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Tema 5 - ciências humanas

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16/04/2024, 09:07 Introdução à Geograf ia
https://stecine.azureedge.net/repositorio/00212hu/03224/index.html?brand=estacio#imprimir 1/52
Introdução à
Geogra�a
Prof.ª Debora Rodrigues
Descrição
Elementos básicos necessários para o ensino da Geografia na educação
básica, no território nacional.
Propósito
Compreender aspectos conceituais e metodológicos dos recursos
didáticos para o ensino da Geografia, a fim de desenvolver as
competências necessárias para atuação no processo de ensino-
aprendizagem do raciocínio geográfico.
Objetivos
Módulo 1
Fundamentos do espaço
Analisar as diferentes visões sobre o pensamento espacial e
raciocínio geográfico.
Módulo 2
Unidades Temáticas da Geogra�a no ensino
fundamental
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Reconhecer as principais unidades temáticas e competências da
Geografia do ensino fundamental.
Módulo 3
Competências e habilidades da Geogra�a no
ensino médio
Identificar as principais competências e habilidades da Geografia no
ensino médio.
Em 2018, foi lançada a Base Nacional Comum Curricular (BNCC),
um documento criado para conduzir o ensino das escolas
brasileiras, desde a educação infantil até o ensino médio. Assim,
como os Parâmetros Curriculares Nacionais, o texto funciona como
uma orientação aos objetivos de aprendizagem de cada etapa da
formação escolar, sem ignorar as particularidades de cada escola
no que diz respeito à metodologia e aos aspectos sociais e
regionais.
Nesse sentido, debateremos as formas metodológicas para
alcançarmos um pensamento espacial e raciocínio geográfico,
correlacionando a ciência geográfica com outros conhecimentos
importantes. Além disso, analisaremos os principais conceitos-
chave da Geografia.
Em seguida, poderemos nos aprofundar nas unidades temáticas e
competências a serem adquiridas pelos discentes da educação
básica, com exemplos e contextualizações. Por fim, teremos um
debate sobre cada uma das competências da Geografia no ensino
médio, analisando as principais habilidades a serem adquiridas
pelos discentes.
Introdução
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1 - Fundamentos do espaço
Ao �nal deste módulo, você será capaz de analisar as diferentes visões sobre o pensamento
espacial e raciocínio geográ�co.
Pensamento espacial e raciocínio
geográ�co
O pensamento espacial e a conexão com o
espaço
A Geografia seria o estudo de lugares e das relações entre as pessoas e
seus ambientes. Então, você já pode ver que Geografia é muito mais do
que estudar mapas e conhecer capitais de países. Geografia tem tudo a
ver com conexões de humanos com espaços e lugares. As propriedades
físicas da Terra, como cadeias de montanhas e corpos de água, por
exemplo, podem impactar dramaticamente a maneira como os humanos
se movem, pensam e agem.
A Geogra�a busca entender como as paisagens físicas
moldam a história humana.
Quando estudamos a ciência geográfica, podemos compreender as
relações humanas desenvolvidas em sociedades nas diversas regiões do
mundo.
16/04/2024, 09:07 Introdução à Geograf ia
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Ao pensarmos nas respostas para essas perguntas, estamos estudando
Geografia.
No estudo da Geografia, é fundamental pensar espacialmente,
desenvolvendo o que o campo científico vem reconhecendo como
raciocínio geográfico. E o que seria esse conceito? É o processo
cognitivo que os discentes da educação básica desenvolvem para
auxiliá-lo no entendimento, interpretação e na sua atuação nas práticas
sociais (LUZ NETO, 2018).
O raciocínio geográ�co
O raciocínio geográfico requer perspectivas espaciais e ambientais,
habilidade em fazer e responder perguntas e aplicação de
representações geográficas, incluindo mapas, fotografias, croquis e
tecnologias geoespaciais. Todas as perguntas são acompanhadas por
“onde”.
A perspectiva ambiental constata que as pessoas vivem em
relacionamentos interdependentes dentro dos ambientes diversos.
Pensar geograficamente envolve investigar padrões e processos
espaciais e o reconhecimento de que o mundo é composto de
ecossistemas complexos, em múltiplas escalas.
O raciocínio geográ�co traz o conhecimento das
sociedades e da natureza, sob a ótica da análise espacial e
auxilia na tomada de decisões e solução de problemas.
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Mas como entender o mundo, mesmo que de forma espacial, sem
buscar outras áreas do conhecimento, como Biologia, Matemática, Arte,
Literatura e História?
Só vamos compreender uma prática cultural específica do Nordeste
brasileiro, como a Literatura de Cordel, se buscarmos saber os motivos
dos livretos estarem pendurados com cordas ou barbantes. Devemos
questionar, por comparação, o motivo desses livros não apresentarem
capas duras em livros decorados. E propor hipótese, como os livretos
apresentam essa forma por serem baseados em uma linguagem mais
popular.
A manifestação artística Literatura de Cordel, que se popularizou durante
a Renascença, surgiu no Brasil no século XVIII. Tem a função social de
informar, ao mesmo que tempo que diverte o leitor. Tem um vocabulário
popular que atrai os segmentos sociais menos letrados, em folhetos que
são pendurados na vida pública, principalmente.
Para fazermos uma análise considerando o raciocínio geográfico, é
fundamental a aplicação de alguns princípios, a exemplo de analogia,
conexão, diferenciação, distribuição, extensão, localização e ordem.
Conheça agora cada um desses princípios!
Princípios do raciocínio geográ�co
Princípios do raciocínio
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Analogia
Analogia é uma relação de semelhança entre duas coisas, uma
semelhança em alguma função, efeito ou circunstância.
Quando alguém fala em
narrativa sobre uma
princesa em uma torre,
lembramos logo de
Cinderela.
Quando alguém fala em
resistência física,
lembramos logo dos
atletas das Olimpíadas.
Analogia e pensamento analógico são frequentemente usados no ensino
de Geografia (ANDREWS, 2021).
Mas é importante frisar que fenômenos e acontecimentos não ocorrem
necessariamente com as mesmas características nos diferentes lugares.
Podem variar quanto ao grau e ao contexto histórico, por exemplo.
Vejamos!
Há vários países no mundo que usam o português como língua
oficial, a exemplo de Brasil e Portugal, há também Timor-Leste,
Angola e Moçambique, como você observa na figura a seguir.
Mas cada um com suas próprias peculiaridades linguísticas e
suas próprias gírias ou formalismo.
Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).
A situação não é diferente com os terremotos, que acontecem em vários
lugares do globo, geralmente, baseados em uma movimentação
tectônica. Embora o motivo seja o mesmo, eles podem ter magnitudes
diferentes e consequências distintas, por causa das condições

Exemplo 
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geológicas, da disposição e estrutura das edificações, das concentrações
urbanas e dos mecanismos de proteção diferenciados.
Certamente, comparar os dois sismos com o uso da analogia ajuda os
alunos a entenderem as peculiaridades da localização haitiana no que
se refere ao tectonismo, o que ajuda a entender o fenômeno geológico.
O tremor de terra que acometeu o Haiti, em 2010, teve proporções muito
maiores do que aquele que aconteceu em 2021, não só em número de
mortes, mas em destruição, profundidade e localização geográfica.
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Diferenciação
Muito associado à analogia, está a diferenciação, que existe a partir da
comparação de dois fenômenos, tal como dos terremotos no Haiti.
Certamente, há questionamentos sobre o motivo das diferenças, sejam
regionais, sobre motivos, origens ou consequências.
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Entretanto, o princípio da conectividade (a conexão) auxilia no
entendimento de que fenômenos, ações e processos, geralmente, não
ocorrem de forma isolada. Há uma interação com outros fenômenos,
como é o caso da distribuição da vegetação e do clima. O próprio
aquecimento global pode impactar a dinâmica atmosférica.
A elevação da temperatura da água dos oceanos tem promovido o
aumento da ocorrência de furacões e tempestades, por causa da maior
evaporação das águas.
Harvey, Irma, Maria, Florence… Você
já teve a impressão de que o
número de furacões aumentou nos
últimos tempos? Se a resposta for
sim, saiba que está correto: um
estudo publicado na revista Science
mostrou que 2017 foi um ano acima
da média para esse tipo de
fenômeno – e o culpado pode ser o
aquecimento global.
De acordo com a pesquisa, o
Oceano Atlântico foi palco de seis
grandes furacões (com ventos
acima de 178km/h) no ano passado
[2017], o dobro da média de três
tempestades do gênero, número
que vinha se mantendo desde 2000.
Antes disso, a incidência era ainda
menor: dois grandes furacões por
ano.
(BATTAGLIA, 2018, p.1)
Ainda sobre a diferenciação, a transferência de uma planta industrial de
uma cidade nos Estados Unidos, para uma cidade de interior brasileiro,
por exemplo, pode reduzir o nível de desemprego local e aumentar a
renda da população, melhorando os níveis educacionais e de qualidade
de vida.
Distribuição
O princípio da distribuição diz respeito ao entendimento de como
objetos, fenômenos e/ou representações se organizam no espaço
geográfico.
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Você nunca se perguntou por que o limite entre a Europa e a Ásia,
presentes no mesmo recorte rochoso, são separados pelos Montes
Urais?
Ou já questionou o fato de por que produzimos café e soja, em vez de
aveia ou cevada? Os primeiros são próprios de climas tropicais,
enquanto aveia e cevada são mais adequados para climas invernais.
Extensão
O princípio da extensão está associado à demarcação dos limites de um
fenômeno ou recorte geográfico. É só pensar na extensão do próprio
território brasileiro e como costumamos compará-lo a outros países.
Já sabemos que o Brasil é o quinto maior do mundo em tamanho
territorial.
Durante a dinâmica de ensino-aprendizagem, é importante
questionamentos do tipo, onde ocorre? Qual o tamanho? Onde
inicia e onde termina?
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Como exemplos práticos, podemos perguntar: qual o tamanho do
Deserto do Saara? Qual a extensão do desmatamento na
Amazônia?
Localização e ordem
O Taj Mahal é um mausoléu de mármore branco marfim na margem sul do rio
Yamuna, na cidade indiana de Agra, Uttar Pradesh, na Índia.
Localização
Como o nome indica, o princípio da localização é bem claro,
uma vez que busca oferecer a noção de identificação espacial.
Já se questionou onde será a próxima Copa do Mundo? Em
quais países o islamismo é a religião predominante? Em qual
lugar fica localizado o Taj Mahal, o maior e mais bonito
mausoléu do mundo?
Vista fachada do Taj Mahal
Ordem
Arranjo espacial ou ordem é o princípio geográfico de maior
complexidade, uma vez que exige compreensão de como a
sociedade oferece mais prioridade para alguns elementos que
outros, estabelecendo o ordenamento territorial. Por que aquela
indústria está naquele local? Por que não há parques verdes no
meu município? O transporte público, em quantidade e
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qualidade, é igual em todos os lugares na minha cidade? Por
qual motivo?
Conceitos-chaves da Geogra�a
Organização espacial
Não existe solução mágica para resolver os desafios globais, como
perda de biodiversidade, extinções em massa, grandes convulsões
sociais, aumento das desigualdades e mudanças climáticas.
A Geografia nos ajuda a entender como o clima mudou ao longo
do tempo, como os processos humanos e físicos interagiram
para causar as condições atuais e como essas interações
continuarão a mudar paisagens, ambientes e meios de
subsistência no futuro.
A compreensão geográfica nos ajuda a tentar planejar futuros incertos,
com base em nosso conhecimento das condições passadas e atuais. A
Geografia ajuda a informar o desenvolvimento humano, ilustrando como
nossa própria sobrevivência depende do funcionamento eficaz dos
sistemas naturais e sociais.
Conforme Barbosa (2009), a Geografia nas últimas décadas passou por
inúmeras transformações epistemológicas, com reordenamentos críticos
quanto ao conhecimento e consequentes modificações nas
interpretações da produção e da regulação socioespacial. Nesse
contexto, a ciência geográfica, por meio das diversas correntes do
pensamento, deliberou sobre seu objeto de estudo.
Desse modo, a Geografia sempre buscou construir e definir o conceito
das categorias consideradas essenciais para a compreensão do seu
estudo. Veja!
Paisagem
Exemplo 
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Monte Roraima
Lugar
Palácio do Planalto
Espaço
Floresta Amazônica
Território
Tríplice Fronteira-Brasil-Venezuela-Guiana
Região
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Praia de Ipanema, Rio de Janeiro
De acordo com os Parâmetros curriculares nacionais: Geografia (1998, p.
25,), o espaço geográfico “materializa diferentes tempos (da sociedade e
da natureza) ou Geografia como história do presente”. Sendo assim, o
espaço geográfico é, na verdade, o que corresponde ao espaço
construído e alterado por nós e pode ser definido com o lugar onde estão
as relações entre as pessoas e dessas com a natureza. O espaço
geográfico abriga os humanos e todos os elementos naturais, tais como
relevo, clima, vegetação e tudo o que nele está inserido.
É bom deixar claro que o espaço geográfico está em
constantes movimento e transformação.
Então, como podemos sintetizar? Bem, o espaço é uma realidade
objetiva, ou seja, um produto social em permanente transformação. Por
isso, é importante compreender as quatro categorias de análises
propostas por Milton Santos, desenhadas na figura, a seguir.
Categorias de análise do espaço geográfico, segundo Milton Santos.
Santos (1985) afirma que sempre que a sociedade sofre uma mudança,
as formas e os objetos geográficos (tanto os novos como os velhos)
assumem novas funções. A totalidade da mutação cria uma
organização espacial.
Conceitos da organização espacial
Clique e conheça a seguir cada item da organização espacial.
A forma é o aspecto visível de uma coisa. É o arranjo ordenado
de objetos, ou seja, um padrão. Imagine um conjunto de casas de
um condomínio, todas semelhantes, porque foram construídas
com essa proposta. Ou a organização de cultivos em uma
propriedade, voltada para a produção de verduras, com aqueles
desenhos retangulares. Ou as casas da parte alta de Porto
Seguro, onde nasceu a cidade baiana. Veja!
Cidade Alta de Porto Seguro.
Forma 
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A forma, tomada isoladamente, é apenas uma descrição de
fenômenos ou de um de seus aspectos, em dadoinstante do
tempo. Repare que não é somente uma geometria das formas,
mas do seu significado no momento histórico de sua construção.
No caso da figura, as casas, hoje coloridas, são remanescentes
do primeiro núcleo habitacional do Brasil e abrigavam
portugueses que chegavam à recente colônia brasileira. É
resultante de um lapso no tempo da história nacional.
A noção de função implica uma tarefa, atividade ou um papel a
ser desempenhado pelo objeto ou forma criados. Assim, o espaço
geográfico tem um aspecto exterior, visível (a forma) e
desempenha uma atividade (a função).
Lembra-se das casas construídas na cidade alta, em Porto
Seguro? Outrora tinham a função de moradia. Hoje, a função é de
pequenos comércios para os turistas. A mesma forma, mas a
função mudou ao longo da história. Houve uma
refuncionalização.
Procure observar perto de sua casa ou trabalho. Antigas fábricas,
muitas dedicadas à produção de tecidos, foram transformadas
em hipermercados, shopping centers, museus ou estão ocupadas
com habitações subnormais.
Correa (2000) deixa claro que considerar apenas forma e função
no espaço geográfico não é suficiente para compreendê-lo.
Assim, você não estaria percebendo a realidade social, a natureza
histórica da construção e suas respectivas formas. É importante
entender como forma e função foram construídos.
Santos (1985) afirma que o termo estrutura é relativo ao modo
como os objetos estão organizados, ou seja, refere-se não a um
padrão espacial, mas à maneira como estão inter-relacionados.
Diferentemente da forma, a estrutura não constitui algo que
tenha uma exterioridade imediata. Ela é invisível, estando
subjacente à forma, uma espécie de matriz na qual a forma é
gerada. Estrutura é a natureza social e econômica de uma
sociedade em dado momento do tempo, que permitiu entender os
motivos de surgimento daquelas forma e função.
Observe, a seguir, a organização e localização de uma faculdade
(FEUC), a rodoviária, a estação de trem, o comércio e o shopping,
no centro do bairro de Campo Grande, na cidade do Rio de
Janeiro. De que adiantaria construir um shopping em lugar de
pouco acesso aos consumidores? O centro comercial está
interligado aos acessos e a possibilidade de público constante,
certo? A instituição de ensino localiza-se perto da rodoviária e da
Função 
Estrutura 
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estação de trem, aproveitando-se da infraestrutura de transportes
para aumentar a sua acessibilidade.
Estrutura em volta do centro do bairro de Campo Grande, no Rio de Janeiro.
A estrutura deve ser analisada sempre na dicotomia espaço-
tempo, sendo ela um produto imposto, ao espaço, pela
sociedade. O termo estrutura se refere a como os objetos estão
inter-relacionados, não tendo uma exterioridade imediata, sendo
compreendida em um aspecto cultural.
Pode ser considerado uma estrutura em movimento, ou seja, o
conjunto de mecanismos e ações a partir dos quais a estrutura se
movimenta, alterando as suas características (CORREA, 2009).
Os processos acontecem dentro de certa estrutura social e
econômica e resultam das contradições internas da própria
estrutura (SANTOS, 1985). É a estrutura em movimento, afinal, “o
tempo não para”, já dizia Cazuza. O processo é definido como
uma ação que se realiza continuamente, visando a um resultado
qualquer, implicando tempo e mudança.
Então, o que aprendemos? As quatro categorias espaciais não
podem ser analisadas separadamente. Se considerarmos apenas
cada uma isoladamente, faremos uma análise incompleta,
desprovida de sentido. 
Lugar
Lugar e experiência x lugar e singularidade
Santos (1985) afirma que sempre que a sociedade sofre uma mudança,
as formas e os objetos geográficos (tanto os novos como os velhos)
assumem novas funções. A totalidade da mutação cria uma
organização espacial.
A linha de pensamento do lugar/experiência indica uma valorização das
relações de afetividade desenvolvidas pelos seres humanos, em relação
Processo 
16/04/2024, 09:07 Introdução à Geograf ia
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ao ambiente a sua volta. O lugar vivenciado é único. É seu apenas.

Lugar e experiência
Caracterizam-se através
da valorização das
relações de afetividade
desenvolvidas pelos
indivíduos em relação
ao ambiente, a um
lugar.

Lugar e singularidade
Define lugar como
resultado das
características
históricas e culturais
inerentes ao processo
de formação, e de outro,
da expressão da
globalidade.
Imagine aquela viagem que você faz todo ano para determinada praia
ou camping. Você conhece todo os cantos, sabe contar histórias do
lugar, vivencia-o! Os lugares são carregados de sensações emotivas e
uma vez em seu lugar, você se sente seguro e protegido.
Não só a música, como as artes em geral, está repleta de significados do
conceito de lugar. Observe a música "O meu lugar" de Arlindo Cruz, em
que o artista manifesta o seu amor por Madureira, berço do samba
carioca.
Vamos ouvir!
O meu lugar, de Arlindo Cruz

O meu lugar, de Arlindo Cruz
Perceba como o cantor explicita o seu amor pelo bairro? O seu lugar dá esperança de um mundo melhor, tem samba até de manhã, tem mil coisas
para dizer...
Saiba mais
A música “Saudades da Minha Terra”, composta no final do século XIX,
por Estêvão Protomartir de Brito Guerra, nascido no Rio Grande do Norte,
também é interessante e trata do amor do artista ao sertão nordestino,

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que, para muitos outros, é visto como seco e vazio, mas, para Estêvão,
era um lugar saudoso.
Assista ao vídeo da Música, interpretada por Michel Teló, um dos ídolos
da música sertaneja!
Paisagem
A paisagem, por sua vez, constitui uma categoria, com caráter específico
para a Geografia. Grandes contribuições sobre o termo estão contidas
nos trabalhos de Vidal de La Blache e Carlos Sauer.
A noção de paisagem está presente na memória do ser humano, antes
mesmo da elaboração do conceito. Não podemos nos esquecer de que a
sobrevivência humana sempre dependeu de sua relação com o meio. A
observação do seu entorno.
Os registros científicos geográficos apontam que o conceito de
paisagem foi tratado com mais cuidado nos escritos de Alexander von
Humboldt, no século XVIII, através de seu interesse pela fisiografia,
observando os aspectos da vegetação, do clima e sua influência sobre
os seres vivos.
Desde a metade do século XIX, com a sistematização da ciência,
geógrafos franceses, como Paul Vidal de La Blache, já desenvolviam
análises que permitiram a elaboração de conhecimento sobre paisagens,
a partir do meio físico. Na França, o termo paisagem foi substituído por
"região" e "gênero de vida", mais associados à História do que aos
elementos naturais.
O estudo da paisagem ajuda o discente entender o contexto histórico de
ocupação do espaço geográfico em dado momento. Através de um
registro fotográfico ou de uma pintura, você documenta como era aquele
lugar, naquele momento.
Uma paisagem, seja de uma praia, de uma montanha, de um centro de
bairro ou de uma fazenda agrícola "além de representar uma dimensão
concreta e material do mundo, está impregnada de significados que
nascem da percepção que se tem dela.
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A pintura de Leandro Joaquim, intitulada de "O Aqueduto da Carioca" que data do final do
século XVIII.
O painel mostra o Convento de Santa Teresa, que depois passaria a se
chamar Igreja de Nossa Senhora da Lapa. Também apresenta o
Aqueduto da Carioca e uma lagoa no que é, hoje, o Largo da Lapa (todo
calçado e sem lagoa). Reparou que é um recorte de um momento
históricoespecífico? É uma paisagem.
Mas, repare que, ao analisar uma paisagem, o professor deve estar
contribuindo para destacar as dinâmicas de suas transformações. Não
pode apenas fazer uma descrição do que é observado, mas fazer uma
análise crítica do porquê e quais as consequências, o que certamente
existe e uma compreensão da dinâmica entre os processos biológicos,
físicos sociais e físicos integrados.
Região
De acordo com Moraes (2005), o conceito de região, por sua vez, surgiu,
como objeto de estudo, como uma unidade espacial de determinada
porção do espaço terrestre (de dimensão variável), passível de ser
individualizada, em função de um caráter próprio.
Os conceitos de região e de organização espacial estão inteiramente
ligados, tornando-se necessários para compreender o caráter distinto da
Geografia no âmbito das ciências sociais, das relações entre natureza e
história.
Nesta perspectiva, a região pode apresentar-se como
região natural, região geográfica e região como classe
de área.
A região geográfica sintetiza a ação transformadora do homem sobre o
meio ambiente. A partir de então, o objetivo da Geografia era encontrar,
para cada região, uma personalidade, uma forma de ser diferente e
particular. Afinal, você pode ter uma região cafeeira, uma região
industrial ou uma região amazônica.
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Uma das consequências desse fato revela-se através das análises que
passaram a considerar a região como produto da divisão territorial do
trabalho, tendo como referência o processo geral de produção capitalista
e o avanço da globalização (DANTAS & MORAES, 1998).
Um bom exemplo de regionalização proposta pela Geografia Crítica.
Essa regionalização é feita a partir da ideia de países centrais (ou do
Norte) e periféricos (ou do Sul) no modo de produção capitalista. Veja!
Países do Norte e do Sul.
Afinal, é possível admitir que, dentro do cenário internacional, há dois
grupos de países, considerados como centrais (ou do Norte) e periféricos
(ou do Sul).
Países centrais
Formam um pequeno número de países, ricos e industrializados, que
exercem forte dominação econômica, financeira, tecnológica e militar
sobre as áreas periféricas.
Países periféricos
Demais nações, que se apresentam menos desenvolvidas no que se
refere aos aspectos econômico e tecnológico e têm forte dependência
em relação aos países centrais.
Território
O uso indiscriminado do conceito de território confere grandes
complexidades, principalmente por retratar as diversidades culturais que,
embora convivam concomitantemente, buscam, na produção do
território, o reconhecimento de suas especificidades. Quando se analisa
a produção dos diferentes territórios, o foco deve ser o homem, mas
sempre abordando os aspectos políticos, culturais, econômicos e
sociais.
No uso diário, território geralmente é considerado uma porção do espaço
geográfico, reivindicado ou ocupado por uma pessoa ou grupo de
pessoas ou por uma instituição. Observe o que afirma Raffestin.
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O território é definido a partir das
relações de poder, que podem ser
econômicas, políticas e culturais.
(RAFFESTIN, 1993, p. 57)
Quer um exemplo de territorialidade? É a do tráfico de drogas, na região
metropolitana do Rio de Janeiro, significativamente diferente da
estrutura territorial desenvolvida pelas organizações criminosas
internacionais ou até mesmo do jogo de bicho. No caso do tráfico
fluminense, a estrutura encontra-se distribuída pelo tecido urbano, nos
territórios-enclave, representadas pelas favelas, separados pelo asfalto
(os bairros comuns), representados pelas área neutras.
Em uma área entre duas favelas sob o comando da mesma facção
criminosa, pode haver territórios inimigos representados por facções
diferentes ou sob o domínio de milícias, portanto, o que se cria é uma
rede complexa unindo as favelas sob a mesma liderança, na busca por
um amplo mercado consumidor. Essa estrutura forma uma grande
malha intricada de simbologias, manifestação de poder, armamentos e,
atualmente, facilitada pelas comunicações de internet, grupos de
discussão, no WhatsApp, e redes sociais, como Facebook e Instagram.
Raciocínio Geográ�co
Fique agora com uma reflexão sobre os princípios do raciocínio
geográfico e os conceitos básicos da Geografia. Vamos lá!
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Leia o texto, a seguir.

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“Destaca-se, então, a necessidade de que o estudante, ao se
apropriar dos conceitos, conteúdos, linguagens e ferramentas da
geografia, possa construir um raciocínio geográfico sobre o mundo
em que vive. Não se trata, dessa forma, de formar um sujeito que
apenas entende de geografia, mas pouco sabe sobre o mundo em
que vive” (GIROTTO, Eduardo Donizeti. Ensino de geografia e
raciocínio geográfico: as contribuições de Pistrak para a superação.
Revista Brasileira de Educação, v. 5, n. 9, p. 71-86, 2015).
Um dos princípios do raciocínio geográfico é a analogia, que
consiste
Parabéns! A alternativa B está correta.
Analogia pressupõe comparação entre dados e apresentação de
semelhanças, explícitas ou ocultas. No caso, semelhança entre
fenômenos geográfico.
Questão 2
Leia o texto, a seguir.
“Estrutura, processo, função e forma, considerados dialeticamente,
são as categorias de análise do espaço geográfico” (SANTOS,
Milton. Espaço e método. São Paulo: EDUSP, 1985).
Qual dessas categorias de análise "é considerado o conjunto de
mecanismos e ações a partir dos quais a estrutura se movimenta,
alterando-se as suas características"?
A
no isolamento dos objetos representativos dos
fenômenos geográficos.
B
na identificação das semelhanças entre fenômenos
geográficos.
C
na variação das áreas de ocorrência dos fenômenos
geográficos.
D
no alcance da ocorrência dos fenômenos
geográficos.
E no arranjo espacial dos fenômenos.
A Forma
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Parabéns! A alternativa D está correta.
O espaço é uma realidade objetiva, ou seja, um produto social em
permanente transformação. É dentro desse sentido que se
compreende as quatro categorias de análises propostas por Milton
Santos, que diz que sempre que a sociedade sofre uma mudança, as
formas ou objetos geográficos (tanto os novos como os velhos)
assumem novas funções. Forma é o aspecto visível, exterior, de um
objeto, referindo-se ainda ao seu arranjo, que passa a construir um
padrão espacial; a noção de função implica uma tarefa, atividade ou
papel a ser desempenhado pelo objeto criado; a estrutura, relativa ao
modo como os objetos estão organizados, refere-se não a um
padrão espacial, mas a maneira como estão inter-relacionados; o
processo é definido como uma ação que se realiza continuamente,
objetivando algum resultado, implicando tempo e mudança.
2 - Unidades Temáticas da Geogra�a no ensino fundamental
Ao �nal deste módulo, você será capaz de reconhecer as principais unidades temáticas e
competências da Geogra�a do ensino fundamental.
B Função
C Estrutura
D Processo
E Associação
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Competências geográ�cas no ensino
fundamental
Desenvolvimento de habilidades geográ�cas
Ao longo do texto, você conseguiu perceber que não é mais possível
fazer uma análise geográfica considerando apenas a descrição de
informações, fatos e lugares. Para essa superação, é preciso dominar
conceitos e formas de pensar espacialmente.
Noensino fundamental, a Geografia é organizada em cinco unidades
temáticas. Confira agora cada tema!
O sujeito e seu lugar no mundo
Conexões e escalas
Mundo do trabalho
Formas de representação e pensamento
espacial
Natureza, ambientes e qualidade de vida
Então, do primeiro ao nono ano do ensino fundamental, cada um desses
temas serão recorrentes e vão aumentando o seu grau de complexidade,
conforme os alunos vão desenvolvendo a multiplicidade cognitiva.
Unidades temáticas
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O sujeito e seu lugar no mundo
No tema O sujeito e seu lugar no mundo, o processo de ensino-
aprendizagem deve destacar a questão de pertencimento e identidade a
um grupo ou uma comunidade. Observe, no quadro, os assuntos, de
acordo com o nível de ensino.
Ano
Conteúdos de: O sujeito e seu
lugar no mundo
1º
O modo de vida das
crianças em diferentes
lugares
Situações de convívio
em diferentes lugares
2º
Convivência e
interações entre
pessoas na
comunidade
Riscos e cuidados nos
meios de transporte e
de comunicação
3º
A cidade e o campo:
aproximações e
diferenças
4º
Território e diversidade
cultural
Processos migratórios
no Brasil
Instâncias do poder
público e canais de
participação social
5º
Dinâmica populacional
Diferenças étnico-
raciais e étnico-
culturais e
desigualdades sociais
6º Identidade sociocultural
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Ano
Conteúdos de: O sujeito e seu
lugar no mundo
7º
Ideias e concepções
sobre a formação
territorial do Brasil
8º
Distribuição da
população mundial e
deslocamentos
populacionais
9º
Os diferentes contextos
e os meios técnico e
tecnológico na
produção
Ano e respectiva unidade temática.
Adaptado por Debora Rodrigues de BNCC, 2017.
O professor deve amplificar as experiências com o tempo e o espaço,
que são vivenciadas pelos pequenos. Conteúdos como moradia,
cotidiano e rotina dos alunos são trabalhados, bem como as relações
sociais e étnico-raciais com quem convive no seu entorno.
Os alunos devem reconhecer e/ou construir seu sentimento de
identidade, valorizando suas memórias. Ao longo do tempo, vai se
expandindo esse olhar em relação ao outro, considerando os diferentes
contextos econômicos, políticos e culturais não só do Brasil, mas do
mundo.
Temas como migrações, origem cultural, desigualdade social, meios
tecnológicos de produção seguirão continuamente na agenda
pedagógica.
Lidar com o papel do espaço da rua, da escola, com cada uma
das fases de sua maturidade. As referências de como o espaço
influi na maneira como se conhece o mundo e o interpreta. Nesse
caso, os recursos didáticos podem ser importantes e um bom
exemplo é a relação com o mar. Será que você deseja uma casa
na praia? Depende. Isso é valorizado na sua sociedade, ficar
perto do mar ou seria um lugar para fazer exercícios e correr?
Quem sabe, você pode achar o mar uma coisa horrível, lugar de
bêbados e marginais, perigoso com seus marinheiros e o seu
cheiro ruim. O mar pode ser o sonho de um ideal de vida para
quem mora distante, provocar lágrimas em quem pela primeira
vez pisa em suas águas. Pode ser caminho, saudade de casa ou
esperança de um novo lugar.
Aula exemplo 
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Conexões e escalas
Em conexões e escalas, o docente precisa focar a atenção na
articulação de diferentes espaços e escalas de análise. É bom lembrar-se
de que diferentes fenômenos acontecem em escalas diferentes, como é
o caso dos processos de territorialização, fenômenos meteorológicos ou
as enchentes.
É importante que o alunado compreenda as possíveis interações entre o
seu grupo familiar, a sociedade e os grupamentos humanos em geral.
Será que há desigualdade social apenas em sua cidade? Ou o mundo foi
criado de forma desigual, com países ricos e pobres? Observe, no
quadro, os assuntos, de acordo com o nível de ensino.
Ano
Conteúdos de: Conexões e
escalas
1º
Ciclos naturais e a vida
cotidiana.
2º
Experiências da
comunidade no tempo
e no espaço.
Mudanças e
permanências.
3º
Paisagens naturais e
antrópicas em
transformação.
4º
Relação campo e
cidade.
Unidades político-
administrativas do
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Ano
Conteúdos de: Conexões e
escalas
Brasil.
Territórios étnico-
culturais.
5º
Território, redes e
urbanização.
6º
Relações entre os
componentes físico-
naturais.
7º
Formação territorial do
Brasil.
Características da
população brasileira.
8º
Corporações e
organismos
internacionais e do
Brasil na ordem
econômica mundial.
9º
Integração mundial e
suas interpretações:
globalização e
mundialização.
A divisão do mundo em
Ocidente e Oriente
Intercâmbios históricos
e culturais entre Europa,
Ásia e Oceania.
Ano e respectiva unidade temática.
Adaptado por Debora Rodrigues de BNCC, 2017.
Desde cedo, os jovens são estimulados a estabelecer interações entre o
meio físico natural e a sociedade e, ao longo dos anos vão aprendendo a
considerar as escalas de tempo, dentro do contexto do espaço
geográfico.
Assuntos como as paisagens naturais e antrópicas, as relações entre
campo cidade, o processo de criação do território brasileiro são
fundamentais, assim como, em nível mais global, entender a
mundialização da economia, formação e estruturação dos organismos
internacionais e as grandes corporações, no mundo globalizado.
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De onde é sua família? Ela vem de longe ou vem de perto? Onde
estão seus avós e onde você deseja morar? Qual a distância entre
um país rico ou um país pobre? Por que uma cultura é
geograficamente superior a outra? Você sabia que durante o
século XIX acreditavam que onde você vivia definia quem você
era? Se você nascesse em uma terra quente, seria preguiçoso e
incapaz, se nascesse no frio, seria sério, calado e muito
trabalhador. O ambiente e seus ancestrais marcariam como
seriam seus descendentes, e o Brasil acreditou tanto que tentou
se tornar Europa. As roupas, a busca das casas, a cor. De cada
maneira diferente aprendemos que ser de um jeito (europeu) era
certo e ser de outro (de povos originários ou descendentes de
africanos) era errado. Como desmontamos isso? Como podemos
ver que o homem se relaciona com o espaço e não é dominado
por ele? Percebendo que ele existe.
Mundo do trabalho
A questão pedagógica do tema mundo do trabalho é o uso de distintos
materiais que são elaborados pelos trabalhadores em sociedade e
diferentes processos e técnicas construtivas, em diversos momentos, ao
longo da história.
Uma panela sempre foi elaborada da mesma maneira, ao longo da
história? E os tipos de materiais utilizados para fazer esse produto?
Certamente evoluíram, com o tempo. Observe os assuntos, no quadro, de
acordo com o nível de ensino.
Aula exemplo 
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Ano
Conteúdos de: Mundo do
trabalho
1º
Diferentes tipos de
trabalho existentes no
seu dia a dia.
2º
Tipos de trabalho em
lugares e tempos
diferentes.
3º
Matéria-prima e
indústria.
4º
Trabalho no campo e
na cidade.
Produção, circulação e
consumo.
5º
Trabalho e inovação
tecnológica.
6º
Transformação das
paisagens naturais e
antrópicas.
7º
Produção, circulação e
consumo de
mercadorias.
Desigualdade social e o
trabalho.
8º
Os diferentes contextos
e os meios técnico e
tecnológico na
produção.
Transformações do
espaço na sociedadeurbano-industrial na
América Latina.
9º
Transformações do
espaço na sociedade
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Ano
Conteúdos de: Mundo do
trabalho
urbano-industrial.
Cadeias industriais e
inovação no uso dos
recursos naturais e
matérias-primas.
Ano e respectiva unidade temática.
Adaptado por Debora Rodrigues de BNCC, 2017.
O processo de ensino-aprendizagem também deve englobar os
processos produtivos industriais e agroindustriais (discutindo o
agronegócio e a modernização agrícola conservadora) e as funções
socioeconômicas dos três principais setores da economia (primário,
secundário e terciário).
O mundo do trabalho precisa ser compreendido em suas múltiplas
escalas de tempo, espaço e contribuições étnicas, processuais e sociais,
como o caso da escravização, as revoluções industriais e a urbanização.
Para tanto, devem ser discutidos assuntos como os tipos de matéria-
prima, trabalhos no campo e na cidade, as mudanças das paisagens, as
desigualdades sociais associadas à exploração da força de trabalho, às
transformações do espaço na sociedade urbano-industrial e à
exploração dos recursos naturais.
O que faz de você rico? Ou quem sabe o que faz de você pobre?
Dentro de uma região pobre, marcada pela violência, de barracos
de madeira e fragilidade alimentar, sua família come todos os
dias, sua casa é de alvenaria. Você é rico ou é pobre? Quais os
trabalhos associados à sua família, pedreiros de longa data, que
ensinam seus ofícios de pai para filho e sua filha é a primeira na
família a ir para uma universidade. Mas e aqueles três tios que
trabalham no transporte ilegal, no tráfico de drogas e como
ambulante, o que acontece? Como se estabelece o mundo do
trabalho, é sobre isso que a Geografia pode nos ajudar a pensar.
Aula exemplo 
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Formas de representação e pensamento
espacial
No tema formas de representação e pensamento espacial, trataremos
da concepção do que é um cartograma e suas diferentes formas de
interpretação, considerando, inclusive, as tecnologias geoespaciais
(como GPS, imagens de satélites, drones e softwares geodigitais).
É importante que o jovem tenha a sua completa alfabetização
cartográfica, no sentido de ampliar o seu sentido de leitura do mundo. O
professor deve oferecer oportunidades para a interpretação de gráficos,
fotografias, mapas, desenhos, dentre outros, no sentido de reconhecer as
diferentes linguagens cartográficas. Observe, no quadro, os assuntos, de
acordo com o nível de ensino.
Ano
Conteúdos de: Formas de
representação e pensamento
espacial
1º Pontos de referência.
2º
Localização, orientação
e representação
espacial.
3º
Representações
cartográficas.
4º
Trabalho no campo e
na cidade.
Produção, circulação e
consumo.
5º
Mapas e imagens de
satélite.
Representação das
cidades e do espaço
urbano.
6º
Fenômenos naturais e
sociais representados
de diferentes maneiras.
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Ano
Conteúdos de: Formas de
representação e pensamento
espacial
7º
Mapas temáticos do
Brasil.
8º
Cartografia:
anamorfose, croquis e
mapas temáticos da
América e África.
9º
Leitura e elaboração de
mapas temáticos,
croquis e outras formas
de representação para
analisar informações
geográficas.
Ano e respectiva unidade temática.
Adaptado por Debora Rodrigues de BNCC, 2017.
Nesse sentido, o professor tem à sua disposição, inclusive digitalmente,
grande amplitude de dados, como portais e softwares específicos na
oferta de imagens de satélite e fotografias, assim como mapeamentos
em diferentes escalas, além da possibilidade de construção de mapas
locais, croquis e maquetes. Softwares gratuitos como Google Earth,
Google Street View e Google Maps podem contribuir para o processo de
ensino-aprendizagem.
Você pode preparar uma aula com mapas, imagens de satélites.
Incentive a observação ou a construção por meio de desenhos da
rua, do bairro, da comunidade. Como se divide e se organiza o
espaço geográfico. Como conseguir proporções e formas. Vamos
usar recursos, cruzar dados e reunir informações. A lógica de
aproximar as bases técnicas da sua vida dá lógica de
pertencimento e comunidade. Comparar lugares, um plano
projetado e uma ocupação irregular, o que explica uma casa em
uma pedra, sobre um rio, ou a derrubada de um morro inteiro em
uma região.
Aula exemplo 
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Natureza, ambientes e qualidade de vida
No tema natureza, ambientes e qualidade de vida, o processo de ensino-
aprendizagem deve articular as geografias física e humana, destacando
a percepção dos recortes espaciais físico-naturais e sua ocupação pelas
sociedades humanas. Observe os assuntos, no quadro, de acordo com o
nível de ensino.
Ano
Conteúdos de: Natureza,
ambientes e qualidade de
vida
1º
Condições de vida nos
lugares de vivência.
2º
Os usos dos recursos
naturais: solo e água
no campo e na cidade.
3º
Produção, circulação e
consumo.
Impactos das
atividades humanas.
4º
Conservação e
degradação da
natureza
5º
Qualidade ambiental.
Diferentes tipos de
poluição.
Gestão pública da
qualidade de vida.
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Ano
Conteúdos de: Natureza,
ambientes e qualidade de
vida
6º
Biodiversidade e ciclo
hidrológico.
Atividades humanas e
dinâmica climática.
7º
Biodiversidade
brasileira.
8º
Identidades e
interculturalidades
regionais: Estados
Unidos da América,
América espanhola e
portuguesa e África.
Diversidade ambiental
e as transformações
nas paisagens na
América Latina.
9º
Diversidade ambiental
e as transformações
nas paisagens na
Europa, na Ásia e na
Oceania.
Ano e respectiva unidade temática.
Adaptado por Debora Rodrigues de BNCC, 2017.
Desde cedo, os discentes podem ter contato com as noções relativas à
percepção do meio físico natural e de seus recursos e de como a
natureza é transformada em favor da sociedade e os resultados disso,
na forma de degradação ambiental. Ao longo do tempo, podem ganhar
dimensões conceituais mais complexas, no sentido de conjugar
interesses geopolíticos para a proteção ou degradação dos recursos, em
favor de alguns segmentos sociais.
Nesse sentido, temas como qualidade ambiental, biodiversidade (e
geodiversidade), gestão dos recursos naturais e dinâmicas climáticas e
tectônicas serão fundamentais para a formação do alunado.
É importante destacar que em todos essas unidades temáticas é
fundamental que se discuta o exercício da cidadania e o raciocínio
geográfico, debatendo problemas e propostas de soluções para a
melhoria da sociedade como um todo.
Considerando esses pressupostos, e em articulação com as
competências gerais da educação básica, a área de Ciências Humanas
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deve garantir aos alunos o desenvolvimento de algumas competências
específicas.
Veja quais questionamentos podem inspirar uma aula.
De que é feita a terra em que você pisa? Terra batida, asfalto,
cimento? Como a água da chuva escoa e como chega a água em
sua casa? Como são eliminados os dejetos – rios? Fossas? A
questão ambiental precisa, dentro das maturidades de cada
aluno, ser levada para perto, para que ele possa perceber a sua
existência, as intervenções e as consequências. O debate não é
sobre o distante, é sobre o próximo, é sobre as pedras, as
vegetações, o espaço em que vivem e osambientes que os
cercam.
Análise cartográ�ca
A partir do relato de uma experiência pessoal, a especialista apresenta a
seguir oportunidades de uso de tecnologias digitais para o estudo e
análise cartográfica. Confira!
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Aula exemplo 

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O sujeito e seu lugar no mundo é uma das unidades temáticas
propostas na BNCC para o ensino de Geografia na educação básica.
No currículo de Geografia, a unidade temática O sujeito e seu lugar
no mundo, focaliza
Parabéns! A alternativa B está correta.
No tema O sujeito e seu lugar no mundo, o processo de ensino-
aprendizagem deve destacar a questão do pertencimento e
identidade a um grupo ou uma comunidade.
Questão 2
Em Conexões e escalas, o docente precisa prestar atenção na
articulação de diferentes espaços e escalas de análise. Assinale a
alternativa que apresenta corretamente um objeto de conhecimento
da unidade temática conexões e escalas, presente no ensino de
Geografia para o sétimo ano do ensino fundamental:
A
a articulação de diferentes espaços e escalas de
análise.
B as noções de pertencimento e identidade.
C
as características das inúmeras atividades e suas
funções socioeconômicas.
D
a ampliação gradativa da concepção do que é um
mapa.
E a alfabetização cartográfica e grande escala.
A Formação territorial do Brasil.
B
Riscos e cuidados nos meios de transporte e de
comunicação.
C Mapas temáticos do Brasil.
D Os usos dos recursos naturais.
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Parabéns! A alternativa A está correta.
Para Conexões e escalas no sétimo ano, os temas específicos são
formação territorial do Brasil e características da população
brasileira. Riscos e cuidados nos meios de transporte e de
comunicação é tema de O sujeito e seu lugar no mundo, para o
segundo ano. Mapas temáticos do Brasil é do tema Formas de
representação e pensamento espacial, para o sétimo ano. Os usos
dos recursos naturais são do tema Natureza, ambientes e
qualidade de vida, para o segundo ano. Territórios étnico-culturais é
do tema Conexões e escalas, para o quarto ano.
3 - Competências e habilidades da Geogra�a no ensino médio
Ao �nal deste módulo, você será capaz de identi�car as principais competências e
habilidades da Geogra�a no ensino médio.
As competências de Geogra�a no
ensino médio
A Geogra�a no ensino médio
Ao longo da história da educação no Brasil, o ensino médio (antigo
segundo grau) sempre foi associado ao exercício da cidadania, à
qualificação profissional e ao acesso às novas etapas do processo
educacional. De acordo com Sampaio (2009), a clientela em idade
adequada para frequentar o ensino médio seria a população de 15 a 17
anos.
E Territórios étnico-culturais.
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Dentro desse contexto, a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, fez
importantes alterações na concepção do ensino médio, que passou a
"vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social” (art. 1º § 2º).
Portanto, essa vinculação é orgânica e deve contaminar toda a prática
educativa escolar.
O Brasil precisa responder à necessidade da escola de reconhecer os
avanços tecnológicos e científicos e se adaptar às transformações da
dinâmica social contemporânea nacional e internacional. Não é mais
possível dizer que o jovem que curso o ensino médio forma um grupo
homogêneo e com as mesmas perspectivas e demandas
socioeconômicas.
A juventude como condição sócio-
histórico-cultural de uma categoria
de sujeitos que necessita ser
considerada em suas múltiplas
dimensões, com especificidades
próprias que não estão restritas às
dimensões biológica e etária, mas
que se encontram articuladas com
uma multiplicidade de
atravessamentos sociais e culturais,
produzindo múltiplas culturas
juvenis ou muitas juventudes.
(PARECER CNE/CEB nº 5/2011, p. 12)
De acordo com a BNCC (2017), o ensino médio atual precisa atender a
múltiplas demandas. Conheça as principais!
Garantir a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos
adquiridos no ensino fundamental, favorecendo a preparação básica
para o trabalho e a cidadania.
O aprimoramento do educando como pessoa humana, considerando sua
formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do
pensamento crítico.
Garantir a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos
processos produtivos, relacionando a teoria com a prática.
O ensino médio no Brasil está mudando. A consolidação do Estado
democrático, as novas tecnologias e as mudanças na produção de bens,
serviços e conhecimentos exigem que a escola possibilite a integração
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dos alunos ao mundo contemporâneo nas dimensões fundamentais da
cidadania e do trabalho.
No ensino médio, o jovem amplia o seu repertório conceitual e articula
dados, informações e conhecimentos adquiridos, no sentido de
desenvolver capacidades de observação, memória e abstração, que vai
permitir-lhe percepções mais aprofundados da realidade e raciocínios
mais complexos do que aqueles observados no ensino fundamental.
O que a Base Nacional Comum Curricular chama de área de
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas é constituída pelos
conhecimentos de Geogra�a, História, Filoso�a e
Sociologia.
Essa proposta, norteada pela formação ética, baseia-se nas ideias de
solidariedade, justiça, liberdade, liberdade de pensamento e autonomia,
em que há o efetivo reconhecimento das diferenças e o respeito aos
direitos humanos e à interculturalidade, e o combate aos preconceitos de
todas as formas.
Competências especí�cas de Geogra�a no
ensino médio
No ensino médio, o estudante precisa estabelecer relações e
entendimentos sobre as possibilidades de trocas entre indivíduos, grupos
sociais e culturas diferentes, ponto fundamental para a compreensão
das diferenças e a aceitação de uma sociedade multicultural.
Nessa direção, a BNCC da área de
Ciências Humanas prevê que, no
ensino médio, sejam enfatizadas as
aprendizagens dos estudantes
relativas ao desafio de dialogar com
o outro e com as novas tecnologias.
Considerando que as novas
tecnologias exercem influência, às
vezes negativa, outras vezes
positiva, no conjunto das relações
sociais, é necessário assegurar aos
estudantes a análise e o uso
consciente e crítico dessas
tecnologias, observando seus
objetivos circunstanciais e suas
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finalidades a médio e longo prazos,
explorando suas potencialidades e
evidenciando seus limites na
configuração do mundo
contemporâneo.
(BNCC, 2017, p. 562)
É nesse momento que a pesquisa científica e os trabalhos de campo são
mais efetivos, no sentido de oferecer o protagonismo juvenil e a
mobilização de diferentes linguais, quer sejam artísticas, digitais,
tecnológicas, cartográficas, dentre outras. O aluno precisa engajar-se em
práticas cooperativas, para a formulação e resolução de problemas.
Conceitos como território, soberania, região, espaço geográfico, natureza,
cultura, ética, trabalho e política são mais evidenciados nessa etapa da
educação básica, que se desdobram para o entendimento do Brasil e do
mundo.
Portanto, analisar, comparar e
compreender diferentes sociedades,
sua cultura material, sua formação
e desenvolvimento no tempo e no
espaço, a natureza de suas
instituições, as razões das
desigualdades, os conflitos, em
maior ou menor escala, e as
relações de poder no interior da
sociedade ou no contexto mundial
são algumasdas aprendizagens
propostas pela área para o ensino
médio.
(BNCC, 2017, p. 563)
O ensino médio proposto pela BNCC busca dar continuidade ao que foi
desenvolvido na educação fundamental, mas também trata de se
verticalizar no desenvolvimento de competências específicas.
A Base Nacional Comum Curricular associa os grandes blocos de
competências com as habilidades a serem desenvolvidas. Dentro desse
contexto, foram divididos em seis competências principais.
Então, vamos lá!
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As seis competências
Processos geográ�cos
Competência Específica
Analisar processos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais
nos âmbitos local, regional, nacional e mundial em diferentes tempos, a
partir da pluralidade de procedimentos epistemológicos, científicos e
tecnológicos, de modo a compreender e posicionar-se criticamente em
relação a eles, considerando diferentes pontos de vista e tomando
decisões baseadas em argumentos e fontes de natureza científica.
Nesse caso, é a proposta de desenvolvimento crítico do alunado, no que
se refere aos principais referenciais do mundo globalizado. Nesse
sentido, os jovens devem Identificar, analisar e comparar diferentes
fontes e narrativas sobre os processos históricos e geográficos, para
fazer comparações, com analogias e diferenciações.
Dentro dessa competência, não se pode deixar de buscar informações
sobre as circunstâncias históricas, geográficas, políticas, econômicas,
sociais, ambientais e culturais de matrizes conceituais sobre esses fatos,
para desenvolver uma base crítica argumentativa.
Para desenvolver o senso crítico, cabe ao alunado elaborar
hipóteses, selecionar evidências e compor argumentos,
com base na sistematização de dados e informações de
diversas naturezas.
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Já imaginou fazer uma análise crítica sem buscar identificar os valores e
as crenças dos outros grupos sociais? Sem considerar a diversidade
cultural? O que eu posso achar ruim, por exemplo, comer coelhos, pode
ser bastante interessante para outro grupo cultural. Isso não nos faz
melhor ou pior, apenas diferentes.
E para que isso tudo possa ser feito, é necessário ter inteligência
cartográfica ou ter desenvolvida a sua geografia cartográfica, fazendo
uso das diferentes formas de comunicação, quer seja cartográfica,
gráfica ou iconográfica.
Territórios
Competência Específica
Analisar a formação de territórios e fronteiras em diferentes tempos e
espaços, mediante a compreensão das relações de poder que
determinam as territorialidades e o papel geopolítico dos Estados-
nações.
Nesse caso, a proposta é estudar os processos geopolíticos
determinantes para a formação e manutenção das fronteiras de estados
nações e territórios, no que se tange à soberania ou não. É necessário
identificar esses agentes (grupos sociais, organismos internacionais,
impérios etc.) que atuam na atenuação ou estímulo aos conflitos que
geram alterações significativas das territorialidades e fronteiras.
Para alcançar essa competência, o alunado precisa estar atendo às
dinâmicas das populações, das mercadorias e do capital, que são
potencializadas pela globalização, de modo que ele consiga avaliar os
impactos das tecnologias na estruturação e nas dinâmicas de grupos,
povos e sociedades contemporâneos.
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É essencial ele ser capaz de fazer analogias e
diferenciações sobre as visões dualistas, no que se refere
às antíteses esclarecimento/obscurantismo,
civilização/barbárie, cidade/campo,
capitalismo/socialismo, ditadura/democracia,
nomadismo/sedentarismo, dentre outros.
Por fim, dentro dessa competência, o alunado precisa ser hábil na
proposta de analisar a ocupação humana e a produção do espaço em
diferentes tempos, aplicando os princípios de localização, distribuição,
ordem, extensão, conexão, arranjos, casualidade, entre outros, que
contribuem para o raciocínio geográfico.
População
Competência Específica
Analisar e avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e
sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e seus
impactos econômicos e socioambientais, com vistas à proposição de
alternativas que respeitem e promovam a consciência, a ética
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional,
nacional e global.
Falamos necessariamente sobre os impactos ambientais, depois de
séculos de urbanização e industrialização. É preciso analisar
criticamente os hábitos sociais, a produção e o consumo, para entender
os processos e sistemas associados à degradação ambiental, de modo a
propor soluções. Só soluciona quem conhece o problema a fundo, não é
mesmo?
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Como fazer isso? Problematizando hábitos e práticas individuais e
coletivas de produção, reaproveitamento e descarte de resíduos,
analisando criticamente os impactos econômicos e socioambientais de
cadeias produtivas ligadas à exploração de recursos naturais e às
atividades agropecuárias, debatendo o papel da indústria cultural e das
culturas de massa no estímulo ao consumismo e analisando os
impactos socioambientais decorrentes de práticas de instituições
governamentais, de empresas e de indivíduos.
Além disso, é importante analisar e discutir o papel e as competências
legais dos organismos nacionais e internacionais de regulação, controle
e fiscalização ambiental e dos acordos internacionais para a promoção e
a garantia de práticas ambientais sustentáveis e encontrar formas de
promover a sustentabilidade.
Degradação Ambiental
A partir do relato de uma experiência pessoal, o especialista apresenta
agora os grandes grupos de impactos ambientais, que assolam o mundo
globalizado, correlacionando as competências da BNCC. Confira!
Econômica
Competência Específica

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Analisar as relações de produção, capital e trabalho em diferentes
territórios, contextos e culturas, discutindo o papel dessas relações na
construção, consolidação e transformação das sociedades.
Nessa competência de Geografia do ensino médio, os discentes
precisam ser preparados para debater as relações de produção, capital e
trabalho, considerando o desenvolvimento tecnológico, o avanço das
técnicas e da própria internet.
Nesse sentido, é importante acompanhar os dados estatísticos de
empregabilidade, criação e manutenção de renda, em diferentes
momentos da história e nas regiões do planeta, considerando a situação
urbana e rural. Também é fundamental conseguir caracterizar os
impactos da terceira revolução industrial, relações sociais e de trabalho
próprias da contemporaneidade.
Política
Competência Específica
Identificar e combater as diversas formas de injustiça, preconceito e
violência, adotando princípios éticos, democráticos, inclusivos e
solidários, e respeitando os direitos humanos.
Essa competência diz respeito diretamente à questão da cidadania, uma
vez que todos devemos conhecer os direitos e deveres e é fundamental
combater injustiças e preconceitos, nas mais diferentes formas.
Dentro desse contexto, cabe ao aluno, ao final do ensino médio, analisar
as diferentes culturas, os tempos e espaços, de forma ética, no sentido
de valorizar a autonomia, o empreendedorismo, a liberdade, a
democracia e solidariedade. No dia a dia, ele pode analisar os estilos de
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vida, valores, condutas suas mesmas, de sua família, amigos e de
terceiros, no sentido de desnaturalizar a injustiça social. É preciso
conhecer as diferentes formas de violência, os principais tipos de vítima
(mulheres, idosos, por exemplo), para buscar as causas sociais e
psicológicas e as combater.
Sociedade
Competência Específica
Participar do debate público de forma crítica, respeitando diferentes
posições e fazendo escolhas alinhadas ao exercício da cidadania e ao
seu projeto de vida, com liberdade, autonomia, consciência crítica e
responsabilidade.
A última competência busca estimular o aluno no debate público sobre
necessidades da sociedade, no exercício pleno de sua cidadania e dos
demais grupos sociais. Para isso, é importante identificar e analisar as
demandas e os protagonismos políticos, sociais e culturais dos povos
indígenas e das populações afrodescendentes (incluindo os
quilombolas) no Brasil contemporâneo.
Não podemos lutar pela cidadania se não combatermos o
paternalismo, autoritarismo e o populismo na política, na
sociedade e nas culturas brasileiras, buscando exemplos
na formação dos países no mundo.
É importante debater o papel dos organismos internacionais no contexto
mundial, analisar os princípios da declaração dos direitos humanos e
analisar as características socioeconômicas da sociedade brasileira, no
sentido de contribuir para a proposição de medidas para enfrentar os
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problemas identificados e construir uma sociedade mais próspera, justa
e inclusiva.
Falta pouco para atingir seus objetivos.
Vamos praticar alguns conceitos?
Questão 1
Leia o texto a seguir.
A BNCC da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas propõe a
ampliação e o aprofundamento das aprendizagens essenciais
desenvolvidas no ensino fundamental, sempre orientada para uma
formação ética (BRASIL. A área de Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas – Etapa do Ensino Médio. Brasília, DF: Ministério da
Educação, Consultado na internet em: 30 nov. 2021).
Analise as assertivas a seguir, quanto às disciplinas que compõem a
área Ciências Humanas e Sociais Aplicadas.
I. Filosofia
II. Geografia
III. Artes
IV. História
V. Sociologia
É correto o que se afirma em
Parabéns! A alternativa D está correta.
Segundo a BNCC, esta área do conhecimento, integrada por
Filosofia, Geografia, História e Sociologia, deve problematizar as
A I, II e III.
B I, III e IV.
C II, III, IV e V.
D I, II, IV e V.
E I, II e V.
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seguintes categorias: tempo e espaço; território e fronteira; indivíduo,
natureza, sociedade, cultura e ética e política e trabalho.
Questão 2
Leia o texto, a seguir.
No ensino médio, a BNCC da área de Ciências Humanas e Sociais
Aplicadas propõe que os estudantes desenvolvam a capacidade de
estabelecer diálogos – entre indivíduos, grupos sociais e cidadãos
de diversas nacionalidades, saberes e culturas distintas –, elemento
essencial para a aceitação da alteridade e a adoção de uma
conduta ética em sociedade. Para tanto, define habilidades relativas
ao domínio de conceitos e metodologias próprios dessa área. As
operações de identificação, seleção, organização, comparação,
análise, interpretação e compreensão de um dado objeto de
conhecimento são procedimentos responsáveis pela construção e
desconstrução dos significados do que foi selecionado, organizado
e conceituado por determinado sujeito ou grupo social, inserido em
um tempo, um lugar e uma circunstância específicos (BRASIL. A
área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas – Etapa do Ensino
Médio. Brasília, DF: Ministério da Educação, Consultado na internet
em: 30 nov. 2021).
A respeito das competências e habilidades propostas pelos
Parâmetros Curriculares Nacionais do ensino médio para a
disciplina de Geografia, julgue as assertivas a seguir:
I. Participar do debate público de forma crítica;
II. Analisar as relações de produção, capital e trabalho apenas no
Brasil;
III. Debater a formação de territórios e fronteiras em diferentes
tempos e espaços;
IV. Avaliar as relações de diferentes sociedades, considerando o seu
ponto de vista.
É correto o que se afirma em
A I, II e III.
B I e III.
C II e III.
D III e IV.
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Parabéns! A alternativa B está correta.
A Competência Específica 03 informa que é preciso analisar e
avaliar criticamente as relações de diferentes grupos, povos e
sociedades com a natureza (produção, distribuição e consumo) e
seus impactos econômicos e socioambientais, com vistas à
proposição de alternativas que respeitem e promovam a
consciência, a ética socioambiental e o consumo responsável em
âmbito local, regional, nacional e global. A Competência Específica
04 informa que é necessário analisar as relações de produção,
capital e trabalho em diferentes territórios, contextos e culturas,
discutindo o papel dessas relações na construção, consolidação e
transformação das sociedades.
Considerações �nais
Observamos que o campo da Geografia é vasto e interliga diferentes
áreas do conhecimento, no sentido de contribuir para uma análise crítica
do mundo globalizado.
No ensino fundamental, inicia-se o raciocínio geográfico, a partir das
principais áreas temáticas do conhecimento, aumentando o nível de
complexidade cognitiva com o passar dos anos. É importante que as
diferentes formas de comunicação, quer seja cartográfica, gráfica ou
iconográfica, possam ser desenvolvidas.
A partir do ensino médio, o aluno aprimora a sua capacidade crítica do
mundo globalizado, por meio do desenvolvimento de sua capacidade de
estabelecer diálogos considerando as diferentes culturas, modos de
produção, desenvolvimento tecnológico e interesses geopolíticos.
É hora da revisão!
Neste podcast, o especialista irá demonstrar as diferenças clássicas
entre os sistemas respiratórios das espécies, através de realidade
aumentada, com narração.
E I e II.

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Para entender os processos de reorganização que culminaram com o
Novo Ensino Médio, sugerimos a leitura do texto Reestruturação e
Expansão do Ensino Médio no Brasil, produzido pelo Ministério da
Educação.
Para ter um conhecimento mais amplo da Geografia presente na Base
Nacional Comum Curricular, acesse o documento completo produzido
pelo Ministério da Educação.
Referências
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v. 86, n.5, p. 194-197, 1987.
BARBOSA, T. Teoria do Conhecimento Geográfico. In: 12º Encontro de
Geógrafos da América Latina, 2009, Montevidéu – Uruguai: Easy
Planners, v. 01. p. 01-08, 2009.
BATTAGLIA, R. Por que o número de furacões está aumentando com o
aquecimento global? Revista Super Interessante, 11 out. 2018.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação. A
Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2017.
BRASIL. Ministério da Educação. Conselho Nacional de Educação.
Parecer CNE/CEB nº 5/2011, aprovado em 4 de maio de 2011 -
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CORREA, R. L. Processo, forma e significado: uma breve consideração.
Porto Alegre: IHGRGS, 10 nov.2009.
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SAMPAIO, C. E. M. Situação educacional dos jovens brasileiros na faixa
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RAFFESTIN, C. Por uma Geografia do Poder. São Paulo: Ática, 1993.
SANTOS, M. Espaço e método. São Paulo: EDUSP, 1985.
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