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ALTERAÇÕES PÓS MORTAIS DEFINIÇÕES: RIGOR MORTIS: > São alterações em um cadáver, que não tenha ocorrido no animal vivo; > Autólise: o corpo está começando auto dirigir; > Heterólise: decomposição por ação de bactérias; > Importância: diferenciar as patologias que aconteceram no animal vivo dos que tiveram após a morte; > Influências: temperatura ambiente, temperatura corpórea , tamanho do animal, tempo ocorrido, isolamento térmico, natureza dos tecidos, ação de bactérias. COMO INTERROMPER AS ALTERAÇÕES PÓS MORTAIS: > Solução de formal a 10% para fixar a amostras de tecidos. O volume da solução tem que ser no mínimo quatro vezes maior que o volume de material a fixar. ALGOR MORTIS: LIVOR MORTIS: > É o resfriamento do cadáver; > Sequência de resfriamento: extremidades, tórax, abdômen; > Influências no esfriamento: tamanho, estado corporal, idade, temperatura ambiente, ambiente (ar, ventilação, líquido) > É a rigidez cadavérica, estado de rigidez muscular; > Início 2/3hrs após da morte do animal, ficará duro. Depois de 24hrs, o animal volta a ficar relaxado/flácido. > Sequência: mandíbula, pescoço, membros, troncos; > Influências: temperatura ambiente, agitação/estresse, doença febril (reservas corporais de glicogênio); > Rigor Mortis no coração ele promove um esvaziamento do ventrículo esquerdo; > Fase pré-rigor: flacidez muscular, reservas de glicogênio muscular (ATP); > Fase rigor: rigidez muscular, esgotamento de glicogênio muscular, ausência de ATP, mantém a ligação de actina e miosina; > Pós-rigor: flacidez muscular, destruição de actina e miosina pelas enzimas proteolíticas * > São manchas pós-mortais, inicialmente de cor rósea ou violeta pálida; > Hipóstase: sangue acumulado nas parte mais baixas; > Coágulos Sanguíneos: cruóricos (vermelhos, elásticos, brilhantes, regulares) e lardáceos (amarelos, densos, formados por sedimentação em camadas); > Embebição hemoglobínica: órgãos com muito sangue; > Pseudomelanose: degradação de hemoglobina e produção de sulfeto de hidrogênio, formam a sulfametahemoglobina (cor escura que vemos no intestino); > Embebição biliar: coloração esverdeada nos tecidos próximos a vesícula biliar; PRESSÃO X ÁREAS: > Aspecto cozido: toda vez que órgão sofrer uma pressão, vai aparecer algumas áreas pálidas, principalmente no fígado e coração; > Rim, baço, medular de adrenais, fígado: eles se amolecem mais rapidamente; > Formação de bolhas: gases devido a ação de bactérias; > Desprendimento da mucosa ruminal: é uma autolise DISTENÇÃO X DESLOCAMENTO: > Pode ocorrer torções, invaginações, hérnias; > É preciso diferenciar as alterações, como, hiperemia, hemorragia, edema, congestão; > É normal o animal expelir sangue dos orifícios naturais; > Timpanismo pós mortal: aumento da parede abdominal por conta do acúmulo de gases; FENÔMENOS CADAVÉRICOS: > Autólise: digestão enzimática da célula após a morte; > Putrefação: processo bacteriana do cadáver, principalmente por bactérias saprófitas; > Fase de putrefação: período de coloração, período gasoso, período coliquativo, período de esqueletização; FATORES QUE INFLUENCIAM: >> Intrínseco: > idade; > porte corpóreo: quando maior o animal, mais difícil o resfriamento e maior velocidade da instalação; > Estado nutricional: mais glicogênio muscular, mais tempo levará o rigor mortis para instalar; > Panículo Adiposo: camada gordurosa acelera os AP; > Causa Mortis: infecções bacterianas, septicemias, intoxicações por estricnina aceleram o Ap. >> Extrínseco > Temperatura ambiente: quanto mais alta, maior velocidade de instação do AP. Quanto mais baixa, menor a velocidade de instalação do Ap; > Circulação de ar; > Líquidos. POR: JÚLIA FERRONI
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