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QUESTÕES DIREITO TRIBUTÁRIO 17

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Aluna: Vitória Bianca Nhan
Turma: 4000 - Vespertino
Direito Tributário: Profª Aurora Tomazini
___________________________________________________________________
Questões - SUJEIÇÃO PASSIVA
1. Que é sujeição passiva? Definir os conceitos de (i) sujeito passivo; (ii)
contribuinte. (iii) responsável tributário; (iv) substituto tributário -
distinguindo: substituição tributária para trás, substituição
(convencional) e substituição para frente.
R = Quando se fala em sujeição passiva falamos de sujeito passivo de uma relação
prestacional que está no consequente de uma norma tributária em sentido amplo,
normas que institui tributo daquelas que veiculam deveres instrumentais, e normas
sancionadoras pelo descumprimento da obrigação principal da obrigação acessória.
Já o conceito de sujeito passivo é a pessoa física ou jurídica que de acordo
com a legislação tributária, é obrigada a arcar com o pagamento do tributo, podendo
o sujeito passivo ser o contribuinte direto do imposto ou pode ser o responsável por
recolhê-lo em nome de outra pessoa ou entidade. O Contribuinte é a pessoa física
ou jurídica que realiza a atividade que dá origem à obrigação tributária principal, ou
seja, é quem pratica o fato gerador do tributo e, consequentemente, é o responsável
pelo pagamento direto do tributo. O Responsável tributário é a pessoa física ou
jurídica que, embora não seja o contribuinte direto do tributo, é legalmente
designada para cumprir a obrigação tributária em lugar do contribuinte, os
responsáveis tributários podem ser designados pela legislação para situações
específicas, como em casos de retenção na fonte ou por substituição tributária. O
Substituto tributário é uma pessoa física ou jurídica que, de acordo com a legislação
tributária, é responsável pelo recolhimento do tributo em lugar do contribuinte direto.
Existindo diferentes modalidades de substituição tributária sendo elas:
● substituição tributária para trás: que é quando a legislação atribui a
responsabilidade pelo recolhimento do tributo a uma pessoa que realizou uma
operação anterior àquela que gerou a obrigação tributária principal.
Geralmente é aplicada em casos de venda de produtos sujeitos a tributação,
onde o imposto é recolhido na fase anterior da cadeia produtiva.
● substituição tributária convencional: neste caso, a legislação prevê que uma
pessoa ou empresa é responsável pelo pagamento do tributo em lugar do
contribuinte direto, independentemente de uma relação anterior na cadeia
produtiva, podendo ocorrer por determinação legal ou por acordo entre as
partes.
● substituição para frente: quando uma pessoa ou empresa é responsável pelo
recolhimento do tributo em nome de outra pessoa ou empresa que ainda não
realizou a operação que geraria a obrigação tributária, e esse tipo de
substituição é comum em operações de importação, onde um intermediário
assume a responsabilidade pelo pagamento do tributo antes que o produto
seja vendido.
2. A empresa “A” adquiriu estabelecimento industrial da empresa “B” e
continuou sua atividade. Aproximadamente um ano depois da aquisição,
a empresa “A” é demandada pelo Fisco em relação a fatos geradores
realizados pela empresa “B”. No contrato de compra e venda, há
disciplina a respeito das dívidas tributárias anteriores à aquisição.
Pergunte-se:
a. Pode o Fisco, após indigitada operação de compra e venda exigir
os tributos cujos fatos geradores foram realizados por “B” antes
de sua aquisição, diretamente de “A”? Há relevância se houver
no contrato cláusula de responsabilidade de “B” quanto aos
débitos anteriores à operação?
R= Sim, pois o fisco poderá exigir os tributos decorrentes de fatos geradores
ocorridos antes da operação, se os créditos já haviam sido constituídos até a data
da operação, se os créditos já haviam sido constituídos até a data da operação ou
que estivessem em processo de constituição do mesmo, existindo eventual cláusula
de contrato que atribuir a responsabilidade por créditos tributários a ‘B’ seria
relevante somente entre as partes, conforme o entendimento do CTN em seu artigo
23.
b. A empresa “A” sujeita-se às sanções tributárias: (i) multa de mora,
(ii) multa pelo não pagamento de tributo, (iii) juros e (iv) multa pelo
descumprimento de deveres instrumentais?
R= A responsabilidade do sucessor engloba não só o valor atualizado dos tributos
devidos pelo sucedido, bem como as multas, todavia nem todas as multas são
objetos de sucessão, mas apenas aquelas de natureza moratória, conforme a
premissa estabelecidas nos itens “A” e “B”, da alienação do estabelecimento
industrial “B” realizada por “A”, esta fica sujeito às sanções tributárias que já
constituídas ou em um processo de constituição.
3. Quais os requisitos necessários para aplicação da responsabilidade
tributária do 135 do CTN?
R= Os requisitos necessários para a aplicação da responsabilidade tributária do
artigo 135 do CTN, fica pessoalmente responsabilizada pelos atos praticados em
excesso de poderes, infração à lei ou contrato social e estatuto, sendo as pessoas
referidas no artigo 134 do CTN, os mandatários, prepostos e empregados, os
diretores, gerentes ou representantes de pessoas jurídicas de direito privado.
4. João, Marcelo e Joaquim, eram sócios com poderes de gestão da
empresa X (Ltda), que também tinha como sócios não gestores Luis e
Fernando, estes por sua vez, sócios com poderes de gestão da empresa
Y. Em 2019, por questões econômicas e de desentendimento entre os
sócios a empresa X encerrou irregularmente suas atividades, sendo
apurado pela Receita Federal o inadimplemento de obrigações
tributárias desde o exercício de 2015. Diante deste contexto, pergunta-se
(i)A dissolução irregular da sociedade caracteriza infração à lei apta a
ensejar a responsabilidade do(s) sócio(s) pelas dívidas da pessoa
jurídica? E o mero inadimplemento da obrigação de pagar tributo?
R= Sim a dissolução irregular da sociedade, da sociedade caracteriza infração, visto
que o artigo 15 co CTN traz que em casos onde os sócios com poderes de gestão
da empresa podem ser responsabilizados pessoalmente pelas dívidas tributárias
não pagas. O mero inadimplemento da obrigação de pagar o tributo também pode
ensejar a responsabilidade dos sócios, especialmente se ficar demonstrado que
houve dolo, fraude, ou abuso de poder por parte dos sócios com poderes de gestão,
contudo é importante trazer que a simples inadimplência tributária não gera
automaticamente a responsabilidade pessoal dos sócios, sendo necessário
comprovar a ocorrência de condutas que configuram os requisitos previstos no artigo
135 do CTN.

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