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Manejo e Cultura do Milho

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09/09/2023
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Fitotecnia: Soja e 
Milho
Implantação, tratos culturais, colheita e 
pós-colheita da cultura do Milho
Msc. Flávia Luciane Bidóia
• Unidade de Ensino: 4
• Competência da Unidade: Conhecer os diversos aspectos que influenciam 
no planejamento e na implantação da cultura do milho e as técnicas para 
manejar e conduzir essa cultura
• Resumo: Como conduzir e manejar a cultura até a colheita
• Palavras-chave: pragas, doenças, manejo, pós-colheita
• Título da Tele aula: Aspectos de manejo, colheita e pós-colheita
• Tele aula nº: 04
Introdução
• Cultura de importância econômica e social
• Faz parte da cadeia alimentícia: produtos e 
subprodutos
• Obtenção de alta produtividade: conhecer condições 
edafoclimáticas, histórico da área a ser implantada, 
nível tecnológico do produtor
Quais os fatores que afetam o preço do milho?
• Quantidade produzida (tamanho da safra). 
• Condições climáticas, que afetam o desenvolvimento e a produtividade
• Época do ano (safra e entressafra)
• Qualidade do produto
• Renda dos consumidores (avicultores, suinocultores)
• Disponibilidade de serviços de armazenagem e de transporte
• Produção de milho de regiões ou países concorrentes, que afetam o 
mercado interno por intermédio dos preços internacionais da 
commodity.
Introdução
Práticas culturais: implantação e manejo da cultura
- Preparo do solo
- Adubação
- Época de semeadura, espaçamento e densidade
- Manejo de pragas, doenças e plantas daninhas
Colheita, beneficiamento, armazenamento e transporte
Tratos culturais, pragas 
e doenças da cultura do 
milho
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Tratos culturais, pragas e doenças da cultura do Milho
- Época de semeadura
- Fases de crescimento: umidade do solo, temperatura, radiação solar 
e fotoperíodo
- Melhor época: plantio deve coincidir com as condições climáticas 
adequadas às necessidades fisiológicas de cada estádio da cultura
- Coincidir época de floração com dias longos
- Estádios de enchimento de grãos com temperaturas elevadas, boa 
disponibilidade hídrica e alto índice de radiação solar
- Verão: out a dez
- Safrinha: janeiro a abril
Tratos culturais, pragas e doenças da cultura do Milho
- Escolha de genótipos
- Disponibilidade ampla, com diversas opções
- Linhagens: 6 cruzamentos em seis gerações da mesma espécie
- Híbrido simples: cruzamento de 2 linhagens puras
- HS modificado: cruzamento entre linhagem e híbrido entre 2 linhagens irmãs
- Híbrido duplo: cruzamento entre 2 HS
- Híbrido tripo: : cruzamento entre HS e uma linhagem
Tratos culturais, pragas e doenças da cultura do Milho
- Escolha de genótipos
- HT modificado: HS x H de 2 linhagens irmãs
- H. “top cross”: cruzamento entre linhagem e variedade
- H. intervarietal: cruzamento entre 2 variedades
- Variedade: mantém a qualidade genética e uma geração para outra, se 
plantada isolada de outras espécies
Tratos culturais, pragas e doenças da cultura do Milho
- Escolha de genótipos
- Híbridos transgênicos: gene específico – Bacillus thuringiensis (Bt)
- Apresentam resistência a determinadas espécies de insetos
Características ideais de um genótipo
- Adaptação às condições edafoclimáticas
- Aceitação comercial do tipo de grão
- Manutenção genética e potencial de produção de grãos
- Resistência e/ou tolerância: pragas e doenças
- Utilização de cv de acordo com nível tecnológico disponível
- Ciclo adequado aos diferentes sistemas de produção
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Tratos culturais, pragas e doenças da cultura do Milho
- Densidade de plantio
- Estande: quantidade de plantas por unidade de área
- 30 a 90 mil plantas.ha-1
- Disponibilidade hídrica
- Nutrientes disponíveis
- Ciclo da cultivar
- Época de semeadura
- Espaçamento entre linhas
Tratos culturais, pragas e doenças da cultura do Milho
- Espaçamento entre linhas
- Tipo de solo
- Genótipo
- Condições edafoclimáticas
- Espaçamentos: 45/50/80/90 cm 
Tratos culturais, pragas e doenças da cultura do Milho
- Preparo do solo
- Assegurar: germinação e emergência das sementes
- Bom desenvolvimento radicular
- Adubação:
- Condições do solo, histórico de calagem e adubação
- Análise de solo: identificação e teores disponíveis
- Qualificação e quantificação dos nutrientes
- Fonte, quantidades e aplicações
- De base ou plantio e cobertura
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Tratos culturais, pragas e doenças da cultura do Milho
- Irrigação:
- Quando o fator limitante é a água, deve-se considerar:
- Evapotranspiração da cultura
- Pluviosidade: intensidade, distribuição e probabilidade de ocorrência
- Produtividade esperada
- Disponibilidade de água no solo
Manejo fitossanitário
Manejo de pragas
- Danos em função da fase fenológica, clima e manejo
- Pragas de hábitos subterrâneos ou superficiais
- Danificar: sementes, plântulas, folhas, colmo, espigas
- MIP: manejo integrado de pragas
Coró-do-milho (Liogenys suturalis)
Percevejos 
Larva-alfinete (Diabrotica speciosa)
Lagarta-elasmo (Elasmopalpus lignosellus)
Lagarta-rosca (Agrotis ipsilon)
Lagarta-do-cartucho (Spodoptera frugiperda)
Lagarta-militar ou curuquerê-dos-capinzais (Mocis latipes)
Cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis)
Lagarta-da-espiga (Helicoverpa zea)
Quais as pragas que podem matar a planta de milho?
Período entre: semeadura até 15 dias após a emergência 
da planta (potencial para matar a planta)
Pragas de hábito subterrâneo, atacam sementes e raízes 
no solo, e plântulas, após a emergência.
A redução no número de plantas por unidade de área vai 
depender da densidade populacional de cada espécie.
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As pragas que não matam a planta precisam ser 
controladas?
Indiretamente a planta atacada fica menos competitiva e 
não produz o seu máximo.
Lagarta-do-cartucho pode não matar a planta, mas é 
capaz de reduzir em até 50% a produtividade da lavoura.
O que é seletividade de um inseticida e por que é uma 
característica importante? 
Seletividade: produto não tenha efeito, ou o efeito seja 
mínimo, sobre outras espécies de insetos benéficas
Seletividade fisiológica: inerente ao produto
Seletividade ecológica: evitar que o produto químico 
atinja o inseto benéfico
Tratamento de sementes
O tratamento de sementes com inseticidas é um 
tratamento seletivo?
O tratamento de sementes com inseticidas é eficiente 
para todas as pragas iniciais do milho?
Quais as principais doenças da cultura do milho, 
no Brasil, na atualidade?
O grau de importância variável, dependendo da região, 
da cultivar e das condições ambientais.
Doenças sistêmicas: enfezamento-pálido (Spiroplasma
kunkelii), enfezamento-vermelho (Fitoplasma) e míldio-
do-sorgo (Peronosclerospora sorghi).
• Doenças foliares: mancha-branca, antracnose 
(Colletotrichum graminicola), cercosporiose 
(Cercospora zeae-maydis), ferrugem-polissora (Puccinia
polysora), ferrugem-branca (Physopella zeae), 
ferrugem-comum (Puccinia sorghi), helmintosporiose
(Exserohilum turcicum), mancha-dediplodia
(Stenocarpella macrospora).
• Podridões do colmo: antracnose-do-colmo 
(Colletotrichum graminicola), diplodia-do-colmo 
(Stenocarpella macrospora e S. maydis), fusariose-do-
colmo (Fusarium moniliforme). 
• Doenças da espiga: podridão-branca-da-espiga 
(Stenocarpella macrospora e S. maydis), podridão-
rosada-da-espiga (Fusarium moniliforme ou F. 
subglutinans).
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Como as doenças podem reduzir a produtividade da 
cultura do milho?
• Manchas foliares e as ferrugens: reduzir a área foliar fotossintetizante, 
resultando em menor produção de fotoassimilados.
• Patógenos: absorver nutrientes que deveriam ser translocados para a 
formação e o enchimento de grãos.
• Redução da capacidade fotossintética das plantas: resultar em maior 
translocação de fotoassimilados do colmo para as espigas, resultando 
num enfraquecimento e na predisposição do colmo ao ataque de 
patógenos.
• Patógenos associados às sementes: provocar podridões de 
sementes e tombamento de plântulas, resultandona 
redução da população final de plantas.
• As podridões dos tecidos do colmo: reduzir translocação 
de água e nutrientes absorvidos pelas raízes para a parte 
aérea das plantas, interferindo no processo de enchimento 
dos grãos.
• Podridões de colmo: tombamento das plantas, o que 
dificulta a operação de colheita mecânica
• As podridões de espiga e os grãos ardidos: perdas 
quantitativas e qualitativas da produtividade, riscos à 
saúde humana e animal, em virtude da produção de 
metabólitos tóxicos nos grãos (micotoxinas).
• Os enfezamentos: reduzir crescimento de plantas pelo 
encurtamento dos entrenós, originar plantas raquíticas, 
caracterizadas pela proliferação de espigas pequenas e 
mal granadas. Quando há produção de grãos: pequenos, 
manchados e frouxos na espiga. As plantas podem secar 
precocemente.
Flávia Bidóia
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Importância das doenças
• As doenças que atacam a cultura do milho são mais 
importantes na safra de verão ou na safrinha?
• Em que fase as plantas de milho são mais sensíveis ao 
ataque de patógenos?
Manejo das doenças
- Semeadura em época adequada
- Sementes de boa procedência
- Tratamento de sementes
- Genótipos com resistência e/ou tolerância
- Rotação de culturas, adubação e população adequadas
- Controle de pragas e plantas daninhas
Manejo fitossanitário
Colheita
Manejo de plantas daninhas
• Se as condições nutricionais e climáticas são favoráveis 
para a lavoura, também são para as plantas daninhas, 
• Se as condições ambientais são divergentes ao milho, 
as daninhas, por demonstrarem maior grau de 
adaptabilidade, podem se estabelecer mais facilmente.
Principais daninhas que afetam o milho
Capim-colchão (Digitaria horizontalis), capim-marmelada 
(Brachiaria plantaginea), capim-carrapicho (Cenchrus
echinatus), capim-pé-de-galinha (Eleusine indica), grama seda 
(Cynodon dactylon), tiririca (Cyperus rotundus), capim colonião 
(Panicum maximum), capim massambará (Sorghum halepense), 
caruru (Amarathus ssp), corda-de-viola (Ipomoea spp.), 
beldroega (Portulacca oleracea), guanxuma (Sida spp.), 
carrapicho-de-carneiro (Acanthospermum hispidum), falsa-
serralha (Emilia sonchifolia), amendoim bravo (Euphorbia
heterophylla), poia-branca (Richardia brasiliensis)
Interferências das plantas daninhas
• Dificuldades no desenvolvimento
• Processo produtivo
• Qualidade dos grãos
• Operacionalização da colheita
• Dificultar manejo de outras práticas de cultivo
• Contribuir para o aparecimento de doenças e pragas
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Manejo de plantas daninhas
• Controle preventivo: evitar entrada de novas plantas 
daninhas através de lotes contaminados, máquinas 
agrícolas, animais e homem
• Controle cultural: rotação de cultura com plantas 
antagônicas
• Controle mecânico: capina manual e mecânica
• Controle químico: herbicidas
Quais os sintomas de fitotoxicidade mais frequentes em 
virtude da aplicação de herbicidas em plantas de milho?
• Os efeitos fitotóxicos dos herbicidas do grupo das 
sulfonilureias (nicosulfuron, foransulfurom + 
iodosulfuron methyl): paralisação do crescimento das 
plantas, seguida por clorose com posterior necrose e 
morte das plantas.
• Para os herbicidas pertencentes às cloroacetamidas, o 
efeito fitotóxico pode ser observado depois da 
emergência das plântulas:
• Caracterizando-se pela não abertura do coleóptilo e pelo 
enrugamento das folhas definitivas, causado pelo menor 
crescimento da nervura central em relação ao 
crescimento do limbo foliar.
• Os sintomas de intoxicação das plantas através da 
aplicação de herbicidas do grupo das triquetonas
(mesotrione, tembotrione): branqueamento das 
plantas sensíveis com posterior necrose e morte dos 
tecidos vegetais em cerca de 1 a 2 semanas. 
• Os sintomas de fitotoxicidade pelos herbicidas do 
grupo das triazinas: caracterizados por necrose que 
progride da borda para dentro das folhas. 
Quantos dias após a aplicação de glyphosate
posso semear o milho?
• Pode de ser plantado no mesmo dia da aplicação do herbicida 
glyphosate. 
• Exceções: glyphosate for utilizado para dessecação de áreas que 
apresentem grande quantidade de massa. A fitointoxicação
poderá ocorrer quando da passagem das plântulas de milho por 
essa massa. 
• Aplicações de glyphosate poderão ocorrer também após o plantio 
do milho em aplicações conhecidas como plante e aplique, 
ressaltando que, se houver muita massa, poderá ocorrer a 
fitointoxicação das plantas de milho.
Posso semear o milho após a dessecação com 2,4D?
• Sim. De modo prático, o agricultor tem utilizado uma 
regra simples para o plantio do milho após a aplicação 
do herbicida 2,4D: a cada 100 mL do produto aplicado, 
deixar um intervalo de 1 dia para o plantio.
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Quando deve ser feita a aplicação de herbicidas 
pós emergentes na cultura do milho? 
Dicotiledôneas: desde as primeiras folhas verdadeiras até 6 
a 8 folhas
Monocotiledôneas: 4 folhas para as gramíneas. 
Dependendo do herbicida a ser utilizado, os estádios 
podem se estender. 
Resultados obtidos após esses estádios de aplicação têm 
ocasionado deficiência no controle das plantas daninhas. 
• Quanto ao estádio do milho, este também vai variar, 
estando a aplicação baseada no estádio das plantas 
daninhas. 
• Alguns herbicidas - ocasionar fitointoxicação, quando 
forem aplicados em estádios acima de 6 folhas das 
plantas do milho.
• Aplicações em jato dirigido: utilizados herbicidas de ação 
total, podendo causar morte das plantas de milho se as 
mesmas tiverem contato com o produto. 
• Aplicações em jato dirigido: deve-se tomar o cuidado para 
que esses herbicidas não atinjam as plantas do milho.
Os herbicidas de pré-emergência podem ser utilizados na 
cultura do milho, em sistema plantio direto?
• Prestar atenção na quantidade de palha: cobrindo o solo. 
• Os herbicidas de pré-emergência precisam chegar ao solo. 
• Camadas muito espessas de palhada: dificultar a passagem 
do produto e ocasionar a chegada de pequenas quantidades 
de herbicida ao solo
• Resultar: doses inferiores às necessárias para o produto 
atuar de forma satisfatória no controle das plantas 
daninhas.
Manejo adotado para a colheita do milho
• Época e ponto de colheita
- Relacionado com a variedade/híbrido cultivado
- Milho-verde: espigas desenvolvidas e antes da desidratação / 
cabelo da espiga com aspecto cor marrom
- Milho comum: espigas secas
- Características: colmo e folhas secos, espigas dobradas e 
facilmente destacáveis, palha com aspecto seco e grãos secos e 
firmes
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Manejo adotado para a colheita do milho
• Maturidade fisiológica
- Mancha preta no ponto de inserção do grão com o sabugo
- Umidade alta: 33 a 34%
- Alta umidade: perdas no processo de secagem
- Recomendado: 25 a 18% - 18-15%
- Milho-verde: umidade 70 a 80%
- DAP – dias após a polinização
- Milho-verde: 18 a 25 DAP
- Milho comum: 19 a 23 DAP
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Manejo adotado para a colheita do milho
- Colheita manual
- Colheita semi-mecanizada
- Colheita mecanizada
Perdas na colheita
• Ataque de pragas e ocorrência de doenças
• Presença de plantas daninhas
• Falta de regulagem da colhedora
• Colhedor inexperiente
• Na colheita que o retorno de todo capital investido 
durante toda a lavoura poderá ocorrer ou não.
Pós-colheita, 
armazenamento e 
beneficiamento do 
milho
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Colheita é fundamental para a cadeia produtiva
Fatores que interferem na colheita:
• As condições ambientais, características fisiológicas 
da variedade
• Área plantada e época de plantio 
• Período disponível para colheita e número de 
trabalhadores para colher ou número de máquinas 
• Perdas, ponto e época de colheita 
Caso não sejam bem planejados e executados, poderão 
trazer grandes prejuízos ao agricultor.
Previsão dos rendimentos da lavoura
• Os produtores têm a necessidade em saber qual será a 
produtividade mesmo antes da colheita
• Para quepossam se programar com relação a 
investimentos como transporte, beneficiamento e 
armazenamento
• Ou participar do chamado Mercado Futuro
Previsão dos rendimentos da lavoura
Existem metodologias que permitem, de forma eficiente, 
mensurar a estimativa da produtividade de uma área de plantio. 
Metodologias mais utilizadas:
• Método simples, 
• Método “Corn Yield Calculator” e 
• Método indicado pela EMATER-MG
Método simples
• População de plantas do local de amostragem
• Coletar algumas espigas 
• Calcular o peso médio dos grãos 
• Multiplicar o peso médio de grãos pelo número total de 
plantas do local de amostragem 
• Quanto mais espigas forem coletadas e avaliadas, 
menor será o erro, com valores mais precisos para a 
produtividade real no momento da colheita 
“Corn Yield Calculator” ou “método de Reetz”
• Escolher áreas de 4 m²
• Contar número de espigas
• Contar o número de fileiras e de grãos por fileira para cada espiga
• Teor de umidade de 15,5%
“Corn Yield Calculator” ou “método de Reetz”
• Aplicar a fórmula:
(n° de espigas em 4 m² ) x (n° de fileiras de grãos) x (n° de grãos 
por fileira) x 0,01116* x 62,77** = kg/ha com 15,5 % de umidade. 
Onde, 0,0116 é um fator de correção do método e 62,77 é a 
transformação de bushels/acre para kg/ha
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Método Emater MG
• Produtividade (toneladas/ha a 15,5 % de umidade) = [(NE x P) / EM] / 1000 
• NE: Número médio de espigas em 10 metros lineares
• P: Peso médio de grãos por espiga corrigido para 15,5 % de umidade, obtido 
pela média do peso de grãos de 3 espigas coletadas em gramas
• EM: Espaçamento entre linhas em metros
Etapas do beneficiamento
• Recepção do produto na unidade beneficiadora
• Operações de pré-limpeza, secagem e limpeza, 
possibilitando o armazenado ou a destinação à indústria
• Moagem: subprodutos
• Milho-verde e milho-doce: forma imatura
Armazenamento
• O armazenamento consiste em um ecossistema em que 
alterações qualitativas e quantitativas podem acontecer 
devido a interações entre os fatores físicos, químicos e 
biológicos. 
• Elementos que afetam os grãos durante o armazenamento: 
temperatura, umidade, CO2 e oxigênio, características do 
grão, existência de microrganismos, insetos, ácaros e 
condições edafoclimáticas
Armazenamento
• Silos vertical e horizontal: granel
• Silos bolsa ou “silo-bag”
• Sacarias em armazéns
Transporte
• Um sistema de transporte eficiente colabora para agregar 
maior concorrência, economia de escala e redução de 
preços.
• Existem diversos atributos que precisam ser considerados 
na hora de planejar o sistema de transporte: o peso e 
volume; a dimensões da unidade da carga; perecibilidade; 
fragilidade; periculosidade. 
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• Os produtores que utilizam o sistema de transporte 
devem escolher tal sistema, ou uma combinação deles, 
de maneira tal, que tenham o melhor balanço entre 
custo e a qualidade de serviço. 
• Essa seleção pode ser vista em termos de 
características que são básicas em todos os sistemas 
de transporte: custo; tempo médio de entrega e 
variabilidade; perdas e danos.
Transporte
• Existem cinco sistemas de transportes básicos: 
rodoviário, ferroviário, aquaviário, aéreo e dutoviário. 
• Possuem diferentes características e custos 
operacionais distintos, tornando-os mais adequados 
para certo produto e operação. 
• Para a escolha adequada do sistema de transporte a 
ser realizada, deve-se ficar atento às características 
físicas do produto, do serviço e do custo.
Finalizando
Finalizando...
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