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PRODUÇÃO, TECNOLOGIA 
E ARMAZENAMENTO DE 
SEMENTES
Sementes: maturação, 
germinação, dormência e 
vigor
Prof. Dr. Rodrigo de Menezes Trigueiro
Características fisiológicas das sementes
• Diferentes aspectos agronômicos no manejo 
de algumas culturas estão ligados às 
características das sementes, tais como sua 
maturação fisiológica, capacidade de germinar, 
mecanismos de dormência e vigor.
• Conhecer estas características é fundamental 
para o dimensionamento do plantio, colheita e 
armazenamento de sementes.
Maturação de 
sementes
Fases de desenvolvimento e principais 
alterações fisiológicas em sementes.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 52.
Conceito de maturação de sementes
• Fase de armazenamento e acumulação, 
caracterizada pela expansão celular e alocação de 
substâncias para os tecidos de reserva, resultando 
no aumento da matéria seca da semente.
• Na semente madura cessam os processos de 
divisão e expansão celular.
Maturação e qualidade de sementes
• Na maturação ocorrem modificações fisiológicas 
que afetam a qualidade das sementes:
- tamanho da semente;
- teor de matéria seca;
- capacidade germinativa;
- vigor;
- dessecação.
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Maturação fisiológica
• O ponto de maturidade fisiológica define o peso 
máximo de matéria seca, o máximo poder 
germinativo e vigor de uma semente, portanto o 
ponto ideal para a colheita das sementes.
Variação no vigor, germinação 
e potencial em produzir 
plântulas normais durante o 
desenvolvimento da semente. 
PM – Maturidade fisiológica; 
MM – Máximo de matéria 
seca; HM – ponto de colheita.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 54.
Acúmulo de matéria seca em sementes
• À medida que a semente amadurece a matéria 
seca é acumulada até um ponto máximo.
• A matéria seca é constituída pelos compostos de 
reservas, tais como proteínas, carboidratos e 
lipídios, armazenados nas estruturas de reserva 
(endosperma, perisperma e cotilédones).
Matéria seca e maturidade fisiológica
• Ao atingir o ponto de maturação fisiológica a 
sementes atinge o acúmulo máximo de matéria 
seca, cessando as transferências de 
fotoassimilados da planta mãe para a semente.
• A semente torna-se independente e, a partir 
deste ponto, passa a consumir suas reservas. 
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 56.
Matéria seca de sementes 
de tomateiro colhidos aos 
30,40,50,60 e 70 dias 
após a polinização.
Germinação de 
sementes
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Dessecação
• É o decréscimo no teor de umidade da semente, 
na qual o embrião entra em um estado 
quiescente (repouso), permitindo a manutenção 
de sua sobrevivência sob diferentes condições 
ambientais.
• Na maturação das sementes, a dessecação 
ocorre, normalmente, inversamente ao acúmulo 
de matéria seca.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 58.
Teor de água e 
acúmulo de matéria 
seca em sementes 
de pimenta, em 
função dos dias 
após a antese.
Dessecação em sementes ortodoxas, 
recalcitrantes e intermediárias
• A dessecação é diferenciada em três classes de 
sementes durante a maturação:
- Ortodoxas;
- Recalcitrantes;
- Intermediárias:
• sementes ortodoxas são tolerantes à 
dessecação (podem chegar de 2% a 5% no seu 
conteúdo de água), podem ser armazenadas 
após a maturação por longo período de tempo.
Fonte: Disponível em: https://pxhere.com/pt/photo/1626337 (Acesso em: 03 mar. 2023).
• sementes recalcitrantes apresentam baixa 
tolerância à dessecação (perde pouca água ao 
final da maturação) e não tolera teores abaixo de 
12% de umidade. Devido a esta condição não 
podem ser armazenadas por longo período.
• sementes intermediárias são definidas por não 
tolerarem dessecação a níveis baixos de umidade, 
mas podem chegar entre 10% e 12% no conteúdo 
de água e serem armazenadas por período 
superior às recalcitrantes. 
Fonte: Disponível em: https://pixnio.com/pt/plantas/frutas/abacate/abacate-frutas-meio-slicee-semente-semente (Acesso 
em: 10 mar. 2022).
Repouso fisiológico
• O repouso fisiológico é caracterizado pela redução 
da atividade metabólica, desencadeada pela 
dessecação, que ocorrem após a maturidade da 
semente.
• A pouca disponibilidade de água juntamente com 
outros fatores, permite que as sementes entrem 
em estado de repouso fisiológico (latência ou 
criptobiose).
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Sementes quiescentes e dormentes
• Semente quiescente é aquela que pode sair do 
estado de repouso, com estímulos ambientais 
favoráveis à sua germinação.
• Sementes dormentes podem não germinam sob 
condições ambientais favoráveis, permanecendo 
em repouso, em período de tempo específico, 
devido a diferentes fatores.
Maturidade fisiológica e capacidade germinativa
• A capacidade germinativa (% num lote de 
sementes), em termos fisiológicos, é 
conceituada quando uma semente chega ao 
final do processo de germinação, resultando no 
crescimento do embrião e protusão da radícula.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 57.
Capacidade germinativa 
de sementes de 
tomateiro colhidos aos 
30,40,50,60 e 70 dias 
após a polinização.
Germinação
• Consiste na emergência e desenvolvimento das estruturas 
essenciais do embrião, demonstrando sua aptidão para produzir 
uma planta normal sob condições favoráveis de campo.
• Do ponto de vista da tecnologia de sementes seu início ocorre 
com a embebição, culminando no desenvolvimento da estrutura 
embrionária e na formação de uma plântula em
que sejam evidentes suas partes constituintes.
Hidratação das sementes
• Constitui o ponto de partida para a germinação, pois 
é a água que reativa seu metabolismo.
• O processo de hidratação das sementes é 
caracterizado por possuir três fases distintas: Fase I, 
Fase II e Fase III, em cada uma ocorre variação do 
conteúdo de água e, simultaneamente, acontece 
todo o metabolismo fisiológico e bioquímico da 
germinação.
Fases do processo 
germinativo, 
metabolismo fisiológico e 
bioquímico das sementes.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 66.
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Fisiologia da 
germinação e 
dormência
Ativação do metabolismo
• Após a embebição, a água ao chegar no embrião faz com que ele 
induza a liberação do hormônio giberelina (ácido giberélico - GA3 ), 
que é transportado para a camada de aleurona do endosperma. 
• A camada de aleurona é constituída por células especializadas na 
produção de enzimas hidrolíticas, que atuarão na quebra das 
moléculas de reservas armazenadas na semente
como o amido, por exemplo.
Processo 
metabólico 
desencadeado pela 
embebição em uma 
semente de 
gramínea.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 68.
Hidrólise dos 
compostos de 
reservas das 
sementes, por 
meio de enzimas 
hidrolíticas.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 69.
Respiração de sementes
• A respiração tem por função produzir energia 
química, na forma de ATP, tendo como substrato 
açúcares e outras moléculas.
• A energia produzida é utilizada na manutenção 
das atividades metabólicas durante a germinação 
como, por exemplo, a mobilização das reservas, 
portanto ocorre simultaneamente a digestão 
enzimática dos compostos de reservas.
Fatores que interferem na germinação
Fonte: Disponível em: https://publicdomainvectors.org/pt/vetorial-gratis/Vector-a-
ilustra%C3%A7%C3%A3o-do-s%C3%ADmbolo-cor-de-previs%C3%A3o-do-tempo-para-sol-e-chuva/18970.html (Acesso em: 03/03/2023).
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Disponibilidade hídrica
Efeito do déficit hídrico na 
germinação de lotes de 
sementes de cenoura.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 72.
Disponibilidade hídrica
Germinação de dois lotes de 
sementes de feijão, obtidos 
através de diferentes períodos 
de encharcamento.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 72.
Temperatura
• Toda espécie de semente possui uma temperatura ótima para a 
germinação, na qual a eficiência do processo é máxima.
• Também existem as temperaturas extremas, máxima e mínima, onde a 
germinação é zero (temperaturas cardeais). 
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 73.
Espécie Mínima Ótima Máxima
Abóbora 12 32 40
Feijão-caupi 10 36 40
Temperaturas cardeais (°C) da Abóbora e do 
Feijão-caupi para a germinação
Dormência de sementes
• É uma condição interna da semente que a impede de germinar 
sob condições hídrica, térmica e gasosa adequadas.
• É uma estratégia evolutiva de sobrevivência que permite a 
distribuição da germinação ao longo de um período 
determinado ou superação de uma condição desfavorável 
(banco de sementes).
• Tem implicações agronômicas importantes.
Origem da dormência
• Dormência primária: a semente adquire durante a 
fase de maturação, ainda na planta-mãe, como 
forma de sobrevivência à dessecação.
• Dormência secundária: a semente adquire após a 
dispersão, como resultado da ausência de 
condições favoráveis para a germinação.
Tipos de dormência
• Dormência fisiológica: sementes são permeáveis à água, contudo 
possuem mecanismo fisiológico inibitório no embrião que impede a 
emergência da radícula (influência de hormônios);
• Dormência morfológica: ocorre em espécies que apresentam 
embrião rudimentar ou imaturo, perdura por tempo determinado 
após sua dispersão (dormência pós-colheita).
• Dormência morfofisiológica
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Tipos de dormência
• Dormência física: sementes que apresentam uma 
barreira física que impede a embebição, camadas 
de células com deposição de substâncias 
hidrofóbicas como cutina, lignina, suberina e cera.
• Dormência química: presença de substâncias 
inibidoras no pericarpo dos frutos que afetam as 
sementes.
• Dormência combinada
Fases do processo germinativo, metabolismo 
fisiológico e bioquímico das sementes.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 83.
Vigor de sementes
Definição
• Vigor de sementes é a soma de todos os 
atributos que determinam a atividade e 
performance de um lote de sementes, com 
germinação aceitável sob ampla diversidade de 
condições ambientais. Tais atributos, determinam 
uma emergência rápida e uniforme e o 
desenvolvimento de plântulas normais, 
característica amplamente deseja por 
agricultores.
O vigor pode ser comparado à capacidade 
resiliente de um lote de sementes em se adaptar às 
condições de estresse no campo.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 53.
Fatores que afetam o vigor de lotes de sementes
• Genótipo: pode variar de acordo com espécie, 
variedade ou cultivar (pode ser alvo de 
melhoramento genético);
• Maturidade de sementes: no ponto de 
maturidade fisiológica a planta atinge seu vigor 
máximo;
• Condições ambientais durantes o 
desenvolvimento da semente;
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Fatores que afetam o vigor de lotes de sementes
• Condições do solo: algumas características, 
como a saturação por Al, pode afetar o vigor;
• Danos mecânicos na colheita e beneficiamento:
quanto menor o índice de injúrias maior o vigor;
• Danos por insetos e microrganismos;
• Deterioração de sementes no campo e 
armazenamento.
Testes de vigor de sementes
• Teste de tetrazólio: é o mais utilizado por ser um teste 
rápido que estima a viabilidade e o vigor de sementes com 
base nas alterações da cor dos tecidos vivos em contato 
com solução de 2,3,5-trifenil cloreto de tetrazólio
- Tecido vigoroso - coloração vermelho carmim claro;
- Tecido deteriorado - coloração vermelho intenso, 
ou não será colorido.
Coloração de sementes de soja pelo teste de tetrazólio.
Fonte: SILVA, G.R. da Produção, tecnologia e armazenamento de sementes. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional 
S.A., 2019. p. 86.
A. Semente de soja com alto índice de vigor e viabilidade;
B. Semente apresentando incidência de dano mecânico;
C. Semente apresentando problemas de lesões 
ocasionadas por insetos.
Testes de vigor de sementes
• Teste de envelhecimento acelerado: as amostras de sementes são 
induzidas ao envelhecimento (T= 40 a 45°C e UR = 100%). 
• Teste frio: amostras de sementes submetidas a baixa temperatura e 
alto teor de água no substrato
• Teste baseado no crescimento de plântulas.
* em todos esses testes são avaliados germinação,
emergência crescimento e classificação do vigor de
plântulas
Retomando o 
conteúdo
Qualidade de sementes
• Pensando em sementes agrícolas, vimos que a 
qualidade das sementes se traduz na 
capacidade de germinação e vigor de um lote.
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Sementes de alta performance 
• O manejo adequado das culturas no processo 
de formação das sementes, na colheita e 
armazenamento é fundamental para se obter 
sementes com alta performance. 
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