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Estudos Disciplinares - Slide de Aula I

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Prof. Bruno César
UNIDADE I
Estudos Disciplinares
Interpretação e Produção
de Textos
 O ato de ler é soberano. Implica desvendar e conhecer o mundo. É pela leitura que 
desenvolvemos o processo de atribuir sentido a tudo o que nos rodeia: lemos um 
olhar, um gesto, um sorriso, um mapa, uma obra de arte, as pegadas na areia, as 
nuvens carregadas no céu, o sinal de fumaça avistado ao longe e tantos outros 
sinais. Lemos até mesmo o silêncio!
 Na era da comunicação interplanetária, estabelecemos infinitas conexões com 
pessoas de todos os cantos do mundo, o que nos obriga a decodificar um universo 
poderoso de mensagens e a nos adaptar a elas.
Práticas de leitura: definições
 Sabemos o quanto a força da imagem exerce fascínio e entendemos, 
definitivamente, que não há mais como sobreviver neste mundo sem que haja, de 
nossa parte, uma adaptação constante no que se refere ao acesso às diferentes 
linguagens disponíveis.
 É fundamental reconhecer que o sentido de todas as coisas nos vem, 
principalmente, por meio do olhar, da compreensão e da interpretação desses 
múltiplos signos que enxergamos, desde os mais corriqueiros – nomes de ruas, 
por exemplo – até os mais complexos – uma poesia repleta de metáforas.
Práticas de leitura: definições
 O sentido das coisas nos vem, então, por meio da leitura, um ato individual de 
construção de significado num contexto que se configura mediante a interação 
autor/texto/leitor.
 Para que a comunicação seja eficiente, é necessário que haja um código comum 
aos interlocutores: isto é, por parte de quem emite a informação e pelo seu 
interlocutor, ou seja, aquele que recebe (receptor) a informação, a mensagem.
Práticas de leitura: definições
Considerando o sistema de sinais utilizados na comunicação humana, costumamos 
dividir a linguagem em verbal e não verbal:
 Linguagem verbal: aquela que utiliza as palavras para estabelecer comunicação. A 
língua que você utiliza, por exemplo, é linguagem verbal. Ela pode ser oral 
ou escrita.
 Linguagem não verbal: aquela que utiliza outros sinais que 
não as palavras para estabelecer comunicação. Os sinais 
utilizados pelos surdos-mudos, por exemplo, constituem 
um tipo de linguagem não verbal.
Linguagem verbal e não verbal
 A tipologia textual estuda e observa o funcionamento de determinadas estruturas 
textuais, observando regras gramaticais e formatos de comunicação que cada uma 
delas aplica e utiliza.
 No geral, são três tipos de textos: narração, descrição e dissertação. Contudo, 
alguns estudos recentes inserem a exposição e a injunção em tais tipos de textos.
Gêneros textuais e tipologia textual
 Os gêneros textuais não têm a preocupação em observar a aplicação de regras 
gramaticais. Seu intuito reside em considerar estritamente a finalidade do texto 
como o papel dos interlocutores e a situação de comunicação.
 Neste sentido, são inúmeros os gêneros textuais: piada, conto, romance, texto de 
opinião, carta do leitor, notícia, biografia, seminário, palestras etc.
 O gênero romance, no geral, se aproxima da narração, 
enquanto um artigo (revista, acadêmico, jornal, blog...) é 
dissertativo.
Gêneros textuais e tipologia textual
 Um dos formatos mais usados em nosso cotidiano, pois estamos sempre relatando 
(ou narrando?) alguma experiência ou fato vivido. Tal situação pode ser cotidiana 
como única e marcante. O que importa é contar/relatar.
 Tanto escrita como oral, a narração acompanha o ser humano desde os primórdios 
civilizatórios, quando registrava suas narrativas em desenhos nas paredes 
de cavernas.
Tipologia textual: narração
Regra gramatical para este tipo de texto (narração): narrar é contar uma história que 
envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e personagens: o 
que aconteceu, com quem, como, onde e quando. Ou seja:
 Personagens (com quem/quem vive a história – reais ou imaginários); 
 Enredo (o que/como – fatos reais ou imaginários);
 Espaço (onde?/quando?).
Tipologia textual: narração
A tipologia textual é dividida, atualmente, em cinco tipos de textos. Das alternativas a 
seguir, qual é considerada uma tipologia textual?
a) Narração.
b) Dissertação.
c) Descrição.
d) Piada.
e) Exposição.
Interatividade
A tipologia textual é dividida, atualmente, em cinco tipos de textos. Das alternativas a 
seguir, qual é considerada uma tipologia textual?
a) Narração.
b) Dissertação.
c) Descrição.
d) Piada.
e) Exposição.
Resposta
 A tipologia textual é composta por três tipos de textos: narração, descrição e 
dissertação. Contudo, alguns estudos recentes inserem a exposição e a injunção 
em tais tipos de textos.
 A piada está no universo dos gêneros textuais, devido ao seu formato, ao contexto 
de produção/interlocução e à estrutura de comunicação.
Resposta: comentário
 Regra gramatical para este tipo de texto (narração): narrar é contar uma história 
que envolve personagens e acontecimentos. São apresentadas ações e 
personagens: o que aconteceu, com quem, como, onde e quando.
 Personagens (com quem/quem vive a história – reais ou imaginários); 
 Enredo (o que/como – fatos reais ou imaginários);
 Espaço (onde?/quando?).
Tipologia textual: narração (recapitulando)
 Minha vida de menina
 “Faço hoje quinze anos. Que aniversário triste! Vovó chamou-me cedo, ansiada 
como está, coitadinha e disse: ‘Sei que você vai ser sempre feliz, minha filhinha, e 
que nunca se esquecerá de sua avozinha que lhe quer tanto’. As lágrimas lhe 
correram pelo rosto abaixo e eu larguei dos braços dela e vim desengasgar-me 
aqui no meu quarto, chorando escondida. 
 Como eu sofro de ver que mesmo na cama, penando com 
está, vovó não se esquece de mim e de meus deveres e 
que eu não fui o que deveria ter sido para ela!.
Tipologia textual: narração
 Minha vida de menina
 Mas juro por tudo, aqui nesta hora, que eu serei um anjo para ela e me dedicarei a 
esta avozinha tão boa e que me quer tanto.
 Vou agora entrar no quarto para vê-la e já sei o que ela vai dizer: ‘Já estudou suas 
lições? Então vá se deitar, mas antes procure alguma coisa para comer. 
Vá com Deus’.” 
Helena Morley
Tipologia textual: narração
O intuito central de tal tipologia consiste em fazer com que o leitor (interlocutor) 
construa uma imagem do que está sendo descrito. Existem recursos auxiliares para 
construir e compreender a descrição. São eles:
 Enumeração: construir um “retrato” do que está sendo descrito, focalizando mais 
as características do que as ações dentro do texto.
 Comparação: nem sempre temos “palavras que 
descrevam” com exatidão o que percebemos e 
visualizamos. Aqui, a comparação leva o leitor a associar 
a imagem do que estamos descrevendo, como: o objeto 
tem a cor de ..., sua forma é como ..., tem um gosto que 
lembra ..., o cheiro parece com ... etc.
Tipologia textual: descrição
 Os cinco sentidos: audição, visão, olfato, paladar e o tato são ferramentas que 
permitem a ampliação da construção de uma imagem, cenário ou contexto.
 Por exemplo: Se você estivesse com seus amigos numa praia, como você 
descreveria de forma mais ampliada e detalhada? Desde sua visão (a cor do mar 
neste dia, a beleza das pessoas à sua volta, o colorido das roupas dos banhistas), 
como também a sua audição (os sons produzidos pelas pessoas ao redor, por 
você e pelos seus amigos, pelos ambulantes).
Tipologia textual: descrição
Regra gramatical para este tipo de texto (descrição): descrever é apresentar as 
características principais de um objeto, lugar ou alguém. Pode ser:
 Objetiva: predomina a descrição real do objeto, lugar ou pessoa descrita. Nesse 
tipo de descrição não há a interferência da opiniãode quem descreve, há a 
tendência de se privilegiar o que é visto, em detrimento do sujeito que vê.
 Subjetiva: aparecem, nesse tipo de descrição, opiniões, 
sensações e sentimentos de quem descreve, 
pressupondo que haja uma relação emocional de quem 
descreve com o que foi descrito.
Tipologia textual: descrição
 É um retrato verbal;
 Ausência de ação e relação de anterioridade ou posterioridade entre as frases;
 As classes gramaticais mais utilizadas são: substantivos, adjetivos 
e locuções adjetivas;
 Como na narração há a utilização da enumeração e da comparação;
 Presença de verbos de ligação;
 Os verbos são flexionados no presente ou no pretérito (passado);
 Emprego de orações coordenadas justapostas.
Tipologia textual: descrição
Na descrição, é permitido usar os cinco sentidos como forma de contextualização e 
ampliação dos detalhes envolvidos na construção de um objeto, pessoa ou cena. 
Dos elementos a seguir, qual deles não faz parte dos cinco sentidos?
a) Visão.
b) Tato.
c) Olfato.
d) Paladar.
e) Registro.
Interatividade
Na descrição, é permitido usar os cinco sentidos como forma de contextualização e 
ampliação dos detalhes envolvidos na construção de um objeto, pessoa ou cena. 
Dos elementos a seguir, qual deles não faz parte dos cinco sentidos?
a) Visão.
b) Tato.
c) Olfato.
d) Paladar.
e) Registro.
Resposta
 Os cinco sentidos: audição, visão, olfato, paladar e o tato são ferramentas que 
permitem a ampliação da construção de uma imagem, cenário ou contexto.
 O registro é um processo e tecnologia de documentação que utilizamos 
cotidianamente por meio de fotografias, anotações, observações etc.
Resposta: comentário
A descrição apresenta três passos básicos:
 Introdução: apresentação do que se pretende descrever.
 Desenvolvimento: caracterização subjetiva ou objetiva da descrição.
 Conclusão: finalização da apresentação e caracterização de algo.
Tipologia textual: descrição
 Alguns dados sobre Rudy Steiner
 “Ele era oito meses mais velho do que Liesel e tinha pernas ossudas, dentes 
afiados, olhos azuis esbugalhados e cabelos cor de limão. Como um dos seis 
filhos dos Steiner, estava sempre com fome. Na rua Himmel, era considerado 
meio maluco ...”
Tipologia textual: descrição
 Texto que conduz a uma explicação sobre determinado assunto, informa e 
esclarece sem a emissão de qualquer opinião a respeito. Apenas expõe.
 Regras gramaticais para este tipo textual (exposição): são apresentadas 
informações sobre assuntos e fatos específicos, expõe ideias, explica, avalia, 
reflete. Tudo isso sem que haja interferência do autor, sem que haja sua opinião a 
respeito. Faz uso de linguagem clara, objetiva e impessoal. A maioria dos verbos 
está no presente do indicativo.
 Exemplo: notícias jornalísticas.
Tipologia textual: exposição
 “Após pagar fiança, Carlos Ghosn é libertado da prisão em Tóquio
 Após 108 dias preso em Tóquio, no Japão, o executivo franco-brasileiro Carlos 
Ghosn, de 64 anos, foi libertado nesta quarta-feira (6) sob fiança de U$S 9 milhões 
(cerca de R$ 34 milhões) e uma série de exigências. O ex-presidente da Nissan 
Motor deixou a prisão usando uniforme, gorro azul e máscara.
 Ghosn foi indiciado por suspeita de fraudes e violação de 
instrumentos legais da empresa. A pena foi agravada pela 
quebra de confiança por transferir inadequadamente os 
fundos da Nissan...
Tipologia textual: exposição
 Em janeiro, o segundo pedido de liberdade, feito pela defesa de Ghosn, foi negado 
por um tribunal de Tóquio. Na ocasião os advogados prometeram apelar.
 Na terça (5), o Tribunal Distrital de Tóquio rejeitou os recursos da Promotoria 
contra a libertação de Ghosn e o pagamento de fiança. Foi seu terceiro pedido, 
mas primeiro com uma nova equipe jurídica que ele contratou no mês passado.
 Pelos termos de fiança, Ghosn fica proibido de deixar o 
país e deve aderir às condições destinadas a impedi-lo de 
fugir ou destruir provas...
Tipologia textual: exposição
 Também precisa de aprovação do tribunal para participar de reuniões de diretoria 
na Nissan ou na Renault. Ele supervisionou a aliança entre as montadoras e a 
Mitsubishi Motors. A Nissan e Mitsubishi retiraram Ghosn da presidência. A 
Renault o manteve na direção, mas ele renunciou em janeiro.” 
Disponível em: https://bit.ly/2Tz8BO3. Acesso em 06 março de 2019.
Tipologia textual: exposição
 Está em nosso cotidiano nas mais variadas situações, como: manual de instruções 
para o funcionamento de um equipamento eletrônico ou quando fazemos um prato 
delicioso, utilizando a receita da vovó.
 Os textos injuntivos são aqueles textos que nos orientam, nos ditam normas, nos 
instruem. Eles expressam ordem, normas, instruções e têm, como característica 
principal, a utilização de verbos no imperativo. Podem ser classificados de duas 
formas: instrucional (conselho, indicação) e prescrição (ordem, imposição).
Tipologia textual: injunção
 Narração: personagens, enredo, espaço...
 Descrição: enumeração, comparação, retrato verbal...
 Injunção: instrucional (manuais, receitas, bulas...).
 Exposição: fatos, impessoal (notícias jornalísticas).
Breve resumo
O texto injuntivo consiste em orientar, ditar normas, instruir. Ele expressa ordem, no 
geral. Dos exemplos abaixo, qual deles não é injuntivo?
a) Matéria jornalística, relatando a movimentação da Bolsa de Valores.
b) Receita de bolo, com ingredientes variados.
c) Tutorial de maquiagem feminina, em blogues de estética.
d) Receita médica, com posologia e medicamentos.
e) Manual de funcionamento e uso de um liquidificador.
Interatividade
O texto injuntivo consiste em orientar, ditar normas, instruir. Ele expressa ordem, no 
geral. Dos exemplos abaixo, qual deles não é injuntivo?
a) Matéria jornalística, relatando a movimentação da Bolsa de Valores.
 Texto que conduz a uma explicação sobre determinado 
assunto, informa e esclarece sem a emissão de qualquer 
opinião a respeito. Apenas expõe. São apresentadas 
informações sobre assuntos e fatos específicos, expõe 
ideias, explica, avalia, reflete. Tudo isso sem que haja 
interferência do autor, sem que haja sua opinião a 
respeito. Faz uso de linguagem clara, objetiva 
e impessoal.
Resposta + explicação
 Dissertar implica em comentar ou “falar” sobre certo tema ou determinado assunto. 
É expor e também, dependendo da situação, debater. Sempre há a defesa de uma 
opinião, ponto de vista, os quais solicitam a apresentação detalhada e organizada 
de determinados temas e conhecimentos.
 No geral, tal texto solicita a leitura e a organização de conhecimentos prévios do 
assunto/tema tratado.
Tipologia textual: dissertação
O texto expositivo busca apresentar e apenas explicar. Assim:
 Introdução: apresentação do assunto sobre o qual se escreve (apresentação 
da tese);
 Desenvolvimento: exposição das informações e conhecimentos a respeito do 
assunto (é o momento da discussão da tese);
 Conclusão: finalização do texto, com o encerramento do 
que foi dito.
Tipologia textual: dissertação (expositiva)
O texto expositivo busca apresentar e apenas explicar. Assim:
 Introdução: apresentação do assunto sobre o qual se escreve (apresentação da 
tese) e do ponto de vista assumido em relação a ele.
 Desenvolvimento: a fundamentação do ponto de vista e sua defesa com 
argumentos (defende-se a tese proposta).
 Conclusão: retomada do ponto de vista para fechar o texto 
de modo mais persuasivo do texto, com o encerramento 
do que foi dito.
Tipologia textual: dissertação (argumentativa)
 “Redução da maioridade penal, grande falácia
 O advogado criminalista Dalio Zippin Filho explicapor que é contrário à mudança 
na maioridade penal.
 Diuturnamente o Brasil é abalado com a notícia de que um 
crime bárbaro foi praticado por um adolescente, 
penalmente irresponsável nos termos do que dispõe os 
artigos 27 do CP, 104 do ECA e 228 da CF. A sociedade 
clama por maior segurança. Pede pela redução da 
maioridade penal, mas logo descobrirá que a 
criminalidade continuará a existir, e haverá mais 
discussão, para reduzir para 14 ou 12 anos...
Tipologia textual: dissertação
 Analisando a legislação de 57 países, constatou-se que apenas 17% adotam idade 
menor de 18 anos como definição legal de adulto. Se aceitarmos punir os 
adolescentes da mesma forma como fazemos com os adultos, estamos admitindo 
que eles devem pagar pela ineficácia do Estado, que não cumpriu a lei e não lhes 
deu a proteção constitucional que é seu direito. A prisão é hipócrita, afirmando que 
retira o indivíduo infrator da sociedade com a intenção de ressocializá-lo, 
segregando-o, para depois reintegrá-lo. Com a redução da menoridade penal, o 
nosso sistema penitenciário entrará em colapso...
Tipologia textual: dissertação
 Cerca de 85% dos menores em conflito com a lei praticam delitos contra o 
patrimônio ou por atuarem no tráfico de drogas, e somente 15% estão internados 
por atentarem contra a vida.
 Afirmar que os adolescentes não são punidos ou responsabilizados é permitir que 
a mentira, tantas vezes dita, transforme-se em verdade, pois não é o ECA que 
provoca a impunidade, mas a falta de ação do Estado. Ao contrário do que muitos 
pensam, hoje em dia os adolescentes infratores são punidos com muito mais rigor 
do que os adultos....
Tipologia textual: dissertação
 Apresentar propostas legislativas visando à redução da menoridade penal com a 
modificação do disposto no artigo 228 da Constituição Federal constitui uma 
grande falácia, pois o artigo 60, § 4º, inciso IV de nossa Carta Magna não admite 
que sejam objeto de deliberação de emenda à Constituição os direitos e garantias 
individuais, pois se trata de cláusula pétrea...
Tipologia textual: dissertação
 A prevenção à criminalidade está diretamente associada à existência de políticas 
sociais básicas e não à repressão, pois não é a severidade da pena que previne a 
criminalidade, mas sim a certeza de sua aplicação e sua capacidade de 
inclusão social. 
 Dalio Zippin Filho é advogado criminalista.” 
Texto publicado na edição impressa de 10 de junho de 2013. 
Disponível em: https://bit.ly/2u1KARv
Tipologia textual: dissertação
Das afirmações a seguir, a respeito do texto dissertativo, qual delas é 
considerada incorreta?
a) Dissertar implica em comentar ou “falar” sobre certo tema ou 
determinado assunto. 
b) A introdução do texto expositivo seria a apresentação do assunto sobre o qual se 
escreve (apresentação da tese) e do ponto de vista assumido em relação a ele.
c) Numa dissertação, nunca há a defesa de uma opinião, 
ponto de vista, os quais solicitam a apresentação 
detalhada e organizada de determinados temas 
e conhecimentos.
Interatividade
Das afirmações a seguir, a respeito do texto dissertativo, qual delas é 
considerada incorreta?
d) O desenvolvimento do texto argumentativo consiste na fundamentação do ponto 
de vista e sua defesa com argumentos (defende-se a tese proposta).
e) A conclusão do texto dissertativo expositivo está num ato simples: finalizar o 
texto, com o encerramento do que foi dito.
Interatividade
Das afirmações a seguir, a respeito do texto dissertativo, qual delas é 
considerada incorreta?
c) Numa dissertação, nunca há a defesa de uma opinião, ponto de vista, os quais 
solicitam a apresentação detalhada e organizada de determinados temas 
e conhecimentos.
 Dissertar implica em comentar ou “falar” sobre certo tema 
ou determinado assunto. É expor e também, dependendo 
da situação, debater. Sempre há a defesa de uma opinião, 
ponto de vista, os quais solicitam a apresentação 
detalhada e organizada de determinados temas 
e conhecimentos.
Resposta + explicação
ATÉ A PRÓXIMA!
Prof. Bruno César
UNIDADE I
Estudos Disciplinares
Interpretação e Produção
de Textos
 Tais tipos de textos são usados atualmente para facilitar e ampliar o volume de 
informações e leitura do conteúdo proposto. Tanto os infográficos, como tabelas e 
listas servem para dar um tratamento mais visual.
 Os tipos de gráficos são inúmeros: linhas, barras, colunas, setores (popularmente 
conhecido como gráfico de pizzas) etc.
Leitura de (info)gráficos, tabelas e conteúdos multimodais
Alguns elementos importantes que estão incluídos nos gráficos são:
 Título: quase sempre presente, indicando a que informação ele se refere.
 Fonte: de onde as informações foram retiradas, juntamente com o ano 
de publicação.
 Números: dados imprescindíveis para comparar as informações presentes nos 
gráficos. Usados para representar quantidade ou tempo (mês, ano, período).
Leitura de (info)gráficos, tabelas e conteúdos multimodais
Alguns elementos importantes que estão incluídos nos gráficos são:
 Legendas: ajudam na leitura das informações apresentadas. Na maioria dos 
casos, o uso de cores destaca diferentes informações.
 Cores: auxiliam na comparação de determinados itens, os quais servem para 
auxiliar na distinção dos dados, de forma contrastiva e comparativa.
 Direção: os elementos podem ser apresentados na vertical e na horizontal, embora 
alguns infográficos e traços explorem elementos diagonais e em movimento.
Leitura de (info)gráficos, tabelas e conteúdos multimodais
 Coluna: é um dos mais utilizados. O valor de cada coluna é proporcional à sua 
altura, em que as categorias são indicadas no eixo x (eixo horizontal) e os valores 
para cada categoria, no eixo y (eixo vertical).
Gráficos, gráficos, gráficos...
Fonte: <https://bit.ly/2TAz5ie>
 Barra: apresenta, basicamente, a mesma função dos gráficos de colunas, com os 
valores para cada categoria na posição horizontal e as categorias 
na posição vertical.
Gráficos, gráficos, gráficos...
Fonte: <https://bit.ly/2H3xNq4>
 Linha: é usado para 
apresentar uma sequência 
de valores de um elemento 
(eixo y) ao longo do tempo 
(eixo x). É muito útil para 
representar a evolução de 
um certo dado.
Gráficos, gráficos, gráficos...
Fonte: <https://bit.ly/2NNH4Dk>
+ Linha:
Gráficos, gráficos, gráficos...
Fonte: <https://bit.ly/2HjCk79>
 Setores: mais conhecido como “gráfico de pizza”, o gráfico de setores é usado, 
principalmente, para a visualização de números percentuais. Em geral, é utilizado 
para representar partes de um todo.
 É um círculo, representando o todo (100%), dividido em partes (fatias), com cores 
ou legendas diferentes, que correspondem às partes de maneira proporcional.
Gráficos, gráficos, gráficos...
Gráficos, gráficos, gráficos...
Fonte: https://bit.ly/2XEf3Ct
INTERVALO
 Consiste num desenho, arte gráfica ou imagem que, combinada com um texto, 
auxilia a compreensão do leitor. No geral, combina texto escrito com movimentos, 
desenhos e alguns tipos de gráficos anteriormente citados.
(Info)gráficos, (Info)gráficos, (Info)gráficos...
Fonte: 
https://bit.ly/2Tj
qEby 
(Info)gráficos, (Info)gráficos, (Info)gráficos...
Fonte: https://bit.ly/2TnGqCu 
 Usadas para estruturar e organizar informações ou dados. Como os gráficos, as 
tabelas facilitam a compreensão, usando linhas e colunas distintas, as quais 
separam as informações necessárias. Contudo, o leitor precisa fazer a relação 
entre os dados, comparando-os isoladamente ou de forma contextualizada.
 Atenção!!!! Da mesma forma que os gráficos, é importante conhecer alguns 
elementosdesse tipo de representação.
Tabelas, tabelas, tabelas...
 Título – indica o assunto e também tem a função de chamar a atenção do leitor.
 Subtítulo – detalha o tema da tabela e contextualiza a situação.
 Cabeçalho – corresponde ao título dos conteúdos das colunas e das linhas.
 Corpo – os dados da tabela.
 Fonte – possui a mesma função que nos gráficos e, usualmente, aparece no 
rodapé da tabela.
Tabelas, tabelas, tabelas...
 Simples: empregada para indicar a relação entre uma informação e outra (como 
produto e preço, por exemplo). É formada por duas colunas e deve ser 
lida horizontalmente.
Tabelas, tabelas, tabelas...
Fonte: https://bit.ly/2Up0QYa 
PRODUTO PREÇO
Chocolate em barra R$ 0,50
Maçã R$ 1,00
Banana R$ 0,70
Biscoito R$ 3,00
Pão com queijo R$ 1,50
Pão com geleia R$ 1,20
Granola R$ 2,50
Suco de laranja R$ 1,75
 Dupla entrada: apresenta dois ou mais tipos de dado sobre um item. Deve ser lida 
na vertical e na horizontal, simultaneamente, para que as linhas e as colunas 
sejam relacionadas.
Tabelas, tabelas, tabelas...
Fonte: 
https://bit.ly/2H39
Zm3
Tabela que foi retirada de uma questão da prova do Enem de 2009:
Tabelas, tabelas, tabelas...
Fonte: https://bit.ly/2H3a5Kr
Investimentos bilaterais
(em milhões de dólares)
Ano Brasil na França França no Brasil
2003 367 825
2004 357 485
2005 354 1.458
2006 539 744
2007 280 1.214
A tabela relaciona os investimentos, em milhões de dólares, feitos pelo Brasil na 
França e pela França no Brasil entre 2003 e 2007. Assim:
 2007 foi o ano que o Brasil menos investiu na França, totalizando 280 milhões 
de dólares.
 2005 foi o ano que a França mais investiu no Brasil, totalizando 1458 milhões 
de dólares.
 De 2003 até 2007, o Brasil nunca investiu mais na França do que a França 
no Brasil.
Tabelas, tabelas, tabelas...
Tabelas, tabelas, tabelas...
Fonte: <https://www.educandoseubolso.blog.br>. 
Acesso em 17 jul.2017 (com adaptações).
Aparelho Potência (kW) Tempo de uso diário (h) kWh
Carregador de celular 0,010 24 0,240
Chuveiro 3 500 W 3,500 0,5 1,750
Chuveiro 5 500 W 5,00 0,5 2,250
Lâmpada de LED 0,008 5 0,040
Lâmpada fluorescente 0,015 5 0,075
Lâmpada incandescente 0,060 5 0,300
Modem de internet em stand-by 0,005 24 0,120
Modem de internet em uso 0,012 8 0,096
INTERVALO
 (Enade 2017) Leia o texto a seguir. O sistema de tarifação de energia elétrica 
funciona com base em três bandeiras. Na bandeira verde, as condições de 
geração de energia são favoráveis, e a tarifa não sofre acréscimo. Na bandeira 
amarela, a tarifa sofre acréscimo de R$ 0,020 para cada kWh consumido, e na 
bandeira vermelha, condição de maior custo de geração de energia, a tarifa sofre 
acréscimo de R$ 0,035 para cada kWh consumido. Assim, para saber o quanto se 
gasta com o consumo de energia de cada aparelho, basta multiplicar o consumo 
em kWh do aparelho pela tarifa em questão.
Disponível em <http://www.aneel.gov.br>. Acesso em 17 jul.2017 (com adaptações).
Energia: sistema de tarifação da energia elétrica (tipos de bandeiras)
 Na tabela a seguir, são apresentados a potência e o tempo de uso diário de alguns 
aparelhos eletroeletrônicos usuais em residências.
Energia: sistema de tarifação da energia elétrica (tipos de bandeiras)
Fonte: <https://www.educandoseubolso.blog.br>. Acesso em 17 jul. 2017 (com adaptações).
Aparelho Potência (kW)
Tempo de uso
diário (h)
kWh
Carregador de celular 0,010 24 0,240
Chuveiro 3 500 W 3,500 0,5 1,750
Chuveiro 5 500 W 5,00 0,5 2,250
Lâmpada de LED 0,008 5 0,040
Lâmpada fluorescente 0,015 5 0,075
Lâmpada incandescente 0,060 5 0,300
Modem de internet em stand-by 0,005 24 0,120
Modem de internet em uso 0,012 8 0,096
 Considerando as informações do texto, os dados apresentados na tabela, uma 
tarifa de R$ 0,50 por kWh em bandeira verde e um mês de 30 dias, avalie as 
afirmativas a seguir.
I. Em bandeira amarela, o valor mensal da tarifa de energia elétrica para um 
chuveiro de 3.500 W seria de R$ 1,05 e de R$ 1,65 para um chuveiro de 5.500 W.
II. Deixar um carregador de celular e um modem de internet 
em stand-by conectados na rede de energia durante 
24 horas por dia representa um gasto mensal de R$ 5,40 
na tarifa de energia elétrica em bandeira verde, e de 
R$ 5,78, em bandeira amarela.
Energia: sistema de tarifação da energia elétrica (tipos de bandeiras)
III. Em bandeira verde, o consumidor gastaria mensalmente R$ 3,90 a mais na tarifa 
de energia elétrica em relação a cada lâmpada incandescente usada no lugar de 
uma lâmpada LED.
É correto o que se afirma em:
a) II, apenas.
b) III, apenas.
c) I e II, apenas.
d) I e III, apenas.
e) I, II e III.
Energia: sistema de tarifação da energia elétrica (tipos de bandeiras)
 No texto introdutório da questão, é dito que o sistema de tarifação de energia 
elétrica opera com três bandeiras: verde, amarela e vermelha. As condições 
relativas a cada uma dessas bandeiras estão indicadas a seguir.
Análise
Bandeira Condição
Verde Sem acréscimo
Amarela Acréscimo de R$ 0,020 para cada kWh consumido
Vermelha Acréscimo de R$ 0,035 para cada kWh consumido
 Foi dito que, em bandeira verde, a tarifa é de R$ 0,500 por kWh consumido. Logo, 
as tarifas referentes a cada tipo de bandeira são mostradas na tabela a seguir.
Análise
Bandeira Valor da tarifa (R$ por kWh consumido)
Verde 0,500
Amarela 0,520 = 0,500 + 0,020
Vermelha 0,535 = 0,500 + 0,035
Sabendo os valores das tarifas para cada tipo de bandeira (em R$ por kWh 
consumido) e conhecendo as potências (em kW) e os tempos de usos diários (em 
horas) dos aparelhos mostrados na tabela do enunciado, podemos analisar:
I. INCORRETA. Para sabermos os valores mensais, em bandeira amarela, do 
gasto com energia elétrica para um chuveiro de 3.500 W e para um chuveiro de 
5.500 W, fazemos, para cada um dos aparelhos, a multiplicação da potência do 
chuveiro (em kW) pelo seu tempo diário de uso (em horas), pelo número de dias 
em um mês (30 dias) e pelo valor da tarifa em bandeira amarela (R$ 0,520 
por kWh).
Análise
Para o chuveiro de 3.500 W, em bandeira amarela, temos o gasto mensal de 
R$ 27,30, pois:
3,5 (kW) . 0,5 (h/dia) . 30 (dias/mês) . 0,520 (R$/kWh) = R$ 27,30
Para o chuveiro de 5.500 W, em bandeira amarela, temos o gasto mensal de 
R$ 42,90, pois:
5,5 (kW) . 0,5 (h/dia) . 30 (dias/mês) . 0,520 (R$/kWh) = R$ 42,90
Análise
II. INCORRETA. Para sabermos os valores mensais, em bandeira amarela, dos 
gastos com energia elétrica para um carregador de celular e um modem de 
internet em stand-by conectados na rede de energia durante 24 horas por dia, 
fazemos, para cada um deles, a multiplicação da potência do aparelho (em kW) 
pelo seu tempo diário de uso (24 horas), pelo número de dias em um mês (30 
dias) e pelo valor da tarifa em bandeira amarela (R$ 0,520 por kWh consumido). 
Para o carregador de celular, em bandeira amarela, temos o gasto mensal de 
R$ 3,74, pois:
0,01 (kW) . 24 (h/dia) . 30 (dias/mês) . 0,520 (R$/kWh) = R$ 3,74
Análise
Para o modem de internet em stand-by, em bandeira amarela, temos o gasto mensal 
de R$ 18,72, pois:
0,05 (kW) . 24 (h/dia) . 30 (dias/mês) . 0,520 (R$/kWh) = R$ 18,72
Para os dois aparelhos (carregador de celular e modem de internet em stand-by), em 
bandeira amarela, temos o gasto mensal de R$ 22,46, pois:
R$ 3,74 + R$ 18,72 = R$ 22,46
Análise
 Para sabermos os valores mensais, em bandeira verde, dos gastos com energia 
elétrica para um carregador de celular e um modem de internet em stand-by
conectados na rede de energia durante 24 horas por dia, fazemos, para cada um 
deles, a multiplicação da potênciado aparelho (em kW) pelo seu tempo diário de 
uso (24 horas), pelo número de dias em um mês (30 dias) e pelo valor da tarifa em 
bandeira amarela (R$ 0,500 por kWh consumido). 
Para o carregador de celular, em bandeira verde, temos o gasto mensal 
de R$ 3,60, pois:
0,01 (kW) . 24 (h/dia) . 30 (dias/mês) . 0,500 (R$/kWh) = R$ 3,60
Análise
Para o modem de internet em stand-by, em bandeira verde, temos o gasto mensal 
de R$ 18,00, pois:
0,05 (kW) . 24 (h/dia) . 30 (dias/mês) . 0,500 (R$/kWh) = R$ 18,00
Para os dois aparelhos (carregador de celular e modem de internet em stand-by), em 
bandeira verde, temos o gasto mensal de R$ 21,60, pois:
R$ 3,60 + R$ 18,00 = R$ 21,60
Análise
 Essa diferença de R$ 3,90 é o valor que o consumidor gastaria mensalmente a 
mais com energia elétrica, na bandeira verde, para cada lâmpada incandescente 
usada no lugar de uma lâmpada LED.
 Alternativa correta: B – apenas a afirmação III (em bandeira verde, o consumidor 
gastaria mensalmente R$ 3,90 a mais na tarifa de energia elétrica em relação a 
cada lâmpada incandescente usada no lugar de uma lâmpada LED).
Análise
INTERVALO
Sociedade: distribuição de renda e evolução das classes econômicas 
(pirâmide social)
Fonte: 
<https://goo.gl/miPm9b>Acesso em 
20 mar. 2016.
Analise o gráfico e as afirmativas a seguir:
I. Em 2003, cerca de 55% da população encontrava-se nas classes D/E.
II. De 2003 a 2014, observa-se o crescimento da classe C e o encolhimento das 
classes D/E e A/B.
III. Em 2014, a classe mais pobre (D/E) representava, aproximadamente, um quarto 
da população.
IV. O gráfico sugere melhora na distribuição de renda no Brasil de 2003 a 2014.
É correto o que se afirma somente em:
a) I, III e IV.
b) II e III. 
c) I e III.
Sociedade: distribuição de renda e evolução das classes econômicas 
(pirâmide social)
d) I, II e IV. 
e) II, III e IV.
I. CORRETA. Pela primeira pirâmide do gráfico, vemos o que segue.
 O número de pessoas nas classes D/E, em 2003, era igual a 92,6 milhões.
 O número total de pessoas, em 2003, era de 175,4 milhões, pois, se somarmos os 
números de pessoas nas classes D/E (96,2 milhões), C (65,9 milhões) e AB (13,3 
milhões), chegaremos a esse valor.
A porcentagem de pessoas nas classes D/E em 2003 era de, aproximadamente, 
55%, pois:
Análise
% pessoas nas classes D/E, em 2003 = 
Número de pessoas nas classes D/E em 2003
Número total de pessoas em 2003
. 100%
% pessoas nas classes D/E, em 2003 =
96,2 milhões
175,4 milhões
. 100% = 54,8%
II. INCORRETA. Pela primeira pirâmide do gráfico, vemos o que segue.
 O número de pessoas na classe C, em 2003, era igual a 65,9 milhões.
 O número total de pessoas, em 2003, era de 175,4 milhões, pois, se somarmos os 
números de pessoas nas classes D/E (96,2 milhões), C (65,9 milhões) e AB (13,3 
milhões), chegaremos a esse valor.
A porcentagem de pessoas na classe C, em 2003, era de, aproximadamente, 
38%, pois:
Análise
% pessoas na classe C, em 2003 = 
Número de pessoas na classe C, em 2003
Número total de pessoas, em 2003
. 100%
% pessoas na classe C, em 2003 =
65,9 milhões
175,4 milhões
. 100% = 37,6%
 Pela primeira pirâmide do gráfico, vemos o que segue.
 O número de pessoas nas classes A/B, em 2003, era igual a 13,3 milhões.
 O número total de pessoas, em 2003, era de 175,4 milhões, pois, se somarmos os 
números de pessoas nas classes D/E (96,2 milhões), C (65,9 milhões) e AB (13,3 
milhões), chegaremos a esse valor.
A porcentagem de pessoas nas classes A/B, em 2003, era de, aproximadamente, 
8%, pois:
Análise
% pessoas nas classes A/B, em 2003 = 
Número de pessoas nas classes A/B, em 2003
Número total de pessoas, em 2003
. 100%
% pessoas nas classes A/B, em 2003 =
13,3 milhões
175,4 milhões
. 100% = 7,6%
 Pela terceira pirâmide do gráfico, vemos o que segue.
 O número de pessoas nas classes D/E, em 2014, era igual a 48,9 milhões.
 O número total de pessoas, em 2014, era de 196 milhões, pois, se somarmos os 
números de pessoas nas classes D/E (48,9 milhões), C (118 milhões) e AB (29,1 
milhões), chegaremos a esse valor.
A porcentagem de pessoas nas classes D/E, em 2014, era de, aproximadamente, 
25%, pois:
Análise
% pessoas nas classes D/E, em 2014 = 
Número de pessoas na classe D/E, em 2014
Número total de pessoas, em 2014
. 100%
% pessoas nas classes D/E, em 2014 =
48,9 milhões
196 milhões
. 100% = 24,9%
 Pela terceira pirâmide do gráfico, vemos o que segue.
 O número de pessoas na classe C, em 2014, era igual a 118 milhões.
 O número total de pessoas, em 2014, era de 196 milhões, pois, se somarmos os 
números de pessoas nas classes D/E (48,9 milhões), C (118 milhões) e AB (29,1 
milhões), chegaremos a esse valor.
A porcentagem de pessoas na classe C, em 2014, era de, aproximadamente, 
60%, pois:
Análise
% pessoas na classe C, em 2014 = 
Número de pessoas na classe C, em 2014
Número total de pessoas, em 2014
. 100%
% pessoas na classe C, em 2014 =
118 milhões
196 milhões
. 100% = 60,2%
 Pela terceira pirâmide do gráfico, vemos o que segue.
 O número de pessoas nas classes A/B, em 2014, era igual a 29,1 milhões.
 O número total de pessoas, em 2014, era de 196 milhões, pois, se somarmos os 
números de pessoas nas classes D/E (48,9 milhões), C (118 milhões) e AB (29,1 
milhões), chegaremos a esse valor.
A porcentagem de pessoas nas classes A/B, em 2014, era de, aproximadamente, 
15%, pois:
Análise
% pessoas nas classes A/B, em 2014 = 
Número de pessoas nas classes A/B, em 2014
Número total de pessoas, em 2014
. 100%
% pessoas nas classes A/B, em 2014 =
29,1 milhões
196 milhões
. 100% = 14,8%
Os cálculos feitos até agora permitem que construamos o quadro a seguir:
 Pelo quadro, vemos que, de 2003 a 2014, houve 
encolhimento das classes D/E (de 54,8% para 24,9%), 
crescimento da classe C (de 37,6% para 60,2%) e 
crescimento das classes A/B (de 7,6% para 14,8%).
Análise
Ano
Porcentagem de
pessoas nas classes D/E
Porcentagem de
pessoas na classe C
Porcentagem de
pessoas nas classes A/B
2003 54,8% 37,6% 7,6%
2014 24,9% 60,2% 14,8%
III. CORRETA. Em 2014, as classes mais pobres (D/E) representavam, 
aproximadamente, um quarto da população, pois um quarto (1/4) equivale ao 
percentual de 25% indicado no quadro anterior. Vale notar que a fração um 
quarto corresponde ao percentual de 25% porque:
Análise
% equivalente a 
1
4
. 100% = 0,25.100% = 25%
1
4
=
IV. CORRETA. Pelo quadro, vemos que o gráfico sugere melhora na distribuição de 
renda no Brasil de 2003 a 2014.
 Alternativa correta: A.
I. Em 2003, cerca de 55% da população encontrava-se nas classes D/E.
III. Em 2014, as classes mais pobres (D/E) representavam, aproximadamente, um 
quarto da população.
IV. O gráfico sugere melhora na distribuição de renda no Brasil de 2003 a 2014.
Análise
 Leitura de textos: diferenciar entre gêneros e tipos, considerando sua proposta ou 
apresentação;
 Leitura de gráficos: considerar elementos visuais, organizacionais e seleção de 
dados e informações artísticas;
 Repertório: sempre!
Resumindo:
ATÉ A PRÓXIMA!

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