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Questionario Fixação

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1. Cite e explique cada uma das diferenças entre os direitos reais e os obrigacionais.
R: Direitos Reais: São exercidos diretamente sobre a coisa, sem necessidade da existência de um sujeito passivo (IMEDIATO – não depende de um intermediário). 
Direitos Obrigacionais: Exigem uma figura intermediária, que é o devedor (MEDIATO – depende da prestação de um intermediário).
2. Em que consiste a oponibilidade erga omnes atinente aos direitos reais?
R: A oponibilidade Erga Omnes, de modo objetivo, significa que uma pessoa titular de direito real sobre uma coisa, é livre para exercer seu poder sobre esta, cabendo a todos os demais, o dever de respeitar o exercício de tal direito, daí o termo oponível contra todos.
3. Explique o princípio da tipicidade dos direitos reais.
R: O Princípio da Tipicidade impõe que o direito real, para ser invocado, deve estar previsto em lei. Não há direito real sem lei anterior que o defina. Utiliza-se, no Brasil, a técnica do numerus clausus, ou seja, há uma enumeração taxativa na lei sobre o que é considerado direito real.
4. Explique pormenorizadamente a teoria subjetiva de Savigny.
R: Teoria Subjetiva: segundo Savigny “ posse é o poder que tem a pessoa de dispor fisicamente de uma coisa, com intenção de tê-la para si e de defendê-la contra a intenção de outrem “.
5. Qual a crítica aplicada a teoria subjetiva? Explique dando exemplos.
6. Explique pormenorizadamente a teoria objetiva de Ihering
R: Teoria Objetiva: defendida por Ihering diz ” para que a posse seja constituída basta o Corpus”, negando completamente a existência do Animus. Ele da ênfase no estabelecimento de diferenças entre as noções de posse e propriedade para que assim possa ser definido do que se trata este instituto.
7. Explique pormenorizadamente a teoria social da posse
R: Sua teoria preconiza que a posse tem autonomia em face da propriedade. Perozzi entende que a desistência de terceiros diante de uma situação é o que legitima a posse. Para Saleilles o possuidor é aquele que manifesta a independência econômica para, por exemplo, arcar com a manutenção e sustentabilidade da coisa.
8. Quais as diferenças entre possuidor e detentor. Explique citando artigos.
R: A posse é o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Exemplo: o locatário e o comodatário exercem posse sobre o bem. CC, Art. 1.196. Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. 
A detenção não é posse, portanto confere ao detentor direitos decorrentes desta. Exemplo: caseiro em relação ao imóvel de que cuida.
9. O que são os interditos possessórios?
R: São elas a ação de reintegração de posse, a ação de manutenção de posse e a ação de interdito proibitório. São três as lesões possessórias: esbulho, turbação, e ameaça, sendo que para cada tipo de lesão haverá uma tutela jurisdicional adequada.
10. O detentor tem direito à utilização dos interditos possessórios?
R: Nesse sentido, o detentor não pode ajuizar ações possessórias e invocar os interditos possessórios. Outrossim, o detentor não pode adquirir a propriedade por intermédio da usucapião.
11. Em que consiste o desforço imediato?
R: O desforço imediato consiste no direito de autoproteção da posse no caso de esbulho, de perda da posse. A lei apenas permite o desforço imediato se a vítima do esbulho agir imediatamente após a agressão ou logo que possa agir.
12. O detentor pode se valer do desforço imediato?
R: Vale destacar aqui que, por mais que o artigo diga “possuidor”, o desforço imediato de posse pode ser exercido especificamente pelo detentor, que, afinal, ainda que em nome de terceiro, exerce a posse do bem naquele momento.
13. Explique cada um dos interditos possessórios, bem como os artigos que lhes dão suporte.
14. O que é ação de força nova? Qual a sua importância?
R: A ação de força nova (posse nova) ocorre nas situações em que o lapso temporal entre o esbulho/turbação e a propositura da ação ocorre em menos de 1 (um) ano e 1 (um) dia. E no que isso influencia? Nesse caso, a ação seguira os procedimentos que estão previstos desde o artigo 560 até o 568 do Código de Processo Civil.
15. O que ação de força velha? Qual a sua importância?
R: Se a propositura da ação se dá em um prazo superior a um ano e um dia do esbulho ou turbação, elas são chamadas de ação de força velha. Nesse caso, segue-se o procedimento comum, conforme determina o art. 558, parágrafo único, do Novo CPC. Ainda assim, elas não perdem o caráter de ações possessórias.
16. Quais os requisitos para se pleitear liminar nos interditos possessórios. Cite artigo.
R: A liminar poderá ser concedida em dois momentos no procedimento especial das ações possessórias: antes da citação do réu, se comprovados os requisitos do art. 927 do CPC; ou após audiência de justificação, se insuficientes os documentos que instruem a inicial.
17. Em que consiste a audiência de justificação? Cite o fundamento legal.
18. Discorra sobre o princípio da fungibilidade das ações reais. Cite os artigos.
19. O que é ação de força dúplice?
R: Aquela em que autor e réu, simultaneamente, ocupam os polos da relação jurídico-processual. O que qualifica a ação como dúplice é a unidade de pretensões das partes, como ocorre, por exemplo, nas ações possessórias típicas, em que a lide girará em torno da melhor posse.
20. O que é possuidor direto e indireto?
R: Posse Direta: É a posse daquele indivíduo que ocupa imediatamente um bem. Como por exemplo na locação que o locatário é o possuidor direto. Posse indireta: É o real proprietário do bem, mas por algum motivo não está em contato físico e direto com a mesma.
21. O que é composse?
22. O que é posse justa?
R: É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. Art. 1.208. Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade.
23. O que é posse injusta? Cite e explique cada um dos vícios
R: Já a posse injusta possui algum dos chamados "vícios objetivos", quais sejam: a violência, a clandestinidade e a precariedade. A posse violenta é aquela obtida mediante a agressão física ou moral ao possuidor original da coisa.
24. Quais os efeitos (importância prática) na classificação da posse levando em consideração os vícios objetivos.
25. Quais os vícios podem convalescer no direito real?
30. O que é posse de boa-fé?
R: É de boa-fé a posse, se o possuidor ignora o vício, ou o obstáculo que impede a aquisição da coisa. O possuidor com justo título tem por si a presunção de boa-fé, salvo prova em contrário, ou quando a lei expressamente não admite esta presunção.
31. O que é posse de má-fé?
R: Posse de Má-Fé → aquela na qual há consciência sobre o obstáculo a aquisição legítima desse direito e, ainda assim, mantém a posse (art. 1201, a “contrariu sensu”). Em uma posse injusta. Por vezes a origem é violenta, mas o atual possuidor não tem conhecimento disso.
32. O que é justo título?
33. Quais os efeitos (importância prática) na classificação da posse levando em consideração os vícios subjetivos.
34. Levando-se em consideração os frutos e as benfeitorias quais os direitos do possuidor de boa e má-fé?
R: O possuidor de má-fé responde por todos os frutos colhidos e percebidos, bem como pelos que, por culpa sua, deixou de perceber, desde o momento em que se constituiu de má-fé; tem direito às despesas da produção e custeio. O possuidor de boa-fé não responde pela perda ou deterioração da coisa, a que não der causa.
35. O que é e quem pode se valer do direito de retenção?
R: Trata-se de uma um meio de autotutela previsto no ornamento jurídico em que o credor pode manter, sob sua posse direta, bem do devedor, até que este cumpra a obrigação.
36. Discorra sobre o princípio da continuidade do caráter da posse. Há exceção?
37. Diferencie benfeitorias necessárias, úteis e voluptuárias.
R: Quanto às benfeitorias úteis, que são aquelas que facilitam ou aumentam o valor do bem, pode-semencionar, como exemplo, o acrescimento de um quarto ou banheiro ou o aumento de uma garagem. Já as voluptuárias, por sua vez, são aquelas de mero deleite ou recreio e que tornam o uso do bem mais agradável.
38.Como se faz a indenização do possuidor de boa e má-fé. Dê exemplos, citando também o fundamento jurídico.
39. Quando se dá a perda da posse?
R: Perde-se a posse quando se perdem os poderes fáticos sobre a coisa. A perda pode ser voluntária (abandono) ou involuntária (esbulho).
40. Cite exemplos que demonstram a perda da posse.

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