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avaliação 2 de sociologia

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UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA SISTEMA DE ENSINO EAD – GESTÃO PÚBLICA
Matheus Ubiratan da Silva
sociologia
Tijuca
1
 2024
.
Matheus Ubiratan da Silva
sociologia
Trabalho apresentado ao Curso de Gestão Pública da Universidade Veiga de Almeida, para a disciplina de Sociologia
Prof: ANA AMELIA DO
 NASCIMENTO AMORIM
Tijuca
 2024
Relações Sociais de Produção e o Estado: Fundamentos Crítico-Analíticos do Capitalismo
As análises de Marx e Engels sobre as relações sociais de produção e o papel do Estado são cruciais para a compreensão profunda do capitalismo. Esses pensadores fundamentais entenderam que o sistema capitalista é marcado por relações de classe permeadas pela exploração e opressão. Neste texto, faremos uma avaliação crítica-analítica desses conceitos, destacando sua importância para a compreensão do funcionamento do capitalismo.
Marx e Engels argumentaram que o capitalismo se baseia na exploração do trabalho assalariado pela classe capitalista. Nas relações sociais de produção capitalistas, os trabalhadores são despojados de meios de produção e forçados a vender sua força de trabalho em troca de um salário. Enquanto isso, os capitalistas detêm o controle dos meios de produção e se apropriam do excedente gerado pelo trabalho dos trabalhadores, conhecido como mais-valia. Essa exploração é uma característica intrínseca do capitalismo e resulta em desigualdades econômicas e sociais profundas.
Além disso, Marx e Engels destacaram o papel central do Estado na reprodução e legitimação das relações de classe no capitalismo. O Estado, segundo eles, não é uma instituição neutra, mas sim um instrumento de dominação da classe dominante sobre as classes exploradas. Ele protege os interesses dos capitalistas, garantindo a propriedade privada e reprimindo qualquer resistência por parte dos trabalhadores. Através da legislação, da aplicação da lei e, em última instância, da força coercitiva, o Estado perpetua as relações de poder estabelecidas no capitalismo.
No entanto, é importante ressaltar que a análise de Marx e Engels sobre as relações sociais de produção e o Estado não se limita a uma mera descrição das estruturas existentes. Eles também reconheceram a dinâmica contraditória do capitalismo, na qual os conflitos de classe desempenham um papel fundamental como motor das transformações sociais.
Ao longo da história, os conflitos de classe têm sido a mola propulsora das mudanças sociais significativas. Os trabalhadores frequentemente se organizam e lutam por melhores condições de trabalho, salários dignos e direitos sociais básicos. Essas lutas coletivas muitas vezes desafiam a ordem estabelecida e pressionam por reformas políticas e econômicas que buscam mitigar as injustiças do capitalismo.
No entanto, é importante reconhecer que as mudanças sociais não ocorrem automaticamente ou de forma linear. A resistência dos interesses dominantes, a cooptação de movimentos sociais e as contradições internas do próprio sistema capitalista podem retardar ou distorcer os processos de transformação social.
Diante desse contexto, a compreensão das relações sociais de produção e o papel do Estado no capitalismo nos permite não apenas diagnosticar as contradições e injustiças inerentes ao sistema, mas também vislumbrar possibilidades de resistência e luta por uma sociedade mais justa e igualitária. Essa análise crítica-analítica nos capacita a identificar os pontos de estrangulamento do sistema e a mobilizar estratégias eficazes para promover mudanças significativas.
Portanto, as contribuições de Marx e Engels para a compreensão das relações sociais de produção e o papel do Estado no capitalismo são de suma importância para a elaboração de estratégias políticas e sociais voltadas para a transformação radical da sociedade. Ao reconhecer as contradições e limitações do sistema capitalista, podemos trabalhar em direção a uma ordem social mais justa, democrática e solidária.
Referências Bibliográficas:
Marx, Karl. O Capital. São Paulo: Boitempo Editorial, 2013. 
Engels, Friedrich. A Origem da Família, da Propriedade Privada e do Estado. São Paulo: Global Editora, 2018.
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