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● Ato administrativo Segundo Hely Lopes Meirelles, ato administrativo é “toda manifestação unilateral de vontade da Administração Pública que, agindo nessa qualidade, tenha por fim imediato adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir ou declarar direitos, ou impor obrigações aos administrados, ou a si própria” - É uma manifestação/declaração jurídica unilateral da administração pública; - O regime jurídico é sempre de direito público - É infralegal (subordinado às leis) - Típico do poder executivo, mas atipicamente pode ser atribuído ao poder legislativo e ao poder judiciário. (Ex. Elaboração de regimentos) - Submete-se ao controle administrativo e judicial. Eficácia, validade e perfeição ● Ato eficaz: Apto para produzir efeitos próprios, sem que haja impedimentos, não dependendo de qualquer evento posterior. ● Ato válido: está em perfeita harmonia com o ordenamento jurídico e preenche todos os requisitos legais ● Ato perfeito: consumou todo seu ciclo de formação, encerrando todas as fases necessárias à sua produção. ● Atributos - Imperatividade: Possuem caráter imperativo, ou seja, impõem obrigações e deveres aos destinatários - Presunção de legitimidade: São considerados legítimos e válidos até que haja prova em contrário. - Tipicidade: Prevê que o ato deve estar definido em lei - Autoexecutoriedade: Não dependem de ordem judicial, mas pode haver controle judicial do ato ● Requisitos/elementos Tornam os atos administrativos válidos e eficazes - Competência: Atribuição legal conferida ao agente público para praticar determinado ato administrativo. Deve ser exercida de acordo com os limites estabelecidos na legislação e nos regulamentos. O não cumprimento deste requisito na emissão do ato poderá invalidá-lo. Se esse requisito for extrapolado, ocorre excesso de poder, mas é possível que haja convalidação.
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