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Lição 1 - Histórico do Salvamento Aquático

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Entendendo o Conceito de Resgate Aquático e as Normas Legais
Noções de Salvamento Aquático 
CFP - 2023
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OBJETIVOS:
Conceito de salvamento aquático
Profissional Guarda-vidas
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Legislação e regulamentação
Serviço de salvamento aquático
x
Guarda-Vidas Militar
Guarda-Vidas Civil Voluntário
x
Histórico do serviço de guarda-vidas
Santa Catarina
x
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O que é salvamento aquático?
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“Conceitua-se Salvamento Aquático como uma atividade, na maioria das vezes realizada por grupamentos de busca e salvamento, e pelos Corpos de Bombeiros. Associada aos mais diversos ambientes aquáticos de lazer, …
… visa não somente o ato de salvar o outro, mas também de se salvar.
É voltada para a prevenção da integridade física de pessoas e bens envolvidas em ocorrências, nas quais a água seja o agente causador de acidentes.”
Manual de Capacitação de Salvamento Aquático
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Conjunto de técnicas e equipamentos, a respectiva doutrina institucional, a cultura relacionada, incluindo a educação, o ensino e pesquisa, a gestão legal e administrativa, o desporto, e toda atividade voltada ao atendimento e prevenção de 
ocorrências em ambiente aquático.
Noções de Salvamento aquático:
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Constituição Federal
Constituição Estadual
Leis Federais e Estaduais
Decretos
Portarias/Resoluções
Atos Administrativos
Fundamentação Jurídica da atividade
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Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
V - polícias militares e corpos de bombeiros militares.
§ 5º Às polícias militares cabem a polícia ostensiva e a preservação da ordem pública; aos corpos de bombeiros militares, além das atribuições definidas em lei, incumbe a execução de atividades de defesa civil.
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988
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Art. 108. O Corpo de Bombeiros Militar, órgão permanente, força auxiliar, reserva do Exército, organizado com base na hierarquia e disciplina, subordinado ao Governador do Estado, cabe, nos limites de sua competência, além de outras atribuições estabelecidas em Lei:
I – realizar os serviços de prevenção de sinistros ou catástrofes, de combate a incêndio e de busca e salvamento de pessoas e bens e o atendimento pré-hospitalar;
VII – estabelecer a prevenção balneária por salva-vidas; e
VIII – prevenir acidentes e incêndios na orla marítima e fluvial.
Constituição do Estado de Santa Catarina de 1989
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Lei federal Nº 9.503, de 23 de setembro de 1997 - CTB
Art. 2º São vias terrestres urbanas e rurais as ruas, as avenidas, os logradouros, os caminhos, as passagens, as estradas e as rodovias, que terão seu uso regulamentado pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre elas, de acordo com as peculiaridades locais e as circunstâncias especiais.
Parágrafo único. Para os efeitos deste Código, são consideradas vias terrestres as praias abertas à circulação pública, as vias internas pertencentes aos condomínios constituídos por unidades autônomas e as vias e áreas de estacionamento de estabelecimentos privados de uso coletivo. 
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LEI ESTADUAL Nº 13.880, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2006
Dispõe sobre a prestação de serviço voluntário na atividade de salvamento aquático no território do Estado e estabelece outras providências.
Art. 1º Fica o Poder Executivo autorizado a promover a prestação de serviço voluntário de guarda-vidas civis, em caráter temporário, para execução da atividade de salvamento aquático no território do Estado.
Revogou a lei estadual Nº 12.470, de 11 de dezembro de 2002 
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LEI ESTADUAL Nº 13.880, DE 04 DE DEZEMBRO DE 2006
§ 1º Os guarda-vidas civis voluntários executarão suas atividades sempre supervisionados e em conjunto com 1 (um) ou mais bombeiros militares, aos quais estarão disciplinarmente subordinados.
§ 2º O número de guarda-vidas civis voluntários destinados a cada praia ou balneário será definido por ato do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina. 
Alterada pelas Leis: 14.606/08; 15.713/11; 16.533/14
Decreto: 1.333/17; 1069/20;
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TIPOS DE GUARDA-VIDAS CBMSC
GV Militar x GV Civil Voluntário 
Noções x Curso de Formação
Piscina x Rio x Praia
Público (GVM e GVC) x Privado
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HISTÓRIA DO SALVAMENTO AQUÁTICO
ANTIGUIDADE
SAlVATAGEM
SALVA-VIDAS
GUARDA-VIDAS
TECNOLÓGICA
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HISTÓRIA DO SALVAMENTO AQUÁTICO
ANTIGUIDADE
SAlVATAGEM
SALVA-VIDAS
GUARDA-VIDAS
TECNOLÓGICA
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Platão - Lei 689
“Todo cidadão educado é aquele que sabe ler e nadar.” 
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Mito de Hero e Leandro
“Hero e Leandro é um mito grego antigo que relata a história de Hero, uma jovem sacerdotisa de Afrodite que vivia numa torre da cidade de Sesto, na margem do estreito de Helesponto, e de Leandro, um jovem da cidade de Abidos, localizada na margem do outro lado do estreito”.
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Farol de Alexandria
Reconstituição em 3D e moeda da Roma Antiga (Hemidracma do imperador romano Adriano (117-138 d.C.)
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HISTÓRIA DO SALVAMENTO AQUÁTICO
ANTIGUIDADE
SAlVATAGEM
SALVA-VIDAS
GUARDA-VIDAS
TECNOLÓGICA
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HISTÓRIA DO SALVAMENTO AQUÁTICO
ANTIGUIDADE
SAlVATAGEM
SALVA-VIDAS
GUARDA-VIDAS
TECNOLÓGICA
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Sociedade Chinkiang 1708
Dinheiro e prêmios são concedidos para resgates significativos. O primeiro de muitos foi a "Sociedade Chinkiang para Salvar Vidas". Regras detalhadas aplicadas para resgates, incluindo uma escala de fundos vs. tipo de resgate realizado, além de prêmios e fundos para enterrar os mortos. As punições também foram estabelecidas para o mau desempenho e / ou prevaricação. 
https://ishof.org/assets/the-early-history-of-lifesaving.pdf
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Patrão Lagoa
O Patrão Lagoa, Manuel Ferreira, foi um herói local da Póvoa de Varzim, Portugal. Ele se destacou por salvar vidas e resgatar náufragos em situações extremamente perigosas. Lagoa demonstrou coragem e abnegação notáveis ao enfrentar mares revoltos e tempestades para cumprir seu dever humanitário. Ele se tornou uma figura respeitada e amada em sua comunidade, sendo condecorado por diversos governos e organizações humanitárias por seus feitos extraordinários. Sua memória é honrada como um verdadeiro herói e protetor dos pescadores e náufragos da região.
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Agentes
Equipamentos
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Técnicas para oxigenar e retirar a água dos pulmões
Método de Schafer
Método de Holger-Nielsen
Método de Silvester
Método de Howard
Pull Motor*
Gangorra*
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HISTÓRIA DO SALVAMENTO AQUÁTICO
ANTIGUIDADE
SAlVATAGEM
SALVA-VIDAS
GUARDA-VIDAS
TECNOLÓGICA
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HISTÓRIA DO SALVAMENTO AQUÁTICO
ANTIGUIDADE
SAlVATAGEM
SALVA-VIDAS
GUARDA-VIDAS
TECNOLÓGICA
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Banhos terapêuticos
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1878, Marselha, França
1ºCongresso mundial sobre Salvamento Aquático
1994, Reino Unido 
Federação Internacional de Salvamento Aquático - ILS
International Lifesaving - ILS
Conferência Mundial de Prevenção ao Afogamento (World Conference Drowning Prevention - WCDP)
Campeonato Mundial de Salvamento Aquático (World Life Saving Championships)
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1914 - Serviço de salvamento da Cruz Vermelha
Comodoro Wilbert E. Longfellow
“Toda Pessoa deve saber nadar e todo nadador deve saber salvar vida.”
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1939 - Torres de Salvamento - RJ
SÃO PAULO - década de 20
PARANÁ - décadas de 50/60
SANTA CATARINA - década de 60
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Primórdios em Santa Catarina
Artigos e jornais
O Homem Rã, 1946
Balneários, postos de salvamento e turismo
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Primórdios em Santa Catarina
Ruy Stockler Souza
Artigos em jornais 
sob o pseudônimo 
“S Suri”
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Primórdios em Santa Catarina
Livro “ O HOMEM DA ILHA 
Conta a história da caça submarina em Santa Catarina.
Medalha comemorativa aos 50 de anos do Salvamento Aquático (Cel C. Hugo Stockler de Souza)
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Primórdios em Santa Catarina
 Boletim Interno do Comando Geral da PMSC nº2, p.10, 31 de janeiro de 1962.
Registra a primeira viagem do Cap. Hugo para Santos.
Em São Paulo, o salvamento teve origemdentro do CBM. Por isso, Santos foi escolhida para ser a referência.
Nesta época, o serviço de salvamento no RJ era ligado à Defesa Civil.
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Serviço de salvamento marítimo
Boletim Interno do Comando Geral da PMSC nº15, p.18, 28 de março de 1962.
Primeiro treinamento de “Salvamento de Praia” de Santa Catarina: 
Capitão Carlos Hugo Stockler de Souza, “1º Ten Instrutor Estevam Torok, 3º Sgt Sansão Francisco Silva, Sd’s Célio Manoel Nunes, Osvaldo Ewers, Ivanir Silva, Protásio Gabriel Weber, José Delaudino de Souza, Cezídio Machado Pierri, Amauri Ramos Matias, Arcendino Etevilno Fernandes, Pascoal João de Souza e Valdemar Pereira, da PM, e Sd Cosinheiro Berto Luiz Gonzaga” .
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Serviço de salvamento marítimo
1ºEfetivo - SSM
1ºEfetivo - SSM
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Serviço de salvamento marítimo
 Boletim Interno da PM, nº16, pág.93, de 19 de janeiro de 1963
A PRIMEIRA OCORRÊNCIA REGISTRADA
“No dia 6 do corrente, quando banhava-se nas águas do famoso Balneário Camboriú, o menino Hilton Popinhak, procedente de Curitibanos foi arrastado pelas vagas agitadas, submergindo.
Retirado das águas pelo Sr. Sérgio Luiz Marques, que se encontrava nas imediações, foi conduzido ao Posto de Salvamento, pelo 2º ten Walmor Machado, encarregado do Serviço de Salvamento de Praia. Chegando lá foi atendido pelo Salva Vidas, 3º Sgt Ubirajara da Luz e Soldados José Delaudino de Souza, Ivani Silva e Ari Dorval Costa, que lhe aplicaram respiração artificial pelo método gangorra, expelindo assim toda a água dos brônquios da vítima, levando-a recuperação.”
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Serviço de salva-vidas
1964 - Lagoa da Conceição, Florianópolis ( não confirmado )
1971 - Criação da Companhia de Busca e Salvamento
1973/74 - Expansão do serviço para o sul catarinense
1974/75 - Expansão do serviço para o litoral norte
Contratação de civis sem padronização. Diversas discrepâncias surgem.
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Mergulho
1969 - Mergulhadores empíricos: Ten Ortiga, Sgt Carpes, Sgt Roque e Sd Cesconeto
1977 - Ten Jair Wolf - Curso de Mergulho na Marinha
1978 - 1ºCurso de Mergulho
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Serviço de salvamento aquático em SC
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Déc. de 80 - “Os 300 do GBS”
Serviço de salvamento aquático em SC
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Embarcações : Lancha Cabras-Mar e “Jet”
Serviço de salvamento aquático em SC
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CMAUT - Curso de Mergulho Autônomo - 1996
HISTÓRIA DO SALVAMENTO AQUÁTICO
ANTIGUIDADE
SAlVATAGEM
SALVA-VIDAS
GUARDA-VIDAS
TECNOLÓGICA
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HISTÓRIA DO SALVAMENTO AQUÁTICO
ANTIGUIDADE
SAlVATAGEM
SALVA-VIDAS
GUARDA-VIDAS
TECNOLÓGICA
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A transformação de Salva-vidas para Guarda-vidas
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Crescente profissionalização das técnicas e equipamentos;
Expansão para prevenção em praias de rios, lagoas e represas;
Foco em prevenção e em programas sociais.
A transformação de Salva-vidas para Guarda-vidas
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A denominação Guarda-vidas passou a substituir o termo Salva-vidas após o IV Simpósio Internacional de Salvamento Aquático, ocorrido no ano de 2005, em Tramandaí-RS. 
A alteração na nomenclatura justifica-se pela AÇÃO PREVENTIVA ser preponderante à ação do resgate propriamente dito. Deste modo, é a contar do ano de 2006 que, em Santa Catarina este termo entra em uso, adequando-se ao padrão nacional.
A transformação de Salva-vidas para Guarda-vidas
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CARACTERÍSTICAS:
Centralização legal e administrativa;
Descentralização da execução da atividade;
Expansão das atividades;
Gestão inovadora;
Modernização das atividades ( App Praia Segura e Drones )
A transformação de Salva-vidas para Guarda-vidas
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Crescente profissionalização das técnicas e equipamentos;
Expansão para prevenção em praias de rios, lagoas e represas;
Foco em prevenção e em programas sociais.
A transformação de Salva-vidas para Guarda-vidas
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Crescente profissionalização das técnicas e equipamentos;
Expansão para prevenção em praias de rios, lagoas e represas;
Foco em prevenção e em programas sociais.
A transformação de Salva-vidas para Guarda-vidas
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OBJETIVOS:
Conceito de salvamento aquático
Profissional Guarda-vidas
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Legislação e regulamentação
Serviço de salvamento aquático
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Guarda-Vidas Militar
Guarda-Vidas Civil Voluntário
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Histórico do serviço de guarda-vidas
Santa Catarina
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FIM
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