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Reclamação Trabalhista - Luana Gonçalves de Assis

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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA____ VARA DO TRABALHO DE BETIM MINAS GERAIS.
	
LUANA GONÇALVES DE ASSIS, brasileira, casada, vendedora, inscrita no CPF sob o n° 098.516.056-03, portadora da Cédula de Identidade n° 8-622.375 SSP/MG, CTPS nº 7113406, série 001-0, PIS 129.86268.10-4, residente e domiciliada na Rua Trinta e Dois, n° 624, apartamento n° 403, Bairro Palmeiras, Cidade de Ibirité, do Estado de Minas Gerais, CEP: 32421-310, endereço eletrônico, analuassis2010@hotmail.com, contato telefônico 31 9949-1167 vem, por intermédio de sua advogada abaixo subscrita, estabelecida com escritório profissional na Rua Abaré nº 213, Bairro Novo Eldorado na Cidade de Contagem – Minas Gerais, CEP: 32341-360 e onde recebem notificações, respeitosamente à presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 840 CLT, propor: 
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA em face de:
1ª Reclamada MOANA PISCINAS FERNANDES PISCINAS LTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ 46.506.401/0001-19, com sede estabelecida na Avenida Juiz Marco Tulio Isaac, n°2206, Bairro: Parque das Indústrias, Cidade: Betim – Minas Gerais, Cep: 32671-200.
2ª Reclamada FERNANDES SILVA - IGUI TRATABEM – Betim (franqueada) pessoa jurídica de direito privado, com sede estabelecida na Rua da Alemanha n°233, Bairro: Jardim Casa Branca, Cidade: Betim, Minas Gerais, Cep: 32656-544 pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
I. DA CONCESSÃO DOS BENEFÍCIOS DA JUSTIÇA GRATUITA 
A Reclamante é pessoa pobre nos termos da Lei no. 1060/50 não tendo condições de litigar contra as Reclamadas sem prejuízo do sustento, seu e de sua família, conforme declaração de hiposuficiência anexa, razão porque faz jus ao benefício da Justiça Gratuita, nos termos do inc. LXXIV do art. 5 0 da CF/88.
Isto posto, requer a concessão dos benefícios da justiça gratuita, nos termos do art. 899, §10º da CLT c/c art. 98 do CPC, a qual se concedida deverá abarcar as custas e depósito recursal, conforme argumentação supra.
II. SÍNTESE DOS FATOS
A Reclamante prestou serviços na função de vendedora para as duas Reclamadas no período julho de 2022 a dezembro de 2022, quando foi demitida sem justa causa.
Durante seu labor a reclamante laborava sob carga horária, sendo de segunda a sexta feira das 08:00 às 17:00hrs, com 1 (uma) hora de almoço, percebendo o valor de salário mensal de R$ 1.810,00 reais (Hum mil oitocentos e dez reais), a Reclamante também recebia além do salário, o valor de 3% (três por cento) de comissão sob as vendas realizadas.
Ocorre excelência, que no decorrer deste tempo em que passou laborando para as Reclamadas, a Reclamante jamais teve sua carteira assina, trabalhando de forma clandestina, sem ter respeitados seus direitos trabalhistas e tampouco os sociais.
E desta maneira a Reclamante ficou durante os cinco meses que laborou, recebendo mensalmente a quantia já supracitada, sendo subordinada, tendo horário fixo e devendo se reportar pessoalmente as Reclamadas. Sem receber por estas preenchendo todos os requisitos de um funcionário comum, até que foi demitida sem justa causa no dia 26/12/2022, e nunca fez jus a nenhum encargo trabalhista (13º salário, horas extras, férias proporcionais com adicional de 1/3, aviso prévio indenizado, FGTS da rescisão, Multa de 40% sobre o saldo do FGTS), tampouco contribuição previdenciária.
Contudo recebeu apenas o valor de R$ 1.058,28 (Hum mil e cinquenta e oito reais e vinte e oito centavos) referente às suas comissões e sendo descontado o valor de R$270,00 (duzentos e setenta reais), que segundo alegado pela Reclamada este valor descontado foi referente ao adiantamento que a Reclamante havia solicitado para pagar passagem para seu deslocamento até o trabalho, visto que as Requeridas não o fazia.
Tendo em vista os argumentos jurídicos a seguir apresentados, interpõe-se a presente Reclamação Trabalhista no intuito de serem satisfeitos todos os direitos da Reclamante.
III. DO DIREITO
1. DO VÍNCULO EMPREGATÍCIO
Trata-se de vínculo empregatício que merece ser reconhecido, a Reclamante não foi registrada pelas Reclamadas para exercer a função de vendedora e as atividades desempenhadas preenchem exatamente os requisitos previstos no artigo. 3º da CLT:
Art. 3º - Considera-se empregado toda pessoa física que prestar serviços de natureza não eventual a empregador, sob a dependência deste e mediante salário.
Afinal, a Reclamante, sempre cumpriu determinações das Reclamadas mediante remuneração pactuada, preenchendo todos os requisitos do referido artigo, a saber:
Pessoalidade - As atividades e encargos diários eram executados exclusivamente pela Reclamante, e recebia atribuições individualmente para o exercício das atividades que lhe eram delegadas, prestando os serviços com nítida pessoalidade.
· Habitualidade - Todas as atividades eram executadas pela Reclamante nos mesmos dias e horários, qual seja, de segunda a sexta- feira das 08:00 às 17:00 com habitualidade, sempre dentro das determinações impostas pelas Reclamadas.
· Subordinação - A Reclamante era diretamente subordinada as Reclamadas, a qual dava todas as diretrizes necessárias para realização dos serviços, mediante ordens e determinações da proprietária, não tendo a Reclamante qualquer autonomia na execução das atividades laborais.
· Onerosidade - A reclamante percebia mensalmente a remuneração de R$ 1.810,00 (Hum mil oitocentos e dez reais), caracterizando a onerosidade das tarefas realizadas.
Diante dos fatos, está caracterizada a relação de emprego, pois estão presentes todos os requisitos essenciais previstos no artigo 3º da CLT, tais como: pessoalidade, subordinação, habitualidade e onerosidade. 
Pelo exposto, requer que seja reconhecido o vínculo empregatício na função de vendedora de julho de 2022 a dezembro de 2022.
2. DA JORNADA DE TRABALHO E HORAS EXTRAS
A reclamante desempenhava suas funções de vendedora sob carga horária de nove horas semanais, sendo de segunda a sexta feira das 07:00 às 17:00hrs, com 1 (uma) hora de almoço. e realizava horas extas aos sábados. 
Desde a sua admissão, a Reclamante sempre prestou serviços em horários extraordinários, aos sábado quando se fazia necessário, visto que sempre estava à disposição das Reclamadas de segunda à sexta-feira.
Todavia quando se faz necessário que o empregado preste serviços ou permanecer à disposição do empregador após esgotar-se a jornada normal de trabalho, haverá trabalho extraordinário, que deverá ser remunerado com o adicional de, no mínimo, 50% superior ao da hora normal.
Conforme o artigo 7º, XVI e artigo 58 da CLT, são devidas as horas extras ao empregado que trabalhou além da duração normal do trabalho.
Como fundamentação jurídica, não resta dúvidas que foi violado o direito da Reclamante a ser recompensada por seu trabalho suplementar realizado.
Por fim, requer o pagamento das horas extras com seus devidos reflexos legais, ou seja, o reflexo em repousos semanais remunerados, férias acrescidas de 1/3, décimo terceiro salário e FGTS com multa de 40%.
3. DO PERÍODO TRABALHADO SEM REGISTRO NA CTPS
Destaca-se que a Reclamante não teve sua CTPS anotada pelas Reclamadas e nem recebeu verbas rescisórias. Apesar de todo o esforço da obreira quanto à realização de seus serviços, sempre trabalhando de forma pessoal, estando subordinadas as regras impostas pelas Reclamadas, cumprindo integramente sua carga horaria mediante o pagamento de seu salário, contudo, as Reclamadas sequer assinaram a CTPS da Reclamante, descumprindo o artigo 29 da CLT. Vejamos:
Art. 29. O empregador terá o prazo de 5 (cinco) dias úteis para anotar na CTPS, em relação aos trabalhadores que admitir, a data de admissão, a remuneração e as condições especiais, se houver, facultada a adoção de sistema manual, mecânico ou eletrônico, conforme instruções a serem expedidas pelo Ministério da Economia.
Logo, requer que as Reclamadas procedam com a anotação da CTPS da Reclamante, surtindo todos os efeitos legais, bem como o pagamento referente a todas as verbas rescisórias e indenizatórias, advindas da rescisãodo contrato de trabalho sem justa causa.
4. DO PAGAMENTO DE COMISSÕES POR FORA E DA INTEGRAÇÃO DOS VALORES À REMUNERAÇÃO
Ao longo de todo o pacto laboral a Reclamante recebeu, além do salário de R$1.810,00 (Hum mil e oitocentos e dez reais), 3% (três por cento) relativos ao pagamento de comissões sob as vendas realizadas, que não eram integradas ao salário. O salário por comissão é a retribuição em base de percentuais sobre os negócios, portanto, trata-se de típica prestação salarial.
A Reclamante passou a receber a título de comissões quantias variáveis de acordo com as imagens em anexos:
 Tal parcela era paga habitualmente, logo se trata de verba de natureza salárial à luz da legislação vigente, os pagamentos de comissões habituais integram-se ao salário do trabalhador, devendo ter reflexos em todos os direitos trabalhistas, conforme artigo 457, § 1º, da CLT:
Art. 457 - Compreendem-se na remuneração do empregado, para todos os efeitos legais, além do salário devido e pago diretamente pelo empregador, como contraprestação do serviço, as gorjetas que receber.
§ 1º Integram o salário a importância fixa estipulada, as gratificações legais e as comissões pagas pelo empregador. 
Levando em consideração uma base de cálculo durante o período laborado durante os meses de julho de 2022 a dezembro de 2022, a Reclamante passou a receber a título de comissões uma média no valor estimado de R$ 3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos), sem integralizar seu salário.
Com base no princípio da primazia da realidade, faz jus a Reclamante aos reflexos e incidências da média dos valores recebidos referente às comissões durante todo o contrato de trabalho.
Ante o exposto, pugna a Reclamante pela declaração da natureza salarial das comissões recebidas, uma média no valor estimado de R$3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos), bem como valor este integralizado ao salário da Reclamante, seus reflexos em férias + 1/3, 13º salário e FGTS juntamente com a multa de 40%.
5. DO SALDO DE SALÁRIO
A Reclamante trabalhou até o dia 26 de dezembro de 2022 e foi dispensada sem justa causa, sem receber o salário que era devido referente aos dias trabalhados no mês de sua dispensa.
De acordo com o artigo 4º da CLT, considera-se como tempo de serviço o tempo efetivamente trabalhado pelo empregado, integrando-se os dias trabalhados antes de sua dispensa injusta a seu patrimônio jurídico, consubstanciando-se direito adquirido de acordo com o inciso IV do art. 7º e inciso XXXVI do art. 5º, ambos da CF/88. Deste modo, a Reclamante faz jus ao saldo salarial de 26 dias (vinte e seis dias) relativo ao período trabalhado no mês da dispensa.
Assim, requer que seja as Reclamadas condenadas ao pagamento do saldo de salário de R$4.318,60 (Quatro mil trezentos e dezoito reais e sessenta centavos), somando o valor de R$ 1.810,00 (Hum mil oitocentos e dez reais) + R$3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos) das comissões, portanto, considera-se o salário de R$4.318,60 (Quatro mil trezentos e dezoito reais e sessenta centavos) referente aos 26 dias (vinte e seis) trabalhados no mês de dezembro, mês da dispensa da Reclamante sem justa causa.
6. DO DESVIO DE FUNÇÃO
Conforme já relatado inicialmente, a Reclamante foi contratada pelas Reclamadas, em julho de 2022, para então exercer a função de vendedora, tendo esta permanecido no exercício da respectiva função até o dia 26/12/2022.
Ocorre que desde o início da contratação, em decorrência do aumento de serviço, as Reclamadas colocaram a Reclamante para realizar visitas in loco, exercendo atividades que não eram específicas de seu cargo.
Vejamos a foto abaixo e vídeo acostado nos autos:
Desta forma configurou-se o acúmulo de serviços e obrigações, bem como houve incompatibilidade de tarefas e atribuições, em relação ao cargo para o qual foi contratada. 
O empregador se beneficia ao impor ao empregado o acúmulo de função, pois economiza deixando de contratar outro trabalhador, quando então, teria de pagar mais um salário e as contribuições sociais inerentes. Portanto, não se mostra correto impor a Reclamante o desempenho de tarefas incompatíveis com o cargo para o qual originalmente foi contratada.
Autorizado está o juiz, à luz do disposto nos artigos 460 e 766, ambos da CLT, a arbitrar alteração quantitativa de salário, posto que salário é a contraprestação do serviço (CLT, art. 457). 
	Assim, considerando-se que as Reclamadas ultrapassaram o jus variandi ao exigir o cumprimento de mais de uma função, com fulcro no artigo 766, da CLT, requer que seja deferido plus salarial, que se sugere não inferior a 10% da sua remuneração, bem como reflexos nos repousos semanais e destes no aviso prévio, nas férias mais 1/3, 13º salários e de tudo em FGTS e multa de 40% deste.
7. DAS VERBAS RESCISÓRIAS
Quanto às rescisórias não houve a quitação de nenhum direito trabalhista decorrente do encerramento do contrato, deste modo como passa a expor a seguir, mister que haja a condenação em férias proporcionais, mais 1/3 constitucional; 13º salário proporcional; FGTS do mês da rescisão e multa de 40%, conforme item abaixo.
Tais verbas deverão ser pagas em primeira audiência, sob pena do artigo 467 da CLT. Esclarece-se que as verbas a serem pleiteadas neste tópico referem-se ao período trabalhado, qual seja de julho de 2022 a dezembro de 2022.
7.1. DO AVISO PRÉVIO INDENIZADO
A Reclamante foi demitida sem justa causa e sem concessão do período de aviso prévio, não tendo ocorrido qualquer pagamento a este título. Tendo em vista a inexistência de justa causa para a rescisão do contrato de trabalho, surge para a Reclamante o direito ao Aviso Prévio indenizado, uma vez que o § 1ºdo artigo 487, da CLT, estabelece que a não concessão de aviso prévio pelo empregador dá direito ao pagamento dos salários do respectivo período, integrando-se ao seu tempo de serviço para todos os fins legais.
"RECURSO DE REVISTA - AVISO PRÉVIO PROPORCIONAL - CONTAGEM. A Lei nº 12.506/2011, ao instituir o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço do empregado, fixou a proporcionalidade como direito dos empregados, a partir de um ano completo de serviço, à base de três dias por ano de serviço prestado na mesma entidade empregadora até o máximo de 60 dias de proporcionalidade, perfazendo um total de 90 dias. Inexiste previsão legal para a exclusão do primeiro ano de serviço, para o cômputo do aviso prévio proporcional. (...) (TST, 8ª Turma, RR-647-85.2012.5.03.0027, Data de Julgamento: 18/12/2013, Relator Desembargador Convocado: João Pedro Silvestrin, DEJT 07/01/2014.)".
Dessa forma, o período de aviso prévio indenizado, corresponde a 30 dias de tempo de serviço para efeitos de cálculo do 13º salário, férias + 40%, haja vista a Reclamante ter laborado por cinco meses para as Reclamadas.
A reclamante faz jus, portanto, requer o recebimento do Aviso Prévio indenizado somando o valor de R$ 1.810,00 (Hum mil oitocentos e dez reais) + R$3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos) das comissões, portanto, considera-se o salário base de R$ 4.983,24 (Quatro mil novecentos e oitenta e três reais e vinte e quatro centavos) para o cálculo do aviso prévio.
7.2. DAS FÉRIAS PROPORCIONAIS + 1/3 CONSTITUCIONAL
As férias é direito de todo empregado, assegurado pela Constituição Federal e CLT. Todo trabalhador, a cada um ano trabalhado, tem direito a um mês de férias sem prejuízo da remuneração, acrescida do terço constitucional, e deve ser concedida no período de um ano.
No caso em comento a Reclamante tem direito a receber as férias proporcionais, referente aos meses trabalhados, acrescido do terço constitucional, em conformidade com o artigo 146, parágrafo único da CLT e artigo 7º, XVII da CF.
Sendo assim, requer a condenação das Reclamadas no pagamento de férias proporcionais bem como o acréscimo de 1/3 constitucional, no valor de R$ 8.997,51 (Oito mil novecentos e noventa e sete reais e cinquenta e umcentavos) levando em consideração o último salário recebido de R$ 1.810,00 (Hum mil oitocentos e dez reais) + R$3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos) das comissões, portanto, considera-se o salário base de R$ 4.983,24 (Quatro mil novecentos e oitenta e três reais e vinte e quatro centavos) para o cálculo de férias proporcionais bem como o acréscimo de 1/3 constitucional.
7.3. DO 13º SALÁRIO PROPORCIONAL
A reclamante não recebeu o décimo terceiro salário em dezembro de 2022, sendo assim tem direito a receber o 13º salário, conforme prevê as leis 4090/62 e 4749/65, que preceituam que o décimo terceiro salário será pago até o dia 20 de dezembro de cada ano, sendo ainda certo que a fração igual ou superior a 15 dias de trabalho será havida como mês integral para efeitos do cálculo do 13º salário.
Assim, tendo iniciado o contrato da Reclamante em julho de 2022 com o término em dezembro de 2022, faz jus ao recebimento do décimo terceiro salário proporcionais há cinco meses trabalhados no ano supracitado, num total de R$ 2.076,25 (Dois mil setenta e seis reais e vinte e cinco centavos) levando em consideração o último salário recebido de R$ 1.810,00 (Hum mil oitocentos e dez reais) + R$ 3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos) das comissões para o cálculo de 13º salário proporcional.
7.4. DA FALTA DOS DEPÓSITOS DO FGTS
Durante toda a permanência da Reclamante nas empresas Reclamadas, nunca foi depositado nenhum valor referente ao Fundo de Garantia por tempo de Serviço conforme a Lei 8.036/90.
Os valores a serem depositados na conta vinculada do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço estão elencados no artigo 15 da Lei 8.036/90, como se extrai:
Art. 15. Para os fins previstos nesta lei, todos os empregadores ficam obrigados a depositar, até o dia 7 (sete) de cada mês, em conta bancária vinculada, a importância correspondente a 8 (oito) por cento da remuneração paga ou devida, no mês anterior, a cada trabalhador, incluídas na remuneração as parcelas de que tratam os arts. 457 e 458 da CLT e a gratificação de Natal a que se refere a Lei n° 4.090, de 13 de julho de 1962.
a) Diante do exposto requer a condenação das Reclamadas ao depósito dos valores devidos a título de FGTS no valor de R$ 3.986,59 (Três mil novecentos e oitenta e seis reais e cinquenta e nove centavos), somando o salário de R$ 1.810,00 (Hum mil oitocentos e dez reais) + R$ 3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos) das comissões, considera-se o salário base de R$ 4.983,24 (Quatro mil novecentos e oitenta e três reais e vinte e quatro centavos) para o cálculo do depósito do FGTS.
7.5. DA MULTA DE 40% DO FGTS
É devido, ainda, a indenização compensatória no valor fixado em 40%, segundo o artigo 7°, I da Constituição Federal:
Art. 7° São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:
I - relação de emprego protegida contra despedida arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei complementar, que preverá indenização compensatória, dentre outros direitos;
A Lei n° 8.036, de 11 de maio de 1990, de que trata o FGTS, em seu artigo 18, § 1°, estipula a importância em 40%, como se vê:
Ainda em seu artigo 18:
Art. 18. Ocorrendo rescisão do contrato de trabalho, por parte do empregador, ficará este obrigado a depositar na conta vinculada do trabalhador no FGTS os valores relativos aos depósitos referentes ao mês da rescisão e ao imediatamente anterior, que ainda não houver sido recolhido, sem prejuízo das cominações legais.
§ 1° Na hipótese de despedida pelo empregador sem justa causa, depositará este, na conta vinculada do trabalhador no FGTS, importância igual a quarenta por cento do montante de todos os depósitos realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho, atualizados monetariamente e acrescidos dos respectivos juros.
Pelo exposto, requer o pagamento na importância de R$ 1.594,63 (Hum mil quinhentos e noventa e quatro reais e sessenta e três centavos) referente ao valor não depositado de FGTS no montante de R$ 3.986,59 (Três mil novecentos e oitenta e seis reais e cinquenta e nove centavos) considerando o salário de R$ 1.810,00 (Hum mil oitocentos e dez reais) + R$ 3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos) das comissões, considera-se o salário base de R$ 4.983,24 (Quatro mil novecentos e oitenta e três reais e vinte e quatro centavos) para o cálculo referente a 40% do montante de todos os depósitos que deixaram de ser realizados na conta vinculada durante a vigência do contrato de trabalho.
7.6. DA MULTA PELO NÃO PAGAMENTO DAS VERBAS RESCISÓRIAS
No caso em tela, nada foi pago a Reclamante conforme o prazo estabelecido no artigo 477, § 6º, da CLT, pelo que se impõe o pagamento de uma multa equivalente a um mês de salário revertido em favor da Reclamante, tendo em vista que o empregador, em caso de demissão sem justa causa e de rescisão indireta, deve pagar todas as verbas rescisórias no prazo de 10 (dez) dias, caso contrário, deverá pagar uma multa equivalente ao valor do salário, como está disposto no artigo 477, § 8º da CLT:
Art. 477. Na extinção do contrato de trabalho, o empregador deverá proceder à anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social, comunicar a dispensa aos órgãos competentes e realizar o pagamento das verbas rescisórias no prazo e na forma estabelecidos neste artigo.
§ 8º - A inobservância do disposto no § 6º deste artigo sujeitará o infrator à multa de 160 BTN, por trabalhador, bem assim ao pagamento da multa a favor do empregado, em valor equivalente ao seu salário, devidamente corrigido pelo índice de variação do BTN, salvo quando, comprovadamente, o trabalhador der causa à mora.
Desta forma, requer o pagamento de R$ 4.983,24 (Quatro mil novecentos e oitenta e três reais e vinte e quatro centavos), somando o salário de R$ 1.810,00 (Hum mil oitocentos e dez reais) + R$ 3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos) das comissões, considera-se o salário base de R$ 4.983,24 (Quatro mil novecentos e oitenta e três reais e vinte e quatro centavos) para o cálculo a título de multa pelo não pagamento de todas as verbas devidas. 
8. BENESSES CONVENCIONAIS - INDENIZAÇÃO SUBSTITUTIVA 
Verificamos a existência de negociação realizada entre o sindicato que representa as Reclamadas no presente litígio, conforme documento acostado nos autos, mas a título de amostragem, vejamos:
Ainda:
A norma coletiva está sendo desrespeitada pelas Reclamadas, notadamente, devendo considerar a referida norma.
Logo pugna-se pela condenação das Empresas Reclamadas pela inobservância de todas as cláusulas, a indenizar a Reclamante por todo o pacto laboral.
9. DA MULTA DO ARTIGO 467
As Reclamadas deverão pagar a Reclamante, no ato da audiência, todas as verbas incontroversas, sob pena de acréscimo de 50%, conforme art. 467 da CLT, transcrito a seguir:
 Art. 467. Em caso de rescisão de contrato de trabalho, havendo controvérsia sobre o montante das verbas rescisórias, o empregador é obrigado a pagar ao trabalhador, à data do comparecimento à Justiça do Trabalho, a parte incontroversa dessas verbas, sob pena de pagá-las acrescidas de cinquenta por cento.
Portanto, pugna-se pela aplicação da multa do referido artigo caso não seja quitado às parcelas incontroversas na data da audiência acrescidas de 50% (cinquenta por cento).
IV. DO DANO MORAL
O dano moral foi inserido em nossa carta magna no art. 5º, inc. X, da Constituição de 1998:
Art. 05º [...] X- são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano moral ou material decorrente dessa violação.
Seguindo a mesma linha de pensamento, o legislador ordinário assim dispôs sobre a possibilidade jurídica da indenização pelos danos morais, prescrevendo no art. 6º, VI, da Lei 8.078/90:
“Art. 6º - São direitos básicos do consumidor:
[...] VI - a efetivaprevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos; “
Conforme acima citado, a Reclamante laborou por 5 (cinco) meses sem que as Reclamadas tenham assinado sua CTPS. Como não houve os devidos registros, e consequentemente não ocorreram os depósitos na conta vinculada da Reclamante, tão pouco realizado o pagamento correto das verbas rescisórias.
Além disso, devido à sua situação de informalidade, a Reclamante não tinha como comprovar a regular prestação de serviços, restando prejudicado na concessão de créditos para aquisição de qualquer bem, se assim desejasse, por mais simples que fosse, ficando exposta a situações humilhantes, constrangedoras e vexatórias, haja vista que era impedida de ter acesso aos mais simples direitos usualmente conquistados por todos os trabalhadores, sem falar na falta de acesso aos benefícios previdenciários, principalmente os de natureza securitária, assim entendidos aqueles deferidos por incapacidade por doença ou acidente de trabalho. 
A Reclamante ainda foi prejudicada na contagem de tempo de serviço para fins de aposentadoria. 
Já sendo aplicado na esfera trabalhista: 
DANOS MORAIS. AUSÊNCIA DE ANOTAÇÃO DE CTPS. LESÃO QUE ULTRAPASSA O MERO ABORRECIMENTO. APLICAÇÃO POR ANALOGIA DA TEORIA DO DESVIO PRODUTIVO. A não anotação das informações referentes ao contrato de trabalho na CTPS do trabalhador, impondo ao ajuizamento de ação trabalhista com o fim de compelir o empregador a fazê-lo, causa lesão ao trabalhador que ultrapassa a esfera do mero aborrecimento, aplicando-se, por analogia, a teoria desenvolvida pela doutrina consumerista do desvio produtivo, na qual o consumidor (in casu, o trabalhador) é obrigado a despender o seu tempo para solucionar um problema que não deu causa, devendo ser ressarcido, portanto, por este fato. 3ª TURMA Relatora: DANIELE CORREA SANTA CATARINA ROT 0001221- 57.2018.5.17.0141 - 30⁄04⁄2020.
Assim, a postura das Reclamadas em ocultar a relação trabalhista viola o direito à honra e à dignidade humana do trabalhador e da sua família, que sofre limitação na comprovação correta da sua vida funcional e, principalmente, no acesso a inúmeros direitos trabalhistas, essenciais na manutenção da sua vida.
Face ao exposto, requer a indenização a título de danos morais no importe de R$ 20.000,00 (vinte mil reais).
V. DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Haja vista que este processo é ajuizado após a entrada em vigor da Lei nº. 13.467/17 (Reforma Trabalhista), imperiosa a imposição de honorários advocatícios sucumbenciais, sobremodo à luz do que dispõe o art. 791-A, da CLT, bem assim em obediência ao princípio da causalidade.
Desse modo, A Reclamante pleiteia a condenação das Reclamadas ao ônus de sucumbência de honorários advocatícios, nos termos do artigo 791- A da CLT no percentual de 15% sobre o valor da condenação.
VI. DOS PEDIDOS
Diante de todo o exposto, requer:
b) Que seja deferido o benefício da assistência judiciária gratuita, devido à difícil situação econômica da Reclamante, que não possui condições de custear o processo, sem prejuízo próprio;
c) A notificação das Reclamadas para comparecer à audiência a ser designada para querendo apresentar defesa a presente reclamação e acompanha-la em todos os seus termos, sob as penas da lei;
d) Julgar ao final TOTALMENTE PROCEDENTE a presente Reclamação, declarando o vínculo empregatício existente entre as partes, condenando as empresas Reclamadas a:
e) Reconhecer o vínculo empregatício no período de julho de 2022 a dezembro de 2022 na função de vendedora;
f) O pagamento das horas extras com seus devidos reflexos legais, reflexo em repousos semanais remunerados, férias acrescidas de 1/3, décimo terceiro salário e FGTS com multa de 40%;
g) A anotação da CTPS da Reclamante no período de julho de 2022 a dezembro de 2022 na função de vendedora;
h) A integração das comissões ao salário da Reclamante conforme § 1º do art. 457 da CLT, valor estimado de R$3.173,24 (Três mil cento e setenta e três reais e vinte e quatro centavos);
i) Pagar o valor de saldo de salário, valor estimado R$4.318,60 (Quatro mil trezentos e dezoito reais e sessenta centavos);
j) Plus salarial por desvio de função e os devidos reflexos, devendo ser considerado como base de cálculo as horas efetivamente trabalhada, por todo o pacto laboral, bem como seus reflexos em todas as parcelas, conforme lei vigente...........................................................R$ 7.474,86 (Sete mil quatrocentos e setenta e quatro reais e oitenta e seis centavos;
k) Pagar de saldo de aviso prévio indenizado, valor estimado R$ 4.983,24 (Quatro mil novecentos e oitenta e três reais e vinte e quatro centavos);
l) Pagar os valores de férias proporcionais + 1/3, valor estimado R$ 8.997,51 (Oito mil novecentos e noventa e sete reais e cinquenta e um centavos);
m) Pagar os valores de 13º salário proporcional, valor estimado R$ 2.076,25 (Dois mil setenta e seis reais e vinte e cinco centavos);
n) Pagar os valores dos depósitos de FGTS de todo o período no valor estimado de R$ 3.986,59 (Três mil novecentos e oitenta e seis reais e cinquenta e nove centavos);
o) Pagar o valor acrescido de multa de 40% do FGTS a título de indenização, valor estimado R$ 1.594,63 (Hum mil quinhentos e noventa e quatro reais e sessenta e três centavos);
p) Pagar o valor da multa pelo não pagamento das verbas rescisórias prevista no § 8º, do art. 477 da CLT, valor estimado R$ 4.983,24 (Quatro mil novecentos e oitenta e três reais e vinte quatro centavos);
q) Condenação das Reclamadas pela inobservância de todas as cláusulas da norma coletiva, a indenizar a Reclamante por todo o pacto laboral.
r) Além disso, em não sendo pagas as parcelas incontroversas na primeira audiência, seja aplicada multa sob pena de acréscimo de 50%, conforme art. 467 da CLT, tudo acrescido de correção monetária e juros moratórios;
s) Que as Reclamadas sejam condenadas ao pagamento a título de DANOS MORAIS valor estimado de R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
t) Todos os itens acima mencionados nas letras e, , g, h, i, j, k ,l, m, n, o, com os devidos juros e correção monetária sobre todos os valores, na forma legal;
u) Honorários Advocatícios nos termos do artigo 791- A da CLT no percentual de 15% sobre o valor da condenação........................ R$ 9.238,22 (nove mil duzentos e trinta e oito reais e vinte e dois centavos);
v) A condenação da Reclamada ao pagamento de custas judiciais;
w) Confirmada a sentença, e a fim de se evitar a procrastinação do processo, desde já requer que seja estipulada multa diária a favor da Requerente.
x) Protesta provar o alegado por todos os meios no Direito permitidos, notadamente oitiva de testemunhas e depoimento pessoal.
y) Que todas as publicações e/ou intimações sejam realizadas em nome de Dra. MARINA ZICA BUCHACRA BARREIROS OAB/MG – 193.032, sob pena de nulidade.
Dá-se à causa o valor de R$ R$ 61.588,16 (Sessenta e um mil e quinhentos e oitenta e oito reais e dezesseis centavos) para fins de alçada.
Nestes termos, 
Pede deferimento.
Contagem, 08 de março de 2023.
MARINA ZICA BUCHACRA BARREIROS
OAB/MG - 193.032
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EXC
ELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ
 
DA
____
 
VARA 
DO
 
TRABALHO
 
DE
 
BETIM MINAS GERAIS
.
 
 
 
 
 
 
 
LUANA GONÇALVES DE ASSIS, 
brasileira, casada, vendedora, inscrita no 
CPF sob o n° 098.516.056
-
03, portadora da Cédula de Identidade n° 8
-
622.375 
SSP/MG
, CTPS nº 7113406, série 001
-
0, 
PIS 129.86268.10
-
4, 
residente e 
domiciliada na Rua Trinta e Dois, n° 624, apartamento n° 403, Bairr
o Palmeiras, 
Cidade de Ibirité, do Estado de Minas Gerais, CEP: 32421
-
310, 
endereço 
eletrônico, 
analuassis2010@hotmail.com
, contato telefônico 31 9949
-
1167
 
vem, 
por 
intermédio de sua advogada abaixo subscri
ta,
 
estabelecida com escritório 
profissional na Rua Abarénº 213, Bairro Novo Eldorado na Cidade de Contagem 
–
 
Minas Gerais, CEP:
 
32341
-
360 e onde recebem notificações,
 
respeitosamente à 
presença de Vossa Excelência, 
com fulcro no artigo
 
840
 
CLT, propor: 
 
 
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA
 
em
 
face de:
 
 
1ª Reclamada
 
MOANA PISCINAS FERNANDES PISCINAS LTDA
, pessoa jurídica 
de direito privado, inscrita no CNPJ 46.506.401/0001
-
19, com sede estabelecida 
na Avenida Juiz Marco Tulio Isaac, n°2206, Bairro: Parque das Indústrias, Cidade: 
Betim 
–
 
Minas Gerais, Cep: 32671
-
200.
 
 
2ª Reclamada
 
FERNANDES SILVA 
-
 
IGUI 
TRATABEM
 
–
 
Betim (franqueada)
 
pessoa jurídica de direito privado, com sede estabelecida na Rua da Alemanha 
n°233, Bairro: Jardim Casa Branca, Cidade: Betim, Minas Gerais, Cep:
 
32656
-
544 
pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.
 
 
 
 
EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA____ VARA DO TRABALHO DE 
BETIM MINAS GERAIS. 
 
 
 
 
 
LUANA GONÇALVES DE ASSIS, brasileira, casada, vendedora, inscrita no 
CPF sob o n° 098.516.056-03, portadora da Cédula de Identidade n° 8-622.375 
SSP/MG, CTPS nº 7113406, série 001-0, PIS 129.86268.10-4, residente e 
domiciliada na Rua Trinta e Dois, n° 624, apartamento n° 403, Bairro Palmeiras, 
Cidade de Ibirité, do Estado de Minas Gerais, CEP: 32421-310, endereço 
eletrônico, analuassis2010@hotmail.com, contato telefônico 31 9949-1167 vem, 
por intermédio de sua advogada abaixo subscrita, estabelecida com escritório 
profissional na Rua Abaré nº 213, Bairro Novo Eldorado na Cidade de Contagem – 
Minas Gerais, CEP: 32341-360 e onde recebem notificações, respeitosamente à 
presença de Vossa Excelência, com fulcro no artigo 840 CLT, propor: 
 
RECLAMATÓRIA TRABALHISTA em face de: 
 
1ª Reclamada MOANA PISCINAS FERNANDES PISCINAS LTDA, pessoa jurídica 
de direito privado, inscrita no CNPJ 46.506.401/0001-19, com sede estabelecida 
na Avenida Juiz Marco Tulio Isaac, n°2206, Bairro: Parque das Indústrias, Cidade: 
Betim – Minas Gerais, Cep: 32671-200. 
 
2ª Reclamada FERNANDES SILVA - IGUI TRATABEM – Betim (franqueada) 
pessoa jurídica de direito privado, com sede estabelecida na Rua da Alemanha 
n°233, Bairro: Jardim Casa Branca, Cidade: Betim, Minas Gerais, Cep: 32656-544 
pelos seguintes fatos e fundamentos jurídicos a seguir expostos.

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