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Projeto Graduação EaD Módulo A2 Curso Gestão da Produção Industrial Disciplina Gestão da Manutenção Industrial Aula 4 Tema Criticidade dos equipamentos Professor Luiz Felipe Cougo Designer Educacional Camila Fabro Título: Criticidade dos equipamentos Olá, seja bem-vindo à quarta aula da disciplina de Gestão da Manutenção Industrial - GMI! No decorrer das aulas, já vimos alguns aspectos relevantes sobre a gestão da manutenção industrial, como: sua evolução, os principais conceitos utilizados, as terminologias, as estratégias, a gestão de ativos e os tipos de manutenção (preditiva, preventiva e corretiva), que, aliás serão relembrados nesta aula por serem os modelos mais utilizados dentro das organizações. Pois bem, hoje iremos falar sobre o processo da análise da criticidade dos equipamentos, em que se define o tipo de manutenção a ser realizada em cada equipamento, seguindo critérios de custo, criticidade e viabilidade. Subtítulo: Manutenção Preditiva, Detectiva e Engenharia da Produção A manutenção preditiva acontece por meio do acompanhamento periódico das máquinas através dos dados coletados em processos de monitoração ou inspeção. A ideia é que esses dados possam identificar futuras falhas ou mudanças que exijam serviços de manutenção antes que os equipamentos quebrem ou falhem. As técnicas mais comuns utilizadas para esse tipo de manutenção são: análise de vibração, ultrassom, inspeção visual e outras técnicas de análise não destrutivas. Para começar com o pé direito, assista à videoaula a seguir em que o professor Luiz Felipe Cougo explica os objetivos, as características, os tipos de monitoramento e os métodos de aplicação da manutenção preditiva. Inserir ícone da videoaula http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/N OV/MT50026-A04-P01.mp4 A escolha do tipo de manutenção de cada equipamento é extremamente importante para o processo industrial, principalmente para evitar a parada da produção por algum defeito ou falha vinda deles. Esse é um fator determinante para manter a produtividade da empresa. Complementando este raciocínio, assista ao vídeo do professor Luiz Felipe Cougo sobre os passos necessários para a manutenção preditiva e os métodos de acompanhamento industrial que envolvem a manutenção detectiva e a engenharia da manutenção. Inserir ícone da videoaula http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/N OV/MT50026-A04-P02.mp4 Subtítulo: Manutenção corretiva e preventiva Sabe aquela ideia de que somente quando um equipamento quebra ele precisa ser consertado? Pois é, infelizmente a maioria das indústrias brasileiras agem assim, utilizando a manutenção corretiva em seus processos. A manutenção corretiva é efetuada após a ocorrência de uma falha ou quebra de um equipamento, e destina-se a substituir ou consertar um determinado item que impede a sua execução. O problema desse tipo de manutenção é que, normalmente, os reparos são feitos sem planejamento e em caráter emergencial, que gera: paralisação do processo, perdas de produção e de qualidade, elevados custos indiretos de produção, hora extra dos funcionários da manutenção e altos índices de acidentes. Outro tipo de manutenção, mais indicada, é a manutenção preventiva, que é realizada periodicamente, de acordo com os critérios indicados pela própria empresa ou equipamento. Trata-se de uma intervenção prevista, preparada e programada antes da provável data do aparecimento de alguma falha. As desvantagens desse sistema são: devido à desmontagem das máquinas para revisão, alguns componentes são substituídos antes do fim de sua vida útil, também é comum que algumas peças novas apresentem falhas prematuras ou de montagem. Além disso, o custo dessas revisões periódicas é considerado alto. Na videoaula a seguir, o professor Luiz Felipe Cougo aborda mais algumas características marcantes da manutenção corretiva e preventiva. Não perca! Inserir ícone da videoaula http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/N OV/MT50026-A04-P03.mp4 Título: Definição de Criticidade Para que os tipos de manutenção sejam definidos de modo objetivo, devemos nos concentrar em sua seleção por meio da viabilidade e criticidade dos equipamentos, não esquecendo de levar em conta os custos desse planejamento, é claro. É importante lembrar que como toda organização tem suas especificações definidas no escopo, a escolha do equipamento e da criticidade deve ser customizado conforme o procedimento adotado no projeto. Para não errar, saiba que a experiência técnica e de gestão, o benchmarking e o histórico dos processos da organização podem contribuir na tomada de decisão quanto aos tipos de manutenção adotar! Assista à vídeoaula, a seguir, em que o professor Luiz Cougo mostra quais ferramentas contribuem para a tomada de decisão e para a realização de um PCM adequado. Confira! Inserir ícone da videoaula http://ava.grupouninter.com.br/videos/video2.php?video=http://vod.grupouninter.com.br/2014/N OV/MT50026-A04-P04.mp4 Está com dúvida em relação aos tipos de classes dos equipamentos? Vamos recapitular melhor esse conteúdo. Classe A São equipamentos considerados vitais aos processos industriais, sendo que, por não possuírem redundâncias, suas paradas provocam a perda total do sistema. A manutenção indicada para eles é a PREDITIVA. Classe B São equipamentos considerados vitais aos processos industriais, mas que possuem redundâncias, portanto suas paradas provocam a perda parcial da produção. A manutenção indicada para eles é a PREDITIVA. Classe C São equipamentos considerados não vitais aos processos industriais, porém são únicos. Por isso, apesar de suas quebras não pararem a produção, elas causam grande desconforto às instalações da empresa. As manutenções indicadas para eles são: PREDITIVA e PREVENTIVA. Classe D São equipamentos considerados não vitais aos processos industriais, mas que possuem duplicates, ou seja, não são os únicos que realizam suas funções. A manutenção indicada para eles é a PREVENTIVA. Classe E São equipamentos que não participam do processo produtivo, por isso suas paradas ou redução de desempenho por falhas não causam impacto na produção. A manutenção indicada para eles é a CORRETIVA. Classe F São os equipamentos que funcionam fora da produção. Apesar de muitas organizações não realizarem nenhum tipo de manutenção neles, é indicado que passem por algum tipo de manutenção específica, para evitar sua degeneração. Título: Síntese Um importante material de apoio que pode ajudar a compreender e utilizar o conteúdo que estudamos está no site da Abraman (Associação Brasileira de Manutenção e Gestão de Ativos), disponível no ícone a seguir. http://www.abraman.org.br Este endereço é uma referência nacional e internacional para os assuntos de gestão da manutenção industrial e dados estatísticos, tal como análise de custos e viabilidade. Acesse- o sempre que possível. Assim, finalizamos mais um encontro sobre a gestão da manutenção industrial. Lembrem-se de fazer os exercícios e consultar os referenciais teóricos indicados no PDF. Até a próxima! Título: CompartilhandoPara memorizar melhor o conteúdo aprendido, compartilhe-o com seus colegas de curso e trabalho. Assim você aprofunda os seus conhecimentos e os ajuda a compreender melhor os tipos de manutenção existentes e as vantagens e desvantagens de cada um.
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