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Mecanismos de aferição da pressão arterial – Hilário Oliveira T29 DEFINIÇÕES: Pressão hidrostática é a pressão exercida nas paredes de um recipiente por um líquido que se encontra dentro dele. A pressão hidrostática é proporcional à altura da coluna de água. Pressão hidrodinâmica quando o líquido começa a fluir pelo sistema, a pressão cai com a distância, em decorrência da perca de energia causada pelo atrito. Essa é a situação que ocorre no sistema circulatório. O líquido flui, somente se existir um delta P – gradiente de pressão positiva; O fluxo depende do gradiente de pressão (delta P), não da pressão absoluta (P). Pressão arterial: é a pressão que o volume sanguíneo exerce sobre as paredes dos vasos por estar em movimento dentro das artérias. PA = DC (FC x VS) x RVPT O controle da PA é importante para manter a perfusão nos diferentes territórios de circulação (dos tecidos). Pressão sistólica é a pressão que o sangue exerce na aorta durante o pico de ejeção da sístole. Ou seja, é a pressão na aorta quando a mesma está ‘’mais cheia’’ de sangue. Pressão diastólica é a pressão que o sangue exerce na aorta durante o final da diástole. Ou seja, é a pressão na aorta quando ela está ‘’menos cheia’’ de sangue. A pressão sistólica é sempre maior por conter mais sangue dentro da aorta; A alteração na pressão diastólica é geralmente mais vascular ou na aorta e a alteração na pressão sistólica é geralmente mais cardíacas ou na aorta. Um componente ligado a PA é a complacência da aorta - Uma aorta complacente, atenua o aumento da sistólica. - Quando as artérias estão rígidas, teoricamente nenhuma parte do débito sistólico pode ser armazenada nas artérias. - Artérias rígidas não podem se retrair apreciavelmente durante a diástole. Pressão de pulso diferença entre sistólica e diastólica (normalmente 40mmHg); grandes alterações na pressão de pulso pode significar problemas na aorta. Determinantes da Pressão Sistólica: - Contratilidade sistólica - Volume sistólico - Complacência aórtica Determinantes da Pressão Diastólica: - Frequência cardíaca - Resistência periférica - Nível de OS DETERMINANTES DA PA: Fatores físicos - Volemia (quantidade de sangue) - Complacência arterial Fatores fisiológicos - Débito cardíaco (é alterado pelo volume sistólico- que é determinado pela contratilidade ventricular e retorno venoso\pré-carga, que é alterado pela quantidade de sangue e contração da veia. Frequência cardíaca- que é alterada pelo NÓ SA); - Resistência vascular (é alterada pelo tônus arteriolar – pós-carga); A PA será influenciada pela sede e controle renal; A PA E SUAS REGULAÇÕES: Regulação rápida - Barorreceptores – Sistema nervoso autônomo: faz parte da compensação nervosa\humoral - Sistema renina-angiotensina (SRAA) – Angiotensina II: atua em minutos; faz parte da compensação nervosa\humoral * A compensação nervosa\humoral é rápida – esta fica a cargo do tônus vascular Regulação lenta - ADH: faz parte de uma compensação renal\humoral; - Sistema renina-angiotensina (SRAA) – Aldosterona: atua em horas; faz parte de uma compensação renal\humoral; - Peptídeo natriurético atrial (PNA): faz parte de uma compensação renal\humoral; - Sede: faz parte de uma compensação renal\humoral; * A compensação renal\humoral é lenta- esta fica a cargo da ingestão e retenção de sódio e água. REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL: Regulação à curto prazo: BAROREFLEXO É o mecanismo de controle imediato da PA - Dinâmica Centro de controle bulbar Sensores (chamados de barorreceptores): detecta as alterações da PA, informando o centro de controle cardiovascular, onde o mesmo determina as medidas que irá tomar (Ex. ativar o simpático ou parassimpático); Os barorreceptores são ativados por uma deformação mecânica; são geralmente ramificações; Ex, nas carótidas podemos encontrar seios carotídeos, lá podem-se encontrar alguns receptores sensoriais. As paredes dos vasos são adaptadas para possuírem esses mecanoreceptores. O nervo vago que inerva os barorreceptores; AUMENTO DA PA Com o aumento da PA, ocorre o aumento no disparo de barorreceptores percepção pelos neurônios sensoriais, onde ocorre a comunicação com o centro de controle cardiovascular do bulbo este centro diminui a ação simpática (menor liberação de NA) e aumenta a ação parassimpática (mais ACh nos receptores muscarínicos). Diminuição simpática: - menor estimulação de receptores alfa2 musculos das arteríolas se dilaram diminuição da resistência - menor estímulo dos receptores B2 baixa a força de contração e a frequência cardíaca ocorre então a diminuição do débito cardíaco. DIMINUIÇÃO DA PA Uma queda de pressão inicia um reflexo barorreceptor os vasos se contraem para aumentar a resistência e limitar a saída do fluxo do plexo arterial ocorre então VASOCONSTRIÇÃO a capacidade do plexo venoso é reduzida e o sangue é comprimido para fora a pr-e-carga no VE aumenta o sangue desoxigenado retorna ao coração pressão diastólica final aumenta a ionotropia aumenta, fazendo com que o miocárdio se contraia com mais força a FC aumenta – o aumento das batimentos ajuda a mover o sangue que retorna pelas veias para o plexo arterial a PAM é reestabelecida DC =x RVS = PAM Quando uma pessoa fica em pé, o sangue é forçado para baixo por influência da gravidade e começa a se acumular nas pernas e nos pés. Em consequência, o retorno venoso, a PVC e a pré-carga ventricular caem. O volume sistólico, o DC e a PAM fazem o mesmo. As terminacoes nervosas dos barorreceptores são menos estiradas, e a frequência de disparos na via aferente de reflexo cai. Dentro do centro cardioinibidor, a perda de aferência excitatória promove a retirada da eferência parassimpática para o nodo AS e para o miocárdio. Dentro das duas regiões vasoconstritoras do centro cardiovascular, a eferência diminuídados barorreceptoes enfraquece a influência do interneurônio inibidor nas vias efetoras do SNS. Com os freios removidos, os nervos simpáticos agora aumentam a PA por meio da constrição dos vasos de resistência e das veias, aumentando a contratilidade miocárdica e FC. Regulação à longo prazo: DIURESE\NATRIURESE PRESSÓRICA Quanto maior a PA, maior a pressão na artéria renal maior pressão nas arteríolas renais maior pressão nas arteríolas aferentes maior taxa de filtração de sangue no rim diminuição na volemia. Quanto maior a PA, maior o débito urinário. SISTEMA RENINA-ANGIOTENSINA-ALDOSTERONA (SRAA) O mecanismo de regulação é feito sobretudo pelo rim; O mecanismo de regulação àlongo prazo determina a quantidade de sal e água no corpo; O rim libera renina (enzima) O fígado produz angiotensinogênio (uma enzima inativa) A renina irá clivar o angiotensinogênio em Angiotensina I ao passar pelos pulmões, a angiotensina um será convertida em angiotensina II pela enzima conversora de angiotensina angiotensina II irá atuar na zona gromerulosa do cortéx adrenal e estimular a liberação de ALDOSTERONA aldosterona irá até o rim e estimulará a reabsorção de sal (sódio) e água aumento de volemia – aumento na PA; A aldosterona tem um leve efeito vasoconstritor e sobre o coração(à curto prazo). O contro do processo é o aparelho justagromerular: é a região do rim que produz renina; Com a PA baixa, o rim filtra menos sangue diminuição do fluxo tubular menos sal e água as células mácula densa captam cloreto de sódio e potássio com seu receptor NKCC com a percepção de níveis baixos, a mácula densa libera mediadores parácrinos (prostaglandinas sobretudo) para as células justagromerulares (que contém renina), fazendo-as iniciar o processo. As células mesangiais extragromerulares regulam as funções da mácula densae célula justagromerular. O rim percebe a PA alterada por: Volemia, nível de PA (barorreceptores) e nível de ativação simpática. Fatores que alteram a liberação de aldosterona: Diminuição da volumia e PA (rim), diminuição no sódio ou aumento do potássio (efeito direto sobre o cótex adrenal) Como a aldosterona atua: chega ao rim atua no receptor de mineralocorticóide. A aldosterona causa uma alteração nas proteínas das células da porção distal do rim (túbulos coletores\ ductos coletores), então ocorre: - aumento na reabsorção de sódio e água; secreção de potássio; aumento da volemiae da PA. Níveis de angiotensina II e PA: Uma pessoa com os mesmos níveis de ingestão e débito de sódio, terá um aumento grande na PA; Compensação do SRAA à hemorragia: Com uma disfunção no sistema de SRAA ou doença, este sistema pode ser dessensibilizado; Papel dos rins: Um paciente com disfunção renal não pode ingerir muito sódio. Regulação integrada: A PA é determinada por - Volumia - Eficiência do coração como uma bomba (DC) - Resistência do sistema ao fluxo sanguíneo - Distribuição relativa do sangue entre os vasos sanguíneos arteriais e venosos; Fármacos que atuam:
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