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Passo a passo Clínica ENDODONTIA ANAMNESE Sempre avaliar as condições do paciente: Urgência: Ocorrência imprevista com ou sem risco potencial à vida, onde o indivíduo necessita de assistência médica imediata. Emergência: condições que impliquem sofrimento intenso ou risco iminente de morte exigindo, portanto, tratamento médico imediato Ter jogo de brocas diamantadas para alta rotação Jogo de brocas carbide para baixa rotação Broca ENDO-Z para remoção do teto da câmara pulpar 200 a 205 Molares GRAMPOS 206 a 209 Pré- molares 26 e 29 Molares com pouca retenção 210 e 211 Dentes anteriores 212 Retração gengival classe V W8A Molares parcialmente erupcionados INCISIVOS INFERIORES GRAMPO MOLARES PRÉ- MOLARES E CANINOS INCISIVOS SUPERIORES PERFURADOR AINSWORTH PASSO A PASSO Anestesia + isolamento absoluto. Abertura coronária (ver forma de conveniência e número canais), brocas alta rotação 1012-1014- 1016, tecido cariado se presente remover com baixa rotação broca carbide n° 2,4 ou 6). Quando cair no "fofinho" chegou a câmara pulpar. Remover se necessário polpa coronária com colher de dentina. Remover teto da câmara pulpar com broca ENDO-Z, em posteriores em dentes anteriores por conta do tamanho é preferível usar carbide de baixa rotação. Localização dos canais - Utilizando limas especiais ( n° 6, n° 8 e n° 10). Odontometria através da radiografia feita antes do inicio do procedimento para ter o CAD (comprimento aparente do dente). Realizar a radiografia com uma lima 15 para poder ter visualização da mesma pois uma de menor calibre não aprece, obtendo assim o comprimento real do instrumento. CAD-3= CRI. CRD - comprimento real do dente= CRI + X / CRT- comprimento real de trabalho menos 1 mm de segurança do ápice. PREPARO QUÍMICO MECÂNICO (PQM) a irrigação é feita durante todo o processo ( a cada troca de lima se irriga e aspira)com a solução adequada para cada caso, canal precisa estar inundado. Preparo cervico apical: Preparo cérvico-apical Inicialmente, deve-se calibrar todas as limas no CT. Após, irriga-se o canal e inicia-se essa etapa do preparo com a lima que entrar 1 a 2 mm na embocadura do canal, ficando com a sua ponta presa nas paredes. Para determinar qual será esse instrumento, deve-se iniciar testando o mais calibroso (#80). A partir deste, vai reduzindo-se o calibre do instrumento até encontrar o que entrar 1 a 2 mm no canal. Quem determina qual será o primeiro instrumento é a anatomia do canal.Uma vez selecionado o primeiro instrumento, deve-se introduzi -lo no canal, com leve pressão, até sentir resistência. Então, realiza-se o movimento de alargamento, fazendo-se ¼ de volta no sentido horário e anti-horário e, depois, realiza- se a tração em direção coronária. Repete-se esse movimento 2 a 3 vezes para que as paredes sejam alargadas. A seguir, deve-se irrigar e explorar (recapitular) o canal com um instrumento fino (#15) em toda a extensão do CT. Passa-se para o instrumento imediatamente menos calibroso que o primeiro. Devese introduzi-lo no canal até sentir-se resistência e realiza-se o movimento de alargamento 2 a 3 vezes até sentir o instrumento solto. A seguir, deve-se irrigar o canal, e explorá-lo em toda a extensão do CT com um instrumento fino (#15) novamente. E, assim, deve-se progredir em direção apical, reduzindo-se sucessivamente o calibre do instrumento até o primeiro instrumento que atingir o CT. Este instrumento será chamado de INSTRUMENTO APICAL INICIAL. Ex: Intercalar as limas da primeira série 15/45- 15/40- 15/35- 15/30- 15/25- 15/20- 15 Irrigar sempre a cada troca de lima e respeitar o número do CRT. Preparo do batente apical: Após a definição do INSTRUMENTO APICAL INICIAL, inicia-se a confecção do batente apical. Nesta etapa do preparo, todos os instrumentos deverão trabalhar no CT. Usa-se de 2 a 3 calibres acima da minha ultima lima do processo anterior. Nesse processo alargamos o ponto mais apical do canal. O movimento de limagem deverá cessar quando o instrumento estiver solto, percorrendo toda a extensão do CT. O último instrumento que trabalhar no CT, proporcionando o maior alargamento do canal em apical, será chamado de INSTRUMENTO APICAL FINAL ou INSTRUMENTO MEMÓRIA. lima 20 lima 25 lima 30 lima 35 Preparo escalonado / Recuo progressivo: Neste momento deve-se aumentar sucessivamente, a partir do instrumento apical final, o calibre dos instrumentos com recuo progressivo de 1 mm do CT a cada troca de instrumento. Este instrumento deve ser introduzido no canal até o cursor tocar o bordo de referência e devem-se realizar movimentos de limagem, pressionando-o contra as paredes do canal e tracionando-o em viés, com pequena amplitude (0,5 a 2 mm), em direção coronária. Sempre intercalar com a lima memória. lima 35 no ct lima 40 1mm do ct lima 35 no ct lima 45 2mm do ct lima 35 no ct lima 35 no ctlima 50 3mm do ct lima 55 4mm do ct Toalete final: É uma etapa operatória que consiste na utilização de substâncias químicas e equipamentos para auxiliar na remoção da smear layer produzida sobre a parede de dentina no interior do canal radicular, durante o PQM. - EDTA (agitar no canal). -Irrigar com soro. -Irrigar com hipoclorito. -Aspirar bem e secar com o uso de cones de papel absorvente. Cone principal: Cone principal é escolhido de acordo com a numeração da minha lima memória. Introduzi-lo até o final do meu CRT cimentado com endofil,deve apresentar uma resistência quando removido intencionalmente (travamento do cone). Indica-se radiografia da prova do cone. Você também pode levar o cimento às paredes do canal antes de inserir o cone principal. ENDOFIL: 1 porção de pó para 1 gota do liquido, deve estar no ponto de bala com a espátula verifica se fica um fio. Usar sempre placa de vidro despolida. Cones acessórios: Abrir espaço com os espaçadores ou limas 1 a 2 mm do CT, realizando movimento oscilatório de curta amplitude de forma gentil. A conicidade do espaçador ou lima exerce uma força mecânica que condensa lateralmente a guta- percha, criando o espaço para um cone acessório adicional. Cuidado com a pressão, deslocamento da obturação e fratura vertical da raiz. 1. Inserção de cones acessórios com cimento ( inserir um cone com cimento e um sem ate preenchimento total) imediatamente após a remoção dos espaçadores ou limas. 2. Radiografia para controle de obturação. 3. O primeiro instrumento que irá trabalhar nesta etapa será um mais calibroso que o instrumento apical final, calibrado na medida do CT menos 1 mm. 4. Cortar a obturação no nível da embocadura dos canais com condensador aquecido. 5. Calcar os cones dentro do canal com o calcador aquecido cuidando para não remover todo o material. 6. Limpeza da câmara pulpar, de acordo com o cimento utilizado. (eucaliptol para limpar o que ficou na parte coronária). 7. Restauração final.
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