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ECONOMIA MICRO E MACRO
51
Precisaremos calcular o valor das incógnitas D (quantidade
demandada ao preço mínimo), S (quantidade ofertada ao preço
mínimo) e p (preço que os consumidores aceitam pagar por S):
D = 130 – 10p = 130 – 10(12) = 10 unidades
S = 10 + 2p = 10 + 2(12) = 34 unidades
O preço p é quanto o consumidor pagará se toda a produção de
34 unidades for colocada no mercado (não é o preço de equilíbrio, no
qual desconsidera-se o imposto):
D = 130 – 10p
34 = 130 – 10p
p = 9,6
Na política de subsídios, o governo paga ao produtor a
diferença entre o preço mínimo ($ 12) e o preço p que o produtor
obteve no mercado ($ 9,6), ou seja, $ 2,4 para cada unidade. Sabendo
que foram ofertadas 34 unidades, o gasto total do governo com a
política de subsídios é de 2,4 × 34 = $ 81,6.
O gasto total do governo na política de compras é calculado
multiplicando-se o preço mínimo prometido ao produtor ($ 12) pelo
excedente de produção que o consumidor não comprou (S – D = 34 –
10 = 24), ou seja, a política de compras custa ao governo 24 × 12 = $
288.
Portanto, a política de subsídios é mais econômica para o
governo do que a política de compras. Quanto às alternativas d e e, os
valores estão invertidos e a alternativa c estaria correta se fosse $ 10.
9. O diagrama a seguir representa o mercado do bem x.
0
Preço
q0
Oferta
Dem anda
Quantidadeq1
p0
p1
ECONOMIA MICRO E MACRO
52
Podemos afirmar corretamente que:
a) A cobrança de um imposto específico sobre o bem x incidiria
integralmente sobre os produtores.
b) x é um bem “inferior’’.
c) Um aumento da renda dos consumidores deslocará a curva de
oferta para a direita, elevando a quantidade produzida.
d) A fixação de um preço mínimo, p1, elevaria a quantidade de
equilíbrio para q1.
e) A cobrança de um imposto ad valorem incidiria em parte sobre
os produtores e em parte sobre os consumidores.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
A cobrança de um imposto ad valorem incidiria em parte sobre
os produtores e em parte sobre os consumidores. Como o imposto ad
valorem representa um custo adicional, desloca a curva de oferta para
cima (isto é, a mesma quantidade será ofertada a um preço maior).
Incidiria apenas sobre os consumidores se a demanda fosse
infinitamente inelástica, e apenas sobre os produtores se a demanda
fosse infinitamente elástica.
QUESTÕES ADICIONAIS
1. Para uma indústria em concorrência perfeita, a oferta do
produto é dada por Qs = 3P – 2. Se a demanda for dada por
Qd = 100 – 10P, a imposição de um tributo específico de $ 2,00
por unidade transacionada fará com que o preço de equilíbrio
seja (desprezando-se os algarismos a partir da terceira casa
decimal):
a) 7,84
b) 8,30
c) 7,38
d) 9,38
e) 6,30
RESPOSTA: alternativa b.
ECONOMIA MICRO E MACRO
53
Solução:
Um imposto de vendas específico pode ser interpretado como
um aumento de custos para a empresa, deslocando a curva de oferta
para cima e para trás. A inclusão do imposto trará uma diferença
entre preço de mercado (p) (pago pelo consumidor) e o preço relevante
para o produtor (p’), igual a:
p’ = p – T
sendo T o valor do imposto.
A curva de oferta dos produtores, com imposto, dependerá de
p’.
Considerando-se os dados do exercício, a curva de oferta com
imposto fica:
Qs’ = 3p’ – 2
Qs’ = 3 (p – T ) – 2
Qs’ = 3 (p – 2) – 2
Qs’ = 3p – 6 – 2
Qs’ = 3p – 8
Para determinar o preço de equilíbrio, basta igualar essa oferta
com a função demanda Qd = 100 – 10p; portanto, temos:
Qs’ = Qd
3p – 8 = 100 – 10p
13p = 108
 p = 8,30
2. O controle de preços por meio de racionamento:
a) Significa que a procura é infinitamente elástica.
b) Significa que as rendas monetárias não têm influência sobre o
preço.
c) Significa que nem a oferta nem a procura têm influência na
determinação do preço.
ECONOMIA MICRO E MACRO
54
d) É um esforço para reprimir aumentos de preços, deslocando a
curva de oferta.
e) É um esforço para aumentos de preços, deslocando a curva da
procura.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
O controle de preços por meio de racionamento significa que
nem a oferta nem a procura têm influência na determinação do preço.
As forças de mercado não mais operam.
3. Um tributo diz-se direto quando:
a) Incide sobre a renda e a riqueza.
b) Incide sobre a produção de bens.
c) Incide sobre o valor adicionado em cada fase do processo
produtivo.
d) É arrecadado diretamente pelo governo.
e) Incide sobre a comercialização de mercadorias.
RESPOSTA: alternativa a.
Solução:
Os tributos diretos incidem sobre a riqueza e a renda. Apenas
os tributos indiretos incidem sobre a produção e comercialização de
bens (alternativas b, c e e).
ECONOMIA MICRO E MACRO
55
5
PRODUÇÃO
QUESTÕES PROPOSTAS
1. Quando o Produto Total cai:
a) A produtividade média do trabalho é nula.
b) A produtividade marginal do trabalho é nula.
c) A produtividade média do trabalho é negativa.
d) A produtividade marginal do trabalho é negativa.
e) A produtividade marginal é maior que a produtividade marginal
do trabalho.
RESPOSTA: alternativa d.
ECONOMIA MICRO E MACRO
56
Solução:
Quando o produto total começa a cair, significa que a
produtividade marginal passou a ser negativa após o produto total
atingir seu máximo. A produtividade média continua positiva (mas
declinante) e superior à produtividade marginal.
2. Assinale a alternativa correta:
a) Produtividade média é a variação do produto sobre a variação
da quantidade de um fator de produção.
b) Produtividade marginal é a relação entre o produto e a
quantidade de um fator de produção.
c) No máximo do produto total, a produtividade média é máxima.
d) No máximo do produto total, a produtividade marginal é zero.
e) A produtividade média pode tornar-se negativa, após atingir-se
o máximo do produto total.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
ECONOMIA MICRO E MACRO
57
No máximo do produto total, a produtividade marginal é zero.
Graficamente:
Lembremos que a produtividade marginal pode ser calculada
derivando-se o produto total a cada ponto (é a derivada primeira). No
ponto de máximo, sabemos que a derivada primeira é zero (e a
derivada segunda menor que zero).
A alternativa a define a produtividade marginal, não a média.
(n ú m ero d e
trabalh ad ores)0 N
Produ to Total
Produ to 
Total ( )q
(n ú m ero d e
trabalh ad ores)0 N
Produ tividade M édia
d a m ão-d e-obra
PM gN
Produ tividade M arginal
d a m ão-d e-obra
PM eN
ECONOMIA MICRO E MACRO
58
A alternativa b define a produtividade média, não a marginal.
Quanto à alternativa e, a produtividade marginal é que pode
tornar-se negativa, após o máximo do produto total.
3. A função produção de uma firma alterar-se-á sempre que:
a) Os preços dos fatores de produção se alterem.
b) A empresa empregar mais de qualquer fator de produção
variável.
c) A tecnologia predominante sofrer modificações.
d) A firma elevar seu nível de produção.
e) A demanda elevar-se.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
A função de produção somente se altera (desloca) por fatores
exógenos, como mudança da tecnologia e da remuneração dos fatores.
Mudanças endógenas, como composição da quantidade de fatores
empregada, somente causa movimento ao longo da mesma função de
produção.
4. A lei dos rendimentos decrescentes:
a) Descreve o sentido geral e a taxa de mudança na produção da
firma quando é fixada a quantidade de recursos.
b) Refere-se a produtos extras sucessivamente mais abundantes,
obtidos pela adição de medidas iguais de um fator variável a
uma quantidade constante de um fator fixo.
c) Refere-se a produtos extras sucessivamente mais reduzidos,
obtidos pela adição de medidas iguais de um fator variável a
uma quantidade constante de um fator fixo.
d) É constante, com a observação de que há limites à produção
atingível, quando quantidades crescentes de um só fator são
aplicadas a quantidades de outros.
e) Explica o formato da curva de custo médio de longo prazo.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
A lei dos rendimentos decrescentes refere-se a produtos extras
sucessivamente mais reduzidos, obtidospela adição de medidas
ECONOMIA MICRO E MACRO
59
iguais de um fator variável a uma quantidade constante de um fator
fixo.
Trata-se de um fenômeno que ocorre a curto prazo, período no
qual se mantém pelo menos um fator fixo. O produto total cresce
inicialmente a taxas crescentes (produtividade marginal crescente).
A partir de certo ponto (máximo da produtividade marginal)
continua crescendo, mas a taxas decrescentes (produtividade
marginal decrescente, mas positiva), até atingir o máximo, e passar a
decrescer (produtividade marginal negativa).
Graficamente, a produção total comporta-se da seguinte forma:
A função citada é a chamada função de produção: relaciona a
quantidade produzida à quantidade de mão-de-obra e de capital (que
se mantém fixa a curto prazo).
5. Assinale a alternativa errada:
a) A lei dos rendimentos decrescentes prevalece quando tivermos
pelo menos um fator de produção fixo.
b) Temos rendimentos decrescentes de escala quando, ao
aumentarmos todos os fatores de produção, a produtividade
média dos fatores se reduz.
(n ú m ero d e
trabalh adores)0 N
Produ to Total
Produ to 
Total
ECONOMIA MICRO E MACRO
60
c) A lei dos rendimentos decrescentes é a mesma que a dos
rendimentos
decrescentes de escala.
d) Rendimentos de escala supõem que nenhum fator de produção
se mantém fixado.
e) A lei dos rendimentos decrescentes diz que, se tivermos um
fator de produção fixo, ao aumentarmos a quantidade do fator
variável, a produção cresce inicialmente a taxas crescentes,
depois decrescentes, para finalmente cair.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
A lei dos rendimentos decrescentes refere-se ao curto prazo,
quando pelo menos um fator de produção permanece fixo. O conceito
de rendimentos decrescentes de escala refere-se ao longo prazo,
quando todos os fatores de produção variam (isto é, não há fatores
fixos), e a produção varia menos que proporcionalmente à variação na
quantidade total de fatores (a produtividade média dos fatores reduz-
se).
Ainda no que se refere ao conceito de rendimentos de escala:
temos rendimentos crescentes de escala (ou economias de escala),
quando a produção aumenta mais que proporcionalmente à variação na
quantidade total de fatores de produção (a produtividade média dos
fatores aumenta), e temos rendimentos constantes de escala, quando a
produção varia na mesma proporção da quantidade de fatores (a
produtividade média mantém-se constante).
As demais alternativas estão corretas.
QUESTÕES ADICIONAIS
1. A função de produção, em determinado período:
a) É a relação entre a oferta de um produto com seu preço, coeteris
paribus.
b) É a relação da oferta de um produto com seu preço, com os
custos de produção e nível tecnológico.
c) É a relação entre a quantidade física produzida e os insumos
utilizados na produção.
ECONOMIA MICRO E MACRO
61
d) É a relação de substituição entre capital e mão-de-obra.
e) Todas as alternativas citadas estão erradas.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
A função de produção é a relação técnica entre a quantidade
física produzida e os insumos utilizados na produção. É um conceito
tecnológico que relaciona quantidades físicas de produto (output) e
dos fatores de produção (input).
A função oferta, à qual se referem as alternativas a e b,
relaciona a produção a preços (não quantidades físicas) do produto e
dos fatores de produção. É um conceito mais “econômico’’.
2. A função de produção relaciona:
a) Custos com fatores de produção.
b) Salários com lucros.
c) Insumos com produção.
d) Custos com produção.
e) Preço com quantidade ofertada.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
A função de produção é a relação entre as quantidades físicas
de produto e de fatores de produção, ou seja, qual a produção gerada
por certa quantidade de insumos.
ECONOMIA MICRO E MACRO
62
6
CUSTOS DE PRODUÇÃO
QUESTÕES PROPOSTAS
1. Se conhecemos a função produção, o que mais precisamos
saber a fim de conhecer a função custos:
a) A relação entre a quantidade produzida e a quantidade de
fatores necessária para obtê-la.
b) O custo dos fatores, e como se pode esperar que esses custos
variem.
c) Que fatores são variáveis.
d) Todas as alternativas acima.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
A alternativa a (incorreta) é exatamente a função de produção,
que não leva em consideração os custos, somente as relações físicas
entre insumos e produtos. A alternativa b é a correta, visto que dada a
função de produção (isto é, as possíveis quantidades de insumos e
produto), é necessário saber quais são os custos daqueles insumos
dados pela função de produção.
ECONOMIA MICRO E MACRO
63
2. Dividindo-se os custos totais de uma firma em fixos e
variáveis e considerando-se que:
I. os primeiros estão associados ao uso invariável de um fator de
produção, logo não variam com o nível de produção;
II. os últimos variam com o volume de fatores e alteram-se com o
nível de
produção;
III. pode-se afirmar, então, que, quando opera a lei dos
rendimentos decrescentes:
a) Os custos totais médios sempre crescem com o aumento da
produção.
b) Os custos fixos médios e os custos variáveis médios sempre
aumentam com a expansão da produção.
c) Os custos fixos médios declinam com o aumento da produção e
os variáveis médios primeiro declinam e depois aumentam com
a expansão da produção.
d) Os custos fixos médios não se alteram com a expansão da
produção, somente os variáveis médios diminuem.
e) Os custos totais médios são sempre declinantes com o aumento
da produção.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Na teoria dos custos de produção, a Lei dos Rendimentos
Decrescentes é mais apropriadamente chamada Lei dos custos
crescentes, e justifica o formato em U das curvas de custos médios e
marginais. Graficamente, temos:
C u stos
($ )
(quan tidad e
prod u zida)
0
ECONOMIA MICRO E MACRO
64
Como se observa, a alternativa c é a correta, pois os custos
fixos médios declinam, e os custos variáveis médios primeiro declinam
e depois aumentam, com o aumento da produção.
Vale observar que os custos totais médios são a soma dos
custos variáveis médios e dos custos fixos médios. Como os custos
fixos médios tendem a zero, os custos totais médios tendem a igualar-
se aos custos variáveis médios.
3. Aponte a alternativa errada. A curva de custo marginal:
a) É o valor tangente da curva de custo total em cada ponto desta.
b) Sempre cruza a curva de custo médio em seu ponto de mínimo.
c) Sempre cruza a curva de custo variável médio em seu ponto de
mínimo.
d) a, b e c estão corretas.
e) Todas as alternativas anteriores estão erradas.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
É incorreto afirmar que todas as alternativas estão erradas,
porque três delas estão certas: a, b e c. A curva de custo marginal
representa a variação do custo total para a produção de uma unidade
extra. Visto que as tangentes em cada ponto da curva de custo total
representam exatamente essa variação, a alternativa a está correta.
As alternativas b e c são semelhantes e corretas porque, sabendo que
os custos fixos (inclusos no custo total) não influem no custo
marginal, a curva de custo marginal deve cruzar o mínimo das curvas
de custo médio e custo variável médio.
4. Um aumento da produção a curto prazo sempre diminuirá:
a) O custo variável médio.
b) O custo total médio.
c) O custo fixo médio.
d) O custo marginal.
e) O número de trabalhadores empregados.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
ECONOMIA MICRO E MACRO
65
Aumento a curto prazo na produção torna operante a Lei dos
custos crescentes e considera que o custo fixo não varia. Portanto, um
aumento na produção dissolverá mais o custo fixo entre as unidades
produzidas, e ele deve diminuir.
5. Se o custo fixo for nulo:
a) O custo total é igual ao custo médio.
b) O custo médio será maior que o custo marginal.
c) O custo marginal será maior que o custo médio.
d) O custo médio variável é igual ao custo total.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
Aparentemente, a alternativa a estaria correta, mas devemos
lembrar que para economistassempre há algum custo fixo, sejam
despesas financeiras, comerciais, administrativas, impostos etc., por
mais simples que seja a atividade. Portanto, o exercício não tem
resposta correta.
6. Quando o custo médio está declinando:
a) O custo marginal deve estar declinando.
b) O custo marginal deve estar acima do custo médio.
c) O custo marginal deve estar abaixo do custo médio.
d) O custo marginal deve estar crescendo.
e) Alternativas a e b conjuntamente.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Para que o custo médio diminua, somente é necessário que o
custo marginal esteja abaixo dele, forçando-o a cair, não interessando
se o custo marginal está declinando ou crescendo.
7. A “Lei dos custos crescentes’ ’ refere-se ao seguinte fato:
a) Quando a população crescer, a cota per capita de A (na
ausência de uma mudança tecnológica) tenderá a cair.
b) Quando a produção de A crescer, o custo monetário total para
a produção também cresce.
c) Os custos totais crescem sempre a taxas crescentes.
ECONOMIA MICRO E MACRO
66
d) Os custos médios e marginais primeiro caem, para depois
crescerem, quando existirem fatores fixos.
e) Mostram que os custos totais crescem a taxas decrescentes.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
A “Lei dos custos crescentes’’ refere-se ao fato de que os custos
médios e marginais primeiro caem para depois crescerem, quando
existirem fatores fixos. Isso se deve a que a produtividade dos fatores
cai com seu uso e, conseqüentemente, os custos aumentam.
8. Aponte a alternativa errada:
a) O custo marginal corta o custo médio no mínimo do custo
médio.
b) O custo fixo médio é constante a curto prazo.
c) Com o aumento da produção, o custo total médio tende a
igualar o custo variável médio.
d) A longo prazo não existem custos fixos.
e) As alternativas a, c e d estão corretas.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
Observando o gráfico a seguir:
C u stos
($ )
0
ECONOMIA MICRO E MACRO
67
notamos que a única alternativa errada é a b, pois o custo fixo médio
(dado pela relação entre custo fixo total e quantidade produzida) cai
com o aumento da produção. Na verdade, é o custo fixo total (não o
médio) que é constante a curto prazo.
9. Ocorrem economias externas para uma firma se:
a) A expansão da indústria, à qual pertence a firma, aumenta os
custos totais dessa firma.
b) O governo impõe um imposto sobre o produto da firma.
c) A expansão da indústria, à qual pertence a firma, diminui os
custos totais dessa firma.
d) Penetram no mercado dessa firma outras firmas concorrentes.
e) Aumenta a demanda pelo produto da firma.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Ocorrem economias externas para uma firma se a expansão da
indústria, à qual ela pertence, diminui os custos totais dessa firma.
As economias externas também são chamadas de externalidades
positivas. No caso de a expansão da indústria (ou setor) levar a
aumentos dos custos da firma, temos deseconomias externas ou
externalidades negativas (é o caso da alternativa a).
10. Quando uma empresa provoca deseconomias externas:
a) Os custos privados são maiores que os custos sociais.
b) Os custos sociais são maiores do que os custos privados.
c) Não há diferença entre custos privados e sociais.
d) Está provocando externalidades positivas.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
Deseconomias externas significam externalidades negativas,
isto é, a empresa está operando e “exportando” custos para outras
empresas (custos sociais) maiores que seus próprios custos privados.
ECONOMIA MICRO E MACRO
68
QUESTÕES ADICIONAIS
1. O que acontece com o preço e a quantidade de equilíbrio
quando aumentam os custos de produção de um bem
qualquer?
a) O preço sobe e a quantidade cai.
b) O preço cai e a quantidade aumenta.
c) Preço e quantidade caem.
d) Preço e quantidade sobem.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa a.
Solução:
O aumento dos custos de produção de um bem causa redução
da oferta do bem (deslocamento da curva de oferta para cima)
resultando no aumento do preço e redução da quantidade.
2. Aponte a alternativa incorreta:
a) A longo prazo, não existem custos fixos.
b) Uma curva de custo médio de longo prazo constante indica a
existência de rendimentos constantes de escala.
c) A isoquanta representa infinitas combinações de mão-de-obra e
de capital que representam o mesmo custo total de produção.
d) Rendimentos decrescentes de escala têm o mesmo significado
de deseconomias de escala.
e) Os custos de longo prazo representam horizontes de
planejamento, não os custos efetivamente incorridos.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
A isoquanta representa infinitas combinações de mão-de-obra e
capital que representam a mesma quantidade produzida. As
combinações de mão-de-obra e de capital que levam ao mesmo custo
total de produção são denominadas de isocusto.
ECONOMIA MICRO E MACRO
69
7
ESTRUTURAS DE MERCADO
QUESTÕES PROPOSTAS
1. Se o custo marginal exceder a receita marginal, no intervalo
em que o custo marginal é crescente, a firma deve:
a) Expandir a produção até que o custo marginal iguale a receita
marginal.
b) Contrair a produção até que o custo marginal iguale a receita
marginal.
c) Contrair a produção até que a receita marginal iguale o lucro
marginal.
d) Contrair a produção até que o custo marginal iguale o lucro
marginal.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
ECONOMIA MICRO E MACRO
70
O fato de o custo marginal crescente estar acima da receita
marginal significa que quanto mais a produção for aumentada, maior
será o prejuízo da firma. Portanto, a firma deve contrair a produção
até que o custo marginal caia e fique igual à receita marginal (e seu
lucro será maximizado).
2. Não é característica da “ concorrência pura” :
a) Os preços podem subir ou baixar, sem qualquer restrição.
b) O produto de cada vendedor é idêntico ao dos demais.
c) Há substancial mobilidade dos recursos na economia.
d) Os produtos de diferentes vendedores são diferenciados.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
Uma das hipóteses básicas do modelo de concorrência perfeita
é a da homogeneidade, segundo a qual todas as empresas produzem
bens idênticos. A alternativa d caracteriza uma estrutura de mercado
em concorrência monopolística, e não pura (ou perfeita). Pode
também ser característica de alguns setores oligopolizados
(automóveis etc.).
3. Em concorrência perfeita, uma firma estará em equilíbrio de
curto prazo no nível de produção em que:
a) O custo médio mínimo for igual ao preço.
b) O custo marginal for igual ao preço.
c) A receita média for igual à receita marginal.
d) O custo variável médio for igual à receita marginal.
e) O custo fixo médio for igual ao preço.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
Independente da forma de mercado, uma empresa maximiza
lucros quando a receita marginal (RMg) iguala o custo marginal (CMg).
Afinal, se:
• RMg > CMg: o lucro está crescendo (as receitas adicionais
superam os custos adicionais);
• RMg < CMg: o lucro está caindo (as receitas adicionais são
inferiores aos custos adicionais).
ECONOMIA MICRO E MACRO
71
Portanto, apenas quando RMg = CMg temos o lucro máximo.
Em concorrência perfeita, o preço do bem é dado para a firma
individual (ela não tem poder de afetar o preço que é fixado pelo
mercado).
Assim, a receita adicional (RMg), por unidade vendida, é o
próprio preço do bem, fixado pelo mercado:
p = RMg
e a condição de equilíbrio de curto prazo (ou seja, de maximização de
lucros) fica:
CMg = p
Custo marginal = preço
4. Em concorrência perfeita, a curto prazo, a firma não produz
abaixo do ponto mínimo da curva:
a) Custo médio.
b) Custo marginal.
c) Custo variável médio.
d) Custo fixo médio.
e) Custo variável total.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
A firma só consegue operar acima de seu ponto de fechamento,
em que o custo médio variável é mínimo e garante-se o pagamento
pelo menos dos custos fixos, sem os quais a firma não funciona.
5. Em concorrência perfeita, a curva de oferta da firma será
dada:
a) Pela curva de custo variável médio.
b) Pela curva de custo marginal,acima do custo variável médio
mínimo.
c) Pela curva de custo médio, acima do custo marginal.
d) Pela curva de receita marginal.
e) Pela curva de custo marginal, acima do custo fixo médio.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
ECONOMIA MICRO E MACRO
72
A curva de custo marginal representa a oferta, pois quando há
um aumento de demanda (observável pelo aumento do preço), a
empresa deve aumentar a quantidade produzida e terá custos para
isso (custos marginais), ou seja, os custos marginais refletem a oferta.
Deve ser acima do custo variável médio mínimo, pois esse é o ponto
de fechamento da empresa: ela não consegue arcar com os custos
fixos e torna-se impossível seu funcionamento.
6. No modelo de concorrência perfeita, indique a proposição
falsa:
a) A receita marginal é igual à receita média.
b) A curva de demanda tem elasticidade-preço nula.
c) A firma produz acima do ponto mínimo da curva de custo
variável médio.
d) As firmas são tomadas de preço no mercado.
e) A longo prazo, existem apenas lucros normais.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
A única alternativa incorreta é a b, pois em concorrência
perfeita a elasticidade-preço é infinita (os consumidores têm muitas
alternativas para deixar de comprar o produto de uma empresa e, por
isso, não absorvem sequer aumentos infinitesimais de preço).
7. A quantidade que uma firma deverá produzir para maximizar
seus lucros:
a) Pode comumente ser determinada pelo estudo de sua escala de
procura ou de receita.
b) Deve ser estabelecida procurando-se a produção que acarrete o
custo total mais baixo.
c) Deve ser estabelecida procurando-se a produção com o menor
custo marginal.
d) Depende de uma comparação dos custos fixos com os custos
variáveis.
e) Encontra-se no ponto em que a curva do custo total estará a
maior distância vertical, abaixo da curva de receita total.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
ECONOMIA MICRO E MACRO
73
Quanto maior for a distância entre a curva de receita total e de
custo total quando a primeira estiver acima da segunda, maior será o
lucro total da firma, ou seja, ela maximizou seu lucro.
8. No longo prazo, uma firma obtém lucro máximo vendendo a
quantidade de um bem ou serviço que iguala o custo marginal
à receita marginal. Em concorrência perfeita, essa
quantidade:
a) Promove lucro superior ao normal.
b) Promove lucros extraordinários para a firma, tornando-a, a
longo prazo, monopolista.
c) Não pode ser produzida, pois na concorrência perfeita não
existe lucro.
d) Promove apenas lucro normal.
e) Corresponde ao máximo que a firma pode produzir.
RESPOSTA: alternativa d.
Solução:
O lucro normal representa o que o empresário obteria em outra
atividade (ou seja, é o custo de oportunidade de optar por uma
atividade, em vez de outra). E as curvas de custos, na teoria
econômica, devem incluir tais custos (implícitos), além dos custos
explícitos (que envolvem desembolso financeiro).
Quando a receita total (RT) supera o custo total (CT), temos
lucros extraordinários, acima dos lucros normais, embutidos nos
custos totais (CT).
Em concorrência perfeita, há a presença de lucros
extraordinários a curto prazo e, dadas as hipóteses, reduzir-se-á o
preço de mercado, até chegar-se a um ponto em que não existirão
mais lucros extraordinários, ou seja:
LT = RT – CT = 0
Cessa, dessa forma, a entrada de novas firmas. Nesse ponto,
existirão apenas lucros normais, embutidos nos custos totais. Vale
observar que tal não ocorre em monopólio ou oligopólio, onde existem
barreiras à entrada de novas empresas, com o que persistirão lucros
extraordinários, mesmo a longo prazo.
ECONOMIA MICRO E MACRO
74
9. Em monopólio, a curva de oferta será dada:
a) Pela curva de custo variável médio.
b) Pela curva de custo marginal, acima do custo variável médio.
c) Pela curva de custo marginal, acima do custo fixo médio.
d) Pela curva de receita marginal.
e) Em monopólio não existe uma curva de oferta.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
Em monopólio não existe curva de oferta, pois não há uma
relação definida entre preço e quantidade: a empresa pode ofertar a
mesma quantidade e o preço pode ser diferente, dependendo apenas
da curva de demanda, formando um ponto único sobre esta curva,
que será a oferta.
10. Não é característica do monopólio:
a) Barreiras à entrada de novas firmas.
b) Transparência de mercado.
c) Produto sem substitutos próximos.
d) Lucros extraordinários a longo prazo.
e) Lucros extraordinários a curto prazo.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
O monopólio não tem transparência de mercado para evitar que
novas empresas tentem entrar no mercado. Por exemplo, empresas
monopolistas não divulgam sua tecnologia, sua fonte de matéria-
prima, seu processo produtivo, sua capacidade ociosa etc. para
conseguir manter seus privilégios e seus lucros extraordinários.
11. De acordo com a teoria microeconômica, a diferença básica
entre firmas que operam em concorrência perfeita e firmas
que operam em monopólio (monopolista) é que:
a) O monopolista não pode cobrar um preço que lhe proporcione
lucro substancial, ao passo que o concorrente perfeito sempre
pode ter um lucro desse tipo.
b) O concorrente perfeito pode vender quanto quiser a
determinado preço, enquanto o monopolista tem que reduzir
ECONOMIA MICRO E MACRO
75
seu preço, sempre que quiser qualquer aumento de suas
vendas.
c) A elasticidade da procura diante do monopolista tem um valor
maior do que a elasticidade da procura ante o concorrente
perfeito.
d) O monopolista procura maximizar lucros, enquanto o
concorrente perfeito procura igualar o preço ao custo médio.
e) O monopolista apresenta uma curva de custo médio sempre
decrescente, enquanto o concorrente perfeito não apresenta
nenhuma curva de custos.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
De acordo com a teoria microeconômica, uma diferença básica
entre firmas que operam em concorrência perfeita e a firma que opera
em monopólio (monopolista) é que o concorrente perfeito pode vender
quanto quiser a determinado preço, enquanto o monopolista tem que
reduzir seu preço sempre que quiser qualquer aumento de suas
vendas. Isso porque, para o monopolista, a curva de demanda do
mercado é a própria curva de demanda do monopolista, enquanto
para o produtor, no regime de mercado de concorrência perfeita, a
curva de demanda é infinitamente elástica (isto é, vende tudo o que
quiser ao preço dado pelo mercado).
12. “Oligopólio” significa:
a) O mesmo que concorrência imperfeita.
b) Uma situação em que o número de firmas no mercado é
grande, mas os produtos não são homogêneos.
c) Uma situação em que o número de firmas concorrentes é
pequeno, ou uma situação em que, mesmo com grande número
de firmas, poucas dominam o mercado.
d) A condição especial da concorrência perfeita que se acha
próxima do monopólio.
e) Que as firmas são monopolistas entre si.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
ECONOMIA MICRO E MACRO
76
“Oligopólio” significa uma situação em que o número de firmas
concorrentes é pequeno ou uma situação em que, mesmo com grande
número de firmas, poucas dominam o mercado. Um exemplo do
primeiro caso é a indústria automobilística; e do segundo caso a
distribuição de bebidas, em que poucas empresas respondem pela
maior fatia do faturamento do setor.
13. Aponte a alternativa incorreta:
a) A principal diferença entre um mercado em concorrência
monopolista e um mercado em concorrência perfeita é que o
primeiro refere-se a produtos diferenciados, enquanto o
segundo diz respeito a produtos homogêneos.
b) A longo prazo, os mercados monopolistas e oligopolistas
apresentam lucros extraordinários.
c) Nos modelos clássicos de oligopólio, o objetivo das empresas é a
maximização do mark-up.
d) Em concorrência perfeita, a demanda para a firma é
infinitamente elástica.
e) As barreiras à entrada de novas firmas em mercados
concentrados (monopólio, oligopólio) permitem a existência de
lucros extraordinários a longo prazo.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Nos modelos clássicos de oligopólio, o objetivo das empresas é a
maximizaçãode lucros.
As demais alternativas estão corretas, como o leitor pode
observar no texto.
14. Aponte a alternativa errada:
a) Em monopólio, existem barreiras à entrada de novas empresas
no mercado.
b) Em concorrência perfeita, os produtos são homogêneos.
c) Em oligopólio, a curva de demanda é infinitamente elástica.
d) A curva de oferta em concorrência perfeita é o ramo crescente
da curva de custo marginal, acima do custo variável médio.
e) Em concorrência monopolística, os produtos são diferenciados.
RESPOSTA: alternativa c.
ECONOMIA MICRO E MACRO
77
Solução:
Em oligopólio, a curva de demanda costuma ser relativamente
inelástica, visto que todo o mercado do bem produzido em oligopólio é
atendido por poucas empresas, não dando mais alternativas para os
consumidores trocarem o produto pelo da outra empresa.
QUESTÕES ADICIONAIS
1. Aponte a alternativa falsa:
a) A longo prazo, não existem custos fixos.
b) Uma empresa que não consiga cobrir seus custos fixos deve
encerrar suas atividades.
c) A curva de custo variável médio é cortada no ponto de mínimo
pela curva de custo marginal.
d) O conceito de economias de escala é equivalente ao de
rendimentos crescentes de escala.
e) A longo prazo, o custo total é igual ao custo variável total.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
A empresa só deve parar a produção se não conseguir cobrir os
custos variáveis (como salários) e, mesmo assim, somente se a
previsão for que esta situação perdurará. A firma, conseguindo pagar
pelo menos os custos variáveis, deve continuar a operar.
2. Se uma empresa, monopolista absoluta na produção do bem X,
maximizadora de lucros, for constrangida a pagar ao governo,
com tributo, uma quantia fixa por período de tempo,
independentemente da quantidade produzida de X no período:
a) Reduzirá a produção e aumentará o preço de venda.
b) Manterá inalterados a quantidade produzida de X e o preço de
venda, não transferindo o tributo ao consumidor.
c) Transferirá integralmente o tributo ao consumidor, dados os
poderes de mercado que detém.
d) Manterá inalterado o preço e reduzirá a produção.
e) Manterá a produção inalterada e aumentará o preço de venda
na medida da divisão do tributo pelo volume da produção.
RESPOSTA: alternativa b.
ECONOMIA MICRO E MACRO
78
Solução:
O monopolista manterá inalterados a quantidade produzida de
X e o preço de venda, não transferindo o tributo ao consumidor.
Contudo, cabe destacar que a resposta é correta apenas se o
monopolista não tiver prejuízo econômico. No caso de incorrer em
prejuízo econômico, a empresa deverá sair do mercado no longo
prazo. Isso acontece porque, pagando uma quantia fixa, o imposto
afeta apenas os custos fixos do monopolista e não seus custos
variáveis. Conseqüentemente, a curva de custo marginal permanecerá
inalterada e o ponto de maximização de lucro será o mesmo.
3. Assinale a afirmação falsa.
a) A curva da oferta de um bem X, se for uma reta e passar pela
origem dos eixos de preços e quantidades, terá coeficiente de
elasticidade-preço unitário.
b) A curva de oferta da indústria, no prazo e em regime de
concorrência perfeita, será a soma das quantidades oferecidas
por todas as firmas.
c) A curva de oferta indica os preços máximos capazes de induzir
os vendedores a colocar as várias quantidades no mercado.
d) A oferta do monopolista, no curto prazo em condições de
demanda e custos inalterados, é um único ponto que indica
uma quantidade e um preço.
e) A curva de oferta de uma firma, no curto prazo e em regime de
concorrência perfeita, será a curva de custo marginal para
todas as quantidades iguais ou superiores àquela para a qual o
custo variável médio é mínimo.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
A curva de oferta indica os preços mínimos capazes de induzir
os vendedores a colocar as várias quantidades no mercado. As demais
alternativas estão corretas.
ECONOMIA MICRO E MACRO
79
Parte III – Macroeconomia
8
FUNDAMENTOS DE TEORIA E
POLÍTICA MACROECONÔMICA
QUESTÕES PROPOSTAS
1. Assinale a alternativa errada:
a) A política de rendas corresponde basicamente aos controles de
preços e
salários.
b) A política monetária tem aplicação mais imediata que a política
fiscal.
c) A política tributária é um tipo de política fiscal.
d) A política cambial, no setor externo, refere-se a alterações na
taxa de câmbio.
e) Todas as alternativas anteriores estão erradas.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
A alternativa e é incorreta, porque todas as alternativas
anteriores estão exatas. A política de rendas controla preços e salários
da economia, isto é, as rendas da economia. A política monetária
aplica-se mais rapidamente que a fiscal, pois esta depende de
votações e sua aplicação é mais demorada após a decisão de efetuá-la
ter sido tomada. Políticas tributárias e de gastos do governo são os
tipos de política fiscal. A política cambial refere-se à atuação do
governo em relação ao setor externo via taxa de câmbio.
ECONOMIA MICRO E MACRO
80
2. A “política fiscal’ ’ de um governo pode ser definida como sua
política relativa à (ao)(aos):
a) Relação entre o total de suas compras de bens e serviços e o
total de seus pagamentos de pensões.
b) Regulamentação de atividades bancárias e de crédito.
c) Total e aos tipos de despesas e à maneira de financiar essas
despesas (tributação, levantamento de empréstimos etc.).
d) Serviços de educação, saúde e segurança nacional.
e) Regulamentação de impostos.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Deve-se falar tanto em gastos, como no financiamento de tais
gastos. Assim, a política fiscal refere-se às despesas do governo e ao
financiamento dessas despesas. As alternativas a e d referem-se
somente a gastos, a alternativa e cita somente financiamento e a
alternativa b refere-se à política monetária.
3. A política monetária e a política fiscal diferem,
essencialmente, pelo seguinte fato:
a) A política monetária trata dos recursos totais arrecadados e dos
gastos pelo governo, enquanto a política fiscal trata das taxas
de juros.
b) A política fiscal procura estimular ou desestimular as despesas
de investimento e de consumo, por parte das empresas e das
pessoas, influenciando as taxas de juros e a disponibilidade de
crédito, enquanto a política monetária funciona diretamente
sobre as rendas por meio da tributação e dos gastos públicos.
c) A política monetária procura estimular ou desestimular as
despesas de consumo e de investimento, por parte das
empresas e das pessoas, influenciando as taxas de juros e a
disponibilidade de crédito, enquanto a política fiscal funciona
diretamente sobre as rendas mediante a tributação e os gastos
públicos.
d) Não há, essencialmente, diferença entre as duas, uma vez que
os objetivos e as técnicas de operações são os mesmos.
e) N.r.a.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
ECONOMIA MICRO E MACRO
81
A política monetária e a política fiscal diferem, essencialmente,
pelo seguinte fato: a política monetária procura estimular ou
desestimular as despesas de consumo e de investimento, por parte
das empresas e das pessoas, influenciando as taxas de juros e a
disponibilidade de crédito, enquanto a política fiscal atua diretamente
sobre as rendas por meio da tributação e dos gastos públicos.
A resposta poderia ser complementada com o fato de que a
política monetária é mais imediata (bastando uma resolução das
autoridades monetárias), enquanto a política fiscal é mais lenta, pois,
além de ser necessária sua votação no Congresso Nacional, só pode
ser implementada no exercício seguinte (princípio da anterioridade).
4. No mercado de trabalho, são determinadas quais das seguintes
variáveis macroeconômicas?
a) Nível de emprego e salário real.
b) Nível de emprego e salário monetário.
c) Nível geral de preços e salário real.
d) Salário real e salário monetário.
e) Nível de emprego e nível geral de preços.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
No mercado de trabalho, mediante o equilíbrio entre a oferta de
mão-de-obra por parte dos trabalhadores e da demanda de mão-de-
obra por parte das empresas, determinam-seo nível de emprego e o
salário monetário (nominal, corrente). A determinação do nível de
salário real depende do nível geral de preços, que se forma no
mercado de bens e serviços.
QUESTÕES ADICIONAIS
1. Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva,
materializa-se por meio de:
a) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga
tributária acompanhados de um aumento nos meios de
pagamento.
ECONOMIA MICRO E MACRO
82
b) Redução de gastos do governo e/ou aumento da carga
tributária acompanhados de um aumento nos meios de
pagamento.
c) Aumento de gastos do governo e/ou redução da carga
tributária com meios de pagamento constantes.
d) Redução dos gastos do governo e/ou aumento da carga
tributária com meios de pagamentos constantes.
e) Aumento dos meios de pagamento com gastos do governo e
carga tributária constantes.
RESPOSTA: alternativa c.
Solução:
Uma medida de política fiscal pura, anti-recessiva, materializa-
se por meio de aumento do governo e/ou redução da carga tributária
com meios de pagamento constantes.
Uma política fiscal “pura’’ é sempre financiada pela
arrecadação, e não por políticas monetárias.
2. A política monetária via “orçamento monetário’ ’ tem por
objetivos principais a perfeita coordenação das seguintes
variáveis:
a) Nível de atividade econômica; taxa de inflação; taxa de juros e
nível de liquidez em patamares desejados.
b) Concessão de subsídios ao setor produtivo; fazer baixar a taxa
de inflação; aumentar os meios de pagamentos.
c) Zerar o déficit orçamentário do governo; combater a inflação;
controlar a taxa de juros.
d) Compatibilizar a arrecadação de impostos com as despesas do
governo; gerar superávits orçamentários e aumentar a liquidez
do sistema financeiro.
e) Taxa de câmbio, taxa de juros e emprego.
RESPOSTA: alternativa a.
Solução:
A política monetária via orçamento monetário tem por objetivos
principais a perfeita coordenação das seguintes variáveis: nível de
atividade econômica, taxa de inflação, taxa de juros e nível de liquidez
em patamares desejados.
ECONOMIA MICRO E MACRO
83
As demais alternativas já envolvem também instrumentos de
política fiscal (subsídios, impostos etc.).
9
CONTABILIDADE SOCIAL
QUESTÕES PROPOSTAS
1. Em Economia, “ formação de capital’ ’ significa
especificamente:
a) A compra de qualquer mercadoria nova.
b) Investimento líquido.
c) A tomada de dinheiro emprestado.
d) A venda ao público de qualquer nova emissão de ações.
e) Poupança.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
Formação de capital significa investimento líquido, isto é, os
investimentos realizados no período menos a depreciação do estoque
de capital do período anterior.
2. O Produto Interno Bruto, a preço de mercado, equivale a:
ECONOMIA MICRO E MACRO
84
a) Produto Interno Bruto a custo de fatores + renda líquida
enviada ao exterior.
b) Produto Interno Líquido a custo de fatores + impostos indiretos
+ depreciação – subsídios.
c) Produto Interno Líquido a preço de mercado + amortização de
empréstimos externos.
d) Produto Nacional Líquido a preço de mercado + dívida externa
bruta.
e) Produto Nacional Bruto a preço de mercado + impostos
indiretos – subsídios.
RESPOSTA: alternativa b.
Solução:
O produto bruto é igual a produto líquido mais depreciação.
Produto a preço de mercado é igual a produto a custo de fatores mais
os impostos indiretos menos os subsídios do governo. Portanto,
Produto Interno Bruto, a preço de mercado, equivale a Produto
Interno Líquido a custo de fatores mais impostos indiretos e
depreciação menos os subsídios.
3. Considerando-se os dois grandes agregados macroeconômicos:
Produto Interno Bruto (a preços de mercado) e Produto
Nacional Bruto (a preços de mercado), em um sistema
econômico aberto como, por exemplo, o brasileiro, se o país
remete mais renda para o exterior do que dele recebe,
teremos:
a) PIBpm > PNBpm
b) PIBpm < PNBpm
c) PIBpm = PNBpm
d) As transações com o exterior não afetam nem o PIB nem o PNB.
e) Importações > exportações.
RESPOSTA: alternativa a.
Solução:
Sabemos que PIB = PNB – RLFE, isto é, o produto interno
(renda produzida dentro do país) é o produto nacional (renda que
efetivamente pertence ao país) menos a renda líquida de fatores
ECONOMIA MICRO E MACRO
85
externos (remuneração dos fatores externos). Se RLFE é positiva, o
PIB é maior que o PNB.
4. Suponha uma economia em que não exista governo nem
transações com o exterior. Então:
a) PIBpm > PIBcf > RNB.
b) PIBpm < PIBcf < RNB.
c) PIBpm = PIBcf > RNB.
d) PIBpm = PIBcf < RNB.
e) PIBpm = PIBcf = RNB.
sendo: PIBpm – Produto Interno Bruto a preço de mercado.
PIBcf – Produto Interno Bruto a custo de fatores.
RNB – Renda Nacional Bruta.
RESPOSTA: alternativa e.
Solução:
Como não existe governo, não temos impostos indiretos e
subsídios, o que torna o PIB a preços de mercado igual ao PIB a custo
de fatores, isto é:
PIBpm = PIBcf
Como não há transações com o exterior, não há diferença entre
a RNB (ou PNB) e o PIB, e então temos:
PIBpm = PIBcf = RNB
5. O Produto Nacional de um país, medido a preços correntes,
aumentou consideravelmente entre dois anos. Isso significa
que:
a) Ocorreu um incremento real na produção.
b) O investimento real entre os dois anos não se alterou.
c) O país está atravessando um período inflacionário.
d) O país apresenta taxas significativas de crescimento do produto
real.
e) Nada se pode concluir, pois é necessário ter informações sobre
o comportamento dos preços nesses dois anos.

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