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MODELO DE RECURSO PROVIDO XIX 2021

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Qual é o objeto do recurso apresentado pela MIOSO & SCHNEIDER LTDA - EPP?

a) O objeto do recurso é o indeferimento do pedido de registro da marca “ECLIPSE MODA JOVEM”.
b) O objeto do recurso é a alteração contratual do procurador.
c) O objeto do recurso é a declaração de veracidade das informações prestadas.

A condição de disponibilidade é essencial para que haja a outorga de direitos marcários. O sinal deve estar livre para ser apropriado como marca e tal disponibilidade jurídica não se restringe à constatação da existência de registro anterior: o sinal não pode encontrar óbice em outro sinal distintivo protegido a qualquer título e não apenas por aqueles amparados pela Lei nº 9.279/1996. A proteção ao requisito da disponibilidade do sinal está prevista nos arts. 124, incisos IV, V, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XIX, XX, XXII e XXIII, e 126 da LPI. (INPI, Manual de Marcas, instituído pela Resolução INPI/PR nº 142/2014 e atualizado pela a Resolução INPI/PR nº 177/2017).

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Questões resolvidas

Qual é o objeto do recurso apresentado pela MIOSO & SCHNEIDER LTDA - EPP?

a) O objeto do recurso é o indeferimento do pedido de registro da marca “ECLIPSE MODA JOVEM”.
b) O objeto do recurso é a alteração contratual do procurador.
c) O objeto do recurso é a declaração de veracidade das informações prestadas.

A condição de disponibilidade é essencial para que haja a outorga de direitos marcários. O sinal deve estar livre para ser apropriado como marca e tal disponibilidade jurídica não se restringe à constatação da existência de registro anterior: o sinal não pode encontrar óbice em outro sinal distintivo protegido a qualquer título e não apenas por aqueles amparados pela Lei nº 9.279/1996. A proteção ao requisito da disponibilidade do sinal está prevista nos arts. 124, incisos IV, V, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XIX, XX, XXII e XXIII, e 126 da LPI. (INPI, Manual de Marcas, instituído pela Resolução INPI/PR nº 142/2014 e atualizado pela a Resolução INPI/PR nº 177/2017).

Prévia do material em texto

Recursos (Contra Decisão em Processo de Registro)
Petição de Marca
850180403000
29409171812421881
30/11/2018 10:17
Ato publicado na RPI nº: 2491
913140708Número do Processo:
850180403000Número da Petição:
Dados do Requerente
Nome: MIOSO & SCHNEIDER LTDA - EPP
CPF/CNPJ/Número INPI: 00113629000148
Endereço: Rua Marques do Herval, Nº. 1315 - lojas 1 e 2 - Centro
Cidade: Santo Angelo
Estado: RS
CEP: 98801640
Pais: Brasil
Natureza Jurídica: Empresa de Pequeno Porte assim definidas em lei
e-mail: valor@valorpi.com.br
Dados do Procurador/Escritório
08029371000108CNPJ:
Nome: RITTER E MORAES PROPRIEDADE INTELECTUAL S/S
Nº API: 2175
e-mail: rm@ritteremoraes.com.br
CPF: 55258239187
Nome: HENRIQUE RIBEIRO DA LUZ DE MORAES
UF: PR
Nº OAB: 00000PR
Procurador:
Escritório:
petição anexa.
Texto da Petição
Página 1 de 19
Nome do ArquivoDescrição
Anexos
913140708 - 20181127 Recurso Indeferimento
ECLIPSE MODA JOVEM M32M1.pdf
Recurso contra o indeferimento
20170728 Procuracao Mioso & Schneider.pdfProcuração
RITTER E MORAES 20170915 9 Alt
Consolidada de Valor para Ritter e Moraes.pdf
Alteração contratual procurador
Esta petição foi enviado pelo sistema e-Marcas (Versão 2.1) em 30/11/2018 às 10:17
Declaro, sob as penas da lei, que todas as informações prestadas neste formulário são verdadeiras.
A partir de agora, o número 850180403000 identificará a sua petição junto ao INPI. Portanto guarde-o, a fim de que
você possa acompanhar na Revista Eletrônica da Propriedade Industrial - RPI (disponível em formato .pdf no portal
www.inpi.gov.br) o andamento da sua petição. Contudo, tratando-se de serviço pago, a aceitação da petição está
condicionada à confirmação do pagamento da respectiva GRU (Guia de Recolhimento da União), que deverá ter
sido efetuado previamente ao envio deste formulário eletrônico, sob pena da presente petição vir a ser não
conhecida.
Obrigado por acessar o e-Marcas.
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1
 
ILUSTRÍSSIMO SENHOR PRESIDENTE DO INSTITUTO NACIONAL DA PROPRIEDADE 
INDUSTRIAL – INPI 
 
 
 
Processo: 913140708 
Marca: ECLIPSE MODA JOVEM (mista) 
Data de depósito: 02/08/2017 
Data do indeferimento: 02/10/2018 (RPI2491) 
Classe: NCL (11) 35 
Titular e Recorrente: MIOSO & SCHNEIDER LTDA - EPP 
Case: M32M1 
 
 
 
MIOSO & SCHNEIDER LTDA - EPP, já qualificada no processo de pedido de registro de marca, 
protocolado sob nº 913140708, com depósito em 02/08/2017, indeferido por este Instituto em 
02/10/2018, por meio da RPI 2491, com fundamento no artigo 124, XIX da LPI, vem, por 
intermédio de seu procurador que esta subscreve, respeitosa e tempestivamente, apresentar: 
 
 
RECURSO CONTRA O INDEFERIMENTO 
 
 
com fulcro no artigo 212 da LPI (Lei nº 9.279/96), ante aos motivos de fato e de direito que passa 
a expor: 
 
 
I. BREVE HISTÓRICO DA RECORRENTE DE DO PEDIDO DE REGISTRO: 
 
1. A ora Recorrente, MIOSO & SCHNEIDER LTDA - EPP é empresa brasileira, 
especializada na comercialização de acessórios e artigos do vestuário. Desde sua constituição, 
ocorrida em 04/07/1994, se utiliza da expressão “ECLIPSE MODA JOVEM” para denominar 
comercialmente seu negócio. 
 
2. Nesse contexto, buscando proteger sua distintiva marca “ECLIPSE MODA JOVEM”, é 
que requereu, em 02/08/2017, o pedido de registro ora guerreado, tendo sido publicado em 
29/08/2017 por este r. Instituto. Após a análise meritória, este Instituto entendeu, de modo 
equivocado, como se demonstrará adiante, pelo indeferimento do pedido de registo da marca, 
publicado em 02/10/2018, por meio da RPI 2491. 
 
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2
 
3. Como dito, a ora Recorrente teve seu pedido de registro da marca “ECLIPSE MODA 
JOVEM” denegado por este r. Instituto, sob o fundamento contido no art. 124, XIX da LPI, ao 
argumento de que a marca reproduz ou imita registros de terceiros, qual seja: Processo 
828492166 (ECLIPSE). 
 
4. Veja-se o despacho de indeferimento publicado na RPI 2491 de 02/10/2018: 
 
A marca reproduz ou imita os seguintes registros de terceiros, sendo, 
portanto, irregistrável de acordo com o inciso XIX do Art. 124 da LPI: 
Processo 828492166 (ECLIPSE). Art. 124 - Não são registráveis como 
marca: XIX - reprodução ou imitação, no todo ou em parte, ainda que 
com acréscimo, de marca alheia registrada, para distinguir ou certificar 
produto ou serviço idêntico, semelhante ou afim, suscetível de causar 
confusão ou associação com marca alheia. 
 
5. Dessa sorte, irresignada com o infundado indeferimento, é que a Recorrente apresenta o 
presente recurso contra o indeferimento. 
 
 
II. DO SUFICIENTE GRAU DE DISTINTIVIDADE DA MARCA “ECLIPSE MODA JOVEM”: 
 
6. O indeferimento do pedido de registro para a marca “ECLIPSE MODA JOVEM” por este 
r. Instituto, ocorreu sob o argumento de que esta reproduz ou imita registro de terceiro, 
supostamente colidente, detalhado abaixo: 
 
A.) 
Marca: ECLIPSE (mista) 
 
Processo: 828492166 
Classe: NCL (8) 35 
Especificação: Comércio de tecidos, produtos para cama, mesa e banho. 
Apostila: N/A 
Titular: RANER INDUSTRIA COMERCIO IMPORTACAO E EXPORTACAO 
LTDA. 
Data de Depósito: 07/06/2006 
Data de Concessão: 26/09/2017 
 
 
 
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3
 
7. Abaixo os detalhes da marca da ora Recorrente: 
 
B.) 
Marca: ECLIPSE MODA JOVEM (mista) 
 
Processo: 913140708 
Classe: NCL (11) 35 
Especificação: Comércio (através de qualquer meio) de bijuteria; Comércio (através 
de qualquer meio) de malas e bolsas de viagem; Comércio (através de 
qualquer meio) de artigos do vestuário; Comércio (através de qualquer 
meio) de roupas; Comércio (através de qualquer meio) de sapatos. 
Apostila: N/A 
Titular: MIOSO & SCHNEIDER LTDA - EPP 
Data de Depósito: 02/08/2017 
 
8. Da simples análise acima, pode-se notar que a marca indeferida “ECLIPSE MODA 
JOVEM”, não se confunde com a marca indeferidora “ECLIPSE”, isso porque, as referidas 
marcas possuem forma mista de apresentação, o que por si só, garante-lhes a suficiência 
distintiva requerida pela LPI (Lei nº 9.279/96). 
 
9. Ademais, no intuito de se analisar se todos os requisitos para o deferimento da marca 
“ECLIPSE MODA JOVEM” foram devidamente cumpridos por sua titular, tomou-se por base as 
diretrizes dispostas no Manual de Marcas deste r. Instituto (instituído pelas Resoluções INPI/PR 
nº 142/2014 e nº 177/2017), e, a partir dos conceitos estabelecidos em dito Manual, estabeleceu-
se a seguinte matriz: 
 
Etapas de análise para concessão de marcas, de acordo com este r. Instituto: 
1) Análise do grau de distintividade do conjunto marcárioi (vulgaridade do sinal); 
2) Análise do grau de disponibilidade da marcaii (colidência entre sinais: aspectos gráfico, 
fonético, ideológico e afinidade mercadológica); 
3) Análise do requisito da veracidade do sinal marcárioiii 
4) Análise do requisito de liceidade do sinal marcárioiv 
 
10. Com relação ao indicador “1”, destacado no quadro acima, analisa-se o grau de 
distintividade, ou seja, o quanto o sinal em referência pode ser considerado distinto para 
diferenciar produtos ou serviços de outros semelhantes, considerando-se unicamente a base de 
marcas do Instituto Nacional da Propriedade Industrial - INPI. 
 
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4
 
11. Nesse contexto, quando se compara a marca que foi capaz de indeferir a marca da ora 
Recorrente, é possível verificar a total diferença entre elas, seja apresentação mista, seja pela 
especificação dos produtos comercializados, sendo impossível qualquer confusão entre o público 
consumidor: 
 
 Marca da ora Recorrente Marca Indeferidora 
Marca 
“ECLIPSE MODA JOVEM” 
 
 
“ECLIPSE” 
 
Classe 35 35 
Especificação 
principal/ramo 
de atividade: 
Comércio (através de qualquer meio) 
de bijuteria; Comércio (através de 
qualquer meio) de malas e bolsas de 
viagem; Comércio (através de qualquer 
meio) de artigos do vestuário; 
Comércio (através de qualquer meio) 
de roupas; Comércio (através de 
qualquer meio) de sapatos. 
Comércio de tecidos,produtos para 
cama, mesa e banho. 
 
12. Saliente-se que, enquanto a marca Recorrente está voltada ao ramo do comércio de 
acessórios e artigos do vestuário, a marca indeferidora se destina ao comércio de tecidos e 
produtos para cama mesa e banho, o que por si só já que lhe garante distintividade, pois, é 
inconcebível que um consumidor que esteja desejando adquirir lençóis ou toalhas se confunda 
com a marca de uma loja que comercializa somente roupas, sapatos e acessórios. 
 
13. Dessa sorte, conclui-se que dita marca é dotada de distintividade, posto que não se 
confunde em absolutamente nada com a marca indeferidora. 
 
14. Com relação ao indicador “2”, dito resultado é obtido pelas decisões administrativas 
deste r. Instituto ao conceder ou deferir, a diferentes titulares, marcas idênticas ou semelhantes 
em classe idêntica ou afim. A partir da análise junto à base de dados deste Órgão, foi possível 
identificar o desgaste do termo “ECLIPSE” ou semelhantes no segmento relevante. 
 
15. Nesse sentido, além da marca indeferidora constante da classe 35 (processo 
828492166) seguem abaixo, exemplos de marcas similares, concedidas por este Instituto na 
classe 25, qual seja, classe imediatamente colidente, que fazem largo uso do termo “ECLIPSE” 
em seus elementos nominativos: 
 
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5
 
C.) 
Marca: ECLIPSE (mista) 
 
Processo: 828492166 
Classe: NCL (8) 35 
Especificação: Comércio de tecidos, produtos para cama, mesa e banho. 
Apostila: N/A 
Titular: RANER INDUSTRIA COMERCIO IMPORTACAO E EXPORTACAO 
LTDA. 
Data de Depósito: 07/06/2006 
Data de Concessão: 26/09/2017 
 
D.) 
Marca: ECLIPSE LUNAR (mista) 
 
 
Processo: 821510754 
Classe: NCL (8) 25 
Especificação: Roupas e acessórios do vestuário de uso comum. 
Apostila: N/A 
Titular: MARIUCCIA MODAS LTDA ME 
Data de Depósito: 21/07/1999 
Data de Concessão: 14/12/2004 
 
E.) 
Marca: ECLIPSE (nominativa) 
 
Processo: 830590960 
Classe: NCL (9) 25 
Especificação: Vestuário, a saber: aventais, bandanas, babadores para bebês (exceto 
de papel), vestidos, luvas, blusas com capuz, roupas infantis, jaquetas, 
jérseis, calças tipo fusô, roupas íntimas femininas, roupas de 
descanso, luvas sem dedo, camisas de gola alta, gravatas, calças, 
ponchos (capas), cachecóis, camisas, bermudas, roupas de dormir, 
meias, suéteres, calças de moletom, blusas de moletom, blusas de 
alça, calças de corrida, camisetas, túnicas, coletes, jaquetas 
resistentes ao vento, e roupas usadas por cima; cintos; calçados; 
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6
 
adornos para cabeça; e pulseiras feitas de pano. 
Apostila: N/A 
Titular: SUMMIT ENTERTAINMENT, LLC 
Data de Depósito: 28/04/2010 
Data de Concessão: 04/07/2017 
 
16. Frise-se, as marcas acima referidas, constantes da classe 25, que especificam produtos 
voltados ao ramo do vestuário, são imediatamente colidentes as marcas indeferida e 
indeferidora, constantes da classe 35, que especificam, respectivamente, comércio de produtos 
do vestuário e de tecidos. 
 
17. Ora, se várias marcas convivem no mercado, com o elemento nominativo coincidente 
“ECLIPSE” nas classes colidentes 25 e 35, para designar produtos e comércio do ramo do 
vestuário, nada impede que outras marcas, iguais ou similares que intentem se utilizar da 
mesma expressão ou termo similar, possam adentrar ao mercado, na mesma classe, e conviver 
pacificamente com as marcas já existentes, visto que tal expressão desgastada, não pode ser 
apropriável por nenhum titular. 
 
18. Inclusive, o Manual de Marcas em seu item 5.11.3 (instituído pelas Resoluções INPI/PR 
nº142/2014 e nº177/2017), define o que são elementos desgastados: 
 
Quando o elemento em comum entre dois sinais já faz parte de diversas 
marcas registradas de diferentes titulares, fica reduzida a possibilidade de 
confusão ou associação indevida entre os mesmos, já que é razoável supor 
que o público-alvo se encontra habituado à presença de tal elemento em 
marcas de diferentes produtores/fornecedores naquele segmento de 
mercado. (Grifos nossos) 
 
19. Desse modo, se há tanto tempo, as marcas acima referidas atuam no mesmo ramo 
mercadológico, é nítido que, além de conviverem harmonicamente no mercado, convivem 
harmonicamente administrativamente, não gerando confusão e/ou associação com marca alheia 
para o consumidor. 
 
20. Nesse sentido, seria contrário ao princípio da isonomia, insculpido no art. 5º da 
Constituição Federal, denegar o pedido da Recorrente pela preexistência de marcas que se 
utilizam de termo idêntico em seu conjunto nominativo, o qual, todavia, também consta de outras 
marcas, já concedidas para a mesma classe, que atuam inclusive, no mesmo ramo de atividade 
ou em ramo mercadológico imediatamente afim. 
 
21. Repise-se, se as marcas acima referidas, dentre outras, foram concedidas nas classes 
colidentes 25 e 35 para diferentes titulares, pela teoria da distância – que estabelece que “uma 
marca nova em seu segmento não precisa ser mais diferente das marcas já existentes do que 
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7
 
essas são entre si” – a marca ora Recorrente “ECLIPSE MODA JOVEM” deve ser igualmente 
concedida por este r. Instituto. 
 
22. Dessa sorte, conclui-se que dita marca, ora indeferida, é dotada de suficiente 
distintividade e disponibilidade, posto que, além de possuir apresentação mista, sua 
especificação não se confunde em absolutamente nada com a marca indeferidora. 
 
23. No tocante ao indicador “3”, ressalte-se que, este analisa o grau de veracidade da 
marca, ou seja, se a marca induz falsa indicação de origem, procedência, natureza, qualidade ou 
utilidade do produto ou serviço, o que no presente caso, não ocorre, cumprindo, portanto, a 
marca “ECLIPSE MODA JOVEM”, com o requisito da veracidade. 
 
24. Ainda, o indicador “4” analisa se a marca pesquisada é contrária à ordem pública, 
aproveitando-se de signos que reproduzam ou imite brasão, armas, medalha, bandeira, 
emblema, distintivo e monumento oficiais, públicos, nacionais, estrangeiros ou internacionais, 
bem como a respectiva designação, figura ou imitação; reprodução ou imitação de cunho oficial, 
regularmente adotada para garantia de padrão de qualquer gênero ou natureza; reprodução ou 
imitação de título, apólice, moeda e cédula da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos 
Territórios, dos Municípios, ou de país; e expressão, figura, desenho ou qualquer outro sinal 
contrário à moral e aos bons costumes ou que ofenda a honra ou imagem de pessoas ou atente 
contra liberdade de consciência, crença, culto religioso ou ideia e sentimento dignos de respeito 
e veneração. Como se nota, a marca “ECLIPSE MODA JOVEM” não é contrária à ordem 
pública. 
 
25. Em tempo, corroborando com o cumprimento do requisito da disponibilidade, acima 
referido, destacam-se, ainda, as etapas para análise em relação ao inciso XIX do art. 124, LPI, 
de acordo com o Manual de Marcas (instituído pelas Resoluções INPI/PR nº142/2014 e 
nº177/2017) deste r. Instituto, qual seja, o inciso que fundamentou o indeferimento da marca ora 
Recorrente: 
 
Análise do requisito da disponibilidade do sinal marcário, em relação ao inciso XIX do 
artigo 124 da LPI, de acordo com este r. Instituto: 
a) A impressão causada nos sentidos humanos (visão e audição) quando cotejados os 
sinais em seus conjuntos; 
b) Se as expressões, mesmo grafadas em idioma estrangeiro, apesar de semelhantes, 
tiverem significados próprios e distintos; 
c) Se o sinal pleiteado guarda colidência ideológica ou intelectual com a marca anterior; 
d) Se a marca em exame, apesar de reproduzir parcialmente marca anterior, se diferencia 
daquela em razão do seu contexto. 
 
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8
 
26. Com relação ao quesito “a”, destacado no quadro acima, analisa-se se a impressão 
causada nos sentidos humanos (visão e audição) quando cotejados os sinais em seus conjuntos. 
Assim, analisando-se as marcas lado a lado, é impossível concluir que a impressãocausada em 
seus conjuntos poderá confundir o consumidor, visto que o conjunto nominativo e misto da 
marca da Recorrente difere significativamente do conjunto marcário do registro da marca 
indeferidora. Veja-se a tabela constante do item 11 supra. 
 
27. Assim, não há como compreender a possibilidade de confusão entre as marcas, visto 
que a marca da ora Recorrente foi requerida na forma mista de apresentação e é completamente 
diversa da marca indeferidora, possuindo termos completamente diversos: “MODA JOVEM”, 
além de terem suas sedes em Estados diferentes (Recorrente no Rio Grande do Sul e 
Indeferidora em São Paulo), o que diminui consideravelmente as chances de confusão entre o 
público consumidor. 
 
28. No tocante ao quesito “b”, do quadro acima, relativamente à análise de que, se as 
expressões, mesmo grafadas em idioma estrangeiro, apesar de semelhantes, tiverem 
significados próprios e distintos não haverá colidência, cumpre destacar que, tal assertiva não se 
aplica a análise das marcas em questão, visto que não há termos em idioma estrangeiro a serem 
analisados. 
 
29. O quesito “c”, por sua vez, analisa se o sinal pleiteado guarda colidência ideológica ou 
intelectual com a marca anterior, ou seja, se refere às hipóteses nas quais os sinais evocam 
ideias idênticas ou semelhantes capazes de levar público-alvo à confusão ou associação 
indevida. Neste tocante, mais uma vez não ocorre a colidência, visto que os serviços de 
comércio assinalados por ambas as marcas se referem a produtos distintos, que não se 
confundem e, portanto, evocam ideias e são destinados a públicos completamente diferentes. 
 
30. Por fim, relativamente ao quesito “d”, sobre se a marca em exame, apesar de reproduzir 
parcialmente marca anterior, se diferencia daquela em razão do seu contexto, é possível 
compreender que há total diferenciação de contextos, já que a Recorrente atua exclusivamente 
no comércio de roupas, sapatos e acessórios, enquanto que a titular da marca indeferidora 
comercializa tecidos e produtos para cama, mesa e banho, ou seja, tais marcas estão inseridas 
em contextos que não se confundem. 
 
31. Assim, considerando que a marca da Recorrente cumpre os requisitos da distintividade, 
disponibilidade, veracidade, liceidade e difere da marca indeferidora em seus aspectos gráfico, 
ideológico e fonético, deverá ser regulamente deferida, sob pena de infração ao princípio da 
isonomia, que deverá nortear as decisões desse r. Instituto. 
 
 
 
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9
 
III. A INEXISTÊNCIA DE OPOSIÇÕES ADMINISTRATIVAS AO PEDIDO DE REGISTRO 
DA MARCA INDEFERIDA: 
 
32. Conveniente, ainda, apontar que tanto não se vê possibilidade de confusão entre as 
marcas, que não houve qualquer Oposição Administrativa com relação ao pedido de registro da 
marca ora indeferida “ECLIPSE MODA JOVEM”. 
 
33. Pelo que, resta claro que se houvesse, de fato, qualquer problema com a percepção dos 
nomes compostos por expressões iguais ou semelhantes, opor-se-iam aquelas que 
entendessem ser prejudicadas pela marca da Recorrente. 
 
34. Se nem mesmo a empresa detentora da marca geradora do indeferimento, 
supostamente a mais interessada em blindar-se contra eventuais confusões geradas por marcas 
similares, não se opôs ao registro da marca da Recorrente, soa claro que, no âmbito 
mercadológico, não há nenhum impedimento ao deferimento do pedido em questão. 
 
35. Portanto, resta clara a perfeita convivência pacífica no mercado, de modo que, a 
manutenção do indeferimento configurará em ato absolutamente contraditório por este instituto. 
 
 
IV. DO PEDIDO: 
 
36. Isto posto, requer a Recorrente: 
 
a) O recebimento do presente recurso, bem como, o consequente processamento e ao final 
o provimento das razões aqui expostas; 
 
b) A reforma integral da decisão que indeferiu o pedido de registro da marca “ECLIPSE 
MODA JOVEM”, com o consequente provimento deste recurso, e a posterior publicação do 
deferimento do registro da marca “ECLIPSE MODA JOVEM” (processo 913140708). 
 
Termos em que 
Pede Deferimento. 
Curitiba, 29 de novembro de 2018. 
 
Página 11 de 19
 
10
 
 
i A distintividade é uma das condições de fundo para validade de uma marca. Quando a lei faz referência a sinais 
distintivos (art. 122 da LPI), conclui-se que tal exigência se relaciona com a própria função da marca, consistente em 
distinguir o objeto por ela assinalado, de maneira que seja possível sua individualização de outros de mesmo 
gênero, natureza ou espécie. Na aferição do caráter distintivo do sinal, são consideradas todas as circunstâncias de 
fato. Embora a lei não determine diferenciar, para efeito de registro, o grau de distintividade apresentado pelos 
sinais, certas regras nela inseridas destinam-se a possibilitar a aferição da existência ou não desta condição, a fim 
de se verificar se o sinal se enquadra nas hipóteses previstas nos incisos II, VI, VII, VIII, XVIII e XXI do art. 124 da 
LPI. Noção de conjunto marcário: O conjunto marcário é formado pela combinação de elementos nominativos, 
figurativos ou tridimensionais, sujeitos a diversos níveis de integração, destinando-se a identificar produtos ou 
serviços, com variável grau de eficácia distintiva e capaz de gerar uma impressão imediata junto ao público-alvo. A 
impressão de conjunto corresponde à percepção originada pela combinação de todos os seus elementos. 
Elementos do conjunto marcário: Em um sinal formado pela combinação de diversos elementos nominativos e/ou 
figurativos, seus componentes podem exercer funções diferentes, que variam de acordo com sua preponderância no 
conjunto, levando-se em consideração as diferentes relações espaciais ou semânticas existentes entre os 
elementos que compõem o conjunto, independentemente de serem eles irregistráveis de forma isolada ou não. 
Elementos principais: São considerados principais os termos, expressões ou imagens que exercem papel dominante 
no conjunto marcário, sendo o principal foco de atenção do público-alvo e fixando-se em sua memória. Tais 
elementos são comumente usados pelo consumidor para se referir à marca em questão, em detrimento dos demais 
componentes nominativos e figurativos do sinal marcário. 
O caráter preponderante desses elementos pode ser caracterizado por sua dimensão no conjunto, sua posição 
relativa, pelo emprego de recursos que busquem ressaltá-los, tais como tipologias, ornamentos, molduras ou cores 
diferenciadas, entre outros. Outro fator importante na definição do caráter dominante de um elemento é a relação 
conceitual que o mesmo estabelece com os demais componentes do sinal marcário, bem como com o escopo de 
proteção requerido. 
Elementos secundários: São considerados secundários os termos, expressões ou imagens que, em razão da sua 
relativa dimensão semântica ou visual, não se fixam primordialmente junto ao público-alvo. Com frequência, tais 
elementos desempenham papel ornamental, destacando os componentes principais do sinal; não raro, também 
figuram como elementos meramente informativos ou descritivos em relação ao escopo de proteção requerido. É 
também comum que os componentes secundários venham reafirmar o sentido já transmitido pelo elemento 
principal, por serem meramente redundantes ou expletivos. 
Elementos negligenciáveis: Os elementos negligenciáveis são aqueles componentes figurativos ou nominativos 
evidentemente desprovidos de qualquer capacidade distintiva, que orbitam o núcleo formado pelos elementos 
principais ou secundários, sem serem percebidos como componentes efetivamente marcários. Neste sentido, tais 
partículas não são fixadas pelo público-alvo em uma situação real de consumo. Trata-se, frequentemente, de 
elementos tais como endereços, telefones, rótulos, códigos de barra, dentre outros da mesma natureza, destinados 
tão somente a informar dados alheios ao conjunto marcário propriamente dito. ntegração dos elementos.O grau de 
integração entre os diferentes elementos que compõem a marca pode afetar diretamente a impressão de conjunto 
gerada pelo sinal. 
No caso de elementos nominativos, a combinação de uma ou mais palavras ou radicais pode gerar conjunto 
(expressão ou termo) com conceito ou significado próprios e distintos dos vocábulos individuais que o compõem. 
Uma integração conceitual dessa natureza pode ser capaz de afastar a aplicação de proibições relacionadas à 
ausência de distintividade. 
Já nas marcas figurativas ou mistas, a integração entre os componentes gráficos, no primeiro caso, ou entre 
elementos figurativos e nominativos, no segundo caso, pode ser tão elevada a ponto de tal combinação ser a 
principal fonte de distintividade do conjunto. 
Graus de distintividade: O caráter distintivo de um sinal está vinculado à sua maior ou menor capacidade inerente de 
funcionar como marca. Trata-se de uma escala, dependente do produto ou serviço assinalado, que varia da 
ausência total de cunho distintivo aos graus mais elevados de distintividade. 
Quanto ao seu grau de distintividade, os sinais podem ser classificados em: 
Não distintivos: Enquadram-se neste grau os sinais formados por termos, expressões ou imagens que identificam o 
próprio produto ou serviço ou que são utilizados, no mercado, para descrever suas características. Também são 
considerados sinais não distintivos aqueles que, pela sua própria constituição, não são capazes de serem 
percebidos como marca pelo público-alvo. 
Sugestivos/evocativos: Sinais formados por elementos nominativos ou figurativos que sugerem ou aludem a 
características dos produtos ou serviços sem, entretanto, os descreverem diretamente. Embora guardem alguma 
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proximidade conceitual com elementos descritivos, não possuem relação imediata com os bens ou serviços que 
visam assinalar, sendo, portanto, passíveis de registro. Esta categoria é detalhada no subtítulo Sinais evocativos ou 
sugestivos. Sinais evocativos ou sugestivos 
Os termos que evocam ou sugerem finalidade, natureza ou outras características de produtos ou serviços, ainda 
que possuam um grau baixo de distintividade, são passíveis de registro, conforme disposto no Parecer Normativo 
INPI/PROC/CAJ nº 14/2005. Tais vocábulos ou expressões fazem referência indireta aos bens ou serviços 
assinalados pelo sinal, exigindo do público-alvo algum esforço intelectual para relacioná-los. 
Diferente dos elementos descritivos, que comunicam imediatamente ao consumidor a natureza ou as características 
dos produtos ou serviços assinalados pela marca, os sinais evocativos ou sugestivos não denotam o produto ou 
serviço que a marca visa identificar ou suas qualidades. Tais sinais buscam, de maneira conotativa, indicar o 
público-alvo, descrever qualidades, propriedades ou benefícios esperados, assim como, no limite, estabelecer 
relação indireta com o produto ou serviço assinalado pela marca. 
As características a seguir estão comumente presentes nos sinais ou elementos evocativos/sugestivos: 
a) o emprego de linguagem conotativa; b) o uso de figuras de linguagem, como metáfora, personificação, metonímia 
etc.; 
d) a presença de vocábulos ou expressões que compartilham o mesmo campo conceitual e se relacionam apenas 
indiretamente com características comumente associadas ao objeto da marca; ou e) a combinação de termos que, 
embora não distintivos quando isolados, resultem em expressão não usual, entre outros. 
Arbitrários: É considerado arbitrário o sinal cujo significado não possui relação conceitual com os produtos ou 
serviços que visam assinalar. 
Fantasiosos: São os sinais formados sem qualquer significado intrínseco, ou seja, não retirados do vernáculo. (INPI, 
Manual de Marcas, instituído pela Resolução INPI/PR nº 142/2014 e atualizado pela a Resolução INPI/PR nº 
177/2017). 
 
ii A condição de disponibilidade é essencial para que haja a outorga de direitos marcários. O sinal deve estar livre 
para ser apropriado como marca e tal disponibilidade jurídica não se restringe à constatação da existência de 
registro anterior: o sinal não pode encontrar óbice em outro sinal distintivo protegido a qualquer título e não apenas 
por aqueles amparados pela Lei nº 9.279/1996. A proteção ao requisito da disponibilidade do sinal está prevista nos 
arts. 124, incisos IV, V, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XIX, XX, XXII e XXIII, e 126 da LPI. (INPI, Manual de Marcas, 
instituído pela Resolução INPI/PR nº 142/2014 e atualizado pela a Resolução INPI/PR nº 177/2017). 
 
iii O princípio da veracidade do sinal marcário encontra-se expresso no inciso X do art. 124 da LPI, que proíbe o 
registro de sinal enganoso quanto à origem, procedência, natureza, finalidade ou utilidade dos produtos ou serviços 
que o mesmo visa assinalar. (INPI, Manual de Marcas, instituído pela Resolução INPI/PR nº 142/2014 e atualizado 
pela a Resolução INPI/PR nº 177/2017). 
iv Considera-se como condição de liceidade do sinal a sua não interdição legal por motivo de ordem pública ou por 
razão da moral e dos bons costumes. A proteção ao requisito da liceidade do sinal está amparada no art. 124 da 
LPI, em seus incisos I, III, XI e XIV. (INPI, Manual de Marcas, instituído pela Resolução INPI/PR nº 142/2014 e 
atualizado pela a Resolução INPI/PR nº 177/2017). 
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ILDO RITTER DE OLIVEIRA, brasileiro, natural de Montenegro - RS, casado, nascido aos
13/07/1957, Advogado regularmente inscrito na OAB/PR sob n° 75.064, Agente da Propriedade
Industrial, cadastrado sob n.? 1647 junto ao INPI, portador do CPF n." 360.050.459-20 e da Cédula de
Identidade Civil - RG n." 1.266.085-5 expedido pela SSP-Pr, residente e domiciliado à Avenida Silva
Jardim n.? 3677 apto 91 - Bairro Água Verde - CEP 80240-021 - Curitiba - Paraná;
5629/9
_ 04 OUT 2011
9a ALTERAÇAO CONTRATUAL DE SOCIEDADE SIMPLES PURA
"VALOR PROPRIEDADE INTELECTUAL S/S"
HENRIQUE RIBEIRO DA LUZ DE MORAES, brasileiro, natural do Rio de Janeiro - RJ, casado,
nascido aos 28/12/1967, Agente da Propriedade Industrial, cadastrado sob n" 2175 junto ao INPI,
portador do CPF n.? 552.582.391-87 e da Cédula de Identidade Civil- RG n.? 7.253.237-6 expedido
pela SSP-Pr, residente e domiciliado à Avenida Nossa Senhora da Luz n.? 160 apto 61 - Bairro Cabral
- CEP 82510-020 - Curitiba - Paraná;
Sócios componentes da Sociedade Simples Pura denominada "VALOR PROPRIEDADE
INTELECTUAL S/S ", devidamente registrada no 3° Ofício de Registro de Títulos e Documentos
das Pessoas Jurídicas sob n.? 5629 do livro A3, datado de 22 de maio de 2006, inscrita no CNPJ sob
n." 08.029.371/0001-08, com sede e foro à Avenida República Argentina n". 210, conjunto 1.405 -
Bairro Água Verde, CEP 80240-210 - Curitiba - PR resolvem pelo presente instrumento alterar seu
contrato social, de acordo com o Código Civil, na forma consolidada seguinte:
CLÁUSULA PRIMEIRA - A cláusula primeira passa a vigorar com a seguinte redação:
CLÁUSULA PRIMEIRA - DENOMINAÇÃO SOCIAL
A Sociedade girará sob a denominação social de "RITTER E MORAES PROPRIEDADE
INTELECTUAL S/S"
CLÁUSULA SEGUNDA - A cláusula segunda passa a vigorar com a seguinte redação:
CLÁUSULA SEGUNDA - SEDE E FORO
A Sociedade terá a sede e foro à Avenida República Argentina n", 210, 14° andar, conjunto 1.403 -
Bairro Água Verde, CEP 80240-210 - Curitiba - Pr.
CLÁUSULA TERCEIRA - Ficam inalteradas as demais cláusulas do contrato Social primitivo.
CLÁUSULA QUARTA - Á vista da modificação ora ajustada e, em consonância o que determina o
artigo 2.031 da Lei n." 10.406/2002, os sócios resolvem por este instrumento, atualizar e consolidar o
contrato social, tornando assim sem efeito,a partir desta data, as cláusulas e condições contidas no
contrato primitivo que, adequado às disposições da referida Lei 10.406/2002 aplicáveis a este tipo
societário, passa a ter a seguinte redação:
"RITTER E MORAES PROPRIEDADE INTELECTUAL S/S "
CONSOLIDAÇÃO
ILDO RITTER DE OLIVEIRA, brasileiro, natural de Montenegro - RS, casado, nascido aos
13/0711957, Advogado regularmente inscrito na OAB/PR sob n° 75.064, Agente da Propriedade
Industrial, cadastrado sob n.? 1647 junto ao INPI, portador do CPF n." 360.050.459-20 e da Cédula de
Identidade Civil- RG n." 1.266.085-5 expedido pela SSP-Pr, residente e domiciliado à Avenida Silva
Jardim n." 3677 apto 91 - Bairro Água Verde - CEP 80240-021 - Curitiba - Paraná;
HENRIQUE RIBEIRO DA LUZ DE MORAES, brasileiro, natural do Rio de Janeiro - RJ, casado,
nascido aos 28/12/1967, Agente da Propriedade Industrial, cadastrado sob n? 2175 junto ao INPI,
portador do CPF n.? 552.582.391-87 e da Cédula de Identidade Civil- RG n." 7.253.237-6 expedido
pela SSP-Pr, residente e domiciliado à Avenida Nossa Senhora da Luz n." 160 apto 61 - Bairro Cabral
- CEP 82510-020 - Curitiba - Paraná; ~
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Sócios componentes da Sociedade Simples Pura denominada "RITTER E MORAES
PROPRIEDADE INTELECTUAL S/S", devidamente registrada no 3° Oficio de Registro de Títulos
e Documentos das Pessoas Jurídicas sob n." 5629 do livro A3, datado de 22 de maio de 2006, inscrita
no CNPJ sob n.? 08.029.371/0001-08, com sede e foro à Avenida República Argentina n". 210, 14°
andar, conjunto 1.403 - Bairro Água Verde, CEP 80240-210 - Curitiba - PR, resolvem por este
instrumento particular, modificar e consolidar seu contrato social de acordo com as seguintes
cláusulas:
562 I 04 OUl 2011
9a ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE SOCIEDADE SIMPLES PURA
"VALOR PROPRIEDADE INTELECTUAL S/S"
CLÁUSULA PRIMEIRA - DENOMINAÇÃO SOCIAL
A Sociedade girará sob a denominação social de "RITTER E MORAES PROPRIEDADE
INTELECTUAL S/S"
CLÁUSULA SEGUNDA - SEDE E FORO
A Sociedade terá a sede e foro à Avenida República Argentina n". 210, 14° andar, conjunto 1.403 -
Bairro Água Verde, CEP 80240-210 - Curitiba - Pr.
CLÁUSULA TERCEIRA - OBJETO SOCIAL
A sociedade terá por objetivo social a seguinte atividade intelectual: agente da propriedade industrial
(CNAE: 69.11-7/03).
CLÁUSULA QUARTA - CAPITAL SOCIAL
O Capital Social da sociedade é de R$ 20.000,00 (vinte mil reais) dividido em 20.000 (vinte mil)
quotas de valor nominal de R$ 1,00 (hum real) cada uma, totalmente integralizadas neste ato em
moeda corrente do País, pelos sócios:
SÓCIO
ILDO RlTTER DE OLIVEIRA
HENRIQUE RlBEIRO DA LUZ DE MORAES
TOTAL
QUOTAS
10.000
10.000
20.000
VALOR
R$ 10.000,00
R$ 10.000,00
R$ 20.000,00
CLÁUSULA QUINTA - RESPONSABILIDADE DOS SÓCIOS
Além da Sociedade, o sócio responde subsidiária e ilimitadamente pelas obrigações sociais,
pelos danos causados aos clientes, por ação ou omissão no exercício da atividade profissional,
depois de esgotados os bens sociais, sem prejuízo da responsabilidade disciplinar em que
possa mcorrer.
A responsabilidade técnica pelo exercício da atividade profissional compete a cada sócio,
individualmente.
CLÁUSULA SEXTA - ABERTURA DE FILIAIS
A Sociedade poderá a qualquer tempo, abrir ou fechar filial ou outra dependência, mediante alteração
contratual assinada por todos os sócios.
CLÁUSULA SÉTIMA - INÍCIO DAS ATIVIDADES, PRAZO DE DURAÇÃO E TÉRMINO
DO EXERCÍCIO SOCIAL
A Sociedade iniciou suas atividades no ato do registro do presente contrato de constituição, sendo por
prazo indeterminado o seu tempo de duração e encerrando-se seu exercício social em 3 1 de dezembro
de cada ano.
CLÁUSULA OITAVA - ADMINISTRAÇÃO
A administração da Sociedade e o uso da denominação social e empresarial caberá exclusivamente ao
sócio HENRIQUE RIBEIRO DA LUZ DE MORAES, que assinará individualmente, somente em
negócios de exclusivo interesse da Sociedade, podendo representá-Ia perante repartiç~~s pu~as,
20 OFíCIO DISTRIBU\DOr~
Re istro de Titulos e Docum.e~tof-
Re~istro Civil de Pessoas Jundlca5
Rua Mal. Deodoro, 320 - Sala 504
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R'!IBA .J!3::.; .
Federais, Estaduais, Municipais e Autárquicas, inclusive Bancos, sendo-lhes vedado, no entanto, usar ---
a denominação social em negócios estranhos aos interesses da Sociedade ou assumir responsabilidade
estranha ao objetivo social, seja em favor de quotistas ou de terceiros.
»
5 2 /9 04 OUT 2011
9a ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE SOCIEDADE SIMPLES PURA
"VALOR PROPRIEDADE INTELECTUAL S/S"
Parágrafo Primeiro - Fica facultado ao Administrador nomear procuradores, para um período
determinado, devendo o instrumento de procuração especificar os atos a serem praticados pelos
procuradores assim nomeados.
Parágrafo Segundo: É vedado ao sócio administrador o uso da razão social em negócios
alheios do objeto social.
Parágrafo Terceiro: Sem o consentimento de todos os sócios, nenhum deles poderá manter
relações profissionais com sociedades, ou com entidades a respeito das quais os sócios
tenham se manifestado contrariamente, mediante comunicação por escrito.
Parágrafo Quarto: Os sócios terão o dever de lealdade entre si, em todas as operações
relativas à Sociedade, e cada um deles prestará contas, fiel e exatamente ao outro sócio.
CLÁUSULA NONA - PRÓ-LABORE
OS sócios declaram que não há interesse por parte dos mesmos em efetuar retiradas, pró-labores para
remunerá-Ios, optando-se pela retirada e\ou distribuição de lucros.
CLÁUSULA DÉCIMA - DA TRANSFERÊNCIA DE QUOTAS
OS sócios poderão ceder ou alienar por qualquer título suas respectivas quotas a terceiros sem o prévio
consentimento dos demais sócios, ficando assegurada a estes a preferência na aquisição, em igualdade
de condições, e na proporção das quotas que possuírem, observando o seguinte:
1- Os sócios deverão ser comunicados por escrito para se manifestarem a respeito da
preferência no prazo de 30 (trinta) dias;
II- Findo o prazo para o exercício da preferência, sem que os sócios se manifestem ou
havendo sobras, poderão as quotas ser cedidas ou alienadas a terceiros.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA DISSOLUÇÃO DA SOCIEDADE
Falecendo ou interditado qualquer sócio, a Sociedade continuará suas atividades com os herdeiros,
sucessores e o incapaz. Não sendo possível ou inexistindo interesse deles ou do sócio remanescente, o
valor de seus haveres será apurado e liquidado com base na situação patrimonial da Sociedade, à data
da resolução, verificada em balanço especialmente levantado.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA - LUCROS E OU PREJUÍZOS
OS eventuais lucros e ou prejuízos apurados em Balanço a ser realizado após o término do exercício
social serão distribuídos entre os sócios, proporcionalmente às contribuições de cada um para o
resultado, podendo os sócios, todavia, optarem pelo aumento de Capital utilizando os lucros e ou pela
compensação dos prejuízos em exercícios futuros.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DELIBERAÇÕES SOCIAIS
As deliberações sociais serão aprovadas por maioria absoluta de votos, quando a legislação não exigir
unanimidade.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - CASOS OMISSOS
Os casos omissos neste contrato serão resolvidos com observância dos preceitos do Código CiV~'e de
outros dispositivos legais que lhes sejam aplicáveis.
'Z) onero DISTRIBUiDOr.
Registro de Tituios e Documentos
Registro Civil de Fes303s .Juridicaz
Rua Mal. Deodoro, 320 - Sala 50L
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CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DECLARAÇÃO DOS SÓCIOS çu~.;J!3!:t
Para os efeitos do disposto no artigo 1.011 do Código Civil, os sócios declaram, sob as penas da Lei,
que não estão incursos em nenhum dos crimes previstos ali ou em Lei especial, que possam impedi-Ios
de exercer a Administração da Sociedade.
,
04 OUT 2011
9a ALTERAÇÃO CONTRATUAL DE SOCIEDADE SIMPLES PURA
"VALOR PROPRIEDADE INTELECTUAL S/S"
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - Fica eleito o foro desta cidade de Curitiba - Pr para o exercício e o
cumprimento dos direitos e obrigações resultantes deste contrato, renunciando desde já qualquer outra
por mais privilegiado que o seja.
E, estando assim justos e contratados assinam este instrumento contratual em 03 (três) vias, de igual
forma e teor para o mesmo efeito, na presença das 2 (duas) testemunhas abaixo.
Advogado (a)~
OAB:52,yZ
Testemunhas:
CPF: OS~
, \STR\8U\DOri
')0 OF\C\O O Documento'
"- d TitulaS e 'd' asRegistro e p <"O'lS Jurt 'c ', "\ de 85....' 50c
Registro C,'" 320 - Sa\~ .
Rua Mal. oeodO~~on . cunli •..•R . pl'
fOnt': \4'\) ,\-;l'ó'G
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l3:llii!J
Rua Ébano Pereira, 60 - 21· andar- conj. 2105 - fone (041) JlJJ..3167 - CEP80.41o.-902 -Curiliba - PR
EnleIe Ellana Scheffer Nlcz - Titular
E-mll1: ten:elrosrtd@lg.com.br
Selo: wfuan . vahlH . YpYgt - BTgKY . 6ZwA
Consulte esse selo em http://funarpen.com.br
Apontado nesta data sob n° ~537 do Protocolo "10"~
Inscrito sob n° 5629/9 d livr "A13" d P soas u caso
Curitiba. 4 de outubro de 2017. {),fÁ
Substitutos: Rozilda Braga Ribeiro - a c ~!~!eli eres ut
Claudia M.S.N. Ass mpcao
SERVIÇO DE REGISTRO DE TÍTULos E DOCUMENTOS
E CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS
I
I
I
I
I
I
I
Selo: '(tOd5,XLEWO.b~!j.):{-5YLvE.M·~2XCI
I
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	Registro de Marca
	Formulário
	Recurso contra o indeferimento
	Procuração
	Alteração contratual procurador
		2018-11-30T10:17:18-0200
	Brasil
	Documento Assinado - INPI

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