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647634590-Manual-Curso-Formacao-Brigadista-Voluntaria-Correios-Julho-2021

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APOSTILA DO CURSO DE FORMAÇÃO 
BRIGADISTA VOLUNTÁRIO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
JULHO 2021 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Esta obra é destinada exclusivamente 
para treinamento dos empregados dos 
CORREIOS, contratados direta ou 
indiretamente. 
 
 
 
Nenhuma parte desta publicação pode 
ser reproduzida por qualquer meio, 
sem autorização prévia da empresa 
AMPLOS PROTEÇÃO CONTRA 
INCÊNDIO LTDA. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Prezado Brigadista Voluntário, 
 
 
 
 
Seja bem-vindo ao Curso de Formação de Brigadistas Voluntário. 
 
Você deve estar se perguntando: O que eu estou fazendo aqui? Que curso é este? 
O que irei aprender? Qual a importância deste Curso na minha vida? O que vou ganhar? E 
outras tantas perguntas que a gente fica se fazendo. Fique tranquilo que essas e muitas outras 
perguntas que você fizer não ficarão sem respostas. Nosso curso é teórico e prático e vai exigir 
muito de você, de nossos instrutores, e de todos que estão envolvidos de uma forma direta ou 
indiretamente nesta capacitação. 
Gostaríamos de deixar bem claro que não foram medidos esforços para que hoje 
estejamos aqui. O que mais pedimos é o empenho, a dedicação e a motivação de todos, 
pois assim teremos êxito ao final do Curso. 
Faça sua parte e vai dar tudo certo. 
Sua parte é: 
• Trate com respeito seus colegas de curso e instrutores. 
 
• Participe ativamente do curso. 
 
• Tire todas as dúvidas com os instrutores. 
 
• Evite acidentes. 
 
• Dê o melhor de si já que você será avaliado de forma contínua. 
 
O que você vai aprender neste curso poderá salvar sua vida e a de seus colegas. 
Portanto, muita atenção. Todo conteúdo é importante e não pode ficar apenas no 
nível cognitivo. Simplificando, o conhecimento não pode ser apenas “decorado”. Precisa ser 
praticado para tornar-se habilidade, evoluir e tornar-se atitude, competência e um valor 
social a ser mantido ao longo da vida. 
Sintam-se à vontade, pois temos a convicção que ao final do Curso teremos outra 
visão dos locais onde moramos, trabalhamos e frequentamos, principalmente quanto aos 
Sistemas de Prevenção Contra Incêndio e Pânico. 
 
 
Boa Sorte! 
 
 
 
 
 
 
 
 
AMPLOS – PROTEÇÃO CONTRA INCÊNDIO LTDA
SUMÁRIO 
 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 
 
INTRODUÇÃO 03 
CONCEITUAÇÃO BÁSICA 03 
INCÊNDIO 06 
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO 06 
CLASSIFICAÇÃO DE INCÊNDIOS 07 
CLASSES DE INCÊNDIO 08 
PREVENÇÕES DE INCÊNDIO 10 
AGENTES EXTINTORES 11 
SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO 13 
PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCÊNDIO E PÂNICO 18 
PLANO DE ABANDONO 20 
 
 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS 25
5 
 
PREVENÇÃO E COMBATE A INCÊNDIO 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
A maioria dos incêndios de grandes proporções, que causam danos enormes e por 
vezes irreparáveis, dentre estas a perda de vidas humanas e danos materiais, normalmente 
tem sua origem num insignificante princípio de incêndio que, simplesmente, tornou-se um 
grande incêndio porque deixou de ser detectato ou controlado no momento certo, isto é, em 
sua fase inicial. 
Dentre os diversos fatores que prejudicam um combate a incêndio eficaz aos 
chamados princípios de incêndios, pode-se destacar a falta de conhecimento mínimo 
necessário de como proceder em casos específicos de princípio de incêndio, conhecer um 
pouco dos tipos agentes extintores, bem como o uso correto, não conhecer as rotas de fuga 
da edificação, isto é, do seu local de trabalho ou de onde habita (prédios). 
A Proteção Contra Incêndio é um assunto um pouco mais complexo do que possa 
parecer e esta tem como objetivos: 
 
a. proteger a vida dos ocupantes das edificações e áreas de risco, em caso de incêndio; 
b. dificultar a propagação do incêndio, reduzindo danos ao meio ambiente e ao 
patrimônio; 
c. proporcionar meios de controle e extinção do incêndio; 
d. dar condições de acesso para as operações do Corpo de Bombeiros; 
e. proporcionar a continuidade dos serviços nas edificações e áreas de risco. 
 
 
A primeira vista, imagina-se que ela é composta pelos equipamentos de combate à 
incêndio fixados nas edificações, porem esta é apenas uma parte de um sistema, é necessário 
o conhecimento e o treinamento dos ocupantes da edificação. Estes deverão 
identificar e operar corretamente os equipamentos de combate a incêndio, bem como agir 
com calma e racionalidade sempre que houver início de fogo. 
 
 
 
CONCEITUAÇÃO BÁSICA 
 
 
 
Para se compreender como um incêndio se processa, é necessário entender, em 
primeiro lugar, como o fogo ocorre, uma vez que todo incêndio está relacionado à presença 
de fogo. 
Primeiramente, há que se lembrar que incêndio e fogo são conceitos bem distintos. 
O fogo é utilizado pelo ser humano há milhares de anos que, ao longo do tempo, o 
incorporou à sua vida como algo necessário para o dia-a-dia, em ações como aquecimento de 
alimentos e do ambiente, industrialização de equipamentos, objetos e metais e outras 
utilizações não menos importantes, não sendo possível à humanidade disponibilizar todas 
as facilidades atualmente existentes se o fogo deixasse de existir. 
O fogo é uma reação química das mais elementares, chamada combustão ou 
queima entre três elementos: COMBUSTÍVEL, COMBURENTE a FONTE DE CALOR. 
Define-se fogo como sendo um fenômeno químico, denominado combustão viva, 
em que há produção de chamas, que ocorre a produção de luz e calor. 
 
 
 
5
6 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Figura 1 - FOGO Figura 2 - BRASAS 
A fim de facilitar a compreensão, o FOGO é representado pelo conhecido 
“TRIÂNGULO DO FOGO”, assim representado. 
 
 
Estes elementos, por serem absolutamente necessários ao fenômeno da combustão, 
serão chamados de Elementos essenciais do fogo. 
- Combustível – é toda a substância capaz de queimar e elimentar a combustão. 
Trata-se do elemento que serve de campo de propagação do fogo. 
Podemos dizer também que, o Combustível é todo material capaz de queimar 
quando aquecido e mantiver a combustão. 
 
Exemplos de combustíveis: 
 
 
 
SÓLIDOS: papel, madeira, plástico, borracha, tecido, ferro, etc. 
LIQUIDOS: gasolina, álcool, diesel, querosene, óleos, etc. 
GASOSOS: GLP (gás liquefeito de petróleo – gás de cozinha), acetileno, gás natural 
(GNV), etc. 
 
 
- Comburente (Oxigênio) - é o elemento ativador do fogo, que se combina com os
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vapores inflamáveis dos combustíveis, dando vida às chamas e possibilitando a expansão 
do fogo. 
O oxigênio em si mesmo não é combustível, porém, sem ele nenhuma combustão é 
possível. É um gás inodoro, incolor, insípido, que pode ser obtido do ar (liquefação do ar) ou 
da água (decomposição elétrica). 
OBS.: Devida à extraordinária capacidade de reação do oxigênio puro, o emprego de 
lubrificantes combustíveis, como graxas e óleos, para lubrificação de equipamentos de 
oxigênio representa grande risco e deve ser evitado, pois, explode a temperatura normal, se 
entrarem em contato com o oxigênio puro. 
Compõe o ar atmosférico na porcentagem de 21%, sendo que o mínimo exigível para 
sustentar a combustão é de 16%. 
Em outras palavras, o Comburente (oxigênio) é o elemento que reage com o 
combustível, participando da reação química da combustão, possibilitando assim vida às chamas 
e intensidade a combustão. Como exemplo de comburente podemos citar o gás cloro e o gás 
flúor, porém o comburente mais comum é o oxigênio, que é encontrado na quantidade de 
aproximadamente 21% na atmosfera. 
A quantidade de oxigênio ditará o ritmo da combustão, sendo plena na concentração 
de 21% e não existindo abaixo dos 4%, conforme tabela abaixo: 
 
 
Ar atmosférico 21 % 
Normal Respiração do ser humano 21%Normal 
16% Mínimo 
Combustão 13% Mínimo para chamas 
04%Mínimo para brasas 
 
- Calor - é uma forma de energia. É o elemento que dá início ao fogo. É ele que faz o 
fogo se propagar. 
Pode ser uma faísca, uma chama ou até um super aquecimento em máquinas e 
aparelhos energizados. 
Em outras palavras, pode-se dizer que o calor é responsável por: 
 Produzir os vapores combustíveis em materiais sólidos e líquidos; 
 Causar ignição do material combustível (sólido, líquido e gasoso) e; 
 Promover o crescimento e propagação das chamas, pela manutenção de um 
ciclo contínuo de produção de vapor de combustível e de energia para ignição 
desse material. 
 
Uma fonte de calor pode ser qualquer elemento que faça com que o combustível sólido 
ou líquido desprenda gases combustíveis e venha a se inflamar. Na prática, pode ser uma 
chama, uma fagulha (faísca ou centelha) ou ainda uma superfície aquecida. 
A superfície aquecida, a qual pode ser obtida por meio de um forno de fogão que 
acabou de ser utilizado, de equipamento eletroeletrônico com defeito ou, ainda, de 
maquinário industrial que dissipe grande quantidade de calor, costumam ser 
menosprezadas, mas em caso de vazamento de gás ou ainda durante o combate a 
incêndio, contudo, tal esquecimento pode causar acidentes. 
Portanto, é importante lembrar que o risco de uma fonte de calor não se resume à 
chama. A temperatura atingida por uma superfície aquecida é suficientemente capaz de iniciar 
um incêndio ou deflagrar uma explosão em muitos materiais combustíveis.
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INCÊNDIO 
 
 
Quando sob controle, o fogo é sempre de extrema necessidade, no entanto, quando 
foge do controle do homem transforma-se num agente de grande poder destruidor - O 
INCÊNDIO. 
Definição de incêndio: 
 
 
É o fogo que foge ao controle do homem, queimando tudo aquilo que a ele não 
é destinado queimar; capaz de produzir danos ao patrimônio e à vida por ação das 
chamas, do calor e da fumaça. 
 
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO FOGO 
 
 
Os elementos, por serem absolutamente necessários ao fenômeno da combustão, 
serão chamados de elementos essenciais do fogo. 
São eles: combustível, comburente, calor e reação em cadeia. 
 
 
1 COMBUSTÍVEL 
 
 
É toda substância capaz de queimar e alimentar a combustão, sendo o elemento que 
serve de campo de propagação do fogo. 
Os combustíveis dividem-se em três grupos; de acordo com o estado físico em que 
se apresentam, podem ser sólidos, líquidos ou gasosos. 
 
a) Combustíveis sólidos 
 
 
A maioria dos combustíveis sólidos transforma-se em vapores e, então, reagem 
como oxigênio. Exemplos: madeira, papel, plástico, ferro, etc. 
Os combustíveis sólidos possuem forma e valor definido e queimam em superfície e 
em profundidade; quanto maior a superfície exposta, mais rápido será o aquecimento do 
material e, conseqüentemente, o processo de combustão. 
Como exemplo: uma barra de aço exigirá muito calor para queimar, mas se 
transformada em palha de aço, queimará com facilidade. 
Assim sendo, quanto maior a fragmentação do material, maior será a velocidade da 
combustão. 
 
 
b) Combustíveis líquidos 
 
 
Tem algumas propriedades físicas que dificultam a extinção do calor, aumentando o 
perigo. Os líquidos assumem a forma do recipiente que os contém, é importante notar também 
que a maioria dos líquidos inflamáveis é mais leve que a água, e portanto, flutuam sobre esta. 
Outra propriedade a ser considerada é a sua volatilidade, que é a facilidade com que 
os líquidos liberam vapores, também é de grande Importância, porque quanto mais volátil for 
o liquido, maior a possibilidade de haver fogo ou mesmo explosão. 
 
c) Combustíveis gasosos 
 
 
Os gases não têm volume definido, tendendo. rapidamente, a ocupar todo o
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recipiente que está envolvido. 
Os combustíveis gasosos são armazenados em recipientes sob pressão. 
Se o peso do gás é menor que o do ar, o gás tende a subir e dissipar-se, mas se o 
peso do gás é maior que do ar, o gás permanece próximo ao solo e caminha na direção do 
vento, obedecendo aos contornos do terreno. 
 
 
 
CLASSIFICAÇÃO DOS INCÊNDIOS 
 
Com a evolução do estudo sobre os incêndios, tornou-se necessário classificá-los, para 
que seu estudo e técnicas de extinção fossem aprimorados. Para tal, eles foram classificados 
quanto à proporção e quanto ao combustível. 
 
Quanto à proporção 
 
Para esta classificação será levado em conta sua dimensão, intensidade e os meios 
empregados para extinção: 
 
Princípio de incêndio 
 
Também conhecido como incêndio incipiente, é um evento de mínimas proporções que 
requer para sua extinção, um ou mais aparelhos extintores portáteis. São incêndios em sua 
fase inicial. Ex.: Fogo numa cesta de lixo ou fogo em um aparelho eletrodoméstico. 
 
Pequeno incêndio 
 
É um incêndio que, para sua extinção, requer pessoal, (Bombeiros Militares ou 
Bombeiro Profissional Civil) e materiais especializados, porém sendo extinto com facilidade. 
Não apresenta risco imediato de propagação. 
Estes incêndios podem ser extintos com aparelhos extintores não portáteis, ou vários 
extintores portáteis, ou através de uma linha de mangueiras armada no sistema preventivo 
fixo da edificação ou em uma viatura do Corpo de Bombeiros. Ex. Fogo que ocorre em um 
quarto ou outro cômodo qualquer. 
 
Médios Incêndios 
 
 
São incêndios que, devido à sua itensidade, necessita de um socorro básico de 
incêndio (Corpo de Bombeiros), para sua extinção, além de apresentar grande risco de 
propagação. Ex. Incêndio em uma residência, loja, etc. 
 
Grandes Incêndios 
 
 
São incêndios que alcançaram grandes proporções, isto é, tem um grau de propagação 
elevadíssimo, e a grande área atingida, necessita de medidas severas para o seu combate e 
controle. Exigem um apoio incondicional de um socorro básico (Corpo de Bombeiros) para 
sua extinção. Exemplos: os incêndios nos edifícios Joelma, Andraus, Grande Avenida, 
Andorinhas, INSS, etc. 
 
Incêndios extraordinários 
 
 
São incêndios causados por fenômenos naturais ou bombardeios. Ex. vulcões
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terremotos, tempestades elétricas, bombardeio nuclear, e outros. 
 
 
 
CLASSES DE INCÊNDIO 
 
 
Apesar de ocorrerem as mesmas reações químicas (inclusive a reação em cadeia) 
na combustão dos diferentes materiais, os incêndios são classificados conforme o tipo de 
material combustível neles predominante. 
Conhecer as classes de incêndio auxilia tanto o trabalho dos bombeiros na adoção 
da melhor técnica de combate, combinada com o agente extintor mais adequado, quanto a 
primeira resposta por parte da população, quanto ao uso dos aparelhos extintores nos 
princípios de incêndio. 
Os materiais combustíveis são classificados como: 
• sólidos comuns; 
• líquidos ou gases inflamáveis; 
• equipamentos elétricos energizados; 
• metais combustíveis (pirofóricos); e 
• fogo em óleo de cozinha (Kitchen Oil Fire). 
 
 
Saber o quê está queimando sempre será essencial para a escolha da melhor 
técnica e do agente extintor mais adequado ao combate ao incêndio. 
 
 
classes: 
Para facilitar a maneira de se combater os incêndios, vamos dividi-los em cinco
 
Definições 
 
 
CLASSE “A” 
 
Esta classe de incêndio representa a 
combustão de todos os combustíveis 
sólidos comuns, como madeira, papel, 
tecido, borracha, pneu, plástico, etc. 
A queima desse tipo de combustível 
deixa resíduos de cinzas e carvão e se dá volumetricamente (em largura, comprimento e 
profundidade). 
O método de extinção mais eficiente para essa classe é o resfriamento, com a utilização 
de água, apesar de alguns pós para extinção de incêndio de alta capacidade extintora e 
espumas também conseguirem o mesmo efeito. 
 
CLASSE “B” 
 
 
 
• tintas e solventes; 
Esta classe de incêndio representa a 
queima de líquidos ou gases 
inflamáveis: 
• combustíveis líquidos: gasolina, álcool, 
diesel, querosene;
• óleos e gorduras de cozinha, utilizadaspara confecção de alimentos; e
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• resinas e óleos vegetais (provenientes do armazenamento de algodão, por 
exemplo). 
Sua queima não deixa resíduo e se dá superficialmente (em largura e comprimento). 
Os métodos mais utilizados para extinguir incêndios em líquidos inflamáveis são o 
abafamento (pelo uso de espumas) e a quebra da reação em cadeia (com o uso de pós para 
extinção de incêndio). 
Incêndios envolvendo a queima de gases inflamáveis geralmente são extintos com a 
retirada (ou controle) do material combustível – como, por exemplo, fechar o registro do botijão 
ou da canalização de GLP. Isso porque a combustão dos gases se dá de forma muito 
rápida, não havendo tempo hábil para a atuação do agente extintor sobre o combustível. 
 
CLASSE “C” 
 
Representa a queima de equipamentos 
que se encontram energizados, 
constituindo os materiais elétricos 
energizados, oferecendo especial risco 
ao bombeiro pela condutividade 
elétrica. É caracterizado pelo risco de vida que oferece ao brigadista. 
Nesse tipo de incêndio, a sua principal característica – presença de energia elétrica – 
será, na maioria das vezes, a grande responsável por iniciar ou propagar o incêndio para 
outros materiais, geralmente combustíveis sólidos, líquidos ou gases inflamáveis. 
A ação de cortar a energia elétrica fará com que o incêndio passe a ser classificado 
como A ou B. Com isso, o incêndio poderá ser extinto utilizando as técnicas e os agentes 
extintores mais adequados a essas classes. 
 
 
A primeira ação em um incêndio desta classe deve ser cortar 
o fornecimento da energia elétrica. 
 
 
Não sendo possível cortar a energia elétrica para o combate ao incêndio, os 
cuidados devem ser voltados para que o agente extintor não seja condutor elétrico 
preferencialmente. Se isso também não for possível, deve-se calcular as distâncias, os 
cuidados e os riscos do combate e escolher um agente extintor com baixa condutividade 
elétrica. 
 
CLASSE “D” 
 
 
 
brilhante. 
Esta classe de incêndio representa a 
queima de metais combustíveis, em 
sua maioria, alcalinos. A maior parte 
desses elementos queima de forma 
violenta, produzindo muito calor e luz
Em geral, os materiais pirofóricos, aqueles que se inflamam espontaneamente, são 
associados aos incêndios classe D, uma vez que os agentes extintores dessa classe são 
adequados para ambos.
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Sua queima atinge altas temperaturas e reage com agentes extintores que 
contenham água em seu interior, o que exige pós especiais para extinção de incêndio, que 
irão agir por abafamento e quebra da reação em cadeia. 
Os elementos mais conhecidos são: magnésio, selênio, antimônio, lítio, potássio, 
alumínio fragmentado, zinco, titânio, sódio, urânio, zircônio, tório, plutônio e cálcio. 
Em alguns casos, a utilização de água nesses metais irá agravar o quadro do 
incêndio, podendo causar reações violentas. Em outros, a mera presença do oxigênio no ar 
causará a reação. Cada metal deve ser avaliado em suas características antes de qualquer 
combate. 
Esses metais não são encontrados em abundância nas edificações, mas podem 
fazer parte de processos industriais ou edificações que servem como depósitos ou galpões. 
A sua existência deve ser do conhecimento dos bombeiros do quartel da área de atuação. 
 
 
 
CLASSE “K” 
 
 
Fogo envolvendo gordura animal ou 
vegetal, no estado líquido ou sólido, 
tendo como exemplo ambiente as 
cozinhas comerciais e industriais. 
Esta classe de incêndio foi adotada 
em 1998 pela NFPA 10, extintores de incêndio portáteis. Aqui no Brasil ainda é pouco 
conhecida, não possuindo norma especifica sobre o assunto. 
Para extinção de fogos nessa classe podemos empregar extintores de incêndio com 
base alcalina (bicarbonato de sódio ou bicarbonato de pótassio), BC, tendo excelente 
desempenho os extintores a base de acetato de potássio diluído em água, desenvolvido 
para combater incêndios em óleos e gorduras comestíveis. 
 
 
 
 
 
PREVENÇÕES DE INCÊNDIO 
 
O incêndio é um terrível e temido adversário do ser humano. 
Os danos causados pelo fogo são violentos em sua forma e grandeza, destruindo bens 
materiais, muitas vezes não recuperáveis e, mais grave que isto, ceifando vidas preciosas 
ou, ainda, no mínimo, fazendo incapazes de se bastarem a si próprias, paralisando ou 
reduzindo substancialmente sua capacidade física. 
Contra o incêndio, o melhor a ser feito é prevenir seu surgimento, não sendo 
possível, controlar sua propagação e extingui-lo. 
A preocupação de prevenir incêndios, isto é, acidentes ou incidentes, princípios ou 
os incêndios propriamente dito, devem ser um ato cotidiano, rotineiro, não importa que seja 
em seu lar ou em seu local de trabalho.
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A consciência de prevenção de incêndios deve partir do lar, onde as crianças devem 
ser instruídas sobre os riscos do fogo, os perigos de brincadeiras com fogos de artifícios e 
balões, riscos elétricos, riscos dos produtos químicos domésticos, entre outros. 
Entende-se por prevenção, como sendo um conjunto de medidas tomadas, a 
fim de evitar o início de um incêndio. 
Por fim, nenhum sistema de prevenção de incêndios será eficaz se não houverem 
pessoas treinadas e capacitadas para operá-lo. Pessoas que, com conhecimento de 
prevenção e combate ao incêndio, com capacitação para situações imprevistas e de 
emergência, com controle emocional e ainda com conhecimento de técnicas de 
primeiros socorros, serão decisivas em situações críticas salvando empresas de 
sucumbirem diante do fogo e acima de tudo evitando que vidas sejam perdidas. 
No entanto, de pouco servirão os sistemas de proteção instalados (extintores, 
hidrantes, iluminação, saídas de emergência etc.) se a população não souber utilizá-los ou, 
ainda, se não passarem por manutenção periódica. 
É imprescindível que os usuários das edificações saibam adotar procedimentos básicos 
para acionar o Corpo de Bombeiros, abandonar o local sinistrado e dar o combate inicial aos 
focos de incêndio. 
Lembrem-se: 
 
 
“O incêndio ocorre onde a prevenção falha”. 
 
 
 
AGENTES EXTINTORES 
 
 
 
Agentes extintores são produtos químicos usados na prevenção e extinção de 
incêndios e na prevenção ou supressão de explosões. Habitualmente são utilizados por 
meio de equipamentos especializados, móveis ou fixos, com a finalidade de projetá-los 
contra o fogo ou no ambiente a fim de prevenir, combater ou suprimir incêndios ou 
explosões. 
Os agentes extinguem o fogo física ou quimicamente, podendo, às vezes, combinar 
estas duas ações. São armazenados e utilizados nos estados sólido, líquido ou gasoso. 
Existem aqueles que executam a extinção nos estados líquido e gasoso, outros são 
aplicados líquidos, entretanto sua ação só é efetivada quando está no estado gasoso ou 
vaporizado. Os sólidos, mesmo atuando neste estado, geralmente recebem tratamentos 
para que se comportem como fluídos, com a finalidade de serem empregados por meio dos 
equipamentos e das instalações de combate ao fogo. 
Os agentes extintores mais conhecidos e utilizados para a prevenção, combate ou 
supressão de incêndio ou explosão, são os seguintes: 
 
- água; 
- espuma; 
- dióxido de carbono (CO2); 
- pós-químicos. 
 
 
Obs.: Porém, devido as suas particularidades, atualmente os agentes extintores mais 
utilizados são os de pós-quimico (PQS) e dióxido de carbono (CO2).
https://pt.wikipedia.org/wiki/Crian%C3%A7a
14 
 
ÁGUA 
 
 
É o agente extintor mais abundante na natureza. Age principalmente por 
resfriamento, devido a sua propriedade de absorver grande quantidade de calor. 
Atua também por abafamento (dependendo da forma como ê aplicada: neblina, jato 
contínuo, etc.) A água é o agente extintor mais empregado, em virtude do seu baixo 
custo e da facilidade de obtenção. 
Nunca utilizar este tipo de agentesextintor em locais onde possui 
energia elétrica. O procedimento em primeiro é o corte de energia para 
depois realizar o combate ao foco.
 
ESPUMA 
 
 
A espuma pode ser química ou mecânica conforme seu processo de 
formação. Química, se resultou da reação entre as soluções 
aquosas de sulfato de alumínio e bicarbonato de sódio; mecânica, se 
a espuma foi produzida pelo batimento da água, LGE (líquido 
gerador de espuma) e ar. 
A rigor, a espuma é mais uma das formas de aplicação da água, pois se constitui de 
um aglomerado de bolhas de ar ou gás (CO2) envoltas por película de água. Mais leve que 
todos os líquidos inflamáveis, é utilizado para extinguir incêndios por abafamento e, por conter 
água, possui uma ação secundária de resfriamento. 
 
PÓ QUÍMICO SECO (PQS) 
 
 
O pó químico seco (PQS) é um material finamente pulverizado, não condutor de 
eletricidade, com característica de fluido, tratado para ser repelente a água, resistente à 
aglomeração e à vibração e com propriedades extintoras variadas de acordo com o tipo e a 
classificação. 
 
Propriedades físicas e químicas 
 
Composição: O PQS pode ser composto por bicarbonato de sódio (NaHCO³), 
bicarbonato de potássio (KHCO³), cloreto de potássio (KCl), ureia-bicarbonato de potássio 
(KC²N²H³O³) e fosfato de amônia (NH4H²PO4) misturados com aditivos (esteratos metálicos, 
triclorato de fosfato e polímero de silicone) que lhe dão as características necessárias para o 
acondicionamento e o emprego. 
 
Toxidade: O PQS não é tóxico para o ser humano, porém em grandes quantidades 
e/ou áreas fechadas pode causar dificuldade respiratória momentânea e irritação nos olhos 
e na pele. 
 
 
 
Classificação do PQS 
 
Pode-se classificar de acordo com o combustível em: 
 
Pó Químico Regular (Comum): empregado em incêndios Classe B e C. 
 
Pó Químico para Múltiplos Propósitos: empregado em incêndios Classes A, B e C. 
 
Pó Químico Especial: empregado em incêndios de metais combustível.
15 
 
Propriedades extintoras 
Suas várias propriedades extintoras, devidamente combinadas, transformam o PQS 
em um eficiente agente extintor para quase todas as classes de incêndios. 
Abafamento; 
Resfriamento; e 
Quebra da cadeia de reação. 
 
 
Dióxido de carbono (CO2) 
 
O dióxido de carbono (CO²) é um agente extintor de grande eficiência 
no combate a incêndios Classes B e C. Para utilizá-lo, deve-se 
armazená-lo em cilindros especiais de aço, liquefazendo-se a uma 
pressão de aproximadamente 60 ATM. Ao ser aliviado da compressão, 
ocorre uma rápida vaporização e expansão acompanhada de uma 
violenta queda de temperatura, até cerca de -78ºC, solidificando parte do gás em pequenas 
partículas, formando na superfície do combustível uma neve carbônica (gelo seco). 
Não é condutor de eletricidade e não é venenoso (mas asfixiante). 
Por não deixar resíduos nem ser corrosivo é um agente extintor apropriado para 
combater incêndios em equipamentos elétricos e eletrônicos sensíveis (centrais telefônicas 
e computadores). 
 
SISTEMAS DE COMBATE A INCÊNDIO 
Sistemas de extintores de incêndio 
Extintores de incêndio são equipamentos para pronto emprego em incêndios 
incipientes. Tal limitação operacional é consequência de sua carga útil reduzida. Os extintores 
de incêndio prescindem de quatro condições para obter êxito em sua utilização: 
 
 o aparelho extintor deve estar em um local apropriado e em boas condições 
de funcionamento; 
 sua utilização deve estar de acordo com a classe de incêndio que se objetiva; 
 princípio de incêndio deve ser descoberto em tempo hábil, para que propicie o 
uso eficaz do aparelho; 
 o operador do extintor deve estar preparado para seu manuseio. 
 
 
Tipos 
Quanto ao gênero 
 
 
Dentro de suas particularidades os extintores se dividem em portáteis e sobre rodas. 
 
 
 
 
 
Portáteis: são aqueles empregados e operados por uma só pessoa. 
 
 
 
 
Sobre rodas: também chamados de carretas ou não portáteis, são aparelhos com 
maior capacidade de armazenamento de agente extintor, montados sobre um
16 
 
dispositivo de transporte com rodas, exigindo para seu emprego mais de um operador. 
 
 
 
Simbologia 
Para se ter êxito na utilização de um extintor de incêndio, o tempo é fator importante, 
para isto a localização e a identificação do aparelho têm que ser rápida e precisa. Deve-se 
utilizar símbolos como: cores, letras e palavras esclarecedoras que permitam a confirmação 
imediata de um extintor quanto a sua adequação à classe de incêndio, permitindo seu uso 
correto e em tempo bastante breve. 
A ABNT-NBR nº 7.532, Norma Técnica que se reporta a identificadores de extintores 
de incêndio, dimensões e cores e demais padronizações, estabelece o que segue: 
a. Extintores para incêndios Classe A: Triângulo equilátero verde com a letra “A” inscrita e 
de cor branca. Acima do triângulo haverá a palavra “COMBUSTÍVEIS” e sob o mesmo 
“SÓLIDOS”. 
b. Extintores para incêndios Classes B: Quadrado vermelho com a letra “B” inscrita e de 
cor branca. Acima do quadrado haverá a palavra “LÍQUIDOS” e sob ela “INFLAMÁVEIS”. 
c. Extintores para incêndios Classe C: Circulo azul coma letra “C” inscrita e de cor branca. 
Acima do círculo haverá a palavra “EQUIPAMENTOS” e sob o mesmo “ELÉTRICOS”. 
d. Extintores para Incêndios Classe D: Estrela de cinco pontas amarela com a letra “D” 
inscrita e de cor branca. Sobre a estrela haverá a palavra “METAIS” e sob as mesmas 
“COMBUSTÍVEIS”. 
Simbologia 
 
 
 
O êxito da extinção dependerá: 
 da escolha correta do extintor a ser usado; 
 não perder tempo para iniciar o combate ao fogo; 
 da habilidade do manuseio do extintor; 
 da manutenção e revisão periódica do aparelho. 
 
 
Hipóteses que justificam a retirada do extintor do local: 
 uso para instruções; 
 para extinção de incêndio; 
 para manutenção ou recarga. 
 
 
Funcionamento dos extintores 
 
 
1º Retire o aparelho extintor do suporte (portátil). 
2º Transportar pela alça, até a proximidade do fogo. 
3º Soltar a trava de segurança, rompendo o lacre. 
4º posicione-se a favor do vento (caso esteja em local 
aberto); 
5º Aponte se possível para a base do fogo, apertando o
17 
 
gatilho espaçadamente a fim de obter melhor visualização do foco bem como um melhor 
aproveitamento do agente extintor. 
Uma vez o extintor sendo utilizado, não colocar de volta em seu local de origem, mas 
sim informar a quem de direito do seu uso e da necessidade de recarga. 
Segue a tabela contendo de forma mais clara quanto a utilização dos extintores e 
suas classes devidas. 
 
 
 
 
 
 
 
Sistemas de Proteção por Hidrantes de Parede 
 
 
O sistema de proteção por hidrantes é uma rede hidráulica, que facilita o combate ao 
incêndio. Destina-se à proteção dos bens materiais contidos na área onde estão instalados 
e, indiretamente, também protegem vidas humanas, uma vez que controlam o incêndio em 
seu estágio inicial, evitando que se desenvolva e comprometa a segurança dos ocupantes 
de todo edifício. 
O sistema de hidrante é composto de um reservatório (caixa d’água) que pode ser 
elevado ou subterrâneo, bombas de incêndio (regra para a maioria dos casos), tubulações 
hidráulicas, peças hidráulicas (registros, válvulas e conexões), registro de manobra com 
adaptação de engate rápido para acoplar as mangueiras (juntas storz), abrigo de 
mangueiras, acessórios (mangueiras, esguichos e chave de mangueira) e registro de recalque. 
Os hidrantes são exigidos, obrigatoriamente, nos edifícios residenciais 
multifamiliares, comerciais, industriais e demais ocupações, conforme determinação de 
norma específica impostas pelo Corpo de Bombeiros. 
Os hidrantes são acionados manualmente e estão instalados nos edifícios para utilização 
pelo Corpo de Bombeiros e/ou brigadas de incêndio, mas nada impede que os próprios 
ocupantes, em situações de emergência, os utilizem,bastando para tal o treinamento 
adequado. 
Os hidrantes de parede são projetados para as guarnições de combate a incêndio e 
devem ser utilizados durante as ações de combate.
18 
 
 
• Hidrante de parede: dispositivo pertencente à própria edificação, com características 
específicas descritas em norma, o qual permite o fácil engate de uma mangueira 
de incêndio, fornecendo água para realização de um combate a 
incêndio. 
• Abrigo: local destinado ao acondicionamento da mangueira de 
incêndio e do esguicho para que fiquem protegidos contra intempéries 
e danos mecânicos e em condições de serem utilizados. 
 
 
 
 
 
 
• Esguicho: dispositivo colocado na extremidade da mangueira de 
incêndio que tem por função esguichar água para combate a incêndio. O 
tipo mais comum é o agulheta que fornece um jato compacto e sem 
regulagem. Por isso, é de extrema importância que o bombeiro adentre 
em uma edificação sinistrada levando seu próprio esguicho regulável para as ações de 
combate. 
É prudente que a edificação reveja quanto a necessidade de se adquirir os 
esguichos reguláveis, tendo em vista que, em caso de sinistro seu uso é mais 
adequado, além do mais pode-se controlar a saída da água, bem como seu 
tipo de jato. 
 
 
 
Mangueira de incêndio: são peças que se ligam ao corpo de bombas 
da viatura (ou ao hidrante de parede) à cena do incêndio. 
São formadas por um duto flexível de lona de fibras naturais ou 
sintéticas na parte externa, revestidas por borracha na parte interna, 
para evitar que a água extravase durante a operação e transporte. 
Nas extremidades de cada lance de mangueira são fixadas (ou empatadas), sob 
pressão, peças metálicas denominadas juntas de união (storz). 
 
Saídas de emergência 
 
 
Na ocorrência de um sinistro, a primeira reação das pessoas é procurar 
resguardar a própria vida, abandonando o local de perigo e refugiando-
se em local seguro. Em função disso o provimento de saída de 
emergência deve ser a primeira preocupação. 
As saídas de emergência devem propiciar um caminho contínuo 
devidamente protegido a ser percorrido pelos ocupantes da 
edificação em caso de incêndio ou outra emergência, da área interna 
até área externa segura ou em conexão com logradouro público. 
 
 
18
19 
 
As saídas de emergência devem seguir as prescrições da NBR nº 
9.077 da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). 
 
 
 
 
Iluminação de emergência 
 
 
O pânico nas pessoas pode ser gerado pela simples ausência de 
iluminação no ambiente. Para evitar que ocorra esse tipo de evento, a fim de 
auxiliar a evacuação segura de pessoas do local e para facilitar as ações de 
salvamento e combate a incêndio dos bombeiros a edificação deve dispor de 
um sistema automático de iluminação de emergência, que tem por finalidade o 
aclaramento do ambiente, sempre que houver interrupção de suprimento de 
energia elétrica da concessionária. 
 
Sinalização de emergência 
 
 
Um problema bastante comum nas edificações é a falta de informações visuais que 
norteiem os ocupantes quanto ao caminho a ser percorrido, em caso de emergência, para 
evacuar o edifício. Há também a deficiência de orientações referentes às ações adequadas, 
proibições, alertas e localização de equipamentos de segurança. 
Orientar a população da edificação é função da sinalização de segurança contra incêndio e 
pânico, regulamentada pelas NBRs nºs 13.434, 13.435 e 13.437 da ABNT. A sinalização 
fornece uma mensagem geral de segurança obtida por uma combinação de cor e forma e 
uma mensagem específica de segurança pela adição de um símbolo gráfico executado com 
cor de contraste 
 
 
Sinalização de emergência 
 
 
 
 
Detecção automática e alarme de incêndio 
 
 
A maioria dos incêndios, principalmente aqueles característicos de edificações não 
industriais, origina-se pequenos e demandam algum tempo para que sejam percebidos. Este 
tempo decorrido entre a eclosão do incêndio e sua detecção pode representar a diferença 
entre um princípio de incêndio, facilmente extinguível com um aparelho extintor portátil, e um 
grande incêndio fora de controle e de consequências desastrosas. Dessa forma, a detecção 
do incêndio em sua fase inicial é uma das mais importantes maneiras de se garantir a 
segurança de uma edificação e de seus ocupantes. 
 
 
19
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Mas, além de detectar automaticamente o incêndio, o sistema deve ser capaz de avisar 
à população o acontecimento e permitir que a detecção humana seja considerada nos casos 
de alarme. Para tanto se compõe de detectores, avisadores sonoros e visuais, acionadores 
manuais e centrais de supervisão. 
 
. 
Acionador manual e avisador áudio- visual 
referência normativa é a NBR nº 9.441 da ABNT 
 
Chuveiros automáticos (sprinklers) 
 
É um sistema automático utilizado na extinção de incêndios, sendo extremamente 
eficiente e tendo como principal vantagem não necessitar de intervenção humana direta 
para extinguir um incêndio. 
Possui composição básica semelhante ao sistema de 
hidrantes (manancial de água, sistema de pressurização e 
rede de distribuição), porém, em vez de hidrantes no ponto 
final da rede, existe um conjunto de aspersores (sprinklers), 
sendo os mais comuns vedados por um dispositivo sensível 
ao calor que libera a passagem de água na ocorrência de 
um incêndio. 
A água é projetada sobre o fogo na forma 
nebulizada, aumentando sua eficiência. 
Contudo, a eficiência do sistema depende da localização do aspersor, da 
manutenção periódica e do seu correto dimensionamento. 
 
É importante salientar que quando um sprinkler vier a funcionar, a quantidade de 
fumaça no ambiente pode já ter atingido níveis consideráveis, portanto, o sistema é muito mais 
eficiente na proteção de bens do que de pessoas. 
Toma-se por base a NBR nº 10.897 da ABNT para a elaboração do sistema. 
 
 
 
PROCEDIMENTOS EM CASO DE INCÊNDIO E PÂNICO 
 
 
1. Dicas de Prevenção de Incêndios 
 
 
 Não fume 30 minutos antes do final do trabalho. 
 Não use cestos de lixo como cinzeiros. 
 Não jogue pontas de cigarro pela janela, nem as deixe sobre armários, mesas, 
prateleiras, etc. 
 Respeite as proibições de fumar e acender fósforos em locais sinalizados. 
 Evite o acúmulo de lixo em locais não apropriados. 
 Coloque os materiais de limpeza em recipientes próprios e identificados. 
 Mantenha desobstruídas as áreas de escape e não deixe, mesmo que 
provisoriamente, materiais nas escadas e nos corredores. 
 
 
 
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21 
 
 Não deixe os equipamentos elétricos ligados após sua utilização. Desconecte-os da 
tomada. 
 Não cubra fios elétricos com o tapete. 
 Ao utilizar materiais inflamáveis, faça-o em quantidades mínimas, armazenando-os 
sempre na posição vertical e na embalagem original. 
 Não utilize chama ou aparelho de solda perto de materiais inflamáveis. 
 Não improvise instalações elétricas, nem efetue consertos em tomadas e 
interruptores sem que esteja familiarizado com isso. 
 Não sobrecarregue as instalações elétricas com a utilização do plugue T (benjamim). 
 Verifique, antes de sair do trabalho, se os equipamentos elétricos estão desligados. 
 Observe as normas de segurança ao manipular produtos inflamáveis ou explosivos. 
 Mantenha os materiais inflamáveis em locais resguardados e à prova de fogo. 
 
 
2. Em caso de incêndio 
Recomenda-se: 
 Manter a calma, evitando o pânico, correrias e gritarias; 
 Usar extintores ou os meios disponíveis para apagar o fogo; 
 Acionar o botão de alarme mais próximo, ou telefonar para o Corpo de Bombeiros 
193, quando não conseguir a extinção do fogo; 
 Fechar portas e janelas, confinando o local do sinistro; 
 Isolar os materiais combustíveis e proteger os equipamentos, desligando-os da redeelétrica; 
 Comunicar o fato à chefia da área envolvida ou ao responsável do mesmo prédio; 
 Armar as mangueiras para a extinção do fogo se for o caso; 
 Existindo muita fumaça no ambiente ou local atingido, usar um lenço como máscara 
(se possível molhado), cobrindo o nariz e a boca; 
 Procure sair dos lugares onde haja muita fumaça; 
 Não suba; procure sempre descer pelas escadas; 
 Não corra nem salte, evite quedas, que podem ser fatais; 
 Não tire as roupas, pois elas protegem seu corpo e retardam a desidratação; 
 Se suas roupas se incendiarem, jogue-se no chão e role lentamente. Elas se 
apagarão por abafamento. 
 
Obs.: Tenha sempre a esperança, pois muitas pessoas lutam com todas as forças 
para salvá-lo a qualquer momento. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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PLANO DE ABANDONO 
 
 
Trata-se de um procedimento realizado pelas pessoas (população fixa) que ocupam os 
pavimentos da edificação que por ventura venha a apresentar algum risco a vida ou que esteja 
em eminência de sofrer um acidente. 
De uma forma geral é uma ação de desocupação das instalações da edificação, que 
tem por objetivo minimizar e prevenir o máximo possível a ocorrência de acidentes que possam 
provocar danos pessoais, e que visa também a proteção do patrimônio. 
Salienta-se ainda, que a eficiência no abandono é que irá delimitar as perdas humanas. 
Apresentam-se os procedimentos considerados de suma importância para o êxito na 
prática desta atividade de abandono: 
 
1. Ao ser determinado o abandono da edificação, toda a equipe de segurança (compostas 
pelos AGP) de Portaria, localizado na recepção e nos subsolos, abrirão todas as portas que 
dão acesso à área externa da edificação, ficando responsável pela orientação do público 
para que se dirija ao Ponto de Encontro e Triagem – PET; 
2. Os componentes da segurança que se encontrarem no prédio de circulação vertical ou no 
hall dos elevadores dos pavimentos superiores orientarão o público a acessar as escadas 
em direção ao pavimento térreo, impedindo que sejam utilizados os elevadores. Estes 
deverão ser travados no pavimento térreo. Em seguida os componentes dos AGP serão 
incorporados às equipes de orientação no pavimento térreo; 
3. Os Componentes da segurança e da Brigada se certificarão que a população não se dirija 
às garagens, a fim de evitar acidentes. 
4. O público que se encontrar nas instalações será conduzido pelos membros da segurança, 
pelas saídas de emergência, utilizando as escadas de incêndio, conforme a proximidade das 
saídas, dirigindo-o ao PET; 
5. As equipes de apoio (Brigadistas Voluntários), de cada setor serão encarregadas de orientar 
o público nos deslocamentos, pondo-se um membro sempre à frente da fila indiana e um 
outro na retaguarda, cuidando para que não fique nenhum retardatário além de observar 
a prioridade das pessoas com necessidades especiais, mulheres grávidas, idosos, crianças e 
mulheres. 
6. Aos Brigadistas Particulares, caberá a missão de dirigir-se ao local do sinistro, para combate 
inicial, confinamento, isolamento do local, conforme o caso, até a chegada do CBMDF. Caso 
o problema seja resolvido antes da chegada do socorro externo, deverão de pronto iniciar uma 
varredura por toda a área da edificação, cuidando para não inviabilizar a perícia do local; 
7. Um Brigadista Particular de imediato assumirá a coordenação do abandono e combate ao 
sinistro. 
8. A entrada do socorro do CBMDF, oriundo do Grupamento de Bombeiro Militar será pela 
Portaria Principal. 
9. Tão logo o socorro do CBMDF chegue ao local o Brigadista Particular ou a Administração 
deverá receber o comandante do socorro, para passar todas as informações e se colocar 
sob sua orientação, apoiando-o no que for necessário; 
10. Ao agente de plantão caberá executar com os apoiadores (brigadistas contra incêndio) a 
conferência de todo público que foi retirado da edificação sinistrada; 
11. Se o sinistro ocorrer em alguma das garagens, a equipe de segurança ali presente 
orientará a população para as saídas de emergência, e caso ocorra a necessidade de 
abandonar a edificação, esta se dará em segundo lugar; 
 
 
22
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12. Depois de encerrada toda a operação, a coordenação dos trabalhos juntamente com o 
comandante do socorro do CBMDF, fará a avaliação final e deliberarão sobre a conduta 
tomada. 
 Manter a calma; 
 Desligar os equipamentos elétricos e eletrônicos; 
 Fechar as janelas; 
 Recolher todos seus pertences de mão como bolsa, chaves, etc.; 
 Dirigir-se imediatamente ao corredor, formar fila e aguardar o 2° aviso de alerta para 
ordem de descida na escada de emergência, sob a orientação do brigadista voluntário; 
 Ao iniciar a descida, a população deverá obedecer à ordem de comando do 
brigadista voluntário; 
 Os brigadistas deverão priorizar os portadores de necessidades especiais, as 
mulheres grávidas, os idosos (acima de 60 anos) e as crianças, se houver; 
 Durante a descida a população deverá auxiliar os portadores de necessidades 
especiais (PNE); 
 Dirigir-se desta forma pela escada de emergência e seguindo as rotas de fuga sob 
orientação da brigada; 
 Não abandonar o grupo, sob qualquer pretexto, até que outra ordem seja dada; 
 Caminhar em direção ao PET; 
 Se houver ordem de retomar ao trabalho, manter o clima de ordem e seriedade 
durante o percurso de retomo ao trabalho para evitar transtorno; 
 Nos casos de exercício, toda a população presente, empregados, visitantes e outros, 
poderão, a critério do órgão, participar das simulações de emergências; 
 O êxito do plano é para benefício de todos e depende da colaboração de cada um. 
 
 
Os brigadistas voluntários são de extrema importância, pois, estarão distribuídos por 
toda a edificação e ao ouvirem o alarme de incêndio procederão de forma rápida e com 
segurança a evacuação de todas as pessoas que estão nas dependências. Os brigadistas 
voluntários farão a sinalização e darão apoio nas proximidades do local da ocorrência para 
evitar um possível pânico generalizado; 
Os brigadistas voluntários auxiliarão os brigadistas particulares a organizar a retirada 
de toda a população fixa e flutuante devendo fazer uso das escadas de emergência. 
Diante da necessidade da utilização de uma Brigada Voluntária, criou-se então os 
Grupos de Abandono (GRUA), compostos por funcionários, preparados para atuar e 
coordenar as ações de retirada dos ocupantes do seu pavimento em caso de incêndio ou 
outras emergências. 
Para cada membro do Grupo de Abandono (líder, puxa-fila, fecha-fila e vistoriador) 
deverá existir um substituto que atuará em suas ausências. 
Segue abaixo as funções e os procedimentos de todos os componentes da brigada 
voluntária e de uma ocorrência de abandono da edificação. 
 
a) líder do Grupo de abandono: 
 
 
 Liderar o grupo sob sua responsabilidade, na desocupação; 
 Solicitar, sempre que necessário, o apoio dos grupos de outros pavimentos; 
 Avaliar as condições de preparo e eficiência de seu grupo; 
 
 
 
 
 
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 Vistoriar periodicamente o seu pavimento, visando identificar as situações que 
possam dificultar a saída das pessoas em caso de emergência (sinalização, rotas de fuga, 
etc.), comunicando a Administração predial acerca das inconsistências; 
 Propor ao coordenador do Grupo de Abandono a sugestões para aprimoramento dos 
planos 
 Disseminar as informações relativas ao plano de abandono em seu pavimento e 
 Elaborar, juntamente com os demais membros do grupo, o relatório parcial de 
desocupação [GRUA-Relatório de Desocupação] repassando-o ao coordenador do Grupo 
de Abandono para consolidação em relatório geral. 
 
b) puxa-fila: 
 
 
 Atender às orientações do líder; 
 Postar-se de frente para as pessoas e determinar a formação de fila; 
 Iniciar o escape, guiandoas pessoas para fora do edifício; 
 Ditar o ritmo do Grupo de Abandono até o ponto de concentração. Este não deve ser 
lento a ponto de causar congestionamento nos pontos de fuga e nem excessivamente 
rápido que provoque um acidente; 
 Repassar ao líder informações que possam contribuir para a melhoria da atuação da 
equipe e aprimoramento dos Planos de Abandono. 
 
c) fecha-fila 
 
 
 Atender às orientações do líder; 
 Organizar e controlar a fila, procurando manter contato com o vistoriador sobre a 
existência de retardatários, auxiliando-o no que for necessário; 
 Evitar que os integrantes da fila se desgarrem do restante do grupo; 
 Repassar ao líder informações que possam contribuir para a melhoria da atuação do 
grupo e aprimoramento dos Planos de Abandono. 
 
d) vistoriador 
 
 
 Atender às orientações do líder; 
 Realizar inspeção nos ambientes, após a sua desocupação, para certificar-se de que a 
mesma transcorreu sem problemas; 
 Verificar se há pessoas presas em elevadores ou em outros locais, contribuindo para o 
resgate das mesmas; em qualquer situação, caso constate ou não a presença de pessoas 
nessas instalações, repassará a informação ao líder do grupo para as providencias 
necessárias; 
 Auxiliar os demais componentes do grupo, em particular o fecha-fila; e Repassar ao líder 
informações que possam contribuir para a melhoria da atuação do grupo e aprimoramento dos 
Planos de Abandono. 
 
RESPONSABILIDADE E PROCEDIMENTOS DO GRUPO DE ABANDONO 
 
1. O Grupo de Abandono é responsável pela total desocupação de suas áreas de atuação 
caso, no momento do sinistro, existam visitantes/prestadores de serviço, conduzi-los a 
integrar o grupo para a desocupação; 
 
 
24
25 
 
2. Não é necessária a colocação de todos os integrantes do Grupo de Abandono em fila 
para que se inicie a descida, o líder, ao perceber a existência de poucos ocupantes fora da 
fila, pode ordenar ao puxa-fila que inicie a descida. É função do fecha-fila e vistoriador integrar 
os demais ocupantes ao Grupo de Abandono, antes do abandono total do pavimento; 
3. O vistoriador após inspecionar os ambientes em seu pavimento e concluir que não há 
mais ninguém em sua área de atuação, deve integrar imediatamente a fila de seu Grupo de 
Abandono, seguido pelo líder. 
4. Durante o exercício, os membros do Grupo de Abandono devem observar as seguintes 
informações: 
 
A. Quantas pessoas permaneceram no andar; 
B. Qual foi o tempo de saída das estações de trabalho até o início de descida; 
C. Se a população estava devidamente informada; 
D. Se houve ausência de algum membro do Grupo de Abandono; 
E. Se todos os membros usaram o boné adequado; 
F. Como foi a formação das filas (demora, espaçamentos, pessoas não se mantiveram 
à direita); 
G. Se os prestadores de serviço participaram do exercício; 
H. Se houve tentativa dos participantes de utilizarem rotas alternativas até o local de 
concentração; 
I. Se os participantes formaram filas, seguindo as recomendações da Brigada para 
permanecerem em frente ao local da concentração; 
J. Se os ocupantes demonstraram seriedade em relação ao exercício. 
 
 
Os líderes de cada Grupo de Abandono devem preencher e enviar o relatório de 
abandono predial referente ao seu grupo. Seu preenchimento será feito com base nas 
observações dos integrantes do Grupo de Abandono durante o exercício de desocupação, 
além das informações enviadas por esta Administração Predial. 
Os relatórios devem ser enviados para a Administração. 
Dúvidas e demais esclarecimentos entrar em contato com a Administração Predial. 
 
 
Obs.: 1) Todos os voluntários, treinados e em caso de sinistro, devem ficar sob a orientação 
e comando do Plantão da Brigada; 
2) Todos devem estar bem identificados conforme sua função na equipe. 
 
 
PROCEDIMENTOS: 
 
 
a) No início de incêndio ou outro sinistro em qualquer parte da edificação, a população deve 
ser orientada previamente para não entrar em pânico e não abandonar o local até que recebam 
ordens para isto; 
b) Deve-se entrar em contato com o Chefe do Pavimento, dizendo calmamente o que está 
acontecendo e a localização da ocorrência; 
a. O local de trabalho do Chefe de Pavimento deve ficar o mais próximo da escada de 
emergência e o ramal do seu telefone deve ser do conhecimento de todas as pessoas do 
pavimento, dos membros da Brigada e dos outros Chefes de Pavimento; 
b. O Chefe do Pavimento acionará a Brigada por meio do telefone e entrará em contato com 
sua equipe de pavimento (Cabeça de Fila e ajudantes) que juntos aguardarão pelo comando 
do Chefe da Brigada; 
 
 
25
26 
 
c. Com as informações recebidas, o Chefe da Brigada decidirá pela necessidade ou não de 
evacuação parcial ou total do prédio; 
d. Caso o Chefe de Brigada tome a decisão de evacuação do prédio, este devera 
comunicar, imediatamente, ao Corpo de Bombeiros pelo telefone 193 e providenciará descer 
todos os elevadores onde deverão ser desligados com as portas abertas; 
e. O sistema de eletricidade da área atingida e/ou todo o prédio será desligada através de 
comando da Brigada. (em caso de incêndios e ameaças de artefatos explosivos na edificação); 
f. O Chefe da Brigada entrará em contato com os Chefes de Pavimento, que acionarão o 
sistema de alarme do prédio e com auxílio de seus 02 ajudantes, começarão a avisar a 
todos que estão no pavimento a saírem de suas salas de forma ordenada e tranquila, 
conduzindo-os em fila indiana para a saída de emergência, onde já estará o “Cabeça de 
Fila”, a partir daí o mesmo conduzirá todos para um local seguro no exterior do edifício (no 
mínimo 100m do prédio); 
g. O Chefe de Pavimento com o apoio dos seus 02 ajudantes fará uma vistoria por todas as 
salas do pavimento para se certificar que nenhuma pessoa ficou no local, após o qual sairão 
do edifício; 
h. Durante a evacuação do prédio, caso ocorra algum acidente, as equipes de pavimento 
devem estar preparadas para tomar as (providências cabíveis, na impossibilidade, estes 
deverão pedir auxílio a outras equipes ou à Brigada Particular por intermédio de telefones ou 
rádio de comunicação (HT). 
i. O Brigadista e equipes de pavimento ficarão à disposição do comando da equipe do Corpo 
de Bombeiros Militar do Distrito Federal, para auxiliarem no reconhecimento do terreno, 
indicando a localização dos hidrantes, subestação, saídas de emergências e outras 
informações relevantes. 
 
O Brigadista Voluntário será identificado por broche, braçadeira ou colete. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
BRASÍLIA. Norma Técnica nº 007/2011-CBMDF. Brigada de Incêndio. 
BRASIL. ABNT NBR 14.276. Programa de Brigada de Incêndio, 2007.. 
BRENTANO, Telmo. Instalações hidráulicas de combate a incêndios nas edificações. 2. Ed. 
Revisada. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. 
 
FREITAS, Osvaldo N.; SÁ, José Marques de. Manual Técnico-Profissional para Bombeiro, 3. ed. 
Brasília-DF, 1993. 
SEITO, Alexandre Itiu, e outros. A Segurança Contra Incêndio no Brasil. Ed. São Paulo, 2008. 
http://google.com. Pesquisando imagens ilustrativas diversas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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http://google.com/
http://google.com/
28 
 
 
 
 
 
NOSSOS CURSOS E SERVIÇOS 
 
 
 
 
 
 Formação de Brigadista Particular 
 
 
 Formação de Brigadista Voluntário 
 
 
 Capacitação Continuada (Reciclagem) 
 
 
 Primeiros Socorros 
 
 
 RCP com uso de D.E.A. 
 
 
 Produtos Perigosos 
 
 
 Plano de Abandono de Área 
 
 
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