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DIREITO INTERNACIONAL - 3 Bimestre

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último dia foi aula de extradição
ASILO
1- Introdução
● Onde está na lei de imigração? Artigo 108 em seguida vai falar de
asilo, mas vamos ver que especificamente que a lei trata sobre asilo,
mas vamos ver que a lei não define critérios para sucessão, podendo
possuir uma substitutividade muito grande, o presidente irá conceder o
ASILO -
● Art. 108 Caput - O asilo político, que constitui ato discricionário do
Estado, poderá ser diplomático ou territorial e será concedido como
instrumento de proteção à pessoa que se encontre perseguida em um
Estado por suas crenças, opiniões e filiação política ou por atos que
possam ser considerados delitos políticos.
○ então existe uma linha muito tênue entre asilo e refúgio.Talvez
quem peça o refúgio, não consiga solicitar o asilo, pois no
refúgio eu preciso simplesmente do TEMOR de
PERSEGUIÇÃO, podendo ter o temor de perseguição e já no
asilo tem que ter EFETIVA PERSEGUIÇÃO, por isso pode
parecer que cabe nas duas, mas vai depender do que ela
precisar. Se um indivíduo no exterior cometer um crime político,
será ASILO.
● PROBLEMA: pessoa perseguida por suas crenças, opinião também,
várias pessoas sofre perseguição, ex: Estado, você não pode falar o
que quiser na Rússia, falar sobre a operação especial na Ucrânia (não
vai dar certo), Podendo caber pedido de asilo, mas o grande problema
desse artigo é o CRIME POLÍTICO, mas o que seria o delito político,
sendo um grande problema, porque não temos uma lei que irá tratar
sobre o que será um delito político, (crimes de competência do TPI,
não pode conceder ASILO, excluído pela própria LEI)
● As duas figuras já existem a muito tempo, mas era concedido em
ordem invertida, sendo invertida na Revolução Francesa, a extradição
nos crimes comuns e o asilo em crimes políticos.
● Asilo é um ato discricionário, o que quer dizer, pode ou não conceder, o
Estado concede ou não, mas para que o mesmo concede o Asilo, o ato
praticado seja considerado um crime político (mas que pode ter
diversos entendimentos no mundo)
● Crime político - é aquele que lesa ou pode lesar a soberania a
integridade a estrutura constitucional, ou o regime político do Brasil, é a
infração que atinge a organização do Estado como um todo, minando
os fundamentos dos poderes constituídos, (então no país é nessa linha
que entendemos o crime político, mas quem irá definir se o ato será
considerado um crime político será o presidente da república que vai
analisar e se ele seria ou não um crime político)
○ caso: Cesare Battisti - CONDENADO na Itália por crime comum,
e lá não foi entendido que os homicídios se ocorreu por crime
político, mas não requer o asilo mas sim o Refúgio, porque para
não jogar no colo do presidente da república sobre a concessão
do asilo, e por isso pede refúgio (não vai encaixar CONARI pode
negar), e o recurso vai para o Ministro da Justiça, e defere o
recurso e concede o Asilo,
● Asilo pode ser revogado a qualquer momento!!!!!!
● É uma proteção do indivíduo, mas é sim um instrumento político, sendo
usado de maneira política
2- Fundamentos
3- Características
● O asilo é o instituto jurídico regional - ou seja, ele se desenvolveu na América,
você não vê país Europeu concedendo asilo Político, pois não é comum;
○ Caso Julian Assange - criou um site que ajudou a vazar informações
do estado americano, onde requereu um pedido de extradição pela
acusação do crime de estupro, e quando recebe o pedido, e crê que é
um crime de perseguição e seria extraditado para os EUA, e pede
ASILO para o Equador e concede, ficando uns 7 a 8 anos, até que
trocou o presidente do Equador e ele foi entregue para a policia
britânica.
○ Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações
internacionais pelos seguintes princípios.
X - concessão de asilo político.
● Normalmente é empregado em casos de perseguição individualizada, porque
é muita gente; a pessoa e sua família que está sendo perseguida pode
solicitar, mas no Refúgio
● Tem que estar sofrendo perseguição, o indivíduo está sendo perseguido;
● A proteção pode ocorrer dentro ou fora do Estado concessor, o que vai
conceder o asilo, aí vai para uma embaixada, um consulado, podendo ser
concedido lá fora mas o Refúgio você deve se deslocar a um país e pode
solicitar o Refúgio;
● Ato discricionário do Estado - a concessão do Asilo é um ato de soberania do
Estado, concede se ele quiser, não tendo nenhuma obrigação de conceder
Asilo, e essa decisão não está ligada a nenhum organismo internacional
quando falamos de ASILO, e já o refúgio tem passando pelo ACNUR;
● O Asilo ele é uma medida de caráter político, o Executivo através do
presidente da república que concede ou não, e até para saber se o delito é
um crime político é por conta dele, nenhum Embaixador concede asilo, mas
pode ir para lá e solicitar, mas é um tiro no pé pq ele vai ter que sair, e vão
saber que ele estava lá se for negado.
4- Tipos de asilo
a) territorial - o indivíduo consegue entrar no território e solicita o asilo
i) qual o procedimento: o indivíduo está sendo perseguido e
consegue atravessar a ponte e consegue entrar em foz do
iguaçu, e estando em território nacional, pede um visto e depois
fala que precisa de asilo Político, e a Polícia Federal vai
encaminhar para o Ministério da Justiça, que vai encaminhar
para o presidente da república analisar. Mas quando ele solicita,
ele tem que entregar os seus documentos na polícia federal,
devendo entregar seu passaporte, documentos, assinar e
aguarda a concessão ou não do Asilo - e recebe um protocolo,
mas hoje deve ser eletrônico tendo que aguardar - mas aonde??
Com o Refúgio tem lugares que trabalham com ajuda de
refugiados, uma vez que os grandes casos de refugiados não
tem condição nenhuma, mas o Asilo não tem um organismo
específico que irá ajudá-lo, mas a do asilo normalmente tem
condição financeira melhor,
ii) E sendo concedido o asilo, volta para a PF, recebe sua
documentação de asilado, mas tem condições e prazos de
permanência a lei não fala, mas será competência do Presidente
da República
iii) Documento que ele não tem acesso é o passaporte, ele não vai
ter um passaporte brasileiro, pois ele não pode sair do território
sem informar a PF ou o Ministério, mas se ele sair será
RENUNCIAR o asilo]
iv) Processo todo ADMINISTRATIVO
b) diplomático (que engloba o consular) - o que é: Surgiu como uma ideia
de um asilo provisório, mas porque? Porque não está dentro do
território, a ideia é conceder enquanto está em tal país. E quando
falamos dele não há reciprocidade, não é porque o País concedeu que
outro terá que adotar também.
i) E funciona, primeiro o indivíduo não consegue vir ao Brasil, não
tem como,vai a uma embaixada estrangeira, e pede o Refúgio -
E quando vai para embaixada, mas não é somente embaixada -
ele já tem a carta de Asilo concedida, pois se ele for e não tiver
concedido, ele poderá ir preso;
ii) Pode ser concedido em um consulado, em uma base, navio em
uma aeronave do estado ou militar, mas porque? Falamos do
princípio da representatividade, aquele local representa outro
Estado, uma teoria mais moderna, contudo se o indivíduo fez o
procedimento entrou na embaixada, o próximo passo é trazer o
indivíduo ao país, assim que concede o país tem que começar a
negociar o SALVO CONDUTO (uma autorização para retirada
do asilado); mas o estado concede se ele quiser,
5- Expulsão
● Admitida a expulsão do asilo é permitida e pode ser deportado (se não for
concedido o asilo será verificado a condição que ele entrou), se ele cometer
algum crime ele é expulso, mas a lei não fala contudo existe obrigações que o
asilado tem que respeitar e se não respeitar ele pode perder a condição de
asilado e se retirar do território. Mas não pode ser deportado ou expulso para
o país que esteja lhe perseguindo, ou vai entregar o indivíduo.
6- Obrigações
● artigo 109 do decreto
Art. 109. O asilo político poderá ser:
I - diplomático, quando solicitado no exteriorem legações, navios de guerra e
acampamentos ou aeronaves militares brasileiros; ou
II - territorial, quando solicitado em qualquer ponto do território nacional,
perante unidade da Polícia Federal ou representação regional do Ministério das
Relações Exteriores.
§ 1º Considera-se legação a sede de toda missão diplomática ordinária e,
quando o número de solicitantes de asilo exceder a capacidade normal dos edifícios,
a residência dos chefes de missão e os locais por eles destinados para esse fim.
§ 2º O pedido de asilo territorial recebido pelas unidades da Polícia Federal
será encaminhado ao Ministério das Relações Exteriores.
§ 3º O ingresso irregular no território nacional não constituirá impedimento para
a solicitação de asilo e para a aplicação dos mecanismos de proteção, hipótese em
que não incidirá o disposto no art. 307, desde que, ao final do procedimento, a
condição de asilado seja reconhecida.
Art. 110. O asilo diplomático consiste na proteção ofertada pelo Estado
brasileiro e na condução do asilado estritamente até o território nacional, em
consonância com o disposto na Convenção Internacional sobre Asilo Diplomático,
promulgada pelo Decreto nº 42.628, de 13 de novembro de 1957 .
§ 1º Compete à autoridade máxima presente no local de solicitação de asilo
diplomático zelar pela integridade do solicitante de asilo e estabelecer, em conjunto
com a Secretaria de Estado das Relações Exteriores, as condições e as regras para
a sua permanência no local de solicitação e os canais de comunicação com o
Estado territorial, a fim de solicitar salvo-conduto que permita ao solicitante de asilo
acessar o território nacional.
§ 2º Considera-se Estado territorial aquele em cujo território esteja situado o
local de solicitação de asilo diplomático.
§ 3º A saída não autorizada do local designado pela autoridade de que trata o
caput implicará a renúncia ao asilo diplomático.
§ 4º Após a chegada ao território nacional, o beneficiário de asilo diplomático
será imediatamente informado sobre a necessidade de registro da sua condição.
Art. 111. O asilo territorial é ato discricionário e observará o disposto na
Convenção Internacional sobre Asilo Territorial promulgada pelo Decreto nº 55.929,
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D42628.htm
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D55929.htm
de 19 de abril de 1965 , e os elementos impeditivos constantes da legislação
migratória.
Art. 112. Compete ao Presidente da República decidir sobre o pedido de asilo
político e sobre a revogação de sua concessão, consultado o Ministro de Estado das
Relações Exteriores.
Art. 113. Em nenhuma hipótese, a retirada compulsória decorrente de decisão
denegatória de solicitação de asilo político ou revogatória da sua concessão será
executada para território onde a vida e a integridade do imigrante possam ser
ameaçadas.
Art. 114. O ato de concessão do asilo político disporá sobre as condições e os
deveres a serem observados pelo asilado.
Art. 115. O asilado deverá se apresentar à Polícia Federal para fins de registro
de sua condição migratória no prazo de trinta dias, contado da data da publicação do
ato de concessão do asilo político.
Art. 116. O solicitante de asilo político fará jus à autorização provisória de
residência, demonstrada por meio de protocolo, até a obtenção de resposta do seu
pedido.
Parágrafo único. O protocolo previsto no caput permitirá o gozo de direitos no
País, dentre os quais:
I - a expedição de carteira de trabalho provisória;
II - a inclusão no Cadastro de Pessoa Física; e
III - a abertura de conta bancária em instituição financeira supervisionada pelo
Banco Central do Brasil.
https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1950-1969/D55929.htm
Art. 117. O direito de reunião familiar será reconhecido a partir da concessão
do asilo político.
Parágrafo único. A autorização provisória de residência concedida ao
solicitante de asilo político será estendida aos familiares a que se refere o art. 153,
desde que se encontrem no território nacional.
Art. 118. A saída do País sem prévia comunicação ao Ministério das Relações
Exteriores implicará renúncia ao asilo político.
Parágrafo único. O solicitante de asilo político deverá solicitar autorização
prévia ao Ministro das Relações Exteriores para saída do País, sob pena de
arquivamento de sua solicitação.
CASO: Haya De La Torre - 12 anos morando na embaixada,
AULA DIA 15 DE FEVEREIRO DE 2024
REFÚGIO
1) Introdução
2) Histórico
3) Documentos Internacionais
A aula de hoje é refúgio, quando falamos de refúgio ou refugiado é um migrante? É
sim, porque está saindo de um país para outro, e o refúgio somente existe quando o
indivíduo sai do seu território, é interessante observar que quando falamos do
REFÚGIO, vamos encontrar que existe um regramento um tratamento especial para
o refugiado, existindo uma proteção diferenciada, tendo diferenças para um viajante
comum, para um asilado, para aquele que quer um visto acolhida humanitária, é
diferente tem um tratamento diferente. Quando falamos do REFÚGIO tem um
mecanismo internacional que é o ACNUR (de maneira direta sim, sendo voltada a
questões relacionadas a REFÚGIO, e faz intermediação entre os países e o
refugiado, toda a estrutura relativa a refugiado é coordenada por ele, por exemplo
administrar campo de refugiado, assim tem uma organização voltada, um orçamento
voltado para os refugiados), ACNDH.
Quando falamos de direitos humanos, a proteção da pessoa humana na
ordem nacional, existe um tripé da pessoa humana:
— Direitos humanos;
— Direito humanitário - direitos humanos utilizado em momento de guerra,
composto pela convenções de Genebra (guerra), a atuação do Comitê Internacional
Da Cruz Vermelha;
— Direito Internacional dos Refugiados, ou Direitos Humanos relativo aos
refugiados
Temos a convenção de 51 e o protocolo de 67
Quando falamos de proteção de pessoas na ordem internacional, falamos
desse tripé descrito acima.
Em relação a documentação ou legislação historicamente os Estado
poderiam trabalhar com duas formas: O Estado editou sua lei sobre refúgio, ou
bastava que ratificou a Convenção de 51, os que aceitaram a convenção, portanto
teria sua legislação sobre refúgio.
Mas o Brasil ratificou os dois documentos, mas além disso ele criou a sua
própria lei nº 747497 (Estatuto dos Refugiados), tendo assim uma boa estrutura com
relação a refúgio. Mas então não podemos esquecer da figura do refugiado que ela
tem uma proteção diferenciada, isso não pode ter dúvida.
Historicamente, os movimentos de refúgio são bastante antigos, tivemos
também as perseguições pelo império russo, que era o deslocamento, o império
otomano que perseguia, mas especificamente qual foi o estopim para que
tivéssemos a proteção do refugiado na ordem internacional, que foi no período de
guerras, o deslocamento em decorrência das guerras não eram tão grande, mas
com a segunda guerra mundial é que realmente os governos viram que teriam que
fazer alguma coisa, e nesta época surge um grande volume de pessoa na europa,
que estavam fugindo, e ai começa aparecer a questão dos refugiados.
Após 6 anos do término da guerra, houve a criação de um documento que
regulamenta-se sobre a questão do refugiado.Em 1951, nós vamos ter o primeiro
documento internacional.
DOCUMENTOS INTERNACIONAIS:
Hard Law ( tratado
● A Convenção de Genebra relativa ao estatuto do refugiado (1951) - porque
tem tanta convenção de Genebra, de Viena? Por causa do antigo instituto da
neutralidade, por muito tempo a Suíça foi neutra, e a Áustria também tinha
uma posição de neutralidade, e os chefes de estado poderiam ir para lá e não
teriam nenhum problema.
○ esse documento estabelecia, quem é o refugiado, o que é o artigo 1º
da Lei nº 9474/97
○ que seria considerado refugiado aquele que em ocorrência de
acontecimentos antes de 1 de janeiro de 1951, e temendo ser
perseguido por raça, por religião nacionalidade, grupo social ou opiniãopolítica se encontra fora do país de sua nacionalidade e que não pode
não quer valer da proteção desse país, em consequência de tais
acontecimentos não pode;
■ dois problemas - a limitação temporal: porque essa convenção
somente se aplicava aos fatos ocorridos antes de 1 de janeiro
de 1951, ou seja o indivíduo tinha que ter se deslocado em
virtude da guerra, mas também tinha uma limitação geográfica -
porque? pois o próprio conceito falava que os fatos ocorridos,
que fatos que a convenção está se referendo? A Segunda
Guerra. E que os acontecimentos que ocorreram na Europa. Ou
seja, era próprio aos europeus. Contudo veio o documento de
1967.
● Protocolo de Nova Iorque de 1967 - que tinha a importância, pois ele
derrubou a limitação temporal e geográfica da convenção de genebra, de
modo que universaliza o conceito de refúgio, e aí temos uma convenção que
passa a ser aplicada a qualquer conflito e pessoa
Os tratados eram separados, de modo que o Estado tinha que ter ratificado
os dois, mas teve país que não ratificou o 67, e a figura do refúgio continuou a de
51.
Contudo mesmo já existindo a universalização do conceito de refúgio, é lógico
que temos problemas novos que vem aparecendo, questões que surgem e que esse
documento não dá solução, por isso existe um documento, que é a declaração de
Cartagena
● Declaração de Cartagena de 1984 - no que consiste? Foi realizada uma
reunião entre representantes de vários países da América, em especial a
América Central na década de 80, para discutir o aumento do deslocamento
de pessoas na américa central (a redemocratização), problemas de extrema
direita. Então havia um movimento de pessoas se deslocando para a américa
central em razão do que estava ocorrendo, mas não chegam a um tratado
internacional, mas chega em uma Declaração, mas nesse caso não era um
tratado, por isso chamamos de uma Soft Law, como fonte do direito
internacional, e essa declaração trouxe outros aspectos que deveriam ser
analisados, verificados no reconhecimento da qualidade de segurado, pois os
estados não poderiam observar apenas o que está escrito na convenção de
51. De modo que trouxe que deveria ser utilizado, a grave e generalizada
violação de direitos humanos, como critério de elencar refugiado.
● Lei nº 9474/97 -
● Princípio da solidariedade - poderia ser uma forma de ampliar a concessão de
refúgio na América Latina, seria outra forma de conseguir, de fazer com que o
refúgio fosse ampliado, e particularmente não podemos usar dois termos
REFUGIADO AMBIENTAL E REFUGIADO ECONÔMICO - não existem pois
não tem previsão de 51 e 67, então não encontraremos
● Critérios para reconhecimento
○ A grande maioria da doutrina o Estado reconhece a situação de
refugiado, existindo a teoria que alega que é meramente declaratória
○ Se nós temos reconhecimento ou concessão (constitutiva), existe uma
discussão doutrinária se o Estado reconhece a condição de refugiado,
ou se ele concede. São ideologias que refletem diferenças.
○ Mas quais os critérios?
■ Art. 1º da Lei 9474 - Art. 1º Será reconhecido como refugiado
todo indivíduo que:
● I - devido a fundados temores de perseguição por motivos
de raça, religião, nacionalidade, grupo social ou opiniões
políticas encontre-se fora de seu país de nacionalidade e
não possa ou não queira acolher-se à proteção de tal
país; (Primeiro quais são os motivos que pode ser
reconhecido o refúgio? São fundados temores, não
precisa de efetiva perseguição, diferente do asilo que
precisa do fundado receio de perseguição, em
decorrência de raça, religião, nacionalidade, grupo social
ou opiniões políticas- linha tênue entre asilo e refúgio,
porque os dois é possível sendo que também é passível
tanto em asilo como em refúgio)
● II - não tendo nacionalidade e estando fora do país onde
antes teve sua residência habitual, não possa ou não
queira regressar a ele, em função das circunstâncias
descritas no inciso anterior; (ou seja, o apátrida pode
sofrer das mesmas perseguições citadas no inciso I,
desse modo o apátrida pode ser um refugiado)
● III - devido a grave e generalizada violação de direitos
humanos, é obrigado a deixar seu país de nacionalidade
para buscar refúgio em outro país.(ou seja, temos todos
os casos, conforme inciso I, e II, e aqui irá falar que o
indivíduo se deslocou em razão da grave e generalizada
violação de direitos humanos - que não é descrita na Lei,
mas que abre uma porta para)
■
● Características
○ Primeiro, instituto jurídico internacional de alcance universal, porque?
Tratados internacionais, então eu tenho documento internacional
ratificado, documentos que dão base ao instituto chamado de refúgio, e
o universal, porque todo mundo tem direito ao refúgio
○ Segundo, aplicado a casos em que existe a necessidade de proteção
ao número elevado de pessoas onde a perseguição tem o aspecto
mais generalizado, qual o contraponto do asilo? O asilo tem a questão
muito mais individual, onde um indivíduo somente pede, e já no refúgio
temos um possível grupo
○ Terceiro, fundamentado no inciso I e III do artigo 1º da Lei 79474
○ Quarto, no caso do refúgio é suficiente para seu reconhecimento o
fundado temor de perseguição, precisa existir a efetiva perseguição?
Não, ele tem medo fundado temor de perseguição, e aqui é sempre
importante fazer a ponte com o filme O Terminal, que traz que o
personagem se tivesse falado que tinha medo do seu país ele poderia
ser refugiado, mas ele não quer. É uma situação que encaixa, e
também em regra a proteção se opera fora do país, ou seja, o mais
comum é que o indivíduo não esteja dentro do território do país que irá
fazer o pedido de refúgio,
○ Quinto, no refúgio existem cláusulas de cessação, exclusão e perda,
○ Sexta, instituição convencional, de caráter universal e aplica-se de
maneira apolítica, porque tem base em um tratado internacional,
esperando que não exista na análise do pedido de refúgio, análise
política
○ Sétima, característica humanitário.
● Cláusula de exclusão - art. 3º da Lei 9474
○ O que é isso? Quando falamos
■ Art. 3º Não se beneficiarão da condição de refugiado os
indivíduos que:
I - já desfrutem de proteção ou assistência por parte de
organismo ou instituição das Nações Unidas que não o Alto
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados - ACNUR;
se o indivíduo tem algum tipo de proteção ele não pode pedir
refúgio, visto que a idéia do refúgio é de proteção
II - sejam residentes no território nacional e tenham direitos e
obrigações relacionados com a condição de nacional brasileiro;
já está no Brasil tendo direitos e correlações do Estado
brasileiro, porque ele vai pedir refúgio? A proteção, se ele
precisa de proteção e ele não tem do seu estado de origem ou
no que ele residia, ele pode pedir proteção (refúgio)
III - tenham cometido crime contra a paz, crime de guerra, crime
contra a humanidade, crime hediondo, participado de atos
terroristas ou tráfico de drogas; ele terá o pedido de refúgio
indeferido, não vai encaixar na possibilidade de refúgio no Brasil
IV - sejam considerados culpados de atos contrários aos fins e
princípios das Nações Unidas. se o indivíduo praticou algum ato
contra os princípios da ONU ele não terá concedido o pedido de
refúgio
● Cessação da condição
○ O que é a cessação da condição? Acaba o motivo que foi a razão que
o refúgio foi concedido, ou seja, deixou de ocorrer a perseguição, ela
não é mais necessária pois o indivíduo passou a contar com a
proteção do Estado dele.
○ Art. 38º da Lei 9474
■ Art. 38. Cessará a condição de refugiado nas hipóteses em que
o estrangeiro:
I - voltar a valer-se da proteção do país de que é nacional; voltar
para o país que sofria
II - recuperar voluntariamente a nacionalidade outrora perdida;
III - adquirir nova nacionalidade e gozar da proteção do país
cuja nacionalidade adquiriu;
IV - estabelecer-se novamente, de maneira voluntária, no país
que abandonou ou fora do qual permaneceu por medo de ser
perseguido;V - não puder mais continuar a recusar a proteção do país de
que é nacional por terem deixado de existir as circunstâncias em
conseqüência das quais foi reconhecido como refugiado;
VI - sendo apátrida, estiver em condições de voltar ao país no
qual tinha sua residência habitual, uma vez que tenham deixado
de existir as circunstâncias em conseqüência das quais foi
reconhecido como refugiado.
● Perda da condição
Falta aulas: 22 e 29 de fevereiro
AULA DIA 07/03
CO����AÇÃO JU�ÍDI�� IN���N��I���L
parte do processo civil internacional, nenhuma dessas figuras é obrigatória, O
Estado não está obrigado a proceder a uma cooperação jurídica internacional, se ele
não quiser.
● Introdução;
○ Deveria ser um conteúdo dado pelo professor de processo civil, pois
tem aspectos interessantes e que caem na OAB, é uma matéria atual,
o auxílio direto é uma atualização do cpc de 2015, que é usado quando
há necessidade de realizar um ato que não provenha de uma
determinação judicial,
○ O que limita a jurisdição do Estado? É limitada ou ilimitada? Limitada
pelo território, então o Estado só pode cumprir atos sendo cumpridos
dentro do seu território, vamos supor que alguém ajuíza uma ação em
Ponta Porã contra alguém que mora em Pedro Juan Caballero, não há
como cumprir dessa forma pois é outro país, e terá que usar da
cooperação jurídica internacional
○ Carta precatória, cidade diferente de onde o juiz está nos autos, sendo
entre cidades diferentes, e a Rogatória entre pais diferentes.
○ Deve observar a reciprocidade
● Objeto da cooperação
○ existe para os países agirem juntos
○ O seu objeto da cooperação artigo 27º do CPC - olhar qual
instrumento que vou utilizar o objeto
■ Art. 27. A cooperação jurídica internacional terá por objeto:
I - citação, intimação e notificação judicial e extrajudicial;
II - colheita de provas e obtenção de informações; (imagina toda prática
de provas que existem no CPC, sendo através da cooperação jurídica
internacional)
III - homologação e cumprimento de decisão;
IV - concessão de medida judicial de urgência; (uma liminar que está
sendo cumprida no Brasil, é um pedido judicial, o que é o diferencial visto
que já traz a luz justamente a qual das medidas que se aplica)
V - assistência jurídica internacional; (é muito amplo, podendo ser muita
coisa se encaixar neste tópico)
VI - qualquer outra medida judicial ou extrajudicial não proibida pela lei
brasileira. (pode ser que exista algo que o legislador não observou, que
pode ser realizado sendo necessário distinguir o que será feito por carta
rogatório ou por auxílio direto)
○ Extradição também é uma cooperação jurídica internacional, visto que
o Estado pode ou não adotar a extradição de alguém, além de
falarmos da saída compulsória do estrangeiro,
● Cartas Rogatórias -
○ Histórica; tem esse nome porque tem haver com o verbo rogar, pedir
por favor para alguém fazer alguma coisa, as cartas rogatórias são
muito antigas desde o século XIX, normalmente vinha de Portugal para
fazer alguma coisa aqui, mas imagina-se que demorava muito, mas
existia. E nessa época era comum que as cartas fossem mandadas
diretamente para os juízes aqui no Brasil
○ 1847 foi editada o aviso circular nº 1, tentou regulamentar as Cartas
Rogatórias aqui no Brasil, trazendo 3 formas: Por via diplomática ou
Consular, Por apresentação do interessado (sair do país para vir para
outro país para trazer a carta rogatório) E a Remessa de Juiz para Juiz.
Contudo em 1894, através da lei 221/1894 instituído um procedimento
administrativo para existir um controle dessas cartas, e quem fazia o
controle era o Poder Executivo e não o Judiciário, essa lei criou
também um termo EXEQUATUR (Que é cumpra-se, é a autorização de
cumprimento daquela carta rogatória aqui no Brasil) . Com a
constituição de 34, (essa competência, para análise das cartas foi para
o STF, passando a competência para o presidente do STF, que
concedia, ficando por 70 anos no Supremo e a EC 45/04 mandou para
o STJ, sendo assim a competência para analisar e conceder o
exequatur é de competência do STJ, E A HOMOLOGAÇÃO DE
SENTENÇA ESTRANGEIRA TAMBÉM.
○ STF SOMENTE A EXTRADIÇÃO
○ x
○ Atos executórios não podiam ser realizados por carta rogatória
○ Artigo 36 do CPC
○ Procedimento;
■ Existindo tratado pode vir de maneira direta, contudo não é
comum visto que existem certos …
● Está nos artigos 216 -O ao 216-X do Regimento Interno
do STJ
○ Artigo 216-O. É atribuição do Presidente conceder
exequatur a cartas rogatórias, ressalvando o
disposto no art. 216-T;
§1º Será concedido exequatur à carta rogatória
que tiver por objeto atos decisórios ou não
decisórios.
§2º Os pedidos de cooperação jurídica
internacional que tiverem por objeto atos que não
ensejam juízo deliberativo do Superior Tribunal de
Justiça, ainda que denominados de carta rogatória,
serão encaminhados ou devolvidos ao Ministério
da Justiça para as providências necessárias ao
cumprimento por auxílio direto.
○ Artigo 216-P. Não será concedido exequatur à
carta rogatória que ofender a soberania nacional, a
dignidade da pessoa humana e/ou a ordem pública
○ x
○ Artigo.216-Q. A parte requerida será intimada para,
no prazo de 15 dias, impugnar o pedido de
concessão do exequatur.
§1º A medida solicitada por carta rogatória poderá
ser realizada sem ouvir a parte requerida, quando
sua intimação prévia puder resultar na ineficácia
da cooperação internacional.
§2º No processo de concessão do exequatur, a
defesa somente poderá versar sobre a
autenticidade dos documentos, a inteligência da
decisão e a observância dos requisitos previstos
neste Regimento.
○ Artigo 216-R. Revel ou incapaz, a parte requerida
dar-se-lhe-á curador especial.
○ Artigo 216-S. O Ministério Público terá vista dos
autos nas cartas rogatórias pelo prazo de 15 dias
podendo impugnar, o pedido de concessão do
exequatur.
○ Artigo 216-T. Havendo impugnação ao pedido de
concessão de exequatur a carta rogatória de ato
decisório, o Presidente poderá determinar a
distribuição dos autos do processo para
julgamento pela Corte Especial.
○ Artigo.216-U. Das decisões do Presidente ou do
relator na concessão de exequatur a carta
rogatória caberá agravo.
○ Artigo. 216-V. Após a concessão do exequatur, a
carta rogatória será remetida ao Juízo Federal
competente para o cumprimento.
§1. Das decisões proferidas pelo Juiz Federal
competente no cumprimento da carta rogatória
cabem embargos, que poderão ser opostos pela
parte interessada ou pelo Ministério Público
Federal no prazo de 10 dia, julgando-os o
Presidente deste Tribunal.
§2º. Os embargos de que trata o parágrafo anterior
poderão versar sobre qualquer ato referente ao
cumprimento da carta rogatória, exceto sobre a
própria concessão da medida ou o seu mérito.
○ Artigo. 216-W. Da decisão que julgar os embargos
cabe agravo regimental.
Parágrafo único. O Presidente ou o relator do
agravo, quando possível, poderá ordenar
diretamente o atendimento à medida solicitada.
○ Artigo. 216-X. Cumprida a carta rogatória ou
verificada a impossibilidade de seu cumprimento,
será devolvida ao Presidente deste Tribunal no
prazo de 10 dias, e ele a remeterá, em igual prazo,
por meio do Ministério da Justiça ou do Ministério
das Relações Exteriores, à autoridade estrangeira
de origem.
■ Art. 36. O procedimento da carta rogatória perante o Superior Tribunal de
Justiça é de jurisdição contenciosa (alguém solicitando alguma coisa
contra a alguém, sendo aberto a parte a possibilidade de contestar a
carta rogatória) e deve assegurar às partes as garantias do devido
processo legal. (como funciona, como deve ser feito está dentro do
regimento interno do STJ)
§ 1º A defesa restringir-se-á à discussão quanto ao atendimento dos
requisitos para que o pronunciamento judicial estrangeiro produza efeitos
no Brasil. (não dá para alegar qualquer coisa, servindo para homologação
de sentença estrangeira, certos tipos de discussão não cabe na cartarogatória, sistema de delibação (o Estado somente verifica as
formalidade)
§ 2º Em qualquer hipótese, é vedada a revisão do mérito do
pronunciamento judicial estrangeiro pela autoridade judiciária brasileira.
(ou seja, pelo sistema do Brasil, sistema de deliberação, o Brasil não
discute o mérito, a não ser que o mérito seja trabalha com questão a
ofensa à ordem pública)
○ Requisitos
■ especificamente a análise da ofensa à ordem pública, se
pegarmos acórdão do STF ou STJ, 99,999% das decisões eles
trazem OFENSA À ORDEM PÚBLICA, porque se for
reconhecida já era a carta rogatória ou a homologação de
sentença estrangeira, e tem uma certa discussão a respeito
disso
● A carta rogatória tem que estar na língua portuguesa, por que é a petição
inicial, com exceção de trato que permitir vir da língua estrangeira;
● A lei processual aplicada ao pedido através de uma carta rogatória, não tem
como nada aplicar da Lei estrangeira, a lei processual será a Brasileira (Lex
fori), e em regra os documentos que compõem a carta precisam ser
autenticados por autoridade brasileira, tem que levar no consulado brasileiro
para fazer a autenticidade.
● Homologação de sentença estrangeira - artigo 963 do CPC, usando também
no que couber na carta rogatória
■ Art. 963. Constituem requisitos indispensáveis à homologação da
decisão:
I - ser proferida por autoridade competente;
II - ser precedida de citação regular, ainda que verificada a revelia; (só se
aplica a homologação, verificar na gravação)
III - ser eficaz no país em que foi proferida; (homologação de sentença)
IV - não ofender a coisa julgada brasileira; (tanto para carta quanto para
homologação)
V - estar acompanhada de tradução oficial, salvo disposição que a
dispense prevista em tratado; (vale para ambos també, regra geral tem
que ter tradução)
VI - não conter manifesta ofensa à ordem pública. (ambos também)
Parágrafo único. Para a concessão do exequatur às cartas rogatórias,
observar-se-ão os pressupostos previstos no caput deste artigo e no art.
962, § 2º .
■
○ Generalidades;
■ estado não está obrigado a homologar uma sentença
estrangeira, pois a sentença estrangeira não tem validade no
Brasil, não gerando nenhum efeito no Brasil, e por isso é
obrigatório passar pela homologação de sentença estrangeira,
■ O Brasil não entra no mérito do processo, mas tem países que
fazem, mas o Brasil não sendo apenas analisados os requisitos
■ Revisão Limitada = sistema de delibação;
○ Homologação no Direito Brasileiro;
■ se ocorrer ofensa à ordem pública não haverá homologação;
■ Efeitos da sentença serão apenas o que está na sentença, o
Brasil não irá dar mais do que consta na sentença
■ Sendo necessário um procedimento interior, existe também um
procedimento ele é contencioso
■ Artigos 16-A à 216-N
■ Artigo 21 à 25 do CPC e a competência no 109 e 110
(competência do STJ)
■ Se vier uma homologação de sentença estrangeira e o STJ
verificar que a competência para analisar o processo era
exclusiva da Lei brasileira, não se homologa essa sentença.
Indefere o pedido, porque é competência da lei brasileira e não
vai homologar sentença estrangeira.
■ O mesmo se aplica no entendimento do exequatur das cartas
rogatórias, informa que a competência é exclusiva brasileira e
não deferir o pedido,
■ Artigo 23 do CPC, partilha de bens se o bem está no Brasil tem
que ser feito no Brasil,
■ Artigos a partir do 960 do CPC, §3º importante
○ Procedimento;
■ interno do STJ, como é na carta rogatória
■ os mesmos da carta rogatória, quem solicitou a carta tem que
ter competência, a do Estado que requereu ou que foi julgado;
○ Requisitos e legitimidade
■ 216-C do regimento interno do STJ
■ 216
● x
● Auxílio direto
○ Introdução;
○ Objeto;
○ Diferenças com as Cartas Rogatórias;
○ Auxílio Direto no Ordenamento brasileiro
TRABALHO AO INVÉS DE PROVA
Trabalho com o tema - objetivos do desenvolvimento sustentável
Regra do ABNT
● 18 objetivos e 169 metas,
○ quer que explique o que são os objetos do desenvolvimento
sustentável, ideia do que é, agenda de 2030, derivados do objetos do
milenio, deveriam ser alcançados até 2030
○ explicar a natureza jurídica do ODS
○
aula passada faltei
Integração Econômica
1) Conceito
2) Processos
3) Fases
a) zona de preferência tarifárias
b) zona de livre comércio
c) união aduaneira
d) mercado comum
e) união econômica e monetária
f) x
MERCOSUL - MERCADO COMUM DO SUL
❖ Vimos a parte da integração econômica, nossa realidade o único bloco que
importa é o MERCOSUL - único bloco econômico que o Brasil faz parte, o
sistema do mercosul não permite que seus membros (Estado parte), façam
parte de outro bloco econômico,
❖ bilaterialimso e multilaterismo - grandes parceiros bilaterais do Brasil
alemanha, japão, eua - no âmbito do comercio inaugura o multilaterismo, é
um sistema legal e vem de forma que sentamos sem paises para fazer
acordos de comércio. Sendo debatidos de forma ampla, temos tratados
❖ O brasil sai do bilaterialismo e joga todas as suas fichas em multilaterialismo
comercial (EX: Mercosul)
1) Histórico
a) 1941
b) 1948 - CEPAL
c) 1949 - 1ª Reunião CEPAL
d) 1960 - ALALC
e) 1980 - ALAOI
f) 1985 - Declaração do Iguaçu
g) 1986 - Ata de Integração Brasil - Argentina
h) 1990 - Ata de Buenos Aires
i) 1991 - Tratado de Assunção - dentro do mutilaterialismo comercial
j) 1994 - Protocolo do Ouro Preto

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