Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DENTÍSTICA 02/10 PREPARO E RESTAURAÇÃO CLASSE 5 COM COMPÓSITOS LESÕES NÃO CARIOSAS ● Acesso a lesão em diferentes tipos de cavidades - Classe 5: tanto as lesões cariosas ou não cariosas permitem acesso direto; - Nas não cariosas não é necessário preparo, algumas vezes apenas um bisel; - Algumas vezes é necessário o uso de fios afastadores para promover um acesso adequado a toda periferia da cavidade. O tratamento restaurador está indicado quando há comprometimento estético, biológico ou funcional, e em casos de hipersensibilidade que não responde, a terapia não-invasiva. Antes de realizar qualquer procedimento restaurador, é necessário diagnosticar e controlar os fatores etiológicos das lesões, que pode, ser a CORROSÃO, a ABRASÃO, a ABFRAÇÃO ou associação destas. ● Abfração: - Definição: é a perda da superfície dentária nas áreas cervicais dos dentes; - Clinicamente se apresenta como perda de estrutura em forma de CUNHA, geralmente com margens definidas e profundas. - Causas: forças tensionais e compressivas advindas da flexão do dente por excesso de carga oclusal: - Exemplos: contato pré maturo, forças de mastigação, hábito parafuncional. ● Abrasão: - Definição: é o desgaste patológico do dente, através de forças mecânicas não relacionadas com a oclusão e mastigação; - Clinicamente: a lesão se apresenta em forma de um “V”, com aspecto liso, brilhante e de profundidade rasa; - Em geral é mais intensa no nível da união amelo-cementária; - Exemplos: utilização de escovas com cerdas duras, o uso de dentifrícios abrasivos, o uso incorreto de palitos, instrumentos de sopro, raspagem e curetagem periodontal. ● Erosão ácida: - Definição: degradação (desgaste) dos dentes devido ao seu contato frequente e prolongado com ácidos; - Pode ter origem intrínseca, extrínseca ou idiopática, provocando a perda irreversível de tecido mineralizado e hipersensibilidade dentinária. - Intrínseca: ácidos produzidos pelo próprio corpo chegam até a boca; DENTÍSTICA - Exemplos: doenças gástricas (como gastrite, regurgitação, doença do refluxo gastroesofágico e esofagite); distúrbios alimentares (como anorexia e bulimia); - Extrínsecas: os ácidos são de origem externa; - exemplos: provenientes da dieta (frutas cítricas, energéticos, isotônicos, refrigerantes, condimentos, vinagre, molhos, café). estilo de vida uso de medicamentos ácidos situações ocupacionais (como o caso de atletas, baristas e degustadores de vinho), que possuem contato direto e diário com ácidos. INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS ● Os instrumentos rotatórios podem remover estruturas por meio de corte ou desgaste; ● os instrumentos de corte são conhecidos como brocas e compostos por 3 partes distintas: ponta ativa; intermediário; haste; - haste: responsável pela conexão ao equipamento rotatório; - intermediário ou colo: geralmente longo para brocas de peça reta e curto em brocas para contra-ângulo e alta rotação; - ponta ativa: composta por uma série de lâminas que, ao girar, promovem o corte. ● Brocas de uso intra-oral: - brocas de alta rotação X brocas de baixa rotação; - diâmetro da haste de alta rotação é menor que da broca de baixa rotação; - encaixe liso nas brocas de alta rotação e dentado nas brocas de baixa rotação Ponta diamantada - Broca ● Os principais instrumentos rotatórios que age, por desgaste são as pontas diamantadas; ● Pontas diamantadas: - contém partículas abrasivas diamantadas, aglutinadas ao metal; - são tradicionalmente usadas em alta rotação, apenas de podem ser usadas em baixa rotação. ● Brocas carbide: - foram desenvolvidas para o corte e acabamento. - O que define qual sua aplicação é a quantidade de lâminas. - As com maior número, como as de 30, servem para polimento e acabamento, mas as de menor quantidade, como as de 6 lâminas, servem para um corte eficiente, sem geração de calor, podendo ser usadas até em coroas metalo-cerâmicas. broca carbide: CORTA ponta diamantada: DESGASTA Aspectos usados para seleção das brocas e pontas diamantadas ● Formato de ponta ativa: esférico, ovóide, cilíndrico, tronco-cônico, cone invertido, etc. ● Formato do ângulo da borda: determina os ângulos internos da cavidade (tendência atual arredondados); DENTÍSTICA ● Diâmetro da ponta: importante principalmente quando se quer ser conservador; Potencial da corte ou de desgaste - Nas brocas: desenho das lâminas (lisas ou picotadas), número de lâminas (convencionais ou multilaminadas); - Quanto maior a quantidade de lâminas, melhor a lisura da superfície. Cores das brocas ● Vermelha (fina) : acabamento e situações mais delicadas; ● Amarela (ultra-fina): pré-polimento em resina: não realiza cortes; ● Preta (grossa): corte rápido e mais agressivo; ● Azul (médio): maioria das situações clínicas. Discos abrasivos - etapas de acabamento e polimento de preparos indiretos e na suavização de ângulos vivos; - compostos por partículas abrasivas; 09/10 https://youtu.be/5LGH9jcdiSM?si=DE8_ xgcu1Xo415qH BULK - FILL ● “Bulk fill” (preenchimento em massa) Propor o uso de uma resina composta para restauração de dentes posteriores em camada única (4 a 5 mm), visando à diminuição da contração de polimerização e do tempo de trabalho. ● Não requer sistema adesivo específico; ● Pode ser misturada com outras resinas; ● Profundidade de cura 4 a 5 mm; ● 20 segundos para polimerização cavidade de 4 mm; ● Baixa contração de polimerização; ● Deformação de cúspides, ● Sensibilidade; ● Micro-trincas; ● Falhas adesivas; ● Cáries secundárias; ● Infiltração; ● Maior fluidez; ● Melhor adaptação; ● Rapidez; ● Menor tempo clínico; ● Menor formação de bolhas; ● Menor retenção de espaços vazios; ● Fluidez; ● Desvantagens: - Falhas em dentina 6mm; ● Resistência à flexão; - Fratura ( classe I e II); ● Resistência à compressão; ● Resistência ao desgaste; ● Influência: - Espessura - Grau de conversão - Microdureza ● Menor grau de conversão: - flexibilidade; - viscosidade; - Tensão de contração baixa - “Modulador” de Bulk Fill ● Cisalhamento: - Resistência ao esforço constante ● Translucidez: - Alta translucidez: https://youtu.be/5LGH9jcdiSM?si=DE8_xgcu1Xo415qH https://youtu.be/5LGH9jcdiSM?si=DE8_xgcu1Xo415qH DENTÍSTICA - Maior profundidade de fotopolimerização ● Resina convencional: técnica incremental; incrementos de até 2 mm; ● Bulk-fill : incrementos de até 5mm; ● Bulk and body: incrementos de até 4 mm; + cobertura dentina : mais opacidade e menos translucidez; esmalte: maior translucidez e menos opacidade; body: linha entre dentina e esmalte ; ● Bulk fill Flow + resina de cobertura ( two-stop technique): - Até 4 mm de profundidade; - Finalizar com resina (1,5-2,0 mm) - 20-25% a menos de percentual de carga; - Cor A2 ou A3; - Indicações: forramento; baixa viscosidade; ● Bulk fill regular em camada única (one-step technique): - 5mm de profundidade; - suportar o estresse funcional; - 4mm - classe I - 5mm - classe II - restaurações em massa; - forramento (cl I e II); - mascaramento do fundo (opaco); - Cor A1 ou A2; ● Cavidade de 7mm resina bulk fill flow - 2,5 mm - bulk flow; - 2,5 mm - bulk flow; - 2 mm - resina body; resina bulk regular - 3,5 mm bulk regular; - 3,5 mm bulk regular; uso das duas: - 3,5 mm bulk flow; - 3,5 mm bulk regular; Acabamento e polimento em resinas compostas micropartículas X micro/nanohíbridas X nanoparticuladas ● Anatomia: - Deve ser feita durante a confecção de restauração, evitando deixar para fazê-la nas etapas de acabamento e polimento; - Anatomia bem feita, minimiza as etapas de acabamento e polimento, ● Área de contato é diferente de pontos de contato; ● O acabamento deve ser feito em qualquer margem na qual você observa que exista degrau positivo ● Acabamento: - contorno - ajuste - alisamento inicial - formato - anatomia desejável ● Polimento: - lisura superficial; - alto brilho; acabamento 1 semana após a restauração ser feita ● Instrumentos para acabamento geralmente deixam ranhuras macroscópicas na superfície da restauração ou fendas quepodem se aprofundar em média por 50 nm, que podem ser minimizadas DENTÍSTICA ou eliminadas por meio da polimentos. ● Selante de superfície 25 nm; ● Outra alternativa é o selante de superfície. Observação: não podem ser os adesivos pois eles não possuem carga o não aguentam os esforços mastigatórios e promovam dissolução superficial dos compósitos. ● Acabamento e polimento: brocas multilaminadas; pontas diamantadas para acabamento; discos abrasivos cobertos com caberge de silício ou óxido de alumínio; tiras abrasivas; discos de borracha ou silicone; rodas, pontas e taças para polimentos; pasta para polimento; pedras abrasivas brancas e verdes. ● Só o recontorno for desejado, podem ser usadas as brocas multilaminadas, pontas diamantadas de granulação fina, discos impregnados, ● Multilaminadas 12 a 30 lâminas; ● Quantidades de lâminas : maior poder de corte; ● Pontas diamantadas; ● Granulações diferentes; ● Multilaminadas: usadas em baixa rotação ou contra-ângulo multiplicador, para não gerar desgaste excessivos ou aquecimento ● extrafina: 15 nm; ● Borrachas abrasivas e escovas: para complementar o acabamento: devem ser feitos movimentos laterais rápidos e suaves porque o excesso de pressão pode gerar desgaste excessivo ● o excesso de resinas composta é removido nas regiões próximas e amelas com uma broca carbide a partir de 12 lâminas, ou ponta diamantada ou discos diamantados abrasivos. ● os excessos mais próximos da gengiva são retirados com uma lâmina que deve ser usada sumaré no sentido cérvico-oclusal; ● tiras de lixas empregadas com óxido de alumínio; ● serrinha: elimina o excesso de resina ou adesivos que possam ter escoado na região interproximal. ● o calor gerado nessas etapas também deve ser uma preocupação. O spray ar água deve ser usado para resfriar e para tirar os resíduos formados, ● CUIDADO com o excesso de água acabamento de polimento: microrrachaduras, micro infiltração marginal. https://youtu.be/wK4NiRYu6pQ?si=bJc6R ooWAr-Z6vG2 Acabamento e polimento em Dentes Anteriores - remoção dos excessos cervicais com uma lâmina de bisturi número 12; - acabamento das margens gengivais (fina e extrafina); - remoção dos excessos cervicais com broca diamantada ou multilaminadas de ponta fina, no sentido da rotação; - anatomia primária; - ajuste incisal e angulação inciso-palatina, considerada o https://youtu.be/wK4NiRYu6pQ?si=bJc6RooWAr-Z6vG2 https://youtu.be/wK4NiRYu6pQ?si=bJc6RooWAr-Z6vG2 DENTÍSTICA plano oclusal e a oclusão do paciente (disco de lixa Diamond Pro, FGM); - definição dos terços e suas inclinações; - definições das áreas planas (disco de lixa sof-lex); - definição das ameias incisais (disco de lixa); - regularização da superfície vestibular (borracha mais abrasiva); - remoção dos excessos próximas com tira de lixa; - pré-polimento com borracha de média abrasividade; ● Texturização: - delimitação de definição dos sulcos e lóbulos de desenvolvimento (brocas de 12 lâminas, e/ou pedra de cabresto de silício); - suavização das texturas com borracha de média abrasividade; - texturização horizontal; - suavização das texturas e brilho inicial ( taxa de borracha); - polimento com escova de caberão de silício e pasta diamantada ou de óxido de alumínio com disco de feltro; ● Palatina: - remoção dos excessos palatinos (broca diamantada 3118) - escovas de carbeto de silício; - borrachas abrasivas; - pontas siliconizadas; - pasta de polimento. Preparo de restauração CLASSE 3 com compósitos ● Acesso à lesão em diferentes tipos de cavidades: - Classe 3: Uma das mais difíceis de execução devido a dificuldade do mascaramento; - Deve sempre que possível ser acessada sem envolver a face vestibular; - Ideal= acesso direto estritamente proximal; - Em casos que não seja possível, optar sempre pelo acesso palatal; - Algumas lesões de classe 3 são muito pequenas o com localização exclusivamente proximal; - Uma solução interessante para esse caso é o afastamento mediado, pelo uso de tiras ou anéis de borracha, pressionados entre os dentes durante 24 ou 48 horas; - Assim cria-se um espaço que, além de permitir a observação direta da lesão, simplifica o preparo e restauração; - Para que o espaço seja mantido, imediatamente após a profilaxia, esse espaço ó estabilizado com uma cunha de madeira de tamanho adequado; - Uso de brocas com calibre pequeno, como as esféricas de número ½ o ½ permitem o preparo de cavidades bastante conservadoras.; - Após término do preparo e limpeza da cavidade , o dente vizinho 6 protegido teflon; - Inserção dos incrementos da resina com o auxílio de espátula e pincel, Fotoativação; - Acabamento e polimento com disco de lixa flexíveis em granulação decrescente sempre que a restauração permitir. - Realizado o acabamento, usam-se discos de feltro para obtenção de brilho e lisura superficial final; - Remove-se a cunha, retira-se o isolamento absoluto. Em um curto espaço de tempo, os dentes voltam a sua posição original. DENTÍSTICA Preparo e restauração CLASSE 3 com compósitos - ACESSO PALATAL - lesão cariosa : Classe 3 - Embora a lesão cariosa não esteja envolvendo diretamente a face vestibular, a seleção de cores deve ser cuidadosamente realizada. É importante lembrar que os tecidos dentais são translúcidos; - visão indireta; - proteção de dente vizinho; - vista por vestibular; - realiza-se uma leve separação dental com uma cunha de madeira; - broca maiores que a lesão podem estender o preparo além do desejado; - Brocas muito pequenas não são eficazes, tornam o preparo demorado e facilitam a ocorrência de exposições pulpares; - A maioria das vezes os preparos são feitos com mais de uma broca. Inicia-se com a broca maior e depois uma menor, para remover principalmente o tecido cariado da região amelodentinária, que fica muitas vezes pigmentada; ● Após preparo da cavidade: - O primeiro incremento a ser colocado é referente ao esmalte proximal. Ele é posicionado com auxílio de espátulas finas, contra a parede vestibular do preparo o a matriz de poliéster; - Após essa parede ser feita, a cunha pode ser removida e a matriz é fracionada em direção vestibular; - Pode-se remover a tira de poliéster. - Incremento de resina de dentina. - Essencial deixar espaço em tomo de 0,5mm para a última camada do compósito, com características ópticas do esmalte; - Técnica: matriz tracionada (resina de esmalte); - Remove-se o isolamento absoluto - Os contatos são verificados o ajustados com pontas diamantadas extrafinas ou brocas multilaminadas; - O acabamento de face palatal é feito com borrachas abrasivas e o polimento com pastas de polimento. Preparo e restauração CLASSE 3 com compósitos - ACESSO VESTIBULAR - Embasamento CIENTÍFICO!!! - “O emprego do bisel para restaurações de resina composta é um artifício que tem mostrado inúmeras vantagens para a restauração, como maior retenção do material restaurador (Garone Neto, Carone Filho, 1976), redução dos níveis de infiltração marginal (Updam, 1998; Hoelscher et al., 2000, Macedo, 2004), menor formação de lenda marginal. (Coelho-de-Souza, 2006), e maior resistência à fratura dental (Coelho-de-Souza ct al.,2008). Os trabalhos acima, juntamente com Mondelli et al. (2002) e Busato et al. (2002), fazem a indicação da confecção de bisel para restaurações de resina composta, inclusive para lesões cervicais.” - O bisel não é condição primordial para o mascaramento da restauração, e sim o amplo conhecimento da anatomia dentária e propriedades ópticas dos materiais restauradores; ● As justificativas para a confecção do bisel são: - expor prismas de esmalte mais reativos à adesão, DENTÍSTICA - remover a camada de esmalte superficial, que podo ser altamente resistente ao condicionamento ácido, por presença de fluorose ou esmalte aprismático, - proporcionar aumento da área de superfície disponível para o condicionamento: - aumentar a retenção; - prevenir e eliminar o problema de sobrecontorno: - melhorar o resultado estético. As justificativas acima são confrontadas pelofato de que prismas de esmalte sem e com bisel têm padrões de condicionamento semelhantes. Em relação à camada de esmalte aprismática, o preparo das superfícies de esmalte não tem influência na resistência adesiva. O preparo cavitário e a configuração marginal não afetam o padrão de microinfiltração se o condicionamento ácido for realizado de maneira efetivar. - Quando usar bisel, use pelo menos metade de toda sua extensão, resina de dentina!!!! - No parte mais cervical, SATURADO normalmente mediana e incisal; - O primeiro incremento de compósito tem por função reproduzir a relação de contato proximal entre a restauração e o dente adjacente. São sugeridas duas técnicas para a aplicação correta desse incremento. - Após a conclusão da anatomia dental, aplique o inibidor de oxigênio (oxiblock) para permitir uma melhor polimerização da última camada de resina composta, e fotopolimerizar por 60 segundos. - O uso exagerado de compósitos translúcidos acarreta em uma "meia lua" acinzentada, ao passo que excessos de compósitos para dentina gerarão uma “meia lua” opaca, igualmente desagradável do ponto de vista estético. Amálgama de prata ● mistura de elementos diferentes ou heterogêneas que formam um todo; ● uma liga que contém mercúrio, porém depois que a liga está formada não conseguimos identificar seus componentes. Vira uma mistura heterogênea. ● liga para amálgama - liga de metais no estado sólido: Prata (Ag), Estanho (Sn), Cobre (Cu), *Zinco (Zn), Índio (In), Paládio (Pd), Gálio (Ga); - obs.: as ligas de prata e estanho são frágeis e sua trituração é difícil - a adição do cobre aumenta a resistência e a dureza da liga Ag-Sn; - Zinco atua como um antioxidante. É presente em algumas ligas. Ligas sem ele, são mais frágeis e deixam o amálgama com menor plasticidade. - - Índio e Paládio podem ser encontrados em algumas ligas: - Gálio: * encontrado em estado líquido na temperatura ambiente; considerado como substituto do mercúrio nas ligas que tem alto teor de cobre; porém, ligas com gálio apresentam maior corrosão e maior magnitude da expansão da presa, podendo induzir a fratura. ● metal líquido - Mercúrio HG : se encontra no estado líquido à temperatura ambiente. Classificação das ligas para amálgama ● De acordo com o teor de cobre: DENTÍSTICA - ligas convencionais (com baixo teor de cobre); - ligas com alto teor de cobre. ● De acordo com a forma das partículas: - limalhas (irregulares); - esferoidais; - limalha e esferas. Liga - forma ● Demandam uma menor resistência para condensação do amálgama nos preparos cavitários em comparação com as outras duas; ● Também demandam uma menor quantidade de mercúrio, pois apresentam uma melhor justaposição entre as partículas, com espaços menores a serem ocupados pelo mercúrio; ● elas são mais difíceis de compactar devido ao seu escoamento, complicando a confecção de uma classe 2 por exemplo. Liga - composição (porcentagem em peso) - prata - Ag : 60 a 75% - estanho - Sn : 17 a 30 % - cobre - Cu : 2 a 5% (menos presente nas ligas convencionais) - cobre - Cu: 10 a 30% (mais presente nas ligas com alto teor de cobre) - zinco - Zn: 0 a 2% Mercúrio Mg - Toxicidade: Penetra no organismo através: - da pele; - através dos alvéolos pulmonares quando está na forma de vapor (inalação = principal porta de entrada do mercúrio no nosso organismo), provocando danos ao cérebro, rins e em fetos em desenvolvimento; - ingerido é pouco absorvido pelo intestino (0,01%). obs.: vários estudos já foram feitos para saber se o mercúrio do amálgama é prejudicial para dentistas e pacientes, não existem dados do que esse mercúrio presente no amálgama é deletéril. ● Síndrome de Minamata - síndrome neurológica ocasionada devido ao envenenamento por mercúrio; - sintomas: distúrbios sensoriais nas mãos e pés, danos à visão e audição, fraqueza. Paralisia e morte. - Convenção de Minamata sobre o mercúrio: abertura de assinaturas dia 19 de outubro de 2013, Governos concordam em banir até 2020 uma série de produtos que contém mercúrio. https://youtu.be/PWTlPSgbtlo?si=hdxjART 5suzCs3HV Quando indicar uma restauração de amálgama? - Alto risco de cárie ? Não, hoje conseguimos controle de cárie de outra forma, através da prevenção! - Histórico de sensibilidade pós-operatória às resinas compostas? Não, está ligada a uma execução de uma arqueada proteção do complexo dentina-polpa e a realização de um protocolo correto de hibridização. ● Objetivo do preparo em restaurações diretas com amálgama: - Diferenças amálgama X resinas: - as características mecânicas do amálgama exigir que a resta ao apresente pelo menos 1,5 mm de espessura, às vezes, sendo necessário estender a cavidade em estrutura dental sadia; https://youtu.be/PWTlPSgbtlo?si=hdxjART5suzCs3HV https://youtu.be/PWTlPSgbtlo?si=hdxjART5suzCs3HV DENTÍSTICA - já a resina p, o material restaurador se adapta ao preparo; - objetivos biológicos: promover acesso à lesão e remover tecido cariado; - objetivos mecânicos: permitir a retenção do material à cavidade e possibilitar resistência adequada ao conjunto dente-restauração Classe 1 É necessário remover o esmalte sem suporte? Depende, o esmalte deve ser removido quando eu não puder prover um suporte a partir de uma restauração adesiva, se não for utilizar ionômero de vidro ou até mesmo resinas compostas, sim, deve remover esse esmalte sem suporte. Qual broca? 329 ou 330 Convergência e arredondamento da ponta Como remover dentina cariada amolecida? broca carbide em baixa rotação, ou colher de dentina A abertura é menor do que a base, devido a diferença da propagação da cárie em esmalte e na dentina. O preparo está com um formato parecido com o de um cone! Amálgama não é aderido a cavidade, a necessidade de retenção macromecânica, convergência das paredes circundantes para a abertura oclusal ● suporte adesivo ao esmalte ou remoção do esmalte sem suporte; ● ângulo cavossuperficial RETO; ● paredes circundantes levemente CONVERGENTES para oclusal; ● ângulos internos ARREDONDADOS; ● profundidade do preparo: Mínimo de 1,5 a 2mm (resistência do material); ● largura do preparo: máximo em ⅓ ou ¼ da distância intercúspidea. Devo unir as cavidades ? Depende, vai depender da espessura dessa ponte esmalte, se for <= 1 mm, sim devo remover. Quanto mais próximo da crista marginal, mais frágil será a restauração (devida à espessura) Primeiro DENTÍSTICA https://youtu.be/MDaI-kNbwbw?si=qN6W PNXz8EI7yPQL Acabamento amálgama https://youtu.be/-1GUkAO7d50?si=6z5oM KhN1cNEqvCS p Principais componentes Prata-estanho (Ag3Sn) Mercúrio (Hg) Cobre (Cu) ● ligas de baixo teor de cobre (se apresentam em forma de limalha) ● ligas de alto teor de cobre (fase dispersa - mistura entre partículas em forma de limalhas e partículas esféricas; composição única - cada esfera possui uma quantidade maior de fases. Ligas de BAIXO teor de cobre ● Proporção Mercúrio X liga de 1:1; ● Fase Y2 mais fraca e mais propensa a corrosão -> 5 vezes mais fraca que a fase Y1 e 5 vezes mais fraca que a fase Y. Ligas de ALTO teor de cobre ● Quantidade de Cobre deve ser maior que 6% em peso de todo material; ● Fase dispersa: - mistura entre a limalha e partículas esféricas; - Fase Y1 = adequada no sentido da resistência à compressão e à corrosão; - Fase N = composta de cobre e estanho, mas que tem a capacidade de produzir + fase Y1 em reação com o mercúrio ● eliminação da fase Y2 a aportar de 11,8% de Cobre ● Composição única (esféricas): várias fases em cada partícula (Y e Eta) Alterações Dimensionais Contração X Expansão ● Contração: desadaptação marginal e infiltração; ● Expansão: Sensibilidade pós-operatória (maior pressão) e protrusão da restauração ● Alterações 15 a 20 u m/cm (37° nas primeiras 24h) ● Fase Y1 é menor que Y + mercúrio (contração) ● Crescimento dos depósitos de cristais Yi (expansão) DENTÍSTICA ● Qualquer alteração dimensional depende => Disponibilidade de mercúrio ● Menos mercúrio (proporção ou > tempo de trituração), > contraçãomenor tempo de trituração => se aumentar o tempo de trituração, há uma maior volatilização desse mercúrio ● Excesso de mercúrio: expansão. ● Expansão tardia: efeito da contaminação por umidade durante a condensação ● Resistência à compressão: - 20 minutos = 6% da resistência - 8 horas = 70% da resistência - Resistência máxima = 24 horas Facetas diretas com compósitos ● Indicações para facetas diretas: - fechamento de diastemas; - fechamento de "black spaces"; - correção de cor; - para restaurar dentes após abrasão e erosão dentária; - correção de forma; - correção de fraturas; - dentes com mais de 50% de superfícies recobertas com restaurações antigas e amareladas; - aumento de comprimento e volume dos dente; - recuperação de desgastes causados por bruxismo; ● Contraindicações: - apinhamento dental ("dentes amontoados"); - bruxismo severo; - retração gengival extensa; - escurecimento dental severo (antibióticos e fluorose dental); - inclinações dentárias pronunciadas ● Problemas que acontecem com o tempo: - pequenas fraturas; - descolamentos; - amarelamento; - perda do brilho; ● Se quebrar, dá para consertar? - É fácil e rápido consertar a faceta de resina quebrada - uma vantagem marcante desta sobre a faceta de porcelana e a lente de contato dental. Passo a passo 1. Anamnese 2. Exame clínico 3. Protocolo fotográfico 4. Exames radiográficos ⬇ DENTÍSTICA 1. Moldagem para encerramento diagnóstico Ou 2. Escaneamento para o encerramento diagnóstico ⬇ 1. Encerramento amalógico Ou 2. Encerramento digital impressão ⬇ 1. Confecção de um guia para mock-up ⬇ 1. Prova de mock-up ⬇ 1. Ensaio restaurador ⬇ 1. Preparos a mão livre com a utilização das guias ou 2. Preparo guiado pelo mock-up ⬇ 1. Execução das facetas diretas nas resinas compostas à mão livre ou 2. Execução através dos guias transparentes com resinas injetáveis ou 3. Execução pela técnica termoplastificada ou 4. Execução pelas matrizes da UVENNER. Protocolo fotográfico Moldagem para enceramento diagnóstico Enceramento diagnóstico analógico DENTÍSTICA Escaneamento para encerramento diagnóstico Planejamento digital do sorriso Modelo impresso do encerramento digital O que é mock-up? ● É uma simulação do tipo antes-e-depois que permite ao dentista estabelecer a cor, forma e planos de mastigação que mais combinam com o sorriso do paciente. ● É realizada diretamente sobre os dentes, onde mostra-se um recurso essencial para otimizar os resultados e evitar frustrações após o término dos procedimentos, pois o paciente consegue ter uma ideia de como ficará o trabalho após o término das restaurações. ● Tratamento aprovado, iremos confeccionar várias guias para nos ajudar tanto no preparo quanto na confecção das facetas diretas, DENTÍSTICA ● Guia para confecção da palatina ou Lingual ● Guia transversal para conferência da espessura do preparo ● Guia longitudinal para conferência da espessura do preparo ● Guias para confecção da face vestibular: Guia para técnica de resinas injetáveis ● Guia para técnica de resinas termoplastificadas ● Ensaio restaurador ● Preparo à mão livre com utilização de guias Delimitar as margens do preparo; - Confecção de canaletas com uma ponta diamantada esférica em um ângulo de 45° com a superfície vestibular, de modo que o desgaste fique limitado à metade do diâmetro da sua ponta ativa; - Realização dos sulcos longitudinais, respeitando-se os planos de inclinação dos terços cervical, médio e incisal da face vestibular com ponta diamantada tronco-cônica. - Observar que para a confecção do terço incisal, é necessário posicionar a ponta diamantada de cervical para incisal, a fim de não desgastar inadvertidamente a região do bordo. - A partir do sulco longitudinal criado anteriormente, a ponta diamantada tronco-cônica realiza o desgaste restante da porção vestibular. - Permitir o posicionamento da margem gengival do preparo ligeiramente dentro do sulco gengival, de modo a ocultar a interface dente/restauração e mascarar pequenas diferenças de cor entre a faceta e o remanescente dental, através da realização de um leve afastamento gengival (fio retrator DENTÍSTICA compatível com o sulco gengival). - Concluida, passa-se o refinamento do preparo e à atuação em regiões mais delicadas, como a margem gengival e as proximidades dos dentes adjacentes, ● Extensão em direção aos dentes adjacentes e aos contatos proximais: - O preparo destas áreas é essencial para o sucesso estético, especialmente em dentes escurecidos para que as margens fiquem totalmente ocultas. Emprega-se as mesmas pontas diamantadas de granulação fina e extra-fina. Preparo guiado pelo mock-up ● Daqui em diante o protocolo para substratos não escurecidos, será a execução imediata da restauração; ● Já para dente escuro, segue o protocolo: - O agente opacificador e os compósitos de dentina e esmalte são utilizados do maneira idêntica d planejada para a restauração definitiva, de modo a confirmar a seleção de cores e produzir uma receita cromática. - O opacificador é usado primeiramente no sentido cérvico-incisal e muito bem fotoativado, seguido de uma aplicação e nova fotopolimerização. - Resina de dentina (mais saturado), do terço cervical até o médio. - Um segundo incremento, geralmente menos saturado, se sobrepõe a ele no terço médio e estende até a incisal. - As guias de silicone que estavam sendo utilizadas para guiar a quantidade de desgaste, são empregadas para demonstrar a uniformidade de espessura que existe para a inserção dos compósitos. Fotopolimerizadores https://youtu.be/8Vh7eDKOdPE?si= kDTutX5q4EMlVQyG 16 J/cm2 dose de energia necessária para polimerizado incrementos de até 2mm. https://youtu.be/8Vh7eDKOdPE?si=kDTutX5q4EMlVQyG https://youtu.be/8Vh7eDKOdPE?si=kDTutX5q4EMlVQyG DENTÍSTICA ● Alguns fatores que podem prejudicar a intensidade da luz são: - Lâmpadas antigas; - Pontas aplicadoras sujas ou danificadas; - Aparelhos de baixa qualidade - “Saquinhos” usados na biossegurança. Desvantagem canforoquinona: coloração excessivamente amarela. ● Alternativos, PPD e Lucerina, com faixa de espectro inferior á canforoquinona 400 e 450 nm. ● Halógenas: - Desvantagem: Apenas os comprimentos de onda referente à luz azul são desejáveis, os demais comprimentos são filtrados e descartados, desperdiçando luz e energia; - 380 a 760 nm. ● Led’s - Emitem luz azul nesta faixa, não necessitando de filtros para restringir a emissão de luz, sendo mais eficientes e gerando menos calor. - entre 385 e 515 nm Aparelho Valo - 4 led’s Técnicas de fotoativação ● Fase pré gel: - No início da reação de polimerização, as tensões decorrentes da contração são dissipadas pela deformação da resina composta, principalmente das superfícies livres em direção às aderidas. ● Ponto gel - O compósito não é mais capaz de sofrer deformação sem que esta seja acompanhada de tensões internas, ● Fase pós gel - Final da reação de polimerização. - Do ponto gel até o pós gel, toda contração é acompanhada de estresse. ● Uniforme contínua - A intensidade de luz é mantida constante, do início ao fim da polimerização, em geral na potência máxima. DENTÍSTICA ● Passos - A emissão de luz é de intensidade baixa nos primeiros segundos, passando para intensidade máxima nela permanecendo até o fim; - Consegue-se pela programação em alguns fotopolimerizadores ou pelo afastamento da ponteira. ● Rampa - A intensidade da luz aumenta progressivamente até atingir a máxima e essa é mantida até o final da polimerização. ● Pulso tardio - Rápida ativação inicial (3 a 5 segundos) em baixa intensidade, seguida de um intervalo de alguns minutos. Depois realiza-se uma segunda ativação, com alta intensidade e tempo adequado. ● Intermitente - Técnica que alterna momentos com luz e sem luz em uma mesma intensidade. - Alguns estudos defendem que os momentos sem luz, promovem uma redução da taxa de polimerização.
Compartilhar