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5 MEIO AMBIENTE E SUSTENTABILIDADE

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MEIO AMBIENTE E 
SUSTENTABILIDADE 
AULA 5 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Profª Mariana Andreotti Dias 
 
 
2 
CONVERSA INICIAL 
Após discutirmos a respeito de impactos, riscos e vulnerabilidades, faz-se 
necessário pensar em estratégias que visem sanar ou reduzir tais problemas. 
Nesta quinta aula, conversaremos sobre Planejamento ambiental e qualidade 
de vida. Faremos isso por meio da discussão dos planejamentos social, 
ambiental e econômico permeados pela degradação da natureza e das 
sociedades que visam à qualidade de vida e do ambiente. 
Almejamos como objetivo geral: discutir a perspectiva do planejamento 
ambiental atrelado às sociedades dinâmicas. 
Especificamente, evidenciaremos e discutiremos sobre: 
• a prioridade dos interesses econômicos em detrimento das necessidades 
sociais; 
• como o planejamento ambiental operacionaliza medidas que amenizam o 
cenário de degradação da natureza e dos recursos naturais; 
• definições, instrumentos e metodologias para o planejamento ambiental; 
• as metodologias utilizadas por planejadores e gestores para o 
desenvolvimento econômico do meio ambiente; 
• a qualidade do meio ambiente atrelada à qualidade de vida da população. 
TEMA 1 – PLANEJAMENTO ECONÔMICO VERSUS PLANEJAMENTO SOCIAL 
A ideia de planejamento lança o olhar humano à realidade futura. 
Planejar é: antecipar atividades e prever situações visando à construção 
de uma dada realidade em consonância com os objetivos de uma sociedade ou 
organização social. 
Santos (2004, citado por Mendonça; Dias, 2019, p. 169) coloca que 
planejamento é: “um meio sistemático de determinar o estágio em que você 
está, deseja chegar, e qual o melhor caminho para chegar lá”, visando 
estabelecer a decisão para ações futuras. 
Contudo, as prioridades e a essência das atividades é que ditarão a 
característica do planejamento. No âmbito econômico, a prioridade é o 
desenvolvimento com vistas ao sucesso comercial, financeiro e lucrativo. O 
sucesso de uma economia planejada pode atender a objetivos individuais ou 
coletivos; em uma economia capitalista e no seio de uma sociedade 
 
 
3 
concentradora de benefícios, o sucesso econômico se reflete muito pouco em 
avanços sociais plenos (Mendonça; Dias, 2019, p. 169). 
Todavia, a associação entre o planejamento econômico e o planejamento 
social, com equidade e justiça social, reverte o sucesso do planejamento 
econômico em sucesso social, estando ambos intricadamente associados um ao 
outro. 
A dimensão espacial opera o desenvolvimento dessas atividades, e a 
distribuição delas destina-se a ordenar os elementos e fatores de dados espaço 
e sociedade visando ao seu sucesso. 
Exemplo disso é dado por Santos (2004), ao evidenciar as 
especializações no campo do planejamento. Em um primeiro momento, essas 
especializações se direcionaram às bacias hidrográficas e aos recursos hídricos. 
Já Mendonça e Dias (2019) colocam que foi no pós-Segunda Guerra que se 
consolidaram, de fato, as práticas do planejamento econômico; nesse período, 
sobressaiu-se a visão desenvolvimentista proveniente da Europa e dos Estados 
Unidos. 
Com isso, conseguimos ver a dimensão espacial (bacias hidrográficas e 
recursos hídricos) e a dimensão temporal (pós-Segunda Guerra); ora, é esse 
espaço-tempo que compreende os conceitos de espaço, paisagem e lugar. 
Mas as ideias de planejamento continuaram e, em meados do século XIX, 
na Europa, a atividade de planejamento ganhou o status de campo técnico e 
científico. A necessidade de organizar a produção industrial e sua circulação fez 
com que as administrações municipais, especialmente na Inglaterra e na França, 
investissem em profissionais com capacidades de elaborar o ordenamento das 
áreas urbanas (Mendonça; Dias, 2019). 
Com o nascimento do urbanismo acadêmico, pôde-se observar a 
estruturação do planejamento urbano moderno, inicialmente de caráter estético 
(embelezamento) e higienista (combate às doenças) para, posteriormente, 
atingir o estágio funcionalista (moderno) que predomina como modelo até os dias 
atuais (Mendonça; Dias 2019). 
Já em âmbito nacional, o planejamento econômico atendeu, sobretudo, 
aos interesses dos centros hegemônicos do capital internacional. O privilégio do 
planejamento econômico em detrimento do planejamento social no país resultou 
diretamente no êxodo rural. Primeiramente, da população mais carente da região 
 
 
4 
nordestina e, posteriormente, em todo território nacional (Mendonça; Dias, 
2019). 
A economia foi regulada quase que como um todo por ciclos econômicos 
embasados nas riquezas naturais do país, caracterizando-o ainda como uma 
colônia econômica de exploração, supridora de mercados internacionais com 
minérios e grãos produzidos em espaços altamente devastados nos processos 
produtivos (Mendonça; Dias, 2019). 
Com isso, podemos compreender que as questões econômicas estão 
congregadas às questões ambientais e sociais, existindo um tripé indissociável 
em qualquer que seja a qualidade do planejamento. Na história é possível 
averiguar que as grandes transformações geradas por processos de reforma 
política, democratização, cidadania e atuação de movimentos sociais possibilitou 
uma nova configuração para as lideranças de cidades que se viam como motoras 
para um desenvolvimento econômico global (Delgado, 2008, citado por 
Mendonça; Dias, 2019, p. 172). 
Mas o que é desenvolvimento? Quais são os tipos de desenvolvimento? 
Mendonça e Dias (2019) indicam que tal formulação se firma em três 
visões paradigmáticas: “desenvolvimento como crescimento econômico, 
desenvolvimento como satisfação das necessidades básicas e desenvolvimento 
como elemento de sustentabilidade socioambiental”. 
Assim, à ideia de desenvolvimento como uma perspectiva econômica se 
associará rapidamente aquela do planejamento, chegando à máxima de 
planejar para desenvolver. Santos (2004) concebe a existência de quatro 
principais tipos de planejamento separados em quatro áreas, como se pode 
observar na Figura 1. 
Figura 1 – Tipos de planejamento 
 
Fonte: Santos, 2004, adaptado por Mendonça e Dias, 2019, p. 174. 
Essas ramificações do planejamento podem ser alvo de mais 
especificações ou subplanos, tais como: planos diretores municipais, por meio 
 
 
5 
de um planejamento físico-territorial, ou um planejamento ecológico ou 
ambiental, detalhado em planos para destinação de resíduos sólidos, planos de 
recuperação da mata ciliar, planos de saneamento ambiental etc. 
Essa expertise, conquistada sobretudo pela prática, possibilita que o 
planejamento não corra o risco de ser confundido com gerenciamento. O 
primeiro opera por fases e o segundo se encontra intrínseco a uma dessas fases, 
sendo assim um momento (parte) do processo inteiro (planejamento) 
(Mendonça; Dias, 2019). 
Ainda que o desenvolvimento econômico e a sustentabilidade ambiental 
parecem incompatíveis, associá-los e insistir em sua interação constitui-se em 
um dos mais importantes desafios do momento (Mendonça; Dias, 2019). 
TEMA 2 – A DEGRADAÇÃO DA NATUREZA, DOS RECURSOS NATURAIS E A 
NECESSIDADE DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL 
A degradação da natureza é: “a alteração adversa das características do 
meio ambiente”, e dentro dessa concepção nota-se a existência de mais de um 
sentido, entretanto não é dúbio o sentido acerca da existência de uma 
adversidade (comprometimento, distúrbio, impacto) (Lei n. 6.938/1981 citada por 
Mendonça; Dias, 2019, p.175). 
Em relação às áreas degradadas: são todas as áreas que por ação 
natural ou antrópica tiveram suas características originais alteradas além do 
limite de recuperação natural, exigindo, assim, a intervenção do homem para sua 
recuperação (Noffs, 2000, citado por Mendonça; Dias, 2019, p. 175). 
Nesse sentido, o ser humano é, ao mesmo tempo, o causador do impacto 
e o responsável pela recuperação do ambiente. 
O conceito de perturbações ambientais pode ser resumido como:“processos resultantes de danos ao meio ambiente, pelos quais se reduzem 
algumas de suas propriedades, tais como a qualidade produtiva dos recursos 
naturais” (Decreto n. 97.632/1989, citado por Mendonça; Dias, 2019, p. 176). 
A degradação e/ou perturbação (Mendonça; Dias, 2019, p. 176) pode 
se dar pela: 
• Contaminação por substâncias nocivas e substâncias de baixa 
biodegradabilidade de várias origens, tais como os resíduos 
urbanos, agrícolas ou industriais, agrotóxicos e deposição ácida; 
 
 
6 
• Degradação da estrutura física ou química. Isto inclui a erosão, a 
compactação por meio do uso de máquinas pesadas, bem como 
degradação devido aos riscos naturais; 
• Uso indevido e resíduos, como resultado de atividades que ocupam 
espaço como, por exemplo urbanismo, a expansão da infraestrutura 
de transporte ou a projetos estruturais na agricultura. 
Mas uma questão importante decorre dessas concepções e nos faz 
questionar: quem é o(a) autor(a) dessas adversidades? 
Machado (1997) nos ajuda a compreender a responsabilidade, pois 
acredita que toda atividade econômica sempre se inicia com a utilização de 
algum bem natural. Tanto isso é verdade que somente após a averiguação da 
finitude dos recursos naturais as potências mundiais se mobilizaram a tecer 
discussões sobre o tema (Machado, 1997, p.137, citado por Mendonça; Dias, 
2019). 
Venturi (2006, citado por Mendonça; Dias, 2019, p. 176) concebe 
recursos naturais (Figura 2) como sendo “qualquer elemento da natureza que 
possa ser explorado pelo ser humano”, podendo ser classificados como não 
renováveis e renováveis. 
Figura 2 – Classificações para recursos naturais 
 
Fonte: Saraiva, 2010, adaptado por Mendonça e Dias, 2019, p.177. 
É nesse cenário que os estudos e as atividades associadas ao 
planejamento ambiental tomam impulso e de maneira bastante direta associam 
o ambiente ao desenvolvimento. Assim, o planejamento adjetivado ambiental 
pode ser concebido como um caminho para os desenvolvimentos social, cultural, 
ambiental e tecnológico adequados de um dado processo produtivo e da 
sociedade como um todo. O planejamento ambiental constitui-se, então, em 
um instrumento de proteção à natureza e de fomento à qualidade de vida das 
populações (Santos, 2004, p. 63, citado por Mendonça; Dias, 2019). 
 
 
7 
Freitas e Gomez (1996) comentam que a crescente mobilização social em 
torno dos riscos tecnológicos e a sua propagação no âmbito judicial fez com que 
o Estado se posicionasse de modo a ampliar sua averiguação perante os 
problemas ambientais. Assim, “o desenvolvimento da legislação no campo da 
saúde, segurança e do meio ambiente, tendo como consequência o crescimento 
das agências públicas encarregadas do problema” foi o que fortaleceu o 
planejamento ambiental e social, mesmo que este último não seja priorizado em 
nossas sociedades (Mendonça; Dias, 2019). 
TEMA 3 – OS INSTRUMENTOS DO PLANEJAMENTO AMBIENTAL 
A legislação brasileira para o meio ambiente é recente quando comparada 
à de outros países, de maneira que a consciência para essas questões também 
se apresenta bastante imatura. A metodologia para o planejamento ambiental 
dispõe de uma estrutura organizacional distribuída por fases e procedimentos 
que ditam o método a ser seguido. 
Santos (2004, p. 32, citado por Mendonça; Dias, 2019, p.180) acredita que 
o planejamento ambiental se estrutura em três fases: pesquisa, análise e 
síntese: 
Figura 3 – Organização e etapas do planejamento ambiental 
 
Fonte: Santos, 2004, p. 24, adaptado por Mendonça e Dias, 2019, p. 180. 
A pesquisa tem o objetivo principal de fornecer a melhor interpretação do 
que se almeja. A análise será o resultado da interpretação da fase anterior, de 
maneira que acertos e conflitos sejam evidenciados e resolvidos. A última etapa, 
 
 
8 
A síntese, é a aplicação dos conhecimentos para a tomada de decisão. 
Compreende-se que o diagnóstico da situação é a primeira etapa do processo, 
e que somente com a reflexão dos elementos constituintes da realidade e das 
dinâmicas que a caracterizam é que o planejamento pode ser iniciado 
(Mendonça; Dias, 2019). 
Após a elaboração do diagnóstico devem ser estabelecidas prioridades, 
com vistas a não deixar exclusas as reais necessidades da sociedade envolvida 
no processo. Com esse cenário já definido, abre-se espaço para a verificação de 
recursos e alternativas que consigam contemplar todas as prioridades pré-
estabelecidas. Traça-se um cenário de possíveis conflitos, riscos e 
probabilidades de ocorrência. Na última fase, programam-se as etapas para a 
execução do plano, momento no qual se devem dimensionar cuidadosamente 
os tempos necessários para a sua efetivação (Mendonça; Dias, 2019). 
É nesse momento que se pode decidir por um ou vários tipos/prioridades 
nas etapas do planejamento: 
• Zoneamentos ambientais 
É um dos instrumentos da Política Nacional do Meio Ambiente e tem 
por objetivo regular o uso e a ocupação do solo, estabelecendo a 
divisão do território em parcelas, nas quais poderá ser autorizada ou 
vetada, total ou parcialmente, a realização de determinadas atividades. 
É da competência do Poder Público a indicação dos critérios básicos 
para a ocupação do solo, por meio de leis e regulamentos, sendo 
indispensável a participação do cidadão na elaboração do zoneamento 
da sua cidade, já que a ordenação do espaço em que ele vive lhe diz 
respeito diretamente (Lei n. 10.257/2001, citado por Mendonça; Dias, 
2019, p. 181-182). 
Nesta dimensão do planejamento tomam destaque e importância o 
conjunto de elementos da natureza e a relação estabelecida pela 
sociedade com a mesma, sobressaindo assim a dimensão ambiental 
do planejamento no qual são analisados os processos de apropriação 
e reprodução socioambiental do espaço; é nela que também são 
analisados os riscos aos desastres naturais que ameaçam as 
diferentes coletividades humanas (Mendonça; Dias, 2019). 
• Estudo de impacto ambiental 
O Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e seu respectivo Relatório de 
Impacto Ambiental (RIMA) são documentos técnicos multidisciplinares 
com objetivo de realizar avaliação ampla e completa dos danos 
ambientais das atividades humanas, e indicar as medidas mitigadoras 
correspondentes. O artigo 225, § 1º, IV, da Constituição Federal do 
Brasil de 1988 assegura a efetividade do direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado incumbindo ao Poder Público: “exigir, na 
forma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente 
causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo 
prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade”. O EIA/RIMA 
é exigido na fase de Licença Prévia de empreendimentos ou atividades 
 
 
9 
que possam causam significativa degradação ambiental (Ministério do 
Meio Ambiente, 2004, citado por Mendonça; Dias, 2019, p. 181). 
• Planos diretores de desenvolvimento municipal 
É o instrumento que promove a ligação entre o território municipal e o 
governo. Tem a finalidade de gestionar dois aspectos da política 
urbana nacional (o uso da propriedade e o equilíbrio ambiental). Ele é 
o norteador do desenvolvimento e da expansão urbana. Está inserido 
dentro planejamento municipal junto a planos orçamentários e 
programas específicos do município. Quando elaborado de maneira 
participativa garante o envolvimento da população na sua formulação, 
sendo construído através de audiências públicas e conselhos 
deliberativos (Mendonça; Dias, 2019, p. 182). 
Especificamente para a dimensão ambiental os Planos Diretores 
devem estabelecer diretrizes específicas, tais como: critérios de 
localização, de qualidade ambiental dos usos, de adequação da 
ocupação urbana ao meio físico, etc. A observação de critérios em 
relação às áreas contaminadas e, fundamentalmente, o controle de 
intervenções e atividades que usam recursos ambientais ou que 
tenham potencial poluidor aparecem como aspectos fundamentais na 
elaboração de tais planos (Ribeiro etal., 1989, citados por Mendonça; 
Dias, 2019, p. 182). 
• Planos de manejo 
É um documento consistente, elaborado a partir de diversos estudos, 
incluindo diagnósticos do meio físico, biológico e social. Ele estabelece 
normas, restrições para o uso, ações a serem desenvolvidas e manejo 
dos recursos naturais da UC (Unidade de Conservação), seu entorno 
e, quando for o caso, os corredores ecológicos a ela associados; 
podem também incluir a implantação de estruturas físicas dentro da 
UC, visando minimizar os impactos negativos, garantir a manutenção 
dos processos ecológicos e prevenir a simplificação dos sistemas 
naturais (Ministério do Meio Ambiente, 2004, citado por Mendonça; 
Dias, 2019). 
• Planos de bacias hidrográficas 
É um dos instrumentos da Política Nacional de Recursos Hídricos. O 
planejamento dos recursos hídricos, elaborado por bacia ou conjunto 
de bacias hidrográficas, consubstanciar-se-á, formalmente, em plano 
que visa a fundamentar e orientar a implementação da Política 
Estadual de Recursos Hídricos e o seu respectivo gerenciamento 
(Governo do Paraná; CF/1988, art. 21, inciso XIX, 1997). 
Trata-se de planos que envolvem, de maneira direta, os elementos e 
fatores naturais (relevo, clima, vegetação, água, solos, etc.) e sociais 
(população, política, economia, cultura, etc.) no âmbito das bacias 
hidrográficas, sendo elaborados no sentido de garantir a quantidade e 
a qualidade da água na localidade estudada (Mendonça; Dias, 2019, 
p. 183). 
 
 
• Áreas de proteção ambiental 
 
 
10 
São unidades de conservação previstas pela Lei Federal n° 9.985, de 
18 de julho de 2000, que instituiu o Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação e tem como objetivo conciliar o desenvolvimento 
econômico e a proteção do meio ambiente (COMEC, S.d., citada por 
Mendonça; Dias, 2019, p. 183). 
Alicerçados em políticas especificas, os planejamentos ambientais, 
provenientes de diversos ramos do conhecimento, seguem metodologias 
apropriadas à gestão ambiental e possibilitam a atuação menos danosa da 
natureza e do ambiente (Mendonça; Dias, 2019). 
TEMA 4 – POLÍTICAS AMBIENTAIS 
Machado (1997, citado por Mendonça; Dias, 2019, p. 178) salienta que 
“[...] após a Conferência de Estocolmo (1972), os países começaram a criar 
órgãos e legislações ambientais, visando o controle da poluição ambiental”. 
Grande parte das legislações entrou em vigor apenas a partir do final da década 
de 1970, momento a partir do qual foram criados documentos com o intuito de 
monitorar, fiscalizar e punir práticas degradantes a natureza. 
Após a Conferência de Estocolmo de 1972 também foi criada no Brasil a 
Secretaria Especial de Meio Ambiente (SEMA), órgão especializado no trato de 
assuntos ambientais. Tal secretaria se dedicava ao avanço da legislação e aos 
assuntos que demandavam negociação em nível nacional, tais como a produção 
de detergentes biodegradáveis, a poluição por veículos, a demarcação de áreas 
críticas de poluição e a criação de unidades nacionais de conservação, dentre 
outros (Mendonça; Dias, 2019). 
Os órgãos que têm a função de elaborar normas, aprovar e/ou negar 
atividades, e fiscalizar a gestão ambiental são aqueles vinculados ao Ministério 
do Meio Ambiente e às secretarias de meio ambiente, nos planos federal, 
estadual e municipal. O principal órgão de fiscalização e controle ambiental no 
Brasil é o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais 
Renováveis (IBAMA). 
As leis, as normas e os decretos (Quadro 1) refletem o momento histórico-
econômico do Brasil no âmbito em que são promulgadas. Muitas delas registram 
alterações ao longo do tempo, ora facilitando as intenções do sistema econômico 
vigente, ora sendo rigorosas com a proteção da natureza (Mendonça; Dias, 
2019). 
 
 
11 
Quadro 1 – Relação de normas, decretos, leis para planejamento e gestão 
ambiental 
TIPO DE 
NORMA DATA ASSUNTO 
Decreto nº 
24.643 
10/07/1934 Institui o Código de Águas. 
Lei nº 4.771 15/09/1965 Institui o Código Florestal. 
Lei nº 5.197 03/01/1967 Dispõe sobre a proteção à fauna. 
Decreto Lei nº 
221 
28/02/1967 
Dispõe sobre a proteção e estímulos à pesca e 
dá outras providências. 
Lei nº 6.513 20/12/1977 
Dispõe sobre a criação de Áreas Especiais e de 
Locais de Interesse Turístico; sobre o inventário 
com finalidades turísticas dos bens de valor 
cultural e natural. 
Lei nº 6.938 31/08/1981 
Dispõe sobre a Política Nacional do Meio 
Ambiente, seus afins e mecanismos de 
formulação e aplicação e dá outras providências. 
Res. CONAMA 
nº 001 
23/01/1986 
Estabelece as diretrizes para a avaliação de 
impacto ambiental. 
Lei nº 7.511 07/07/1986 
Altera dispositivos da Lei 4.771, de setembro de 
1965 e institui o novo Código Florestal. 
CF do Brasil 05/10/1988 Capítulo VI - Do Meio Ambiente: Artigo 225. 
Lei nº 7.804 18/07/1989 
Altera a Lei nº 6.938 de 31 de agosto de 1981, 
que dispõe sobre a política funcional do meio 
ambiente, seus fins e mecanismos de formulação 
e aplicação. 
Decreto nº 
99274 
06/06/1990 
Regulamenta a Lei nº 6938, agosto de 1981 e Lei 
nº 6902, de abril de 1981, que dispõe sobre 
Estações Ecológicas. 
Decreto nº 
1.354 
29/12/1994 
Institui, no âmbito do Ministério do Meio 
Ambiente, dos Recursos Hídricos e da Amazônia 
Legal, o Programa Nacional da Diversidade 
Biológica e dá outras providências. 
Lei nº 9.433 08/01/1997 Institui a Política Nacional de Recursos Hídricos. 
 
 
12 
Lei nº 9.605 12/02/1998 
Lei de Crimes Ambientais - dispõe sobre as 
sanções penais e administrativas derivadas de 
condutas e atividades lesivas ao meio ambiente 
e dá outras providências. 
Lei nº 9.985 18/06/2000 
Institui o Sistema Nacional de Unidades de 
Conservação da Natureza (SNUC) e dá outras 
providências. Regulamenta o art. 225, 1º, incisos 
I, II, III e VII da Constituição Federal. 
Res. CONAMA 
nº 302 
20/03/2002 
Dispõe sobre os parâmetros, definições e limites 
de Áreas de Preservação permanente de 
reservatórios artificiais e o regime de uso do 
entorno. 
Res. CONAMA 
nº 303 
20/03/2002 
Dispõe sobre parâmetros, definições e limites de 
Áreas de Preservação permanente. 
Decreto nº 
4.281 
25/06/2002 
Regulamenta a Lei que institui a Política Nacional 
de Educação Ambiental e dá outras 
providências. 
Res. CONAMA 
nº 371 
05/04/2006 
Estabelece diretrizes aos órgãos ambientais para 
o cálculo, cobrança, aplicação, aprovação e 
controle de gastos de recursos advindos de 
compensação ambiental. 
Lei nº 11.284 02/06/2006 
Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para 
a produção sustentável e dá outras providências. 
Res. CONAMA 
nº 369 
28/06/2006 
Dispõe sobre os casos excepcionais, de utilidade 
pública, interesse social ou baixo impacto 
ambiental, que possibilitam a intervenção ou 
supressão de vegetação em APP. 
Res. CONAMA 
nº 378 
19/10/2006 
Define os empreendimentos potencialmente 
causadores de impacto ambiental nacional ou 
regional. 
Res. CONAMA 
nº 379 
19/10/2006 
Cria e regulamenta sistema de dados e 
informações sobre a gestão florestal no âmbito 
do Sistema Nacional do Meio Ambiente - 
SISNAMA. 
 
 
13 
Decreto nº 
6.040 
07/02/2007 
Institui a Política Nacional de Desenvolvimento 
Sustentável dos Povos e Comunidades 
Tradicionais. 
Decreto nº 
6.101 
06/04/2007 
O CONAMA passa a ser um órgão colegiado 
consultivo e deliberativo de políticas do meio 
ambiente, subordinado 
ao MMA. 
Decreto nº 
6.063 
20/06/2007 
Dispõe sobre a gestão de florestas públicas para 
a produção sustentável, e dá outras 
providências. 
Lei nº 12.334 20/09/2010 
Criação do Sistema Nacional de Informação 
sobre Recursos Hídricos (SINGREH). 
Lei nº 12.651 25/05/2012 Estabelecimento do novo código florestal. 
Lei nº 12.727 17/10/2012 
Altera a Lei nº 12.651 que dispõe sobre a 
proteção da vegetação nativa. 
Fonte: Santos, 2004, p. 22, adaptado por Mendonça e Dias, 2019, p. 185-187. 
Nesse contexto, o licenciamentoambiental e o estudo prévio de impacto 
ambiental constituem: 
[...] o procedimento administrativo pelo qual o órgão ambiental 
competente licencia a localização, instalação, ampliação e a operação 
de empreendimentos e atividades utilizadoras de recursos ambientais 
consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daquelas que, 
sob qualquer forma, possam causar degradação ambiental [...]” (Lei n. 
6.938/1981 e Resolução CONAMA n.237/1997 citadas por Mendonça; 
Dias, 2019, p. 189). 
Os relatórios técnicos produzidos em tais contextos são, geralmente, 
superficiais por conta do conhecimento raso e inexperiente, como também 
motivados por lucro e prazos exíguos para sua consecução. 
É importante também abordar que um ambiente recomeçar a funcionar 
dependerá das medidas de manejo ali aplicadas, assim como do grau de impacto 
causado. 
Não adianta um excelente diagnóstico acerca do problema se os recursos 
ambientais não existem em virtude do dano causado pelo impacto. Muitas vezes, 
a pressão ambiental é tão severa que inviabiliza um refuncionamento. 
 
 
 
 
14 
TEMA 5 – QUALIDADE DE VIDA E QUALIDADE AMBIENTAL 
Para entendermos a qualidade de vida, temos que compreender 
qualidade ambiental. Camargo (1999), Oliveira (2012) e Machado (1997) 
salientam: 
[...] a qualidade ambiental está intimamente ligada à qualidade de vida, 
pois vida e meio ambiente são inseparáveis, o que não significa que o 
meio ambiente determine as várias formas e atividades de vida ou que 
a vida determine o meio ambiente. Na verdade, o que ocorre é uma 
interação e um equilíbrio entre ambos, que mudam de escala, em 
tempo e lugar” (citados por Mendonça; Dias, 2019, p. 191). 
Pereira, Teixeira e Santos (2012, citados por Mendonça; Dias, 2019, p. 
191-192) colocam que o conceito de qualidade de vida “vem de um movimento 
dentro das ciências humanas e biológicas no sentido de valorizar parâmetros 
mais amplos que o controle de sintomas, a diminuição da mortalidade ou o 
aumento da expectativa de vida”. 
A ideia de qualidade de vida remete à subjetividade, pois tal definição não 
depende apenas das conceituações definidas pelos estudiosos, mas também 
pelos sujeitos que não a possuem. A percepção do indivíduo está diretamente 
atrelada à sua cultura, ao sentimento, contexto social, gênero etc. O uso 
incorreto do tema resultará em uma distorção da realidade, causando a falsa 
impressão de que sociedades prejudicadas pelo processo econômico desigual 
possuem qualidade de vida. Qualidade essa mensurada por dados estatísticos 
e indicadores também criados para um determinado fim, boa parte das vezes 
para controle e monitoramento (Mendonça; Dias, 2019). 
Pereira, Teixeira e Santos (2012, citados por Mendonça; Dias, 2019, p. 
193-194) apresentam algumas metodologias para aferir a qualidade de vida das 
populações, entre elas: a socioeconômica, a psicológica, a médica e a geral e/ou 
holística: 
Qualidade de vida na perspectiva socioeconômica: Pode ser 
contextualizada nos anos 1960 quando políticos norte-americanos 
trouxeram tal viés em seus discursos, com o intuito de promover um 
“sucesso administrativo”, auferindo que tal compreensão qualitativa 
propiciaria a real felicidade e o bem-estar (Pereira et al., 2012, citado 
por Mendonça; Dias, 2019, p. 193). 
Qualidade de vida na perspectiva psicológica: Trata-se da busca de 
reações subjetivas de um indivíduo às suas experiências e 
perspectivas. Nessa abordagem o contexto ambiental também não é 
considerado (Pereira et al., 2012, citado por Mendonça; Dias, 2019, p. 
193). 
 
 
15 
Qualidade de vida nas perspectivas médicas: Tem como objetivo 
final aquele de fornecer melhorias nas condições de vida de indivíduos 
enfermos. São avaliações auferidas para os pacientes com base em 
sua capacidade de sobrevivência e cura de enfermidades, já que certas 
intervenções cirúrgicas causam reações adversas e também resultam 
em óbitos. (Mendonça; Dias, 2019, p. 194). 
Qualidade de vida na perspectiva geral ou holística: Baseia-se na 
dinâmica e diferenças entre indivíduos “de acordo com o ambiente1 e 
contexto e, mesmo entre duas pessoas inseridas em um contexto 
similar”. Consideram características como inteligência, valores e 
interesses, aproximando a lógica de uma representação social munida 
de emoções e liberdade de escolha. (Mendonça; Dias, 2019, p. 194). 
Assim, acredita-se que metodologias consigam auferir a qualidade de vida 
das populações em conjunto com a qualidade ambiental, entendendo ambos 
dentro de um mesmo quadro, onde a delimitação é de grande complexidade, 
vista a interação entre os diversos atributos do sistema natural e do sistema 
social (Amorim; Oliveira, 2008). E dessa forma é possível a identificação de 
elementos que moldam a paisagem (Mendonça; Dias, 2019). 
NA PRÁTICA 
Agora, discutiremos a perspectiva da qualidade de vida e da qualidade 
ambiental assistindo ao documentário: O veneno está na mesa (disponível em: 
<https://www.youtube.com/watch?v=8RVAgD44AGg>). O documentário 
evidencia, por meio de denúncia, o uso de agrotóxicos na produção de alimentos. 
Contudo, a exposição vai além, com a apresentação de todo o sistema produtivo 
que compõe as produções extensivas, as monoculturas, o uso dos solos, das 
águas e, por fim, a chegada na mesa das pessoas. A intenção que temos com o 
documentário permeia a consolidação da aprendizagem sobre a qualidade de 
vida, o que comemos, o que bebemos e os rastros de veneno deixados para a 
natureza, além do uso dos recursos naturais atrelado à produção de alimentos 
para a exportação, ou seja, em grande escala. Isso compõe a relação economia 
versus sociedade. 
FINALIZANDO 
Ao concluirmos esta aula, podemos nos voltar para os significados e as 
perspectivas que concebem a ideia de planejamento ambiental, que se constitui 
como uma ferramenta de proteção à natureza e de desenvolvimento social. 
 
 
 
 
16 
A compreensão das estratégias em que estão embutidas questões como 
definição de metas, diagnósticos, seleção de alternativas e cenários, 
estabelecimento de prioridades, avaliação de conflitos entre outros, demonstrou 
que existe uma prioridade dos interesses econômicos em detrimento das 
necessidades sociais. Descobrimos isso, pois o uso de recursos naturais é 
operacionalizado por meio de ferramentas e instrumentos que fazem parte do 
planejamento ambiental. 
Atrelado a isso, temos os gestores e planejadores que precisam pensar 
em qualidade ambiental e, dessa forma, entende-se que o meio ambiente e, 
portanto, uma devida qualidade ambiental, surge como um aspecto 
intrinsecamente ligado à qualidade de vida das populações e que, por tal fato, 
tem no planejamento ambiental as ferramentas necessárias para orientar de 
maneira benéfica a relação entre homem e natureza. 
 
 
 
17 
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