Genética mendeliana

Prévia do material em texto

A genética mendeliana é um campo fundamental da genética que se baseia nos princípios estabelecidos por Gregor Mendel, um monge austríaco que conduziu experimentos pioneiros com ervilhas no século XIX. Seu trabalho lançou as bases para a compreensão das leis da herança genética.
Mendel observou características hereditárias em ervilhas, como cor da flor, textura da semente e altura da planta. Ele descobriu que essas características eram determinadas por fatores (genes) transmitidos de uma geração para outra. Além disso, Mendel identificou que esses fatores existiam em pares, sendo herdados separadamente durante a formação de gametas.
As três leis principais da genética mendeliana são:
1. **Lei da Segregação**: Os dois alelos de um par segregam-se durante a formação dos gametas, garantindo que cada gameta tenha apenas um alelo para cada característica.
2. **Lei da Dominância**: Em um par de alelos heterozigotos, um alelo (dominante) mascara o efeito do outro (recessivo) na expressão fenotípica.
3. **Lei da Distribuição Independente**: Os pares de alelos segregam-se independentemente uns dos outros durante a formação de gametas, proporcionando uma variedade de combinações genéticas.
A genética mendeliana fornece uma base sólida para entender a transmissão de características hereditárias em organismos e é essencial para a criação seletiva de plantas e animais. Com o advento da biologia molecular, os princípios de Mendel foram integrados aos conceitos de DNA, genes e cromossomos, enriquecendo nossa compreensão da herança genética em níveis moleculares.
Esses princípios também têm aplicação clínica, com a identificação de genes associados a doenças genéticas e a capacidade de prever padrões de herança. A genética mendeliana continua a ser um pilar crucial para a pesquisa genética, influenciando avanços na medicina, biotecnologia e melhoramento genético.