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PEN 22 - Os Crimes Contra a Organização do Trabalho

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DIREITO PENAL 
 22 
Os Crimes Contra a 
Organização do 
Trabalho 
 
 
 
 
 
 
 Os Crimes Contra a Organização do Trabalho 
 
 
 Atentado Contra a Liberdade de Trabalho 
 
Art. 197 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça: 
 
I - a exercer ou não exercer arte, ofício, profissão ou indústria, ou a trabalhar ou não trabalhar 
durante certo período ou em determinados dias: 
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, e multa, além da pena correspondente à violência; 
 
II - a abrir ou fechar o seu estabelecimento de trabalho, ou a participar de parede ou 
paralisação de atividade econômica: 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa, além da pena correspondente à 
violência. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se a liberdade de escolha de arte, ofício, profissão ou indústria que se pretende exercer. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser qualquer pessoa. 
 
Sujeito Passivo: 
O sujeito passivo pode ser: 
a) qualquer pessoa (inciso I); 
b) o proprietário do estabelecimento de trabalho (inciso II). 
 
Tipo Objetivo: 
Existem quatro modalidades de conduta: 
a) constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a exercer ou não exercer, arte, 
ofício, profissão ou indústria; 
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b) constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a trabalhar ou não trabalhar 
durante certo período ou em determinado dias; 
c) constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a abrir ou fechar o seu 
estabelecimento de trabalho; e 
d) constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar de paralisação de 
atividade econômica. 
 
Tipo Subjetivo: 
O crime só é punido a título de dolo, não se exigindo nenhuma finalidade especial. 
 
Consumação e Tentativa: 
O atentado contra a liberdade de trabalho consuma-se: 
a) na primeira modalidade, com o efetivo exercício ou com a suspensão do exercício de arte, 
ofício, profissão ou indústria; 
b) na segunda modalidade, com o trabalho, ou suspensão deste em certo período ou em 
determinados dias; 
c) na terceira, com a abertura ou o fechamento do estabelecimento de trabalho; e 
d) na última, com a paralisação da atividade econômica. 
A tentativa é admissível em qualquer uma das modalidades. 
 
 
 Atentado Contra a Liberdade 
 de Contrato de Trabalho e Boicotagem Violenta 
 
Art. 198 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a celebrar contrato de 
trabalho, ou a não fornecer a outrem ou não adquirir de outrem matéria-prima ou produto 
industrial ou agrícola: 
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se a liberdade de trabalho. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser qualquer pessoa. 
 
Sujeito Passivo: 
Pode ser qualquer pessoa. 
 
Tipo Objetivo: 
O atentado contra a liberdade de contrato de trabalho possui, como elemento objetivo, a coação de 
alguém para que celebre contrato de trabalho. A coação para que alguém não celebre contrato de 
trabalho é atípica, podendo configurar, entretanto, constrangimento ilegal. A boicotagem violenta 
possui como elementares o constrangimento de alguém para que não forneça ou não adquira de 
outrem matéria-prima ou produto industrial ou agrícola. Os meios de execução do delito são a 
violência física e a violência moral, esta consistente em ameaça, que deve ser grave. 
 
 
 
 
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Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a celebrar contrato 
de trabalho, ou a não fornecer a outrem, ou não adquirir de outrem matéria-prima ou produto 
industrial ou agrícola. Os motivos do crime e a finalidade do agente são irrelevantes. 
 
Consumação e Tentativa: 
O atentado contra a liberdade de trabalho consuma-se com a celebração deste, seja escrito ou verbal. 
Se o contrato for escrito, o momento consumativo será o da assinatura deste. Se verbal, a 
consumação ocorrerá com a aquiescência da pessoa constrangida. A boicotagem violenta consuma-se 
no momento em que a pessoa constrangida não fornece ou não adquire de outrem matéria-prima ou 
produto industrial ou agrícola. A tentativa é admissível nas duas figuras típicas. 
 
 
 Atentado Contra a Liberdade de Associação 
 
Art. 199 - Constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar ou deixar de 
participar de determinado sindicato ou associação profissional: 
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se a liberdade de associação profissional e sindical. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser qualquer pessoa. 
 
Sujeito Passivo: 
É aquele constrangido a participar ou deixar de participar de determinado sindicato ou associação 
profissional. 
 
Tipo Objetivo: 
A conduta típica é constranger, que significa coagir, obrigar. Os meios de execução do delito são a 
violência e a grave ameaça. 
 
Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a participar ou 
deixar de participar de determinado sindicato ou associação profissional. Não existe a forma culposa. 
 
Consumação e Tentativa: 
Consuma-se o delito no momento em que a pessoa constrangida passa a fazer ou não fazer parte de 
determinado sindicato ou associação profissional. Admite-se a tentativa. 
 
 
 Paralisação de Trabalho, 
 Seguida de Violência ou Perturbação da Ordem 
 
Art. 200 - Participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho, praticando violência 
contra pessoa ou contra coisa: 
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
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Parágrafo único - Para que se considere coletivo o abandono de trabalho é indispensável o 
concurso de, pelo menos, três empregados. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se a liberdade de trabalho. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser o empregado, o empregador ou terceira pessoa. 
 
Sujeito Passivo: 
É aquele que sofre a violência em sua pessoa ou em seus bens. 
 
Tipo Objetivo: 
A conduta típica é participar, que significa tomar parte, contribuir. 
A participação pode ser de suspensão coletiva de trabalho (lock-out) ou abandono coletivo de 
trabalho (greve). A violência que trata a lei é somente física, que pode ser exercida contra pessoas ou 
contra coisas. 
 
Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho, praticando, durante 
a paralisação, violência contra a pessoa ou contra coisa. 
 
Consumação e Tentativa: 
O crime consuma-se com a prática da violência no transcurso da greve ou lock-out. Admite-se a 
tentativa. 
 
 
 Paralisação de Trabalho de Interesse Coletivo 
 
Art. 201 - Participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho, provocando a interrupção 
de obra pública ou serviço de interesse coletivo: 
Pena - detenção, de 6 (seis) meses a 2 (dois) anos, e multa. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se o princípio da continuidade do serviço público. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser cometido pelo empregador, que tem a seu cargo a obre pública ou o serviço de interesse 
coletivo, ou pelos empregados. 
 
Sujeito Passivo: 
É a coletividade, titular do bem protegido e principal interessada na regularidadedos serviços que lhe 
são prestados. 
 
Tipo Objetivo: 
Constitui o delito a participação de suspensão ou abandono coletivo de trabalho que provoque a 
interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo. 
 
 
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Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de participar de suspensão ou abandono coletivo de trabalho, provocando a 
interrupção de obre pública ou serviço de interesse coletivo. 
 
Consumação e Tentativa: 
Consuma-se o crime com a interrupção de obra pública ou serviço de interesse coletivo. 
Admite-se a tentativa. 
 
 
 Invasão de Estabelecimento Industrial, 
 Comercial ou Agrícola - Sabotagem 
 
Art. 202 - Invadir ou ocupar estabelecimento industrial, comercial ou agrícola, com o intuito de 
impedir ou embaraçar o curso normal do trabalho, ou com o mesmo fim danificar o 
estabelecimento ou as coisas nele existentes ou delas dispor: 
Pena - reclusão, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se a organização do trabalho. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser qualquer pessoa. 
 
Sujeito Passivo: 
É o empregador e a coletividade. 
 
Tipo Objetivo: 
A conduta típica consiste na invasão ou ocupação de estabelecimento industrial, comercial ou 
agrícola. 
Em relação à sabotagem a conduta consiste no dano ao estabelecimento industrial, comercial ou 
agrícola, ou as coisas nele existentes com o intuito de impedir ou embaraçar o curso normal do 
trabalho. 
 
Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de invadir ou ocupar o estabelecimento industrial, comercial ou agrícola. ou 
danificar o estabelecimento ou as coisas nele existente ou delas dispor. 
 
Consumação e Tentativa: 
O delito consuma-se no momento em que o sujeito invade ou ocupa o estabelecimento industrial, 
comercial ou agrícola. A sabotagem consuma-se no momento em que o agente danifica o 
estabelecimento ou coisas nele inexistentes, ou no instante em que dispõe das coisas do 
estabelecimento. É possível a tentativa em ambos os casos. 
 
 
 
 
 
 
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 Frustração de Direito Assegurado por Lei Trabalhista 
 
Art. 203 - Frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do 
trabalho: 
Pena - detenção, de um a dois anos, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
§ 1º - Na mesma pena incorre quem: 
 
I – obriga ou coage alguém a usar mercadorias de determinado estabelecimento, para 
impossibilitar o desligamento do serviço em virtude da dívida; 
 
II – impede alguém de se desligar de serviços de qualquer natureza, mediante coação ou por 
meio da retenção de seus documentos pessoais ou contratuais. 
 
§ 2º - A pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de dezoito anos, idosa, 
gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se o cumprimento da legislação trabalhista. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser qualquer pessoa. 
 
Sujeito Passivo: 
É o titular do direito frustrado, sendo, de regra, o empregado. 
 
Tipo Objetivo: 
A conduta típica é frustrar (inutilizar, privar, impedir) direito assegurado pela legislação trabalhista 
mediante fraude ou violência. 
 
Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de frustrar, mediante fraude ou violência, direito assegurado pela legislação do 
trabalho. 
 
Consumação e Tentativa: 
O crime consuma-se no momento em que o titular do direito assegurado pela legislação trabalhista 
vê-se impedido de exercê-lo. Admite-se a tentativa. 
 
 
 Frustração de Lei Sobre a Nacionalização do Trabalho 
 
Art. 204 - Frustrar, mediante fraude ou violência, obrigação legal relativa à nacionalização do 
trabalho: 
Pena - detenção, de 1 (um) mês a 1 (um) ano, e multa, além da pena correspondente à violência. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se o princípio da nacionalização do trabalho. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser qualquer pessoa. 
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É proibida a reprodução total ou parcial desta apostila por qualquer processo eletrônico ou mecânico. 
 
Sujeito Passivo: 
É o Estado, titular do interesse coletivo na nacionalização do trabalho. 
 
Tipo Objetivo: 
Constitui o fato criminoso a frustração de obrigação imposta por lei, relativa à nacionalização do 
trabalho. 
 
Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de concretizar os elementos objetivos contidos na descrição típica. 
 
Consumação e Tentativa: 
O crime consuma-se com a efetiva frustração de lei que disponha sobre a nacionalização do trabalho. 
 
 
 Exercício de Atividade 
 com Infração de Decisão Administrativa 
 
Art. 205 - Exercer atividade, de que está impedido por decisão administrativa: 
Pena - detenção, de 3 (três) meses a 2 (dois) anos, ou multa. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se o interesse do Estado no cumprimento de decisões administrativas. 
 
Sujeito Ativo: 
É a pessoa impedida de exercer a atividade. 
 
Sujeito Passivo: 
É o Estado, titular do interesse protegido. 
 
Tipo Objetivo: 
A conduta típica é exercer atividade da qual esteja impedido por decisão administrativa. 
 
Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de exercer atividade, da qual está impedido por decisão administrativa. 
Não é punida a forma culposa. 
 
Consumação e Tentativa: 
O delito consuma-se com a reiteração de atos próprios da conduta da qual o sujeito se encontra 
impedido. Não é admitida a forma tentada. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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 Aliciamento para o Fim de Emigração 
 
Art. 206 - Recrutar trabalhadores, mediante fraude, com o fim de levá-los para território 
estrangeiro. 
Pena - detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos e multa. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se o interesse do Estado na permanência de trabalhadores dentro do País. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser qualquer pessoa. 
 
Sujeito Ativo: 
É o Estado. 
 
Tipo Objetivo: 
A conduta típica consiste no recrutamento de trabalhadores mediante fraude para que emigrem (saia 
do Brasil para outro país). 
 
Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de aliciar trabalhadores, com o fim de fazê-los emigrar. 
 
Consumação e Tentativa: 
O crime consuma-se com a realização da conduta, independentemente da emigração ou não dos 
trabalhadores aliciado. Admite-se a tentativa. 
 
 
 Aliciamento de Trabalhadores 
 de um Local para Outro do Território Nacional 
 
Art. 207 - Aliciar trabalhadores, com o fim de levá-los de uma para outra localidade do 
território nacional: 
Pena - detenção, de um a três anos, e multa. 
 
§ 1º - Incorre na mesma pena quem recrutar trabalhadores fora da localidade de execução do 
trabalho, dentro do território nacional, mediante fraude ou cobrança de qualquer quantia do 
trabalhador, ou, ainda, não assegurar condições do seu retorno ao local de origem. 
 
§ 2º - A pena é aumentada de um sexto a um terço se a vítima é menor de dezoito anos, idosa, 
gestante, indígena ou portadora de deficiência física ou mental. 
 
Objetividade Jurídica: 
Protege-se o interesse do Estado na não migração dos trabalhadores. 
 
Sujeito Ativo: 
Pode ser qualquer pessoa. 
 
Sujeito Ativo: 
É o Estado. 
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Tipo Objetivo: 
A conduta típica consiste no recrutamento de trabalhadores mediante fraude para que migrem dentro 
do território nacional. 
 
 
Tipo Subjetivo: 
O dolo é a vontade de aliciar trabalhadores, com o fim de leva-los de uma para outra localidade do 
território nacional. 
 
Consumação e Tentativa: 
O crime consuma-se com a realização da conduta, independentemente da migração ou não dos 
trabalhadores aliciado. Admite-se a tentativa. 
 
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 Bibliografia 
 
 
• Direito Penal 
 Damásio E. de Jesus 
 São Paulo: Editora Saraiva, 9º ed., 1999. 
 
• Manual de Direito Penal 
Júlio Fabbrini Mirabete 
São Paulo: Editora Atlas, 9º ed., 1995. 
 
 
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