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TAISE TERRA MED_RABISCOS Pressão arterial ® força que o fluxo sanguíneo faz na parede do vaso • Indicativo de condições para homeostase • Capaz de revelar, por exemplo, se os tecidos estão perfundidos • Quanto mais sangue, maior pressão: h volume h pressão • Mais íons, aumenta o volume: h sódio h osmolaridade h retenção de água • Se o calibre do vaso diminui, faz mais pressão: i calibre h pressão • Alterações na pressão: volume, concentração de íons, calibre, placa de ateroma • A quantidade de volume é indicativo para, por exemplo, alimentação, de absorção dos rins, entre outros. Por isso a pressão é padrão para homeostase • A pressão aumenta ao longo da vida ® pois perde a distensibilidade; as artérias vão ficando mais rígidas Alterações na pressão: ® Pressão alta: as trocas não acontecem de forma eficiente; pode estourar um vaso ® Pressão baixa: perfusão dos tecidos prejudicada; sono, devagar Efetores: que geram pressão arterial • Coração, vasos sanguíneos, rins • Rins: controle do volume de líquido extracelular, aumenta ou diminui a reabsorção de sódio, retenção de água Controle da pressão arterial • os mecanismos responsáveis pela manutenção do valor constante para a PA monitoram e comparam com o valor prefixado (set point) o se a PA aumenta ou diminui em relação a esse valor, o sistema cardiovascular faz ajustes no DC, na RPT, ou em ambos, para tentar voltar ao valor preestabelecido • Mecanismo neural (rápido) • Mecanismo humoral (a longo prazo; pois tem que perceber a pressão baixa, ativar cascata, etc) • Controle local por substâncias metabólicas vasoativas que atuam no vaso modulando a resistência. Ex: prostaglandinas, óxido nítrico • Mecanismos locais e neurais são a curto prazo • Mecanismos humorais são de médio a longo prazo • Neural e humoral são mais direcionadas, então são mais importantes Mecanismos de controle da atividade cardíaca • Intrínsecos: Lei de Frank- Starling ® mecanismo determinado pela pré-carga ® Mecanismo determinado pela pós carga ® Efeito escada ® mecanismo determinado pela frequência • Extrínsecos: sistema nervoso autônomo (Simpático e parassimpático) ® Hormônios circulantes: catecolaminas, angiotensinas, etc Mediadores metabólicos: h metabolismo • O2 e glicose: vasoconstrição • Potássio, CO2, adenosina, H+: vasodilatadores Regulação neural da pressão arterial • Barorreflexo (curto prazo) o Tanto no arco aórtico quanto no seio carotídeo tem barorreceptores que detectam alteração mecânica ® quando a pressão está alta, essas artérias distendem mais ® enviam mensagem para via aferente até o centro de controle, onde interpreta informações dos barorreceptores, orquestra uma resposta mediante aferência sensorial ® gera resposta motora para vasos o Reflexo barorreceptor: tenta manter a PA constante por variações dos efeitos do SN simpático e parassimpático para o coração e para os vasos o Seio carotídeo: nervo glossofaríngeo o Arco aórtico: nervo vago o Para aumentar pressão: aciona simpático e inibe parassimpático o Para abaixar pressão: inibe simpático e aciona parassimpático para estimular queda da frequência cardíaca o A alteração de frequência de disparo de potencial de ação faz o barorreceptor perceber a alteração o Barorreceptores carotídeos: sensíveis aos aumentos ou diminuição da PA; são mais sensíveis, detectam alteração mesmo baixo o Barorreceptores aórticos: são principalmente sensíveis aos aumentos da PA o hPA hestiramento dos barorreceptores ® potencial receptor despolarizado h da frequência de disparo dos nervos aferentes o i PA i estiramento dos barorreceptores ® potencial receptor hiperpolarizado i da frequência de disparo dos nervos aferentes o ativação dos barorreceptores suprime o tônus simpático para o coração e vasos sanguíneos TAISE TERRA MED_RABISCOS TAISE TERRA MED_RABISCOS Resposta do reflexo barorreceptor à hemorragia • produz i da PA: a medida que o volume sanguíneo diminui, o volume estressado também diminui • em resposta à redução aguda da PA, o reflexo barorreceptor é ativado e tenta reestabelecer a pressão arterial de volta ao normal • queda da PA ® detecta barorreceptores carotídeo ® nervo glossofaríngeo • diminui atividade parassimpática e ativa simpática para coração e vasos Quimiorreceptores e receptores pulmonares h volume pulmonar h receptores estiramento h FC i O2 h quimio periférico h tônus vaso e venoso h RPT h retorno venoso h CO2 h H+ Os receptores de estiramento no tecido pulmonar tentam aumentar a circulação Resposta isquêmica central • redução do suprimento sanguíneo para o SNC produz a resposta isquêmica central (RIC)® se os níveis de O2 foram muito baixos • resposta dos neurônios do próprio centro vasomotor ® percebem baixos níveis de O2 e acionam a RIC • é extremamente potente, podendo elevar a PA acima de 200mmHg e interromper o fluxo sanguíneo para todos os tecidos, exceto pulmão, coração e cérebro (precisam de perfusão) • Função da RIC: manter a oxigenação cerebral mesmo quando a coisa ficar feia! o A RIC é estimulada pela isquemia cerebral o PA abaixo de 60mmHg inicia a resposta o RIC imita o reflexo barorreceptor mas é muito mais potente o Fluxo sanguíneo nos tecidos periféricos é grandemente reduzido o A RIC mantém o fluxo cerebral quando a PA atinge níveis criticamente baixos Temperatura • Alterações na pele, por exemplo, vão alterar a pressão arterial • Sensores de temperatura hipotalâmicos produzem vasodilatação nos vasos da pele • Fluxo sanguíneo na pele é regulado pela temperatura • A queda da temperatura produz vasoconstrição • Controle local e neural • Verão (30 graus) ® vasodilatação • Inverno (10 graus) ® vasoconstrição • Frequência cardíaca estimulada por noradrenalina • Retorno venoso modulado por bomba muscular, bomba respiratória Regulação humoral da pressão arterial • Controle a longo prazo (horas, dias, meses) • Vasoconstritores: angiotensina II, vasopressina (ADH), endotelinas, catecolaminas • Vasodilatadores: ANP, cininas, óxido nítrico (NO), prostaciclinas • Sistema renina angiotensina-aldosterona (SRAA): atua pelo SNC, coração, vasos, rins, sistema endócrino • Regula a PA principalmente por regulação do volume sanguíneo • PA= resistência periférica x débito cardíaco No coração Nos vasos TAISE TERRA MED_RABISCOS • É mais lento que o barorreceptor ® por ser hormonal e não neuralmente mediado • É ativado em resposta à diminuição da PA • A renina fica armazenada como prorenina na arteríola aferente renal – é influenciada pelo grau de distensão da renina aferente – quando a pressão tá mais baixa a pro renina é liberada – substrato principal é o angiotensinogênio (produzido pelo fígado) – é quebrado em angiotensina 1 que encontra a ECA (enzima conversora de angiotensina, que converte em angiotensina 2) • Angio 2 é final – receptor AT1 ECA = estimula ações com o intuito de aumentar a pressão arterial (ações na alteração do volume de plasma, que altera débito cardíaco e pressão arterial) • Angio 2 faz vasoconstrição ® faz hipertrofia cardíaca e vascular; aumenta sensação de sede, aumenta ingestão de água, aumenta volume de sangue; aumenta a reabsorção de sódio no túbulo renal; estimula no córtex da adrenal a liberação de aldosterona (estimula reabsorção de sódio no túbulo renal); aumenta a liberação do ADH (reabsorção de água); aldosterona insere canais de sódio. ADH insere canais de água • Angio 2 aumenta atividade simpática, facilitação adrenérgica i da PA i da pressão de perfusão renal percebida pelos mecanorreceptores nas arteríolas aferentes do rim i da PA ® prorenina ® renina (reduzida pelos antagonistas de beta1: propranolol) Renina ® angiotensinogênio ® angiotensina I ® angiotensina II (catalisada pela ECA) Angiotensina II • Córtex suprarrenal® estimula a síntese e secreção de aldosterona, que por sua vez atua sobre as células principais do túbulo renal distal e ducto coletor ® aumenta reabsorção de sódio e de água, aumenta volume circulante, aumenta pressão • Ação da aldosterona® exige a síntese de novas proteínas no rim; insere mais canais de sódio na membrana; mais reabsorção de sódio • Atual diretamente sobre as arteríolas ® vasoconstrição, aumento da RPT e aumento da PA • Ação direta sobre o rim ® estimula a troca de Na+H+ no túbulo renal proximal e aumenta a reabsorção de Na+e HCO3- • Atua sobre o hipotálamo ® aumenta a sede e a ingestão de água; estimula secreção de hormônio antidiurético que aumenta a reabsorção de água nos ductos coletores ® aumento do volume sanguíneo: relação Frank-Starling ® aumento do débito cardíaco e da PA ® receptor mais importante da angiotensina II é o AT1 Principais efeitos da angiotensina II e seus mecanismos fisiológicos • Alterações na RPT ® resposta aguda da pressão o Vasoconstrição direta ® aumento da RPT o Faz facilitação adrenérgica o Aumenta liberação de noradrenalina e diminui receptação o Aumento da descarga simpática o Liberação de catecolaminas da medula adrenal (resposta simpática em massa) • Alterações na função renal ® resposta pressórica a longo prazo o Efeito direto aumentando a reabsorção de Na+ no túbulo proximal o Liberação de aldosterona do córtex adrenal (aumento da reabsorção de sódio) o Alterações da hemodinâmica renal; vasoconstrição renal direta; aumento na neurotransmissao noradrenérgica; aumento no tônus simpático renal • Alterações na estrutura cardiovascular ® hipertrofia e remodelamento vascular e cardíaca OBS: Como aldosterona é esteroide, atravessa a membrana da célula; estimulam transcrição gênica pra produzir canais de sódio Losartam é inibidor de AT1, então angio2 não liga O que o AT1 faz: Benefícios dos níveis pressáricos menores • Prevenção de AVC • Preservação da função renal • Prevenção e redução da progressão de ICC • Redução da mortalidade em diabéticos Hipertensão • Depende da interação entre predisposição genética e fatores ambientais, embora ainda não seja completamente conhecido como estas interações ocorrem • É acompanhada por alterações funcionais do SNA simpático, renais, do sistema renina-angiotensina, além de outros mecanismos humorais e disfunção endotelial Fármacos para o tratamento de hipertensão • Inibidores de ECA: captopril, lisinopril, benazepril • Antagonistas receptor angio II: losartan, eprosartan, valsartan • Inibidor renina: alisquireno • Bloqueadores adrenérgicos: propanolol, terasonina, clonidina • Inibidor de eca: não converte angio 1 em angio 2 • Antagonista de AT1 • Se não tem renina, não faz nada da cascata • Bloqueadores adrenérgicos atuam a curto prazo Mudança de posição supina para ereta • Posição ereta • Aumento da pressao hidrostática capilar • Aumento da filtração de líquido para o líquido intersticial com perda de volume intravascular • A filtração, a partir dos capilares, pode exceder a capacidade do sistema linfático de retornar o líquido para a circulação ® edema (diminui RV e PA) • ® acúmulo de sangue nas veias (extremidades inferiores) o Diminuição da resistência dos vasos e do débito cardíaco o Diminui a PA • Reflexo barorreceptor o Aumento fluxo simpático para coração e vasos e diminuição fluxo parassimpático para o coração o Constrição das arteríolas e aumento da RPT o Aumenta FC, contratilidade, aumenta DC (simp) • Constrição das veias • Diminui volume não estressado; aumenta RV
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