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Avaliação Final (Discursiva) - Individual

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1 [Laboratório virtual - Testes Especiais que podem ser aplicados no exame físico dos MMSS] Durante a avaliação fisioterapêutica de pacientes com disfunções ortopédicas no ombro, podemos aplicar alguns testes especiais, os quais têm a função de auxiliar na identificação das estruturas envolvidas no quadro clínico do paciente e evidenciar anormalidades na dinâmica articular. Diante disto, cite o teste que pode indicar a inflamação ou ruptura do músculo subescapular e descreva o correto posicionamento do paciente e como ocorre essa avaliação.
O teste que indica a inflamação ou ruptura do músculo subescapular é o Teste de Greber. E a forma correta de se realizar esse teste é com o paciente posicionado em pé ou sentado, com o dorso da mão localizado na região lombar. Pede-se, então, ao paciente que afaste a mão da lombar, numa atitude de rotação interna ativa máxima. Nesta posição, o paciente tenta afastar a mão da parte inferior das costas estendendo-se e fazendo girar o braço internamente. O examinador também pode fornecer resistência a este movimento se o paciente for capaz de completar o movimento. 
2 A análise da mecânica pulmonar é importante nos pacientes com Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA) devido ao fato dos pulmões lesados terem uma função de barreira anormal. Os capilares pulmonares apresentam-se rompidos e as células epiteliais alveolares não podem retirar apropriadamente a água e solutos do espaço alveolar, ocasionando consequências para a mecânica respiratória, pois a lesão e o edema aumentam a resistência e a elastância pulmonar (CHAZAL; HUBMAYR, 2003). Disserte sobre a mecânica respiratória.
A função muscular ventilatória desempenha um papel fundamental na capacidade funcional, e o desempenho ventilatório é determinado pelas propriedades mecânicas dos pulmões e da parede torácica, bem como pela capacidade dos músculos ventilatórios gerarem tensão.
O diafragma e os músculos intercostais externos desempenham papel indispensável na respiração tranquila, pois contraem na inspiração e relaxam na expiração. O diafragma é um grande músculo em forma de cúpula que separa a cavidade torácica da cavidade abdominal. Na inspiração, a cúpula do diafragma desce e se achata, aumentando o diâmetro vertical do tórax. Os músculos intercostais externos aumentam o volume intratorácico pela elevação das costelas.
Para Oliveira (2018) os músculos escalenos ainda são os músculos primários da respiração, atuando na elevação das costelas e do esterno. Para Costa (1999) e Andris et al. (2006), esses músculos são considerados acessórios, pois entram em ação somente quando há maior demanda ventilatória, como por exemplo em uma dispneia. 
Na inspiração os principais músculos acessórios são os esternocleidomastóideos, escalenos, peitoral menor e serrátil anterior. E na expiração os principais músculos acessórios são os oblíquos internos e externos do abdome, reto abdominal, transverso do abdome.
Atualmente, a avaliação dos músculos respiratórios ocorre por meio da medição das pressões inspiratórias e expiratórias máximas, por meio da manovacuometria. O ar flui entre a atmosfera e os alvéolos dos pulmões, na ventilação pulmonar, devido as diferenças alternadas de pressão criadas pela contração e pelo relaxamento dos músculos respiratórios. A tensão superficial dos alvéolos, complacência dos pulmões e resistência das vias aéreas influencia a velocidade do fluxo de ar e a quantidade de esforço necessário para respirar.
Para compreender a mecânica ventilatória é preciso conhecer alguns conceitos, como: a Pressão pleural (pressão do líquido no estreito espaço entre pleura visceral e pleura parietal); Pressão alveolar (pressão de ar dentro dos alvéolos pulmonares); Pressão transpulmonar (diferença entre a pressão alveolar e a pressão pleural); Tensão superficial do líquido (fina lâmina de líquido alveolar que recobre a face luminal dos alvéolos e produz força direcionada para dentro); Surfactante (responsável por reduzir a tensão superficial do líquido alveolar);
Complacência (refere-se à quantidade de esforço necessária para estirar os pulmões e a parede do tórax); Resistência de Vias Aéreas (entende-se por resistência das vias aéreas (RVA)). Além desses é preciso saber determinar os volumes e capacidades pulmonares.
Os volumes pulmonares, quando somados, são iguais ao volume máximo que os pulmões podem expandir. O volume corrente é o ar inspirado ou expirado em cada respiração normal; o volume de reserva inspiratório é o volume extra de ar que pode ser inspirado. O volume de reserva expiratório é o máximo volume extra de ar que pode ser expirado numa expiração forçada após o final de uma expiração corrente normal. O volume residual é o volume de ar que fica nos pulmões após a expiração mais forçada.
Ao descrever os eventos no ciclo pulmonar, algumas vezes é preciso considerar dois ou mais volumes combinados. As capacidades pulmonares são combinações de vários volumes pulmonares.
A capacidade inspiratória é igual ao volume corrente mais o volume de reserva inspiratório. 
A capacidade residual funcional é igual ao volume de reserva expiratório mais o volume residual
A capacidade vital é igual ao volume de reserva inspiratório mais o volume corrente mais o volume de reserva expiratório
A capacidade pulmonar total é o volume máximo que os pulmões podem ser expandidos com o maior esforço

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