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DENTÍSTICA
02/10
PREPARO E RESTAURAÇÃO
CLASSE 5 COM COMPÓSITOS
LESÕES NÃO CARIOSAS
● Acesso a lesão em diferentes tipos
de cavidades
- Classe 5: tanto as lesões cariosas
ou não cariosas permitem acesso
direto;
- Nas não cariosas não é necessário
preparo, algumas vezes apenas
um bisel;
- Algumas vezes é necessário o uso
de fios afastadores para promover
um acesso adequado a toda
periferia da cavidade.
O tratamento restaurador está indicado
quando há comprometimento estético,
biológico ou funcional, e em casos de
hipersensibilidade que não responde, a
terapia não-invasiva.
Antes de realizar qualquer procedimento
restaurador, é necessário diagnosticar e
controlar os fatores etiológicos das lesões,
que pode, ser a CORROSÃO, a
ABRASÃO, a ABFRAÇÃO ou associação
destas.
● Abfração:
- Definição: é a perda da superfície
dentária nas áreas cervicais dos
dentes;
- Clinicamente se apresenta como
perda de estrutura em forma de
CUNHA, geralmente com margens
definidas e profundas.
- Causas: forças tensionais e
compressivas advindas da flexão
do dente por excesso de carga
oclusal:
- Exemplos: contato pré maturo,
forças de mastigação, hábito
parafuncional.
● Abrasão:
- Definição: é o desgaste patológico
do dente, através de forças
mecânicas não relacionadas com
a oclusão e mastigação;
- Clinicamente: a lesão se apresenta
em forma de um “V”, com aspecto
liso, brilhante e de profundidade
rasa;
- Em geral é mais intensa no nível
da união amelo-cementária;
- Exemplos:
utilização de escovas com cerdas duras,
o uso de dentifrícios abrasivos,
o uso incorreto de palitos,
instrumentos de sopro,
raspagem e curetagem periodontal.
● Erosão ácida:
- Definição: degradação (desgaste)
dos dentes devido ao seu contato
frequente e prolongado com
ácidos;
- Pode ter origem intrínseca,
extrínseca ou idiopática,
provocando a perda irreversível de
tecido mineralizado e
hipersensibilidade dentinária.
- Intrínseca: ácidos produzidos pelo
próprio corpo chegam até a boca;
DENTÍSTICA
- Exemplos:
doenças gástricas (como gastrite,
regurgitação, doença do refluxo
gastroesofágico e esofagite);
distúrbios alimentares (como anorexia e
bulimia);
- Extrínsecas: os ácidos são de
origem externa;
- exemplos:
provenientes da dieta (frutas cítricas,
energéticos, isotônicos, refrigerantes,
condimentos, vinagre, molhos, café).
estilo de vida
uso de medicamentos ácidos
situações ocupacionais (como o caso de
atletas, baristas e degustadores de vinho),
que possuem contato direto e diário com
ácidos.
INSTRUMENTOS ROTATÓRIOS
● Os instrumentos rotatórios podem
remover estruturas por meio de
corte ou desgaste;
● os instrumentos de corte são
conhecidos como brocas e
compostos por 3 partes distintas:
ponta ativa;
intermediário;
haste;
- haste: responsável pela conexão
ao equipamento rotatório;
- intermediário ou colo: geralmente
longo para brocas de peça reta e
curto em brocas para
contra-ângulo e alta rotação;
- ponta ativa: composta por uma
série de lâminas que, ao girar,
promovem o corte.
● Brocas de uso intra-oral:
- brocas de alta rotação X brocas de
baixa rotação;
- diâmetro da haste de alta rotação
é menor que da broca de baixa
rotação;
- encaixe liso nas brocas de alta
rotação e dentado nas brocas de
baixa rotação
Ponta diamantada - Broca
● Os principais instrumentos
rotatórios que age, por desgaste
são as pontas diamantadas;
● Pontas diamantadas:
- contém partículas abrasivas
diamantadas, aglutinadas ao
metal;
- são tradicionalmente usadas em
alta rotação, apenas de podem ser
usadas em baixa rotação.
● Brocas carbide:
- foram desenvolvidas para o corte e
acabamento.
- O que define qual sua aplicação é
a quantidade de lâminas.
- As com maior número, como as de
30, servem para polimento e
acabamento, mas as de menor
quantidade, como as de 6 lâminas,
servem para um corte eficiente,
sem geração de calor, podendo
ser usadas até em coroas
metalo-cerâmicas.
broca carbide: CORTA
ponta diamantada: DESGASTA
Aspectos usados para seleção das
brocas e pontas diamantadas
● Formato de ponta ativa: esférico,
ovóide, cilíndrico, tronco-cônico,
cone invertido, etc.
● Formato do ângulo da borda:
determina os ângulos internos da
cavidade (tendência atual
arredondados);
DENTÍSTICA
● Diâmetro da ponta: importante
principalmente quando se quer ser
conservador;
Potencial da corte ou de desgaste
- Nas brocas: desenho das lâminas
(lisas ou picotadas), número de
lâminas (convencionais ou
multilaminadas);
- Quanto maior a quantidade de
lâminas, melhor a lisura da
superfície.
Cores das brocas
● Vermelha (fina) : acabamento e
situações mais delicadas;
● Amarela (ultra-fina): pré-polimento
em resina: não realiza cortes;
● Preta (grossa): corte rápido e mais
agressivo;
● Azul (médio): maioria das
situações clínicas.
Discos abrasivos
- etapas de acabamento e polimento
de preparos indiretos e na
suavização de ângulos vivos;
- compostos por partículas
abrasivas;
09/10
https://youtu.be/5LGH9jcdiSM?si=DE8_
xgcu1Xo415qH
BULK - FILL
● “Bulk fill” (preenchimento em
massa)
Propor o uso de uma resina composta
para restauração de dentes posteriores
em camada única (4 a 5 mm), visando à
diminuição da contração de polimerização
e do tempo de trabalho.
● Não requer sistema adesivo
específico;
● Pode ser misturada com outras
resinas;
● Profundidade de cura 4 a 5 mm;
● 20 segundos para polimerização
cavidade de 4 mm;
● Baixa contração de polimerização;
● Deformação de cúspides,
● Sensibilidade;
● Micro-trincas;
● Falhas adesivas;
● Cáries secundárias;
● Infiltração;
● Maior fluidez;
● Melhor adaptação;
● Rapidez;
● Menor tempo clínico;
● Menor formação de bolhas;
● Menor retenção de espaços
vazios;
● Fluidez;
● Desvantagens:
- Falhas em dentina 6mm;
● Resistência à flexão;
- Fratura ( classe I e II);
● Resistência à compressão;
● Resistência ao desgaste;
● Influência:
- Espessura
- Grau de conversão
- Microdureza
● Menor grau de conversão:
- flexibilidade;
- viscosidade;
- Tensão de contração baixa
- “Modulador” de Bulk Fill
● Cisalhamento:
- Resistência ao esforço constante
● Translucidez:
- Alta translucidez:
https://youtu.be/5LGH9jcdiSM?si=DE8_xgcu1Xo415qH
https://youtu.be/5LGH9jcdiSM?si=DE8_xgcu1Xo415qH
DENTÍSTICA
- Maior profundidade de
fotopolimerização
● Resina convencional:
técnica incremental;
incrementos de até 2 mm;
● Bulk-fill :
incrementos de até 5mm;
● Bulk and body:
incrementos de até 4 mm;
+ cobertura
dentina : mais opacidade e menos
translucidez;
esmalte: maior translucidez e menos
opacidade;
body: linha entre dentina e esmalte ;
● Bulk fill Flow + resina de
cobertura ( two-stop technique):
- Até 4 mm de profundidade;
- Finalizar com resina (1,5-2,0 mm)
- 20-25% a menos de percentual de
carga;
- Cor A2 ou A3;
- Indicações:
forramento;
baixa viscosidade;
● Bulk fill regular em camada
única (one-step technique):
- 5mm de profundidade;
- suportar o estresse funcional;
- 4mm - classe I
- 5mm - classe II
- restaurações em massa;
- forramento (cl I e II);
- mascaramento do fundo (opaco);
- Cor A1 ou A2;
● Cavidade de 7mm
resina bulk fill flow
- 2,5 mm - bulk flow;
- 2,5 mm - bulk flow;
- 2 mm - resina body;
resina bulk regular
- 3,5 mm bulk regular;
- 3,5 mm bulk regular;
uso das duas:
- 3,5 mm bulk flow;
- 3,5 mm bulk regular;
Acabamento e polimento em
resinas compostas
micropartículas X micro/nanohíbridas X
nanoparticuladas
● Anatomia:
- Deve ser feita durante a confecção
de restauração, evitando deixar
para fazê-la nas etapas de
acabamento e polimento;
- Anatomia bem feita, minimiza as
etapas de acabamento e
polimento,
● Área de contato é diferente de
pontos de contato;
● O acabamento deve ser feito em
qualquer margem na qual você
observa que exista degrau positivo
● Acabamento:
- contorno
- ajuste
- alisamento inicial
- formato
- anatomia desejável
● Polimento:
- lisura superficial;
- alto brilho;
acabamento 1 semana após a
restauração ser feita
● Instrumentos para acabamento
geralmente deixam ranhuras
macroscópicas na superfície da
restauração ou fendas quepodem
se aprofundar em média por 50
nm, que podem ser minimizadas
DENTÍSTICA
ou eliminadas por meio da
polimentos.
● Selante de superfície 25 nm;
● Outra alternativa é o selante de
superfície. Observação: não
podem ser os adesivos pois eles
não possuem carga o não
aguentam os esforços
mastigatórios e promovam
dissolução superficial dos
compósitos.
● Acabamento e polimento:
brocas multilaminadas;
pontas diamantadas para acabamento;
discos abrasivos cobertos com caberge
de silício ou óxido de alumínio;
tiras abrasivas;
discos de borracha ou silicone;
rodas, pontas e taças para polimentos;
pasta para polimento;
pedras abrasivas brancas e verdes.
● Só o recontorno for desejado,
podem ser usadas as brocas
multilaminadas, pontas
diamantadas de granulação fina,
discos impregnados,
● Multilaminadas 12 a 30 lâminas;
● Quantidades de lâminas : maior
poder de corte;
● Pontas diamantadas;
● Granulações diferentes;
● Multilaminadas: usadas em baixa
rotação ou contra-ângulo
multiplicador, para não gerar
desgaste excessivos ou
aquecimento
● extrafina: 15 nm;
● Borrachas abrasivas e escovas:
para complementar o acabamento:
devem ser feitos movimentos laterais
rápidos e suaves porque o excesso de
pressão pode gerar desgaste excessivo
● o excesso de resinas composta é
removido nas regiões próximas e
amelas com uma broca carbide a
partir de 12 lâminas, ou ponta
diamantada ou discos
diamantados abrasivos.
● os excessos mais próximos da
gengiva são retirados com uma
lâmina que deve ser usada sumaré
no sentido cérvico-oclusal;
● tiras de lixas empregadas com
óxido de alumínio;
● serrinha: elimina o excesso de
resina ou adesivos que possam ter
escoado na região interproximal.
● o calor gerado nessas etapas
também deve ser uma
preocupação. O spray ar água
deve ser usado para resfriar e para
tirar os resíduos formados,
● CUIDADO com o excesso de água
acabamento de polimento:
microrrachaduras, micro infiltração
marginal.
https://youtu.be/wK4NiRYu6pQ?si=bJc6R
ooWAr-Z6vG2
Acabamento e polimento em
Dentes Anteriores
- remoção dos excessos cervicais
com uma lâmina de bisturi número
12;
- acabamento das margens
gengivais (fina e extrafina);
- remoção dos excessos cervicais
com broca diamantada ou
multilaminadas de ponta fina, no
sentido da rotação;
- anatomia primária;
- ajuste incisal e angulação
inciso-palatina, considerada o
https://youtu.be/wK4NiRYu6pQ?si=bJc6RooWAr-Z6vG2
https://youtu.be/wK4NiRYu6pQ?si=bJc6RooWAr-Z6vG2
DENTÍSTICA
plano oclusal e a oclusão do
paciente (disco de lixa Diamond
Pro, FGM);
- definição dos terços e suas
inclinações;
- definições das áreas planas (disco
de lixa sof-lex);
- definição das ameias incisais
(disco de lixa);
- regularização da superfície
vestibular (borracha mais
abrasiva);
- remoção dos excessos próximas
com tira de lixa;
- pré-polimento com borracha de
média abrasividade;
● Texturização:
- delimitação de definição dos
sulcos e lóbulos de
desenvolvimento (brocas de 12
lâminas, e/ou pedra de cabresto
de silício);
- suavização das texturas com
borracha de média abrasividade;
- texturização horizontal;
- suavização das texturas e brilho
inicial ( taxa de borracha);
- polimento com escova de caberão
de silício e pasta diamantada ou
de óxido de alumínio com disco de
feltro;
● Palatina:
- remoção dos excessos palatinos
(broca diamantada 3118)
- escovas de carbeto de silício;
- borrachas abrasivas;
- pontas siliconizadas;
- pasta de polimento.
Preparo de restauração CLASSE
3 com compósitos
● Acesso à lesão em diferentes tipos
de cavidades:
- Classe 3: Uma das mais difíceis de
execução devido a dificuldade do
mascaramento;
- Deve sempre que possível ser
acessada sem envolver a face
vestibular;
- Ideal= acesso direto estritamente
proximal;
- Em casos que não seja possível,
optar sempre pelo acesso palatal;
- Algumas lesões de classe 3 são
muito pequenas o com localização
exclusivamente proximal;
- Uma solução interessante para
esse caso é o afastamento
mediado, pelo uso de tiras ou
anéis de borracha, pressionados
entre os dentes durante 24 ou 48
horas;
- Assim cria-se um espaço que,
além de permitir a observação
direta da lesão, simplifica o
preparo e restauração;
- Para que o espaço seja mantido,
imediatamente após a profilaxia,
esse espaço ó estabilizado com
uma cunha de madeira de
tamanho adequado;
- Uso de brocas com calibre
pequeno, como as esféricas de
número ½ o ½ permitem o preparo
de cavidades bastante
conservadoras.;
- Após término do preparo e limpeza
da cavidade , o dente vizinho 6
protegido teflon;
- Inserção dos incrementos da
resina com o auxílio de espátula e
pincel, Fotoativação;
- Acabamento e polimento com
disco de lixa flexíveis em
granulação decrescente sempre
que a restauração permitir.
- Realizado o acabamento, usam-se
discos de feltro para obtenção de
brilho e lisura superficial final;
- Remove-se a cunha, retira-se o
isolamento absoluto. Em um curto
espaço de tempo, os dentes
voltam a sua posição original.
DENTÍSTICA
Preparo e restauração CLASSE 3 com
compósitos - ACESSO PALATAL
- lesão cariosa : Classe 3
- Embora a lesão cariosa não esteja
envolvendo diretamente a face
vestibular, a seleção de cores deve
ser cuidadosamente realizada. É
importante lembrar que os tecidos
dentais são translúcidos;
- visão indireta;
- proteção de dente vizinho;
- vista por vestibular;
- realiza-se uma leve separação
dental com uma cunha de
madeira;
- broca maiores que a lesão podem
estender o preparo além do
desejado;
- Brocas muito pequenas não são
eficazes, tornam o preparo
demorado e facilitam a ocorrência
de exposições pulpares;
- A maioria das vezes os preparos
são feitos com mais de uma broca.
Inicia-se com a broca maior e
depois uma menor, para remover
principalmente o tecido cariado da
região amelodentinária, que fica
muitas vezes pigmentada;
● Após preparo da cavidade:
- O primeiro incremento a ser
colocado é referente ao esmalte
proximal. Ele é posicionado com
auxílio de espátulas finas, contra a
parede vestibular do preparo o a
matriz de poliéster;
- Após essa parede ser feita, a
cunha pode ser removida e a
matriz é fracionada em direção
vestibular;
- Pode-se remover a tira de
poliéster.
- Incremento de resina de dentina.
- Essencial deixar espaço em tomo
de 0,5mm para a última camada
do compósito, com características
ópticas do esmalte;
- Técnica: matriz tracionada (resina
de esmalte);
- Remove-se o isolamento absoluto
- Os contatos são verificados o
ajustados com pontas
diamantadas extrafinas ou brocas
multilaminadas;
- O acabamento de face palatal é
feito com borrachas abrasivas e o
polimento com pastas de
polimento.
Preparo e restauração CLASSE 3 com
compósitos - ACESSO
VESTIBULAR
- Embasamento CIENTÍFICO!!!
- “O emprego do bisel para
restaurações de resina composta é
um artifício que tem mostrado
inúmeras vantagens para a
restauração, como maior retenção
do material restaurador (Garone
Neto, Carone Filho, 1976),
redução dos níveis de infiltração
marginal (Updam, 1998; Hoelscher
et al., 2000, Macedo, 2004), menor
formação de lenda marginal.
(Coelho-de-Souza, 2006), e maior
resistência à fratura dental
(Coelho-de-Souza ct al.,2008). Os
trabalhos acima, juntamente com
Mondelli et al. (2002) e Busato et
al. (2002), fazem a indicação da
confecção de bisel para
restaurações de resina composta,
inclusive para lesões cervicais.”
- O bisel não é condição primordial
para o mascaramento da
restauração, e sim o amplo
conhecimento da anatomia
dentária e propriedades ópticas
dos materiais restauradores;
● As justificativas para a confecção
do bisel são:
- expor prismas de esmalte mais
reativos à adesão,
DENTÍSTICA
- remover a camada de esmalte
superficial, que podo ser altamente
resistente ao condicionamento
ácido, por presença de fluorose ou
esmalte aprismático,
- proporcionar aumento da área de
superfície disponível para o
condicionamento:
- aumentar a retenção;
- prevenir e eliminar o problema de
sobrecontorno:
- melhorar o resultado estético.
As justificativas acima são confrontadas
pelofato de que prismas de esmalte sem
e com bisel têm padrões de
condicionamento semelhantes. Em
relação à camada de esmalte aprismática,
o preparo das superfícies de esmalte não
tem influência na resistência adesiva. O
preparo cavitário e a configuração
marginal não afetam o padrão de
microinfiltração se o condicionamento
ácido for realizado de maneira efetivar.
- Quando usar bisel, use pelo
menos metade de toda sua
extensão, resina de dentina!!!!
- No parte mais cervical,
SATURADO normalmente
mediana e incisal;
- O primeiro incremento de
compósito tem por função
reproduzir a relação de contato
proximal entre a restauração e o
dente adjacente. São sugeridas
duas técnicas para a aplicação
correta desse incremento.
- Após a conclusão da anatomia
dental, aplique o inibidor de
oxigênio (oxiblock) para permitir
uma melhor polimerização da
última camada de resina
composta, e fotopolimerizar por 60
segundos.
- O uso exagerado de compósitos
translúcidos acarreta em uma
"meia lua" acinzentada, ao passo
que excessos de compósitos para
dentina gerarão uma “meia lua”
opaca, igualmente desagradável
do ponto de vista estético.
Amálgama de prata
● mistura de elementos diferentes ou
heterogêneas que formam um
todo;
● uma liga que contém mercúrio,
porém depois que a liga está
formada não conseguimos
identificar seus componentes. Vira
uma mistura heterogênea.
● liga para amálgama - liga de
metais no estado sólido: Prata
(Ag), Estanho (Sn), Cobre (Cu),
*Zinco (Zn), Índio (In), Paládio
(Pd), Gálio (Ga);
- obs.: as ligas de prata e estanho
são frágeis e sua trituração é difícil
- a adição do cobre aumenta a
resistência e a dureza da liga
Ag-Sn;
- Zinco atua como um antioxidante.
É presente em algumas ligas.
Ligas sem ele, são mais frágeis e
deixam o amálgama com menor
plasticidade.
- - Índio e Paládio podem ser
encontrados em algumas ligas:
- Gálio: * encontrado em estado
líquido na temperatura ambiente;
considerado como substituto do
mercúrio nas ligas que tem alto
teor de cobre; porém, ligas com
gálio apresentam maior corrosão e
maior magnitude da expansão da
presa, podendo induzir a fratura.
● metal líquido - Mercúrio HG : se
encontra no estado líquido à
temperatura ambiente.
Classificação das ligas para amálgama
● De acordo com o teor de cobre:
DENTÍSTICA
- ligas convencionais (com baixo
teor de cobre);
- ligas com alto teor de cobre.
● De acordo com a forma das
partículas:
- limalhas (irregulares);
- esferoidais;
- limalha e esferas.
Liga - forma
● Demandam uma menor resistência
para condensação do amálgama
nos preparos cavitários em
comparação com as outras duas;
● Também demandam uma menor
quantidade de mercúrio, pois
apresentam uma melhor
justaposição entre as partículas,
com espaços menores a serem
ocupados pelo mercúrio;
● elas são mais difíceis de
compactar devido ao seu
escoamento, complicando a
confecção de uma classe 2 por
exemplo.
Liga - composição (porcentagem em
peso)
- prata - Ag : 60 a 75%
- estanho - Sn : 17 a 30 %
- cobre - Cu : 2 a 5% (menos
presente nas ligas convencionais)
- cobre - Cu: 10 a 30% (mais
presente nas ligas com alto teor de
cobre)
- zinco - Zn: 0 a 2%
Mercúrio Mg - Toxicidade:
Penetra no organismo através:
- da pele;
- através dos alvéolos pulmonares
quando está na forma de vapor
(inalação = principal porta de
entrada do mercúrio no nosso
organismo), provocando danos ao
cérebro, rins e em fetos em
desenvolvimento;
- ingerido é pouco absorvido pelo
intestino (0,01%).
obs.: vários estudos já foram feitos para
saber se o mercúrio do amálgama é
prejudicial para dentistas e pacientes, não
existem dados do que esse mercúrio
presente no amálgama é deletéril.
● Síndrome de Minamata
- síndrome neurológica ocasionada
devido ao envenenamento por
mercúrio;
- sintomas: distúrbios sensoriais nas
mãos e pés, danos à visão e
audição, fraqueza. Paralisia e
morte.
- Convenção de Minamata sobre o
mercúrio: abertura de assinaturas
dia 19 de outubro de 2013,
Governos concordam em banir até
2020 uma série de produtos que
contém mercúrio.
https://youtu.be/PWTlPSgbtlo?si=hdxjART
5suzCs3HV
Quando indicar uma restauração de
amálgama?
- Alto risco de cárie ? Não, hoje
conseguimos controle de cárie de
outra forma, através da prevenção!
- Histórico de sensibilidade
pós-operatória às resinas
compostas? Não, está ligada a
uma execução de uma arqueada
proteção do complexo
dentina-polpa e a realização de um
protocolo correto de hibridização.
● Objetivo do preparo em
restaurações diretas com
amálgama:
- Diferenças amálgama X resinas:
- as características mecânicas do
amálgama exigir que a resta ao
apresente pelo menos 1,5 mm de
espessura, às vezes, sendo
necessário estender a cavidade
em estrutura dental sadia;
https://youtu.be/PWTlPSgbtlo?si=hdxjART5suzCs3HV
https://youtu.be/PWTlPSgbtlo?si=hdxjART5suzCs3HV
DENTÍSTICA
- já a resina p, o material
restaurador se adapta ao preparo;
- objetivos biológicos: promover
acesso à lesão e remover tecido
cariado;
- objetivos mecânicos: permitir a
retenção do material à cavidade e
possibilitar resistência adequada
ao conjunto dente-restauração
Classe 1
É necessário remover o esmalte sem
suporte?
Depende, o esmalte deve ser removido
quando eu não puder prover um suporte a
partir de uma restauração adesiva, se não
for utilizar ionômero de vidro ou até
mesmo resinas compostas, sim, deve
remover esse esmalte sem suporte.
Qual broca?
329 ou 330
Convergência e arredondamento da ponta
Como remover dentina cariada
amolecida?
broca carbide em baixa rotação, ou
colher de dentina
A abertura é menor do que a base, devido
a diferença da propagação da cárie em
esmalte e na dentina. O preparo está com
um formato parecido com o de um cone!
Amálgama não é aderido a cavidade, a
necessidade de retenção macromecânica,
convergência das paredes circundantes
para a abertura oclusal
● suporte adesivo ao esmalte ou
remoção do esmalte sem suporte;
● ângulo cavossuperficial RETO;
● paredes circundantes levemente
CONVERGENTES para oclusal;
● ângulos internos
ARREDONDADOS;
● profundidade do preparo: Mínimo
de 1,5 a 2mm (resistência do
material);
● largura do preparo: máximo em ⅓
ou ¼ da distância intercúspidea.
Devo unir as cavidades ?
Depende, vai depender da espessura
dessa ponte esmalte, se for <= 1 mm, sim
devo remover.
Quanto mais próximo da crista marginal,
mais frágil será a restauração (devida à
espessura)
Primeiro
DENTÍSTICA
https://youtu.be/MDaI-kNbwbw?si=qN6W
PNXz8EI7yPQL
Acabamento amálgama
https://youtu.be/-1GUkAO7d50?si=6z5oM
KhN1cNEqvCS
p
Principais componentes
Prata-estanho (Ag3Sn)
Mercúrio (Hg)
Cobre (Cu)
● ligas de baixo teor de cobre (se
apresentam em forma de limalha)
● ligas de alto teor de cobre (fase
dispersa - mistura entre partículas
em forma de limalhas e partículas
esféricas; composição única - cada
esfera possui uma quantidade
maior de fases.
Ligas de BAIXO teor de cobre
● Proporção Mercúrio X liga de 1:1;
● Fase Y2 mais fraca e mais
propensa a corrosão -> 5 vezes
mais fraca que a fase Y1 e 5 vezes
mais fraca que a fase Y.
Ligas de ALTO teor de cobre
● Quantidade de Cobre deve ser
maior que 6% em peso de todo
material;
● Fase dispersa:
- mistura entre a limalha e partículas
esféricas;
- Fase Y1 = adequada no sentido da
resistência à compressão e à
corrosão;
- Fase N = composta de cobre e
estanho, mas que tem a
capacidade de produzir + fase Y1
em reação com o mercúrio
● eliminação da fase Y2 a aportar de
11,8% de Cobre
● Composição única (esféricas):
várias fases em cada partícula (Y e Eta)
Alterações Dimensionais
Contração X Expansão
● Contração: desadaptação marginal
e infiltração;
● Expansão: Sensibilidade
pós-operatória (maior pressão) e
protrusão da restauração
● Alterações 15 a 20 u m/cm (37°
nas primeiras 24h)
● Fase Y1 é menor que Y + mercúrio
(contração)
● Crescimento dos depósitos de
cristais Yi (expansão)
DENTÍSTICA
● Qualquer alteração dimensional
depende => Disponibilidade de
mercúrio
● Menos mercúrio (proporção ou >
tempo de trituração), > contraçãomenor tempo de trituração => se
aumentar o tempo de trituração, há uma
maior volatilização desse mercúrio
● Excesso de mercúrio: expansão.
● Expansão tardia: efeito da
contaminação por umidade
durante a condensação
● Resistência à compressão:
- 20 minutos = 6% da resistência
- 8 horas = 70% da resistência
- Resistência máxima = 24 horas
Facetas diretas com compósitos
● Indicações para facetas
diretas:
- fechamento de diastemas;
- fechamento de "black
spaces";
- correção de cor;
- para restaurar dentes após
abrasão e erosão dentária;
- correção de forma;
- correção de fraturas;
- dentes com mais de 50% de
superfícies recobertas com
restaurações antigas e
amareladas;
- aumento de comprimento e
volume dos dente;
- recuperação de desgastes
causados por bruxismo;
● Contraindicações:
- apinhamento dental ("dentes
amontoados");
- bruxismo severo;
- retração gengival extensa;
- escurecimento dental severo
(antibióticos e fluorose
dental);
- inclinações dentárias
pronunciadas
● Problemas que acontecem
com o tempo:
- pequenas fraturas;
- descolamentos;
- amarelamento;
- perda do brilho;
● Se quebrar, dá para
consertar?
- É fácil e rápido consertar a
faceta de resina quebrada -
uma vantagem marcante
desta sobre a faceta de
porcelana e a lente de
contato dental.
Passo a passo
1. Anamnese
2. Exame clínico
3. Protocolo fotográfico
4. Exames radiográficos
⬇
DENTÍSTICA
1. Moldagem para
encerramento diagnóstico
Ou
2. Escaneamento para o
encerramento diagnóstico
⬇
1. Encerramento amalógico
Ou
2. Encerramento digital
impressão
⬇
1. Confecção de um guia para
mock-up
⬇
1. Prova de mock-up
⬇
1. Ensaio restaurador
⬇
1. Preparos a mão livre com a
utilização das guias
ou
2. Preparo guiado pelo mock-up
⬇
1. Execução das facetas diretas
nas resinas compostas à
mão livre
ou
2. Execução através dos guias
transparentes com resinas
injetáveis
ou
3. Execução pela técnica
termoplastificada
ou
4. Execução pelas matrizes da
UVENNER.
Protocolo fotográfico
Moldagem para enceramento
diagnóstico
Enceramento diagnóstico
analógico
DENTÍSTICA
Escaneamento para
encerramento diagnóstico
Planejamento digital do sorriso
Modelo impresso do
encerramento digital
O que é mock-up?
● É uma simulação do tipo
antes-e-depois que permite
ao dentista estabelecer a cor,
forma e planos de
mastigação que mais
combinam com o sorriso do
paciente.
● É realizada diretamente
sobre os dentes, onde
mostra-se um recurso
essencial para otimizar os
resultados e evitar
frustrações após o término
dos procedimentos, pois o
paciente consegue ter uma
ideia de como ficará o
trabalho após o término das
restaurações.
● Tratamento aprovado, iremos
confeccionar várias guias
para nos ajudar tanto no
preparo quanto na confecção
das facetas diretas,
DENTÍSTICA
● Guia para confecção da
palatina ou Lingual
● Guia transversal para
conferência da espessura
do preparo
● Guia longitudinal para
conferência da espessura
do preparo
● Guias para confecção da
face vestibular: Guia para
técnica de resinas
injetáveis
● Guia para técnica de
resinas termoplastificadas
● Ensaio restaurador
● Preparo à mão livre com
utilização de guias
Delimitar as margens do preparo;
- Confecção de canaletas com
uma ponta diamantada
esférica em um ângulo de
45° com a superfície
vestibular, de modo que o
desgaste fique limitado à
metade do diâmetro da sua
ponta ativa;
- Realização dos sulcos
longitudinais, respeitando-se
os planos de inclinação dos
terços cervical, médio e
incisal da face vestibular com
ponta diamantada
tronco-cônica.
- Observar que para a
confecção do terço incisal, é
necessário posicionar a
ponta diamantada de cervical
para incisal, a fim de não
desgastar inadvertidamente a
região do bordo.
- A partir do sulco longitudinal
criado anteriormente, a ponta
diamantada tronco-cônica
realiza o desgaste restante
da porção vestibular.
- Permitir o posicionamento da
margem gengival do preparo
ligeiramente dentro do sulco
gengival, de modo a ocultar a
interface dente/restauração e
mascarar pequenas
diferenças de cor entre a
faceta e o remanescente
dental, através da realização
de um leve afastamento
gengival (fio retrator
DENTÍSTICA
compatível com o sulco
gengival).
- Concluida, passa-se o
refinamento do preparo e à
atuação em regiões mais
delicadas, como a margem
gengival e as proximidades
dos dentes adjacentes,
● Extensão em direção aos
dentes adjacentes e aos
contatos proximais:
- O preparo destas áreas é
essencial para o sucesso
estético, especialmente em
dentes escurecidos para que
as margens fiquem
totalmente ocultas.
Emprega-se as mesmas
pontas diamantadas de
granulação fina e extra-fina.
Preparo guiado pelo mock-up
● Daqui em diante o protocolo
para substratos não
escurecidos, será a
execução imediata da
restauração;
● Já para dente escuro, segue
o protocolo:
- O agente opacificador e os
compósitos de dentina e
esmalte são utilizados do
maneira idêntica d planejada
para a restauração definitiva,
de modo a confirmar a
seleção de cores e produzir
uma receita cromática.
- O opacificador é usado
primeiramente no sentido
cérvico-incisal e muito bem
fotoativado, seguido de uma
aplicação e nova
fotopolimerização.
- Resina de dentina (mais
saturado), do terço cervical
até o médio.
- Um segundo incremento,
geralmente menos saturado,
se sobrepõe a ele no terço
médio e estende até a
incisal.
- As guias de silicone que
estavam sendo utilizadas
para guiar a quantidade de
desgaste, são empregadas
para demonstrar a
uniformidade de espessura
que existe para a inserção
dos compósitos.
Fotopolimerizadores
https://youtu.be/8Vh7eDKOdPE?si=
kDTutX5q4EMlVQyG
16 J/cm2 dose de energia necessária
para polimerizado incrementos de até
2mm.
https://youtu.be/8Vh7eDKOdPE?si=kDTutX5q4EMlVQyG
https://youtu.be/8Vh7eDKOdPE?si=kDTutX5q4EMlVQyG
DENTÍSTICA
● Alguns fatores que podem
prejudicar a intensidade da luz
são:
- Lâmpadas antigas;
- Pontas aplicadoras sujas ou
danificadas;
- Aparelhos de baixa qualidade
- “Saquinhos” usados na
biossegurança.
Desvantagem canforoquinona: coloração
excessivamente amarela.
● Alternativos, PPD e Lucerina, com
faixa de espectro inferior á
canforoquinona 400 e 450 nm.
● Halógenas:
- Desvantagem: Apenas os
comprimentos de onda referente à
luz azul são desejáveis, os demais
comprimentos são filtrados e
descartados, desperdiçando luz e
energia;
- 380 a 760 nm.
● Led’s
- Emitem luz azul nesta faixa, não
necessitando de filtros para
restringir a emissão de luz, sendo
mais eficientes e gerando menos
calor.
- entre 385 e 515 nm
Aparelho Valo - 4 led’s
Técnicas de fotoativação
● Fase pré gel:
- No início da reação de
polimerização, as tensões
decorrentes da contração
são dissipadas pela
deformação da resina
composta, principalmente
das superfícies livres em
direção às aderidas.
● Ponto gel
- O compósito não é mais
capaz de sofrer deformação
sem que esta seja
acompanhada de tensões
internas,
● Fase pós gel
- Final da reação de
polimerização.
- Do ponto gel até o pós gel,
toda contração é
acompanhada de estresse.
● Uniforme contínua
- A intensidade de luz é
mantida constante, do início
ao fim da polimerização, em
geral na potência máxima.
DENTÍSTICA
● Passos
- A emissão de luz é de
intensidade baixa nos
primeiros segundos,
passando para intensidade
máxima nela permanecendo
até o fim;
- Consegue-se pela
programação em alguns
fotopolimerizadores ou pelo
afastamento da ponteira.
● Rampa
- A intensidade da luz aumenta
progressivamente até atingir
a máxima e essa é mantida
até o final da polimerização.
● Pulso tardio
- Rápida ativação inicial (3 a 5
segundos) em baixa
intensidade, seguida de um
intervalo de alguns minutos.
Depois realiza-se uma
segunda ativação, com alta
intensidade e tempo
adequado.
● Intermitente
- Técnica que alterna
momentos com luz e sem luz
em uma mesma intensidade.
- Alguns estudos defendem
que os momentos sem luz,
promovem uma redução da
taxa de polimerização.

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