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Lição 4 - Legislação do tráfego aquaviário

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Legislação do Tráfego Aquaviário
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OBJETIVOS:
Área de Jurisdição da Capitania dos Portos de Santa Catarina
Denúncias à Capitania dos Portos de Santa Catarina utilizando o APP E-193 Praia
Estabelecer os limites para uso de embarcações nas áreas seletivas para a navegação
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Ao falar de ambientes aquáticos de lazer, para a prática do banho e de esportes 
aquáticos, também podemos associá-los ao tráfego de embarcações diversas.
Com vistas à segurança dos banhistas que podem ver-se em meio a estas 
embarcações, as quais lhes proporcionarão uma devida ameaça, cabe ao 
Guarda-vidas conhecer os limites de quem as conduz.
Nesta lição trataremos sobre as leis que regem o tráfego de embarcações nestes 
locais, suas principais características e o que cabe ao Guarda-vidas neste tipo de 
ameaça ou de ocorrência propriamente dita.
Introdução
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NOÇÕES DE SALVAMENTO AQUÁTICO
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A autoridade marítima que figura no estado de Santa Catarina é a Marinha do Brasil, 
representada pela Capitania dos Portos de Santa Catarina (CPSC).
Principais aspectos legais quanto ao uso 
de embarcações em balneários
NOÇÕES DE SALVAMENTO AQUÁTICO
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Lei Federal nº 7.661, de 18 de fevereiro de 1988, institui o Plano Nacional de 
Gerenciamento Costeiro e dá outras providências. 
Artigo 10: 
● As praias são bens públicos de uso comum do povo, sendo assegurado, 
sempre, livre e franco acesso a elas e ao mar, em qualquer direção e sentido, 
ressalvados os trechos considerados de interesse de segurança nacional ou 
incluídos em áreas protegidas por legislação específica (BRASIL, 1988)
Principais leis norteadoras
Decreto-lei nº 3.688, de 3 de outubro de 1941, Lei das Contravenções Penais. 
Ainda que datada de quase um século, tem-se aqui no Artigo 32 a pena (multa) 
para quem dirigir, sem a devida habilitação, veículo na via pública ou 
embarcação a motor em águas públicas e em seu artigo 34, a pena para quem 
dirigir veículos na via pública, ou embarcações em águas públicas, pondo em 
perigo a segurança alheia (prisão simples, de quinze dias a três meses, ou 
multa).
Tráfego aquaviário
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Lei nº 9.537, de 11 de dezembro de 1997, dispõe sobre a segurança do tráfego 
aquaviário em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências. 
Conhecida como a “Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário” (LESTA). É 
regulamentada pelo Decreto nº 2.596, de 18 de maio de 1998, popularmente 
conhecido como “Regulamento da Lei de Segurança do Tráfego Aquaviário” 
(RLESTA).
Tráfego aquaviário
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Decreto-lei n˚ 3.689, de 3 de outubro de 1941 (Código de Processo Penal), no 
artigo 301:
“Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão 
prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.”
Tráfego aquaviário
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Capitania dos Portos de Santa Catarina
Na capital, Florianópolis tem a sua sede, a qual atende aos Municípios da 
Grande Florianópolis, Alto Vale do Itajaí, Alto Vale do Rio do Peixe e Serra 
Catarinense. A sede possui também um posto avançado na cidade de 
Chapecó, o qual atende aos municípios vizinhos;
● Delegacia de São Francisco do Sul atende à região norte do Estado;
● Delegacia de Itajaí atende a região centro norte;
● Delegacia de Laguna atende à região sul de Santa Catarina
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Identificação das embarcações
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Aplicativo E-193 Praia
A fim de evitar qualquer tipo de conflito com o infrator e com o propósito de 
otimizar o atendimento deste tipo de ocorrência, o GVM ou GVCV poderá 
registrar a ocorrência por meio do aplicativo para celulares “E-193 Praia”.
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Aplicativo E-193 Praia
A fim de evitar qualquer tipo de conflito com o infrator e com o propósito de 
otimizar o atendimento deste tipo de ocorrência, o GVM ou GVCV poderá 
registrar a ocorrência por meio do aplicativo para celulares “E-193 Praia”.
https://docs.google.com/file/d/1IgAw0OIZaIyBDSfqVd-_LxHcqCDdgQrR/preview
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Normas da autoridade marítima
Em complemento às legislações federais, são estabelecidas pela Marinha do 
Brasil, 33 (trinta e três) Normas da Autoridade Marítima (NORMAM), dentre 
as quais destaca-se a NORMAM 03/DPC, a qual trata sobre “Amadores, 
Embarcações de Esporte e/ou Recreio e para Cadastramento e 
Funcionamento das Marinas, Clubes e Entidades Desportivas Náuticas” 
(Marinha Do Brasil, 2020).
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Dentre os destaques referentes à NORMAM nº 03, citamos a definição das 
áreas seletivas para navegação. Acompanhe:
 - As embarcações, dispositivos flutuantes, dispositivos aéreos e 
equipamentos de entretenimento aquático deverão respeitar os limites 
impostos para a navegação quando em atividades de esporte e/ou recreio 
nas proximidades de praias do litoral, canais, lagos, lagoas e rios, a fim de 
resguardar a integridade física de banhistas e de mergulhadores;
Normas da autoridade marítima
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- Considerando como linha base, a linha de arrebentação das ondas ou, no 
caso de rios, lagos e lagoas onde se inicia o espelho dʼágua, são estabelecidos 
os seguintes limites:
 Embarcações utilizando propulsão a remo ou a vela poderão trafegar a 
partir de cem(100) metros da linha base;
 Embarcações de propulsão a motor, utilizando dispositivos rebocáveis, 
acoplados ou não, poderão trafegar a partir de duzentos (200) metros da linha 
base;
Normas da autoridade marítima
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- Motos aquáticas empregadas no Serviço de Salvamento, como as utilizadas 
pelo Corpo de Bombeiros, estão isentas desta restrição;
 - Embarcações de propulsão a motor ou a vela poderão se aproximar da linha 
base para fundear, caso não haja nenhum dispositivo contrário estabelecido 
pela autoridade competente. Toda aproximação deverá ser feita 
perpendicular à linha base e com velocidade não superior a 3 (três) nós 
(aproximadamente 5,56 Km/h), preservando a segurança das pessoas.
Normas da autoridade marítima
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- Compete ao poder público estadual e, especialmente, ao municipal, por 
intermédio dos planos decorrentes do Plano Nacional de Gerenciamento 
Costeiro e estabelecer os diversos usos para os diferentes trechos de praias ou 
margens;
- Extremidade navegável das praias, ou outra área determinada pelo poder 
público competente, é o local destinado ao lançamento ou recolhimento de 
embarcações, fundeio nesta área será permitido apenas pelo tempo mínimo 
necessário ao embarque ou desembarque;
Normas da autoridade marítima
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FIM

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