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Grécia Antiga

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Historia
Grécia Antiga
Apostila 1 Modulo 7 Pag. 45
A Grécia é uma península banhada por três mares: mar Jônico, mar Egeu e mar Mediterrâneo. Tem a leste a Ásia Menor (atual Turquia). O litoral grego é muito recortado, formando portos naturais. Os mares que circundam a Grécia são pontilhados de ilhas e ilhotas famosas pela sua beleza natural.
Há mais de quatro mil anos, uma região excessivamente acidentada da Península Balcânica passou a abrigar vários povos de descendência indo-europeia. Aqueus, eólios e jônios foram as primeiras populações a formarem cidades autônomas que viviam do desenvolvimento da economia agrícola e do comércio marítimo com as várias outras regiões do Mar Mediterrâneo.
Mal sabiam estes povos que eles seriam os responsáveis pelo desenvolvimento da civilização grega. Ao longo de sua trajetória, os gregos (também chamados de helenos) elaboraram práticas políticas, conceitos estéticos e outros preceitos que ainda se encontram vivos no interior das sociedades ocidentais contemporâneas. Para entendermos esse rico legado, estabelecemos uma divisão fundamental do passado desse importante povo.
Para casa
- Resumo Modulo 7 tópico 3
- Questionário perguntas de 1 a 6
PROXIMA AULA
Historia
Grécia Antiga
Apostila 1 Modulo 7 Pag. 45
A Grécia é uma península banhada por três mares: mar Jônico, mar Egeu e mar Mediterrâneo. Tem a leste a Ásia Menor (atual Turquia). O litoral grego é muito recortado, formando portos naturais. Os mares que circundam a Grécia são pontilhados de ilhas e ilhotas famosas pela sua beleza natural.
Era uma região diferente daquelas habitadas pelos povos orientais que viviam em férteis planícies às margens dos grandes rios, ao passo que os gregos que ocupavam uma área muito montanhosa, tinham que trabalhar duramente um solo pobre e pedregoso para conseguir sua agricultura de subsistência.
Devido à pobreza da terra, nas pequenas áreas cultivadas formavam-se agrupamentos humanos (pequenas comunidades) separadas uma das outras por vários acidentes geográficos
Os dórios transformam a Grécia Antiga
A chegada dos dórios no século XII a.C. provocou a desestruturação dos povoados e espaços urbanos da Grécia Antiga, com o enfraquecimento do comércio, o fim do uso da escrita e a fuga da população para regiões distantes. A sociedade da Grécia Antiga passou a apresentar, então, fortes características rurais, caracterizando-se o início do período Homérico, que se estendeu até o século VIII a.C.
A base da organização da sociedade eram as unidades familiares, denominadas genos, cada qual liderada por um patriarca, que desempenhava funções de sacerdote, juiz e chefe militar e cujo poder era transmitido hereditariamente do pai para o filho mais velho.
Os membros de cada genos cultuavam um ancestral comum, em geral considerado descendente dos deuses ou heróis. A terra, os equipamentos e todos os bens produzidos pertenciam à comunidade. A subsistência era garantida por uma produção que envolvia a maior parte dos integrantes dos genos, sob a liderança do patriarca.
O período Homérico recebe este nome devido à grande importância cultural que teve o poeta Homero, ao descrever os acontecimentos da época em suas duas grandes obras: a Ilíada e a Odisséia. O nome "Ilíada" veio da palavra Ilion, que em grego significa Tróia. Temos, assim, a história da Guerra de Tróia. Já o nome "Odisséia" vem da palavra Odisseu que em grego significa Ulisses. Essa obra conta as aventuras de Ulisses, ao voltar à sua terra natal após a eclosão da Guerra de Tróia. É justamente nesse período que começa a divisão dos grupos familiares na Grécia Antiga. As famílias que tinham um descendente comum formavam um clã denominado geno Estes se aglomeravam, formando as fratrias que, unidas geravam as tribos. Quando algumas tribos se aliavam, geralmente pela ameaça de um inimigo comum, era criada uma cidade-estado.
Período:
Pré-Homérico (séculos XX ao XII a.C.)
Homérico (séculos XII ao VIII a.C.)
Arcaico (séculos VIII ao VI a.C.)
Clássico (séculos VI ao IV a.C.)
Helenístico (século III ao II a.C.)
No Período Pré-Homérico (XX – XII a.C.), temos o processo de ocupação da Grécia e a formação dos primeiros grandes centros urbanos da região. Nessa época, vale destacar a ascensão da civilização creto-micênica que se desenvolveu graças ao seu movimentado comércio marítimo. Ao fim dessa época, as invasões dóricas foram responsáveis pelo esfacelamento dessa civilização e o retorno às pequenas comunidades agrícolas subsistentes.
Logo em seguida, no Período Homérico (XI – VIII a.C.), as comunidades gentílicas transformam-se nos mais importantes núcleos sociais e econômicos de toda a Grécia. Em cada genos, uma família desenvolvia atividades agrícolas de maneira coletiva e dividiam igualmente as riquezas oriundas de sua força de trabalho. Com o passar do tempo, as limitações das técnicas agrícolas e o incremento populacional ocasionou a dissolução dos genos.
Entre os séculos VIII e VI a.C., na Fase Arcaica da Grécia Antiga, os genos perderam espaço para uma pequena elite de proprietários de terra. Tendo poder sobre os terrenos mais férteis, as elites de cada região se organizaram em conglomerados demográficos e políticos cada vez maiores. É aqui que temos o nascimento das primeiras cidades-Estado da Grécia Antiga. Paralelamente, os gregos excluídos nesse processo de apropriação das terras passaram a ocupar outras regiões do Mediterrâneo.
No período Clássico, que vai do século V até o IV a.C., a autonomia política das várias cidades-Estado era visivelmente confrontada com o aparecimento de grandes conflitos. Inicialmente, os persas tentaram invadir o território grego ao dispor de um enorme exército. Contudo, a união militar das cidades-Estado possibilitou a vitória dos gregos. Logo depois, as próprias cidades da Grécia Antiga decidiram lutar entre si para saber quem imperaria na Península Balcânica.
O desgaste causado por tantas guerras acabou fazendo de toda a Grécia um alvo fácil para qualquer nação militarmente preparada. A partir do século IV a.C., os macedônios empreenderam as investidas militares que determinaram o fim da autonomia política dos gregos. Esses eventos marcaram o Período Helenístico, que termina no século II a.C., quando os romanos conquistam o território grego.
Questões
 1. Veja a imagem do Cavalo de Tróia. O que você sabe sobre a Guerra de Tróia?
2. Explique as principais características do período Homérico.
3. Explique por que o livro 'Odisséia' é considerado uma das principais evidências históricas do período Homérico.
4. Diga quem foi Homero.
5. Observe o mapa. Diga o nome de três mares que banham a Grécia.
6. Quem liderava o genos?
7. Quais as consequencias da fragmentação dos genos?
Período Clássico 
Apostila 2 pag 1
Período Clássico
O Período Clássico Grego, que se desenvolveu entre os séculos V e IV a.C., é visivelmente marcado por uma série de invasões e conflitos que transformaram a Hélade em um cenário de guerra acalorado. Entretanto, mesmo com tais confrontos, muitos compreendem esse como sendo o apogeu da própria civilização grega. A transformação política em Atenas e a disseminação de seu modelo político-admininstrativo para outras cidades-Estado gregas marcaram o auge da Antiguidade Grega.
O primeiro grande embate dessa época foram as Guerras Médicas (490 – 479 a.C.), conflito onde os persas tentaram invadir a Grécia a partir de seu domínio sobre as colônias da Ásia Menor. Apesar da incontestável superioridade militar dos persas, os gregos conseguiram abater o inimigo por meio de várias táticas de guerra em que utilizavam o conhecimento sobre o acidentado território balcânico ao seu favor. Apesar de politicamente independentes, esse conflito motivou a aliança de várias pólis gregas.
A mais importante aliança militar desenvolvida nesse período foi a Liga de Delos, que garantiu a vitória dos gregos e consolidou o papel de liderança exercido pelos atenienses. Passados os conflitos contraos persas, a liga se manteve como peça fundamental para a proteção militar das cidades-Estado. Contudo, os líderes políticos atenienses aproveitavam dos recursos disponibilizados pela Liga de Delos para oprimir e impor seus interesses políticos e econômicos sobre as demais cidades-Estado.
Nessa época é que se destaca o governo de Péricles, responsável pelo aprimoramento da democracia ateniense e a execução de várias obras públicas que embelezaram Atenas como um todo. A ação imperialista dos atenienses sobre as demais pólis gregas logo motivaram a articulação de uma ofensiva. Liderados por Esparta, várias cidades da Grécia Antiga fundaram a Liga do Peloponeso. Tal associação visava combater a hegemonia de Atenas e da Liga de Delos.
Entre 431 e 417 a.C., as várias cidades-Estado gregas se envolveram num penoso conflito que ficou conhecido como a Guerra do Peloponeso. Após a vitória na Batalha de Egos Pótamos, os espartanos empregaram uma política de ação imperialista sobre as demais cidades-Estado da Grécia. Com isso, novos conflitos se desenvolveram e esgotaram o poderio militar dos gregos, que se tornaram presa fácil para as invasões promovidas pelo rei Felipe II da Macedônia.
Período Helenistico
A partir do ano 350 a.C., uma nova civilização começou a ascender politicamente e militarmente no Mundo Antigo. A Macedônia, sob o domínio do rei Felipe II, iniciou um processo de expansão territorial que rompeu com a hegemonia do mundo grego. Tal invasão só foi possível devido às constantes disputas internas que levaram a enfraquecer o poderio militar grego. 
Seguindo os passos do pai, o rei Alexandre, o Grande, continuou a expandir os domínios macedônicos até a Ásia Menor, chegando até a Índia. Esse vasto domínio de territórios controlados por Alexandre foi responsável por formar o chamado mundo helenístico. Essa região não só definia os limites do império macedônico, mas também indicava um conjunto de hábitos e práticas culturais institucionalizadas pelo governo alexandrino. 
Sendo educado pelo filósofo grego Aristóteles, Alexandre entrou em contato com o conjunto de valores da cultura grega. Além disso, suas incursões pelo Oriente também o colocou em contato com outras culturas. Simpático ao conhecimento dessas diferentes culturas, o imperador Alexandre agiu de forma a mesclar valores ocidentais e orientais. É desse intercâmbio que temos definida a cultura helenística. Uma das mais significativas ações tomadas nesse sentido foi a construção da cidade de Alexandria, no Egito. 
Dotada de complexas obras arquitetônicas, a cidade de Alexandria abrigava uma imensa biblioteca com um acervo superior a 500 mil obras. Outro hábito implementado pelo imperador era a promoção do casamento de seus oficiais e funcionários com mulheres de outras culturas. Com isso, Alexandre procurou singularizar o seu império transformando seu reinado em um campo de interpenetrações culturais. 
Com sua morte, em 323 a.C., a unidade territorial do império foi perdida. Não deixando um sucessor direto ao trono, as conquistas deixadas por Alexandre foram alvo do interesse dos seus generais. Dessa disputa houve um processo de esfacelamento dos domínios macedônicos em três novos reinos. A dinastia ptolomaica dominou o Egito; os antigônidas ficaram com a Macedônia; e os selêucidas controlaram a Ásia. 
A divisão político-territorial enfraqueceu a unidade mantida nos tempos de Alexandre. Durante o século II a.C., os romanos iniciaram seu processo de expansão territorial, resultando na dominação do antigo Império Macedônico.

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