulas parótidas, sublingual 
e submandibular. 
Os rolos de algodão devem ser colocados no 
sulco vestibular e nas faces linguais dos 
dentes. 
 
 
 
Indicações 
• Aplicação tópica de flúor; 
• Restaurações provisórias; 
• Pacientes alérgicos ao látex; 
• Colagem de braquetes; 
• Cimentação de prótese fixa; 
• Mal posicionamento dental; 
• Pacientes com dificuldade de respirar. 
Matérias 
• Sugador; 
• Rolete de algodão; 
• Afastador labial; 
• Gaze; 
• Fio retrator; 
• Pode ser realizado barreiras gengivais. 
 
 
 
Sistemas adesivos 
Na atualidade a absoluta maioria dos 
procedimentos restauradores são 
executados com o auxílio de procedimentos 
adesivos que unem o material restaurador ao 
remanescente dentário, sem a exigência de 
preparos cavitários extensos que promovam 
retenção por meio de sua geometria. Isso 
possibilita maior preservação de tecido dental 
sadio que, no longo prazo, acarreta maior 
longevidade na manutenção de dentes 
saudáveis e em função. 
VANTAGENS 
• Odontologia de mínima intervenção 
(cavidades menores); 
• Sem necessidade de retenção mecânica; 
• Restaurações estéticas. 
Tipos de adesão: 
1) Química; 
2) Física; 
3) Mecânica. 
 
Critérios para adesão 
1) COESÃO 
Atração entre átomos similares ou moléculas 
dentro de um mesmo corpo. 
2) TENSÃO SUPERFICIAL 
Efeito que ocorre na camada superficial de 
um líquido – comportamento semelhante a 
uma membrana elástica. 
3) ENRGIA DE SUPERFÍCIE 
Capacidade das moléculas de formar ligações; 
quanto maior a energia de superfície, maior a 
capacidade de se fazer ligações, melhor a 
adesão do material; 
4) MOLHAMENTOCapacidade de escoamento de um líquido 
sobre um sólido. 
 
Esmalte 
O ácido fosfórico aplicado sobre o esmalte 
provoca uma dissolução mineral superficial, 
limpando-o e criando uma superfície irregular, 
com maior energia de superfície e maior área 
de contato com o adesivo. 
 
Os prolongamentos (tags) de adesivo 
embricados na morfologia irregular do 
esmalte condicionado promovem uma 
adesão micromecânica à superfície. 
o ácido ideal é o fosfórico, em concentrações 
entre 30 e 40%, aplicado por entre 15 a 60 
segundos. 
Funções do condicionamento ácido em 
esmalte 
1. Aumenta o molhamento; 
2. Aumento da energia de superfície; 
3. Criação de microrretenções (aumento da 
área de contato). 
Dentina 
É nela que os maiores desafios e dificuldades da 
adesão se apresentam. Os túbulos dentinários são 
repletos de fluido dentinário sob constante 
pressão pulpar, o que dificulta a adesão na dentina 
mais profunda. 
Quando a dentina é abrasionada ou cortada 
durante o preparo cavitário, forma-se na sua 
superfície uma camada de detritos orgânicos e 
inorgânicos chamada de lama dentinária (smear 
layer). 
O tipo de interação promovido pelos sistemas 
adesivos com a smear layer é um dos principais 
diferenciais entre as estratégias adesivas 
contemporâneas. Enquanto a estratégia que 
preconiza o condicionamento com ácido fosfórico 
da dentina (condicione e lave) remove totalmente 
a lama dentinária, a estratégia autocondicionante 
a modifica, incorporando a smear layer à camada 
adesiva. 
A remoção da lama dentinária faz a energia de 
superfície da dentina condicionada ser baixa, o 
que não favorece um bom molhamento e 
infiltração do adesivo. Isso precisa ser revertido 
pela utilização de um primer. 
Composto por monômeros bifuncionais, os 
componentes do primer estabilizam a rede de 
fibras colágenas e promovem evaporação do 
excesso de água. 
 
No esmalte, é possível aumentar a energia de 
superfície com o condicionamento ácido seguido 
de lavagem e secagem. Já na dentina, o 
condicionamento ácido expõe conteúdo orgânico 
e aumenta a umidade, o que reduz a energia de 
superfície, requerendo o uso de primers. 
 
Classificação 
A classificação mais aceita dos sistemas adesivos 
é aquela que os divide segundo a estratégia 
adesiva, condicione e lave ou autocondicionante e 
de acordo com o número de passos de aplicação 
 
Condicione e lave 
Para a estratégia condicione e lave existem os 
sistemas de três passos (em que ácido, primer 
e adesivo são aplicados em passos distintos) e 
os de dois passos (em que o ácido é aplicado 
em um primeiro momento e, após lavagem e 
remoção da umidade excessiva, uma solução 
única, exercendo as funções de primer e 
adesivo é utilizada). 
CARACTERÍSTICAS 
• Promove remoção da smear layer; 
• Necessita de lavagem do 
condicionamento ácido; 
• Necessita controle de umidade da 
dentina; 
• Maior profundidade de desmineralização. 
 
 
 
Autocondicionante 
Já na estratégia autocondicionante, na qual não 
existe uma etapa prévia em separado para o 
condicionamento com ácido fosfórico, existem os 
sistemas de dois passos (em que um primer ácido 
exerce as funções de ácido e primer, seguido da 
aplicação uma resina adesiva) e os sistemas de um 
passo (nos quais uma solução única, exercendo 
funções de ácido, primer e adesivo é aplicada sobre 
a estrutura dentária). 
CARACTERÍSTICAS 
• Não remove smear layer; 
• Aplicado com fricção na superfície; 
• Não requer lavagem, apenas secagem. 
 
CAMADA HÍBRIDA 
Região de interdifusão entre os polímeros do 
adesivo e os componentes da dentina 
Ácido fosfórico 
O condicionamento ácido remove a smear 
Layer deixando os túbulos abertos. 
Características 
• Inorgânico; 
• Desmineralização rápida - por ser um 
ácido mais forte; 
• Estabilidade química; 
• Baixo custo. 
Sistema adesivo 
Composto por monômero hidrófobos/hidrófilos, 
iniciador, canforoquinona (presa), partículas de 
carga, flúor, agentes antimicrobianos 
Funções do adesivo: 
• Responsável pela copolimerização com o 
primer; 
• Penetração nos espaços interfibrilares: 
resistência estrutural à camada híbrida. 
 
Materiais restauradores 
As resinas compostas têm sua estrutura formada por 
vários componentes. Há vários componentes 
principais, sendo as características e percentuais de 
cada um deles variáveis de um material para o outro. 
Matriz Orgânica 
Necessários para regular a viscosidade, são 
monômeros que quanto menor a viscosidade da matriz 
orgânica, maior a quantidade de carga que pode ser 
incorporada. 
 O TEGMA foi incorporado para poder deixar a 
matriz orgânica menos viscosa e mais fluida, o que 
facilitou a incorporação de partículas inorgânicas. 
Monômeros de baixa viscosidade possuem aumento 
da contração de polimerização, assim resinas fluidas 
apresentam maior tendência a contração volumétrica, 
o que é mais prejudicial, assim, a incorporação de 
partículas inorgânicas para diminui a contração de 
polimerização. 
O que diferencia as resinas são o tamanho das cadeias 
das moléculas. 
• Bis-GMA (Bisfenol glicidil metilmetacrilato); 
• UDMA (Uretano dimetacrilato); 
• TEGM (Trietilenoglicol dimetacrilato); 
• EGDMA (Etilenoglicol dimetacrilato); 
• BIS-HEMA (Etilenoglicol dimetacrilato) - 
Utilizadas em resinas mais recentes. 
 
 
 
Carga Inorgânica 
A carga inorgânica é responsável por 
aumentar as propriedades mecânicas, 
reduzindo a quantidade de matriz orgânica. 
Principais partículas: quartzo, sílica, partículas de 
vidro; em alguns se tem bário e estrôncio que dá 
radiopacidade ao material; 
Além disso, auxilia no reforço da matriz resinosa e 
na redução da contração de polimerização, já que 
a partir do momento que se coloca partículas 
inorgânicas está-se diminuindo a parte orgânica 
(onde se tem mais contração volumétrica), então 
vai-se melhorar a contração de polimerização. 
A inserção de partículas orgânicas aumentou a 
viscosidade e a inserção de bário e estrôncio 
aumentou a radiopacidade. 
Agentes de união 
O silano é o agente de união mais comum, é uma 
molécula bifuncional, que une a parte orgânica e 
inorgânica da resina. 
Também é responsável por evitar a perda das 
partículas por desgaste, já que quando não tinha 
esse agente, as partículas se desprendia/soltava da 
resina composta; 
Na carga inorgânica se liga à sílica (Si – O – Si) 
e na porção orgânica se liga aos radicais 
metacrilatos (Bis-GMA, TEGMA, UDMA, vai 
depender dos monômeros metacrilato que 
estão na matriz orgânica). 
Os silanos são moléculas que possuem a 
capacidade de se unir quimicamente à 
superfície de carga. Reforça a resistência ao 
desgaste e estabilidade de cor. 
Iniciadores 
Envolvem os componentes responsáveis pela 
reação de polimerização. 
O fotoiniciador mais utilizado é a canforquinona, 
que tem seu pico de absorção na faixa de luz 
com comprimento de onda de 470nm. 
Nos materiais fotopolimerizáveis, o acelerador e 
o iniciador estão presentes na mesma pasta, 
porém a reação de presa só se inicia quando o 
iniciador é estimulado por luz de um 
comprimento de onda específico. 
 
Classificação das resinas compostas 
Macroparticuladas 
• São partículas de 1 à 100 micrometros (µm); 
• Presente nas primeiras resinas compostas; 
• Partículas irregulares; 
• Baixa resistência ao desgaste; 
• Utilizadas em dentes posteriores, pois não tem 
uma boa estética; 
• Não tem lisura, não tem brilho, por isso não teve 
sucesso; 
• São resinas quimicamente ativadas (Não se utiliza 
mais). 
Microparticuladas 
• São partículas de 0,04 à 0,4 micrometros; 
• Partículas pré-polimerizadas; 
• Alta lisura superficial; Facilidade de polimento; 
• Baixa resistência ao desgaste; 
• Maior contração de polimerização, pois são 
partículas menores; 
• Boa estética, devido ao tamanho das partículas; 
• Utilizada apenas em dentes anteriores,por não 
terem boa resistência ao desgaste. 
 
 
Híbridas 
• Partículas de 0,04 à 1,0 micrometros (µm); 
• Macroparticulas com sílica coloidal; 
• Melhores propriedades mecânicas em 
relação às anteriores; 
• Tem-se partículas inorgânicas grandes e 
pequenas; 
• Alta lisura superficial; Melhor estética; 
• Facilidade de polimento; 
• Alta resistência ao desgaste; 
• Menor contração de polimerização. 
 Nanoparticuladas 
• Até 100 nanômetros (nm) = 0,1 
micrometros; 
• Tem-se maior lisura superficial, maior 
polimento, menor manchamento, menor 
infiltração; 
• Melhor contração de polimerização; 
• Melhor lisura superficial; 
• Tecnologia desenvolvida pela 3M/ESPE; 
• Nanopartículas de zircônia, de sílica coloidal; 
• Excelente brilho e polimento; 
• Alta resistência ao desgaste; 
• Menor contração de polimerização. 
Propriedades 
Partículas inorgânicas : quanto mais partículas 
inorgânicas menor a contração de 
polimerização; 
Contração de polimerização: relacionada com 
partículas inorgânicas, assim, resinas flow e as 
microparticuladas apresentam maior grau de 
contração; 
Resistência ao desgaste: importante em dentes 
posteriores, suas propriedades determinam a 
dureza da resina, que devem ser resistentes ao 
desgaste em dentes posteriores. 
Grau de conversão: A capacidade que os 
monômeros tem em ser convertido a polímero. 
Estabilidade de cor: as resinas quimicamente 
ativas são mais estáveis. Aquelas que 
apresentam partículas inorgânicas de grande 
tamanho tem probabilidade de manchamento 
superficial, devido ao espaçamento entre as 
moléculas. 
 
Método de ativação 
QUÍMICA : Tem-se uma pasta base e uma pasta 
catalizador, onde se tem o peróxido de benzoila 
e amina terciária, quando junta as duas 
quimicamente, tomam presa. 
 
FOTOPOLIMERIZÁVEL: são resinas compostas 
que apresentam fotoiniciadores que polimeriza 
com presença de luz (específica). 
 
DUAIS: Tem a presa tanto da forma química 
quanto da forma fotoativada. 
 
Cimento de ionômero de vidro 
Os cimentos de ionômero de vidro pertencem 
à classe de materiais conhecidos como 
cimentos ácido-base. Eles são baseados no 
produto da reação de ácidos poliméricos fracos 
com vidros em pó de caráter básico, 
representam a combinação do pó do cimento 
de silicato e do líquido do cimento de 
policarboxilato. 
A liberação de flúor é considerada uma das 
vantagens importantes dos cimentos de 
ionômero de vidro, o flúor além de melhorar as 
características de trabalho, confere um potencial 
efeito cariogênico ao material por sua liberação. 
O líquido é essencialmente uma solução aquosa 
do ácido poliacrílico que tem como objetivo 
acelerar a reação de presa. 
 
Cimento de ionômero de vidro 
convencional 
Pó: constituído por fluralumínio silicato; 
Líquido: solução aquosa de ácido poliacrílico. 
 
Cimento de ionômero de vidro 
resinoso 
Semelhante ao convencional, porém tem a 
adição de componentes resinosos como HEMA 
e fotoiniciadores. 
 
Tipos 
Os ionômeros de vidro têm várias utilizações 
na odontologia. Eles são usados como 
materiais restauradores completos, 
especialmente na dentição primária, e 
também como revestimentos e bases, como 
vedantes de fissuras e como agentes de 
ligação para suportes ortodônticos. 
Eles podem ser classificados em três tipos, 
dependendo do uso clínico pretendido, como 
segue: 
Tipo I: Cimentos de ligação e de ligação. 
• Para cimentação de coroas, pontes, 
inlays/onlays e aparelhos ortodônticos. 
• Utilize uma proporção relativamente baixa 
de pó: líquido (1,5: 1 a 3,8: 1), conduzindo 
apenas a uma resistência moderada. 
• Ajuste rápido com boa resistência 
precoce à água. 
• São radiopacos. 
 
Tipo II: Cimentos restauradores. 
Existem duas subdivisões de cimentos tipo II, 
dependendo da importância da aparência. 
Para reparos anteriores, onde a aparência é 
importante, Tipo II (i): 
• Use alta relação pó: líquido (pelo menos 
3: 1, e até 6.8: 1). 
• Ter uma boa correspondência de cores 
e translucidez. 
• Precisa de proteção contra a umidade 
por pelo menos 24 horas com verniz ou 
vaselina. 
• São geralmente radiopaco. 
Para uso onde a aparência não é importante 
(restauração posterior ou reparos), Tipo II (ii): 
• Rapidez e resistência antecipada à 
absorção de água. 
• radiopaco. 
 
 
Tipo III: Cimentos de revestimento ou de base 
• Relação baixa em pó: líquido para forros (1,5: 
1) para permitir uma boa adaptação às 
paredes da cavidade. 
• Relação pó / líquido superior para bases (3: 1 
a 6,8: 1), onde a base atua como um substituto 
dentinário na técnica de "sanduíche aberto" 
em associação com uma resina composta. 
• Radiopaco. 
 
Indicações 
Restaurações provisórias de curta ou longa 
duração e/ou restaurações definitivas. 
• Boa resistência mecânica; 
• Bom vedamento marginal; 
• Ação cariogênica. 
 
Cimentação definitiva 
• Vedamento marginal prolongado 
• Alta resistência mecânica; 
• Pequena espessura de película; 
• União ao dente 
 
Base e forramento 
• Bom isolante térmico; 
• Compatibilidade com técnica e 
materiais restauradores; 
• Ação cariogênica 
Reação de Gelificarão 
Pó + Líquido = reação de gelificação 
Fase I – ionização do ácido e deslocamento 
de íons; 
Fase II – formação da matriz de polissais; 
Fase III – formação de sílica e presa final. 
Amálgama 
As restaurações de amálgama apresentam uma 
história clínica de sucesso por terem um 
protocolo de uso mais tolerante as dificuldades 
clínica do que os compósitos e apresentam 
capacidade de auto selamento das margens, o 
que colabora na redução dos índices de infiltração 
marginal e lesões de cárie secundárias. 
Uma das principais características que o 
amálgama tem é que ele é um material 
restaurador tem que um custo baixo e boa 
durabilidade, resulta da mistura do mercúrio líquido 
com uma liga de prata. 
Hoje em dia ele perdeu muito espaço por conta 
da evolução das resinas e dos materiais adesivos 
e devido ao acordo de Minamata que visa eliminar 
o mercúrio dos produtos de saúde. 
 
PROPRIEDADES 
Resistência à compressão: apresenta alta 
resistência à compressão, o que garante que o 
material consiga suportar altas cargas mastigatória. 
Resistência à tração: apresenta baixa resistência a 
tração o que precisa de preparos cavitários que 
minimizam. 
Corrosão: sofrem um processo de corrosão no 
meio bucal que podem ser de maior ou menor 
grau. 
Atuação do amálgama dentro da 
Dentística 
• Importante na atenção básica; 
• Não costuma está presente em consultório 
particular; 
• Abrange vários perfis sociais e de saúde; 
• Quando a estética não for uma prioridade, 
o amálgama deve ser considerado como 
opção de tratamento, devido suas boas 
características mecânicas. 
Indicações 
• Necessidade de intervenção; 
• Dimensão, profundidade médias; 
• Restaurações classe I e II. 
Vantagens 
• Longa experiência clínica - é um material 
altamente estudado; 
• Facilidade de manipulação/custo; 
• Longevidade clínica (em boca); 
• Alta resistência mecânica. 
Desvantagens 
• Estética não favorável; 
• Toxicidade do mercúrio que é liberado ao 
longo do tempo; 
• Condutibilidade térmica; 
• Corrosão; 
• Baixa resistência à tração; 
• Ausência de união a estrutura dental - precisa 
de um preparo retentivo. 
 
Condensação 
Compactar o amálgama na cavidade. 
Para condensar utiliza-se o porta amálgama que 
é o instrumental que compacta e leva o 
amálgama na cavidade; 
 
Para compactar o material na cavidade utiliza-se 
os condensadores, tem-se condensadores mais 
largos e condensadores mais estreitos. Quanto 
mais pressiona, vai compactando vai retirando o 
excesso de mercúrio, que degrada a liga com o 
passar do tempo, e vai apertar e melhor encaixar 
na cavidade o material. 
 
Brunimento 
Ajuda a espalhar a massa de amálgama; 
Brunir a massa de amálgama, emestado ainda 
plástico com auxílio de instrumentos metálicos; 
O brunimento é feito em duas etapas, pré-
escultura e pós-escultura; 
Reduz porosidade superficial; 
Melhora adaptação das margens cavitárias; 
Diminui rugosidade superficial. 
 
Cápsulas de amálgama 
 
Amalgamador 
São dispositivos mecânicos que misturam o 
mercúrio e a liga proporcionando uma mistura 
adequada e pronta para uso. (mistura o conteúdo 
da capsula). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Lesões não cariosas 
Quando ocorre a perda definitiva de tecido dental 
mineralizado causada por uma associação de 
fatores e não tem envolvimento de bactérias da 
cárie, as lesões não cariosas que ficam próximas 
a junção amelocementária, resultando em 
exposição dentinária são denominadas lesões 
cervicais não cariosas (LCNC). 
Erosão 
A erosão dental descreve o resultado físico 
de uma perda patológica, crônica, localizada e 
assintomática dos tecidos dentais duros pelo 
ataque químico da superfície do dente por 
ácido e/ou quelante, sem o envolvimento de 
bactérias. 
O ácido de origem não bacteriana é a causa 
da erosão, levando à desmineralização da 
matriz inorgânica do dente, os ácidos 
responsáveis pela erosão não são produtos 
da flora intrabucal, podendo ser de origem da 
dieta, ocupação ou fontes intrínsecas. 
EROSÃO EXTRÍNSECA 
Resulta de ácidos exógenos; proveniente da 
alimentação, refrigerantes, alimentos cítricos, 
geralmente apresenta erosão na face 
vestibular. 
 
EROSÃO INTRÍNSECA 
Resulta de ácidos endógenos; proveniente 
dos ácidos gástricos do refluxo ou da 
regurgitações recorrente, geralmente 
apresenta erosão lingual ou palatina. 
 
Abrasão 
Abrasão é o desgaste patológico do dente, 
através de forças mecânico repetitivo que 
envolve objetos ou substâncias. 
Pode ser difusa ou localizada, não relacionadas 
com a oclusão e mastigação, como por exemplo, 
a utilização de escovas com cerdas duras; o uso 
de dentifrícios abrasivos; o uso incorreto de 
palitos e instrumentos de sopro; e raspagem e 
curetagem periodontal. 
Clinicamente, a lesão se apresenta em forma de 
um “V”, com aspecto liso, brilhante e de 
profundidade rasa, sem a presença de placa. Em 
geral é mais intensa no nível da união 
amelocementária. 
 
Abfração 
A abfração é a perda da superfície dentária nas 
áreas cervicais dos dentes causada por forças 
tensionais e compressivas advindas da flexão do 
dente por excesso de carga oclusal, por exemplo, 
contato pré-maturo, forças da mastigação e 
hábito parafuncional. 
Clinicamente se apresenta como uma perda de 
estrutura em forma cunha, com margens 
definidas e profundas. Podendo, ainda, apresentar 
pequenas fraturas em sua superfície devido à 
carga suportada 
 
Atrição 
Perda de estrutura dentária causada pelo contato 
entre os dentes antagonistas durante a oclusão e 
a mastigação, pode ocorrer desgaste em 
situações patológicas, como no bruxismo. 
 
Acabamento e polimento de 
restaurações com resinas compostas 
Acabamento inicial 
Serve para melhorar a estética e longevidade dos 
dentes restaurados, o tamanho, a dureza, e a 
quantidade de partículas de carga vão influenciar 
no acabamento e polimento; 
Sempre tem que fazer o polimento com a 
superfície úmida. O acabamento é a fase em que 
vai se remover os excessos depois que se testou 
o contato. 
A remoção de excessos pode ser feita com 
lâmina de Bisturi nº 12 ou 13, pontas diamantadas 
de granulações finas ou extrafinas, tiras de lixas e 
discos abrasivos flexíveis. 
 
 
Ajuste Oclusal 
Busca reproduzir os contatos oclusais registrados 
previamente aos procedimentos restaurador. 
Realizado com papel carbono, o paciente oclui e 
as marcações são observadas. 
 
Polimento 
O polimento é realizado com o objetivo de 
refinamento das características dos dentes 
obtendo um aspecto final semelhante ao esmalte 
dental. 
1) Seguir sequência do kit de borrachas abrasivas, 
de acordo com a abrasividade, da mais fina para 
a mais grossa e/ou da mais escura para a mais 
clara. 
 
O polimento e acabamento final deve ser 
realizado em uma outra sessão (24/48h após). 
 
Sequência de polimento e acabamento 
1° ETAPA 
• Finalização do término da restauração; 
• Ajuste da anatomia; 
• Ajuste interproximal; 
• Ajuste de contornos; 
• Ajuste da oclusão. 
 
2° ETAPA 
• Polimento com discos flexíveis; 
• Definir altura e largura; 
• Ajuste dos planos de inclinação; 
• Texturização. 
 
3° ETAPA 
• Escovas de Robinson; 
• Discos de feltro; 
• Pasta de polimento. 
 
 
 
 
 
Polimerização 
Reação de polimerização 
1) POLIMERIZAÇÃO QUÍMICA 
 
 
 
2) POLIMERIZAÇÃO FÍSICA 
Uso de fotopolimerizador. 
3) POLIMERIZAÇÂO DUAL 
 
 
 
UDMA e Bis-GMA: Moléculas que compõem a matriz 
orgânica. 
Alto peso molecular 
• Menor contração de polimerização; 
• Compósitos com UDMA e Bis-GMA: rígidos. 
MMA e TEGDMA : Controle da viscosidade - 
Molécula simples. 
Baixo peso molecular 
• MMA: Altamente reativo. 
Percentual de monômeros que têm suas ligações 
duplas (tipo C – C) rompidas, formando polímeros. 
Fotoiniciadores 
Canforoquinona - encontrada na maioria dos 
compósitos contemporâneos. Ela é excitada pela 
luz azul visível, com pico de absorção em torno 
de 470nm. 
Uma desvantagem da canforoquinona é a sua 
coloração amarela, o que inviabiliza seu emprego 
em resinas claras para dentes anteriores. 
 
 
 
 Amina 
Orgânica 
 
Peróxido 
orgânico 
 
 Amina 
Orgânica 
 
Peróxido 
orgânico 
 
Unidades de fotoativação 
1. Luz ultravioleta. 
2. Halógenas 
• Filamento de tungstênio; 
• Luz branca (380 - 760); 
• Super aquecimento. 
3. LED’s 
• Luz azul (400 - 490 nm); 
• Geram menos calor; 
• Portátil. 
4. Arco de plasma e lazer de argônio 
• Alta intensidade de luz; 
• Alto custo; 
• Polimerização rápida e profunda. 
 
Intensidade de luz 
Para que os compósitos fotoativados sejam 
polimerizados de forma adequada, e 
consequentemente, desfrutem de suas melhores 
propriedades físico - mecânicas, é essencial 
contar com uma unidade de fotoativação que 
ofereça intensidade de luz suficiente. 
 
A intensidade de luz é medida em miliwatts por 
centímetro quadrado. Como regra geral, quanto 
maior a intensidade de luz, melhor a polimerização 
e maior o grau de conversão. 
Fatores quem influenciam no grau de contração 
de polimerização: 
• Tipo de Matriz; 
• Comprimento das moléculas de 
monômeros. 
 
Contração de polimerização 
A reação de contração de polimerização é 
caracterizada pela aproximação das moléculas de 
monômero e, consequentemente, por uma 
redução do volume do material. 
Se essa reação for muito rápida pode ocasionar 
a formação de gaps o que favorece o 
aparecimento de: 
• Cárie Secundária; 
• Manchamento Marginal; 
• Sensibilidade pós-operatória. 
Estresse de polimerização 
O estresse de polimerização é um dos principais 
problemas dos compósitos em odontologia, com 
a contração de polimerização são geradas 
grandes tensões na interface entre os compósitos 
e o substrato dental. 
Nas situações em que tensões de contrações são 
altas e não rompem a união adesiva, é possível 
que as forças sejam transmitidas ao 
remanescente causando problemas como flexão 
de cúspides e sensibilidade pós oratória. 
Fator C 
Fator de configuração cavitária - Razão entre 
o número de superfícies aderidas pelo 
número de superfícies livres existentes em 
uma cavidade. 
Assim, a inserção de incrementos de até 2mm 
é importante para diminuir o estresse nas 
paredes, ou seja, menor contração de 
polimerização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Clareamento dental 
Ao longo da vida todo dente vai manchar ou 
escurecer, devido ao envelhecimento 
fisiológico do dente e também pelo 
aparecimento da dentina graças ao desgaste 
natural do esmalte. 
FATORES INTRÍNSECOS 
Substâncias cromogênicas depositadas 
durante afase de formação do dente. 
Pré-eruptivos - Fluorose. 
 
Pós-eruptivos: uso da tetraciclina. 
 
Trauma 
 
FATORES EXTRÍNSECOS 
Manchamentos adquiridos após a erupção ao 
longo da vida do indivíduo, resultado da 
alimentação pigmentada como café, vinho 
tinto, açaí. As moléculas de pigmento 
penetram na superfície do dente e aos 
poucos vai manchando a superfície, é o fator 
mais tratável. 
 
As técnicas de clareamento podem ser 
empregadas em dentes vitais e não-vitais e 
baseiam-se na aplicação de agentes químicos 
que por reação de oxidação removem 
pigmentos orgânicos dos dentes. 
Antes de realizar o clareamento é preciso 
realizar a remoção de pigmentos extrínsecos 
com o auxílio da escovação do dia a dia e 
profilaxia profissional periódica. 
Teoria dos cromóforos 
Os cromóforos são quebrados em moléculas mais 
simples e menores, que tendem a absorver menos 
luz, assim refletindo mais luz, faz com que o dente 
se torne mais claro. 
Processos transitórios - sensação de que o dente é 
mais branco, já que ele destrata o que reduz a 
densidade do mineral e reduz a translucidez do 
esmalte. A cor volta ao normal em 1 ou 2 semanas. 
Técnicas 
Clareamento caseiro supervisionado 
Técnica simples de fácil aplicação, que demanda 
pouco tempo de atendimento clínico, que inclui a 
moldagem do paciente e o uso de moldeira plástica, 
o que possibilita a aplicação do gel clareador em casa 
pelo paciente e supervisão do profissional. 
 
Seu uso não promove alterações em dentes, 
periodonto ou restaurações e pode ser usado 
em vários dentes ao mesmo tempo. Também 
inclui como vantagem o baixo custo do gel. 
 
Concentrações 
PERÓXIDO DE CARBAMIDA: 10% a 22%. 
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO 1,5% a 9%. 
Vantagens 
• Técnica simples e fácil. 
• Tratamento estético altamente 
conservador. 
• Baixo custo. 
• Utiliza agentes clareadores com baixa 
concentração. 
• Não promove efeitos deletérios nos 
dentes e tecido moles. 
• Fácil aplicação. 
 
Limitações 
• Paciente não colaborador; 
• Dentes com mancha branca ou opacas; 
• Tempo mais longo; 
• Hipersensibilidade dental durante o 
tratamento; 
• Alergia; 
• Mulheres grávidas ou amamentando. 
 
PASSO A PASSO 
1 - Profilaxia de todos os dentes; 
2 - Registro de cor; 
3 - Moldagem simples, com alginato, do arco 
superior e inferior; 
4 - Confecção de moldeira; 
5 - Corte da moldeira; 
• corte reto é mais fácil de fazer e corre 
menos risco de extravasamento do gel para 
a região gengival. 
 
6 - Seleção do gel clareador; 
• A concentração a ser escolhida depende do 
grau de escurecimento e de sensibilidade. 
7 - Orientações para o paciente; 
• Um pingo do gel na face vestibular da 
moldeira, encaixa-se a moldeira e vai utilizar 
durante 2 horas todos os dias; 
• Durante o uso do gel clareador, o paciente não 
deve comer, nem beber, deve evitar 
conversar e se movimentar para o gel não 
extravasar para a gengiva. 
8 - Retorno semanal. 
Carvão ativado - Não há evidência da sua eficácia, 
além de apresentar alta abrasividade que pode 
agredir o esmalte e inativar o flúor. 
Clareamento de consultório 
Técnica que depende do profissional para sua 
execução e exige um tempo de atendimento 
clínico. O mais utilizado em consultório é o de 35%. 
 
 
 
Vantagens 
• Controle da técnica; 
• Controle dos locais de aplicação; 
• Menor tempo de tratamento; 
• Tratamento estético conservador. 
Limitações 
• Tempo clínico mais longo; 
• Precisa de barreira gengival; 
• Maior custo. 
PERÓXIDO DE CARBAMIDA - 35%; 
PERÓXIDO DE HIDROGÊNIO - 35% a 38% . 
PASSO A PASSO 
1 - Profilaxia de todos os dentes; 
2 - Registro de cor; 
3 - Afastamento labial; 
4 - Barreira gengival com topdam; 
5 - Preparo e mistura do agente clareador 
6 - Tempo de ação e troca do agente clareador; 
• O clareador deve permanecer na superfície 
do dente por 15 min, após esse tempo 
remoção com o sugador. 
7 - Aplicação do gel novamente - total 3X de 
15minutos; 
6. Remoção final. 
 
Perborato de sódio 
Usado para clareamento em dentes não vitais. O 
Pó que em contato com água forma o perborato. 
 
Indicação 
DENTES NÃO VITAIS 
Dentes com uma coloração amarelada ou 
escurecida; 
Dentes manchados ou escurecidos pela 
deposição de corantes provenientes da dieta, 
fumo e outros fatores; 
Manchamento moderado por tetraciclina.; 
Alteração de cor por traumatismo; 
Manchamento por Fluorose; 
Dentes com alteração intrínseca. 
Técnica associada 
Associa a técnica de clareamento de consultório, 
com o clareamento caseiro. A primeira sessão 
é no consultório e o restante do clareamento é 
realizado em casa com as moldeiras. 
A principal vantagem dessa técnica é que ela 
motiva o paciente, por ter um resultado rápido. 
Clareamento de consultório com laser não tem 
efetividade, estudos mostram que ao contrário 
do que se pensava, o laser não acelera nem 
melhora o resultado, apenas libera calor e pode 
aumentar a sensibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Luz e cor 
Matiz 
Propriedade que distingue uma família de cor da 
outra através de termos como vermelho, rosa, 
roxo. É o nome da cor. 
Em odontologia é considerada a dimensão 
cromática menos importante, devido á pequena 
variação entre as matrizes dentais. 
Na escala Vitapan Classic é representada por 
A - Amarelo - amarronzado; 
B - Amarelo - alaranjado; 
C - Amarelo - acinzentado; 
D - Amarelo avermelhado. 
 
Croma 
É o grau de saturação, intensidade ou quantidade 
de pigmentos de um determinado matiz. Nos 
corpos translúcidos o croma é bastante 
influenciado pela espessura do material. Nos 
dentes naturais varia de um dente para o outro e 
entre uma região e outra do mesmo dente. 
 
Valor 
É a dimensão da cor mais difícil de ser identificada. 
Representa a capacidade de reflexão luminosa de 
um objeto. No extremo superior da escala de 
valores temos a cor BRANCA - a cor mais clara 
possível e no extremo inferior a cor PRETA - 
apresenta a menor luminosidade que uma cor 
pode apresentar. 
 
Translucidez 
Considerada por alguns autores a 4ª dimensão da 
cor. É a propriedade física de permitir que a luz 
passe através do material sem ser dispersado. 
 
 
 
 
TERÇO CERVICAL 
• Grande espessura de dentina e esmalte 
delgado.; 
• Croma alto; 
• Valor intermediário. 
TERÇO MÉDIO 
• Grande espessura de dentina e esmalte; 
• Baixa Translucidez; 
• Alto valor. 
TERÇO INCISAL 
• Grande espessura de esmalte e dentina 
delgada; 
• Alto valor. 
 
Opalescência 
Capacidade do esmalte de refletir ondas 
curtas e transmitir ondas longas do espectro 
visível. 
Fluorescência 
Capacidade de absorver luz ultravioleta, 
seguida da emissão de luz azulada. A dentina 
é mais fluorescente que o esmalte, devido 
ao seu maior conteúdo orgânico. 
 
 
 
 
 
DENTINA 
↑ Saturação 
↓ Translucidez 
 
ESMALTE 
↑ Translucidez 
↓ Saturação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protocolos em 
Dentística 
 
Protocolo de proteção pulpar 
Esse protocolo é realizado em casos quando 
acontece exposição da polpa de forma 
acidentalmente. 
1. Anestesia; 
2. Isolamento absoluto; 
3. Remoção da dentina cariada; 
4. Limpeza da cavidade pulpar; 
5. Hemostasia com bolinha de algodão; 
 
6. Hidróxido de cálcio P.A e o cimento de 
hidróxido de cálcio para recobrir o P.A; 
 
7. Remoção do excesso de material das 
paredes laterais; 
9. Aplicação de ionômero de vidro; 
 
8. Restauração provisória. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protocolo de proteção Pulpar indireto 
1. Exame Clínico e radiográfico; 
2.. Anestesia; 
• É necessário para que o paciente fique mais 
confortável; 
3. Isolamento absoluto; 
4. Remoção da lesão de cárie; 
• Não é necessário remover a cárie até o 
“grito da dentina”, é preferível manter tecidocariado na parede de fundo (apenas na 
parede de fundo), do que expor a polpa, por 
ser mais complicado de tratar e devido a 
possibilidade de vira canal. 
5. Proteção pulpar - Cimento de hidróxido de 
cálcio (inserir na parede de fundo); 
 
6. Ionômero de vidro (inserir com centrix); 
7. Aplicação do ácido fosfórico 37%; 
8. Sistema adesivo; 
9. Restauração em Resina Composta. 
 
Aplicador de Hidróxido de cálcio 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Protocolo de selante resinoso 
1. Checar pontos de contato com um carbono; 
2. Anestesia (apenas se necessário); 
3. Isolamento - Isolamento absoluto; 
4. Profilaxia, lavagem e secagem; 
• Pedra pomes - Escova de robson 
• OBS: Não usar a pasta profilática, pois 
elas contêm óleos na composição. 
 
5. Condicionamento ácido; 
• Ácido fosfórico 37% (30s em esmalte 
/ 15s em dentina) - Lava e seca; 
 
 
6. Aplicação do selante; 
• É importante a aplicação com pincel 
para evitar bolhas. 
7. Polimerização; 
8. Aplicação de flúor; 
• Ajuda a remineralizar as áreas 
desmineralizadas. 
9. Chegar oclusão; 
• O ajuste deve ser realizado com o 
auxílio de uma ponta diamantada de 
granulação fina e ultrafina. 
SELANTE RESINOSO 
Clinpro 
Sealite 
Durafill flow 
Ultra Seal XT Plus 
Prevent 
Concise 
 
 
 
 
 
 
Protocolo de selante com cimento de 
ionômero de vidro 
1. Checar pontos de contato com um carbono; 
2. Anestesia (apenas se necessário); 
3. Profilaxia, lavagem e secagem; 
• Pedra pomes - Escova de robson 
• OBS: Não usar a pasta profilática, pois 
elas contêm óleos na composição. 
4. Tratamento de superfície; 
• Ácido poliacrílico 10% 
 
5. Aplicação do ionômero de vidro; 
• Auxílio com seringa Centrix, 
• Manipula o ionômero na placa de vidro e 
insere na ponta da seringa centrix. 
 
6. Proteção superficial; 
• Proteção com vaselina, vernizes ou sistemas 
adesivos. 
7. Checagem de oclusão; 
• O acabamento e polimento deverão ser 
realizados após 24h. 
CIMENTO DE IONÔMERO 
DE VIDRO 
Ketac Molar 
Easy Ketac Fil Plus 
Bioglass R 
 
 
 
 
 
 
Protocolo de lesão cervical cariosa 
1. Profilaxia; 
2. Anestesia; 
3. Isolamento; 
• Isolamento absoluto. 
OU 
• Isolamento relativo com fio retrator. 
4. Remoção do tecido cariado; 
• Brocas esféricas 
• Curetas. 
• Bisel no esmalte. 
 
5. Proteção do complexo dentinho pulpar; 
• Dependendo da profundidade e necessidade. 
6. Aplicação de ácido Fosfórico 37%; 
 
7. Aplicação do adesivo; 
8. Inserção do material restaurador; 
• Resina composta 
9. Acabamento e polimento; 
• Lâmina de bisturi nº 12; 
• Pontas diamantadas de granulação fina, 
extrafina; 
• Polimento com borrachas abrasivas ou 
discos. 
 
 
 
 
Protocolo de restauração na 
superfície proximal 
1. Profilaxia; 
2. Anestesia; 
3. Seleção de cores; 
• Antes do isolamento para não ter 
distorção de cor. 
4. Isolamento absoluto; 
5. Remoção da lesão de cárie; 
• Ponta diamantada de acordo com o 
tamanho da lesão. 
• Cureta de dentina. 
 
6. Bisel; 
Se a lesão acometer a vestibular deve ser 
feito o bisel. 
7. Condicionamento com ácido Fosfórico; 
• Ácido fosfórico 37%; 
• Proteger o dente adjacente com fita 
teflon. (30s em esmalte / 15s em dentina). 
8. Aplicação de adesivo; 
9. Aplicação do material restaurador; 
• Resina composta. 
10. Acabamento e polimento; 
• Tiras de lixas; 
• Discos abrasivos; 
• Após 24h o polimento deve ser feito. 
 
 
 
 
 
Protocolo de restauração com 
envolvimento do ângulo incisal 
1. Profilaxia; 
2. Anestesia; 
3. Seleção de cores; 
• Antes do isolamento para não ter 
distorção de cor. 
4. Isolamento absoluto; 
5. Bisel; 
• Ajuda a mascarar a linha de união. 
6. Aplicação de ácido fosfórico 37% ; 
• Envolver o dente adjacente com fita 
teflon. (30s em esmalte / 15s em dentina) 
7. Aplicação do sistema adesivo; 
8. Reconstrução com material de restauração. 
Várias técnicas podem ser empregadas, 
como: 
• Fita de poliéster - reconstrói pela palatina 
com resina de esmalte; 
• Confecção de um halo incisal (resina 
mais opaca); 
• Insere uma camada de dentina (com 
resina de dentina); 
• Finaliza com esmalte (resina de esmalte). 
 
OU 
• Técnica com guia pré confeccionada de 
silicone. 
 
9 Acabamento e polimento; 
• Tiras de lixas; 
• Discos abrasivos; 
• Após 24h o polimento deve ser feito. 
Protocolo de Restauração em 
Classe I 
1. Profilaxia; 
2. Definir contatos oclusais; 
3. Anestesia; 
4. Seleção de cores; 
• Antes do isolamento para não ter 
distorção de cor. 
5. Isolamento absoluto; 
6. Remoção da lesão de cárie; 
• Ponta diamantada de acordo com o 
tamanho da lesão. 
• Cureta de dentina. 
7. Condicionamento com ácido Fosfórico; 
• Ácido fosfórico 37%; 
8. Aplicação de adesivo; 
 
9. Aplicação do material restaurador; 
• Resina composta. 
• Incrementos de até 2mm (fator C); 
• Resina Bulk fill bem empregada nessa 
técnica. 
10. Ajuste oclusal; 
• Com auxílio de um papel carbono, 
realizar as marcações e remover 
contatos indesejados. 
11. Acabamento e polimento; 
• Tiras de lixas; 
• Discos abrasivos; 
• Após 24h o polimento deve ser feito. 
 
 
 
Protocolo de restauração em classe 
II 
1. Profilaxia; 
2. Definir contatos oclusais; 
3. Anestesia; 
4. Seleção de cores; 
• Antes do isolamento para não ter 
distorção de cor. 
5. Isolamento absoluto; 
6. Remoção da lesão de cárie; 
• Ponta diamantada de acordo com o 
tamanho da lesão. 
• Cureta de dentina. 
7. Condicionamento com ácido Fosfórico; 
• Ácido fosfórico 37%; 
• Envolver o dente adjacente com fita 
teflon. (30s em esmalte / 15s em dentina) 
 
8. Aplicação de adesivo; 
9. Definição de contatos proximais; 
• Porta matriz de tloffemire. 
 
OU 
• Matriz e cunha. 
 
10. Aplicação do material restaurador; 
• Resina composta. 
• Incrementos de até 2mm (fator C); 
• Resina Bulk fill bem empregada nessa 
técnica. 
 
11. Ajuste oclusal; 
• Com auxílio de um papel carbono, 
realizar as marcações e remover 
contatos indesejados. 
12. Acabamento e polimento; 
• Tiras de lixas; 
• Discos abrasivos; 
• Após 24h o polimento deve ser feito. 
 
REFERÊNCIA BLIBLIOGRÁFICA: 
Baratieri, L.N. et al. Odontologia Restauradora - 
Fundamentos e Técnicas. Sao Paulo: Livraria 
e Editora Santos, 2010. Vol. 1 e 2.; 
Baratieri, L. N.; Monteiro Jr, S. et al. 
Odontologia Restauradora: Fundamentos e 
Possibilidades. São Paulo: Ed. Santos/2 a . 
Edição, 2015; 
Conceição, E. N. et al. Dentística: Saúde e 
Estética. Porto Alegre: Ed. Artmed/2ª Edição, 
2007.

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