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25 monitoradas por profissionais; • Por mais robusto, forte ou maduro que o indivíduo seja, ele é fisiologicamente imaturo; • O enfoque primário deve ser dirigido ao aprendizado das técnicas apropriadas para todos os movimentos, mostrando-as e aplicando-as com peso gradual; • Devem ser ensinadas técnicas respiratórias; • A velocidade dos exercícios deve ser controlada; • Devem-se evitar exercícios de altíssima intensidade; • Executar a maior variedade possível de exercícios multilaterais; • Deve-se ter certeza que o aluno pode compreender e acatar as orientações. Vimos, então, que o desenvolvimento da força e da potência melhora a qualidade de vida dos alunos. Os tipos de força que podemos desenvolver na escola são a força dinâmica, a força isométrica e a força explosiva/rápida. As respostas ao treinamento de força em adolescentes são altamente evidenciadas quando se compara à infância. Um problema aqui é a alta resposta ao treinamento, mas a intolerância a cargas altas. Podemos assim, desenvolver a motivação e as capacidades coordenativas que serão de suma importância na vida esportiva e na qualidade de vida. 2.3.1.3 Resistência É a capacidade de realizar trabalho com eficiência, pois em qualquer tipo de trabalho, a perda da eficiência real é denominada de fadiga (DE LA ROSA, 2004). É necessário cuidados com relação ao trabalho da resistência em jovens entre 13 e 16 anos, pois superam com facilidade as demandas de fornecimento de energia pelo sistema aeróbio, devido ao aumento dos sistemas pulmonar e cardiovascular e, também, por meio de alterações morfológicas e fisiológicas como o limiar anaeróbio. Unidade II - Pedagogia do Esporte 26 Módulo 5 - Didática aplicada à Educação Física Isso pode causar barreiras insuperáveis para a melhora da velocidade. Em adolescentes com potencial em provas de longa duração, essa orientação é apropriada. O volume interno cardíaco aumenta em consequência da hipertrofia cardíaca, condicionado pelo treinamento. A resistência proporciona suporte às outras capacidades físicas, ou seja, só há melhora das capacidades físicas se existir uma resistência básica. O desenvolvimento da resistência não se dará por completo se o desenvolvimento puberal for insatisfatório. Podemos trabalhar a resistência de várias maneiras. Corridas, circuitos, saltos são alguns dos meios que podemos utilizar no âmbito escolar, pois não requerem materiais muito específicos. Podemos usar cones, pneus, bambolês, sacos de areia, colchonetes e o que mais sua imaginação permitir. Métodos que podem ser utilizados para o treinamento são o contínuo invariável (de preferência percursos não muito longos por causa do fator motivação), o contínuo variável e o intervalado curto; esse último, principalmente se depender da mobilização energética pela glicólise anaeróbia. Veremos agora alguns requisitos básicos para o treinamento da resistência: • O treinamento de resistência da juventude se baseia na obtenção de uma boa resistência geral para suportar as cargas de treinamento posteriores; • É interessante que, para o aluno aperfeiçoar sua capacidade de resistência com treinamentos mais intensos, esteja correndo pelo menos quinze minutos continuamente; • A instrução de resistência deve ser colocada sempre que possível, sejam pequenos ou grandes jogos, seja numa aula de ginástica, etc.; • Não há um limite mínimo de idade para se começar a treinar a resistência aeróbia, mas sim um período “muito tardio” para a mesma; • A capacidade de desempenho da resistência aeróbia é melhor treinável em meninas de 12/13 anos e em meninos de 13/14 anos de idade (comp. KOINZER/ ENDERLEIN/HERFORTH, 1981, apud WEINECK, 1999); • Deve dar ênfase à abrangência e não à intensidade; • Não deve ser realizado sob pressão e deve ser adaptado às individualidades biológicas de cada um; • Deve ser variado; • O treinamento escolhido deve corresponder às condições psicofísicas dos jovens; 27 • Os resultados positivos para a saúde em relação ao treinamento são rapidamente observados. As funções fisiológicas melhoram até a maturidade completa ser atingida, estabilizando-se durante um tempo até decair com o avanço da idade (WILMORE e COSTILL, 1994). Podemos considerar, então, que o treinamento de resistência é que dará a base para que o aluno progrida nos treinamentos. 2.3.1.4 Flexibilidade É a capacidade física do organismo humano que condiciona a obtenção de grande amplitude, durante a execução dos movimentos (ZAKHAROV e GOMES, 2003). Em manifestações de flexibilidade numa articulação, um termo frequente é a mobilidade, compreendendo o deslocamento de uma articulação em relação à outra. Mas quais são os fatores que determinam a flexibilidades? A forma da superfície da articulação dos ossos, as propriedades estáticas do aparelho muscular de articulação e a própria resistência dos músculos em relação à articulação. Sexo, idade (quanto mais jovem, mais intenso deve ser o treinamento), estado de cansaço, grau de excitação emocional, o aquecimento e seu conteúdo e a capacidade de relaxamento dos músculos também compõem esses fatores. Outro fator importante é o horário em que se vai realizar o treinamento de flexibilidade, pois quanto mais quente melhor. No período da manhã, a flexibilidade é consideravelmente reduzida, sendo que entre 12h00 e 17h00 registram-se os melhores horários para o desenvolvimento dessa capacidade. No treinamento de flexibilidade constatou-se a profilaxia de lesões. Um desenvolvimento ideal da flexibilidade leva a uma maior elasticidade, mobilidade e capacidade de Unidade II - Pedagogia do Esporte
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