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e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 31 Aula 2 | Razão e porcentagem Meta da aula Apresentar• os conceitos de razão e de porcentagem, exemplifi- cando a utilização em diversas situações. Objetivos da aula Ao final desta aula, você deverá ser capaz de: aplicar o uso correto das razões para representar partes de um 1. todo; explicar o significado de uma razão de valores numa dada si-2. tuação; utilizar a razão entre grandezas para expressar como elas se 3. relacionam; calcular a parte de um todo através de porcentagem;4. calcular um valor que é dado como porcentagem de outro;5. analisar problemas que envolvam aumentos e reduções per-6. centuais. O que é razão? A razão é o quociente entre dois números. Trata-se de um conceito antigo e essencial para o conhecimento matemático e que, em princípio, é usado para comparar duas quantidades ou duas medidas. Para melhor compreender o que é a razão, observe o exemplo a seguir: Exemplo 2.1: Vamos considerar um caminhão com 12 metros de comprimento e um carro de passeio com 3 metros de comprimento. Para compararmos as medidas dos dois veículos, precisamos dividir o comprimento de um deles pelo outro: 12 4 3 = (O tamanho do caminhão é quatro vezes o tamanho do carro de passeio.) Edificaçõese-Tec Brasil 32 Simplificação de frações Consiste em dividir numerador e denominador por um mesmo número natural diferente de 1 e que seja divisor comum de ambos. Glossário Utilizando a simplificação de frações, podemos também dizer que o carro de passeio tem um quarto do comprimento do caminhão. 3 3 3 1 12 4 ¸ ¸ = (O tamanho do carro de passeio é um quarto do comprimento do caminhão.) Fonte: www.sxc.hu/photo/953130 M ic ha l Z ac ha rz ew sk i Ra fa el V ila Fonte: www.sxc.hu/photo/1042539 Figura 2.1: A razão entre números é utilizada frequentemente para comparar duas me- didas. No exemplo anterior, o caminhão é quatro vezes maior que o carro de passeio. e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 33 Então, dados dois números reais a e b (b ≠ 0), podemos definir a razão en- tre a e b, nessa ordem, como o quociente da divisão entre a (antecedente) e b (consequente). Indicaremos a razão entre a e b por a b ou a : b ou ab , e o seu valor poderá ser expresso na forma decimal ou na forma de fração. As razões são usadas com frequência para indicar uma parte de um todo, como, por exemplo, 2 3 da construção já estão concluídos; 1 4 da popula- ção do município X mora na zona rural. No primeiro caso, a razão indica que, ao dividirmos o que deveria ser construído em três partes iguais, duas delas já foram realizadas. Fonte: www.sxc.hu/photo/1020809 Bi lly A le xa nd er Figura 2.2: O pedreiro Tião já conseguiu construir 2/3 de sua nova casa, faltando apenas 1/3 para concluir a obra. No outro caso, a razão indica que a cada quatro habitantes do município X, um deles mora na zona rural. Edificaçõese-Tec Brasil 34 Fonte: www.sxc.hu/photo/707398 Va sa nt D av e Figura 2.3: A população rural, devido à mecanização da agricultura, vem diminuindo muito em relação à popula- ção urbana. Um em cada 5 jovens não completou o ensino fundamental (da Folha On-line) Reportagem da Folha de S. Paulo mostra que um em cada cinco jovens entre 18 e 29 anos e que vivem em cidades abandonou a escola antes de completar o ensino fundamental. Segundo trabalho feito pela Secretaria Geral da Presidência da Re- pública com base na Pnad 2006 (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), do IBGE, dos 34 milhões de jovens urbanos do país, 7,4 milhões tiveram de um a sete anos de estudo – período insufi- ciente para concluir o ciclo – e 813,2 mil são analfabetos. No topo da lista de exclusão estão cinco estados do Nordeste. O lí- der é Alagoas, com 46% dos jovens em uma dessas duas situações. Na outra ponta do ranking está São Paulo, com 15% de exclusão. e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 35 “Há 20 anos, quando muitos desses jovens estavam em idade es- colar, o sistema de ensino apresentava uma cobertura menor e uma exclusão maior”, declara o professor Fernando Tavares Jr., da Universidade Federal de Juiz de Fora, em Minas Gerais. “Por outro lado [há 20 anos], a reprovação e a evasão eram bem maiores. Os dois fatores conjugados produziram uma exclusão educacional maior nessa geração”, completa. Um quadro geral sobre a péssima situação da educação nacional pôde ser visto em dezembro, com os resultados do Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Alunos), da OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico). Entre 57 nações avaliadas, os alunos brasileiros obtiveram a 53ª posição em mate- mática, a 52ª em ciências e a 48ª em leitura. (Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u365413. shtml) Ao estabelecermos a razão entre dois números, devemos simplificar a fração gerada até sua forma irredutível, como mostramos a seguir. Assim, teremos maior facilidade de perceber qual parte do todo representa aquela fração. Vejamos alguns exemplos desse uso das frações e de sua simplificação à forma irredutível: Exemplo 2.2: Se numa reunião estão 24 homens e 18 mulheres, estabeleça a razão entre o número de homens e o número de membros da reunião: ÷2 ÷324 12 4 = = 42 21 7÷2 ÷3 A razão indica que para cada 42 membros da reunião existem 24 homens. Fazendo a simplificação da fração, obtemos 4/7. Essa fração nos indica que, para cada 7 membros da reunião, nós temos 4 homens. Perceba que nem toda fração pode ser simplificada. Por exemplo, a fração 4/7 não pode ser simplificada, pois numerador e denominador não apresen- tam, além do 1, divisores naturais comuns; dizemos então que 4/7 é uma fração irredutível. Edificaçõese-Tec Brasil 36 Exemplo 2.3: Na nota fiscal de compra de parte do material necessário para a reforma de uma casa, há a seguinte discriminação de valores: 200 reais em cimento; 800 reais em tijolo e telhas; 400 reais em tinta. Quanto do total gasto nessa compra representa o valor gasto com tijolo e telhas? ÷2 ÷100800 400 4 = = 1.400 700 7÷2 ÷100 A razão indica que, para cada 7 reais gastos na aquisição de material, 4 reais foram para a compra de tijolos e telhas. Razão de grandezas Também podemos utilizar a razão de duas grandezas de espécies diferentes para mostrar como elas se relacionam. Nesse caso, a razão deve vir acompanha- da das unidades de cada medida. Vejamos alguns casos em que isso ocorre. Velocidade Médiaa) é a razão entre a distância percorrida por um móvel e o intervalo de tempo em que o deslocamento ocorreu. Fonte: www.sxc.hu/photo/983018 K ev in v an d er D ra ai Figura 2.4: Numa viagem, quanto maior a velocidade média no percurso, menor será o tempo de viagem. Quanto menor for a velocidade média, maior será o tem- po de viagem. e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 37 Exemplo 2.4: Se um automóvel percorre 160 quilômetros durante 2 horas, qual a veloci- dade média do automóvel nesse trecho? Resposta: Sua velocidade média é de 160km =80km / h 2h , ou seja, com essa velocidade o carro percorre 80km a cada hora. Densidadeb) é a razão entre a massa de um corpo e o volume que ele ocupa. Azeite Água Fonte: http://mundoeducacao.uol.com.br/upload/conteudo_ legenda/b5b08f8566c7e afa085e1f56e872442d.jpg Figura 2.5: Existem líquidos que flutuam em outros líquidos. Nesta experiência, po- demos observar que o azeite flutua na água. A água possui uma densidade maior do que o azeite. Recolhendo um volume igual para cada um dos líquidos, temos que a água mais densa é a que possui uma quantidade maior de matéria (massa), sendo, por isso, o líquido mais pesado. Exemplo 2.5: Se um corpo de 5.000g ocupa um volume de 200 cm3, qual a densidade do objeto? Resposta: Dizemos que a sua densidade é de 3 3 5.000g = 25g / cm 200cm ; ouseja, se pudéssemos distribuir igualmente a massa do objeto, teríamos 25g em cada 1cm3 ocupado pelo objeto. Densidade Demográficac) é a razão entre o número de habitantes de uma localidade e a área dessa localidade. Edificaçõese-Tec Brasil 38 Fonte: www.sxc.hu/photo/608561 Sa nj a G je ne ro Figura 2.6: Conforme vimos, a densidade demográfica corresponde ao número de habitantes por unidade de área. Com o rápido crescimento da população mundial, especialmente nos países subdesenvolvidos, estatísticas nos dão conta de que em 2050 poderemos chegar a 13 bilhões de habitantes no planeta. Exemplo 2.6: Um corretor de imóveis, querendo fechar a venda de um terreno num bairro afastado, diz ao cliente que o bairro está prosperando e nos últimos 12 meses a densidade demográfica aumentou de 8 hab./ha para 20 hab./ha. Supondo que a área do bairro é de cerca de 20 hectares, qual o número aproximado de moradores que se mudaram para o bairro nos últimos 12 meses? Resposta: Seja n o número de moradores do bairro 12 meses atrás, temos que n =8 20 ; ou seja, n x 1 = 20 x 8, onde n = 160. Considerando que nos últimos 12 meses chegaram x moradores, a nova densidade demográfica nos permite dizer que n x 160 x 20 20 (160 x).1 20.20 160 x 400 x 240. 20 20 + + = Þ = Þ + = Þ + = Þ = e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 39 Escalad) é a razão entre as medidas de comprimento de um desenho e as medidas de comprimento correspondentes do objeto que o desenho retrata, todas na mesma unidade. Fonte: www.sxc.hu/photo/1976403 Be nj am in E ar w ic ke r Figura 2.7: Se em um mapa a escala indicada é de 1: 100.000, isso significa que a cada 1 u.c. (unidade de comprimento) no desenho a medida correspondente do objeto real é de 100.000 u.c. Exemplo 2.7: Se em um aeromodelo cada 1cm equivale a 2 metros do avião que se dese- jou representar, qual a escala utilizada na confecção do aeromodelo? Resposta: A escala utilizada será de 1cm 1= 2.000cm 2.000 ou 1 : 2.000. Perceba que na escala dividimos grandezas expressas na mesma unidade; essa razão é adimensional (não utiliza unidades de medida). Edificaçõese-Tec Brasil 40 Atividade 1 Atende ao Objetivo 1 A direção de uma rádio determinou que para cada 7 músicas tocadas, 5 de- veriam ser músicas brasileiras. Expresse a razão entre o número de músicas brasileiras e o número de músicas estrangeiras. Se, cumpridas as ordens da direção ao fim do dia, foram executadas 24 músicas estrangeiras, quantas músicas nacionais foram executadas nesse período? Atividade 2 Atende aos Objetivos 2 e 3 A distância rodoviária entre Juazeiro do Norte e Iguatu é de 150 km. Se um automóvel percorreu essa distância em 3 horas, qual foi a velocidade média desse veículo? Explique o que informa o resultado encontrado. Atividade 3 Atende ao Objetivo 3 A maquete de um edifício foi feita na escala de 1: 100. Se a maquete tem altura de 40cm, qual a altura, em metros, do edifício? e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 41 Atividade 4 Atende ao Objetivo 3 Na planta de um terreno, um duto de irrigação cujo comprimento é de 48 metros foi representado no papel por um segmento de 2,4dm. Determine a escala utilizada na planta. Porcentagem A aplicação do conceito de porcentagem é algo permanente no nosso coti- diano, abrangendo tanto problemas simples e rápidos, como, por exemplo, um desconto em um supermercado, quanto problemas mais complexos, re- lativos à taxa de juros do comércio no Brasil. Porcentagem é uma razão centesimal, ou seja, trata-se de uma fração cujo denominador é 100. Por ser uma razão, podemos indicar uma porcentagem na forma de fração e na forma decimal, mas também podemos expressá-la por meio do símbolo %. Edificaçõese-Tec Brasil 42 Vários documentos antigos afirmam que o símbolo % evoluiu a partir da escrita da expressão latina per centum, que quer dizer por cento, sendo conhecido em seu formato atual desde meados do século XVII. Apesar do nome latino, a criação do conceito de repre- sentar valores em relação a uma centena é atribuída aos gregos. A seguir, vemos a evolução da representação do símbolo da porcen- tagem até chegar ao que hoje se utiliza como representação (%). Os diferentes símbolos da porcentagem: Símbolo no século XV Símbolo no século XVII Símbolo a partir do século XVIII Fonte: http://pt.wikipedia.org Vejamos, então, as formas de expressar uma porcentagem: 5% = 5 100 = 0,05 (leia-se cinco por cento) A primeira forma é utilizada principalmente em anúncios, propagandas e textos de forma geral, como, por exemplo, “o arroz teve um aumento de 30%”; a forma de fração é utilizada nos cálculos manuais que envolvam porcentagem, como “de um grupo de 100 alunos da faculdade de educação física, 40 se especializaram em vôlei, ou seja, 40/100”. Já a forma decimal é utilizada, por exemplo, quando efetuamos a divisão, no caso do exemplo anterior: 40/100 = 0,4. e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 43 Fonte: www.sxc.hu/photo/800204 Br an do n W . M os le y Sa nj a G je ne ro Fonte: www.sxc.hu/photo/962493 Figura 2.8: Por onde andamos, sempre podemos estar diante de um cálculo de porcenta- gem, seja para simbolizar o desconto no preço do arroz, seja para descobrir o número de alunos que se especializaram em vôlei em uma turma da faculdade de educação física. Porcentagens para representar partes de um todo É comum oferecer a um vendedor, além do salário fixo, uma comissão em função das vendas por ele realizadas, com o objetivo de estimular o aumento das vendas. Então, você já deve ter ouvido falar que, além do salário, o ven- dedor ganha uma comissão (C) de x% sobre o faturamento total (F) obtido com suas vendas. Com isso queremos informar ao vendedor que parte do faturamento obtido com suas vendas será destinada a ele. Edificaçõese-Tec Brasil 44 Vejamos como retratar matematicamente essa situação: C x x= ou C= F, F 100 100 × onde: C é o valor da comissão do vendedor; F é o faturamento total obtido com as vendas; x 100 é a porcentagem (fração centesimal) que indica a razão entre C e F. Perceba que a comissão é obtida multiplicando-se a porcentagem pelo fatu- ramento total obtido com as vendas daquele vendedor. Dizemos, nesse caso, que a porcentagem é em relação ao faturamento. Em muitos casos utiliza-se a porcentagem sem dizer em relação a quê ela se refere. Esse é um erro grave. No caso que citamos ante- riormente, a mesma comissão poderia ser de x% sobre o lucro ob- tido nas vendas, ou ainda sobre o faturamento obtido nas vendas de apenas um dos produtos. Então, muito cuidado e atenção para saber sobre qual valor a porcentagem incide. Seguem alguns exemplos: Exemplo 2.8: Numa construção trabalham 12 homens e 4 mulheres. Determine a porcen- tagem de operários da obra que são homens. Resposta: Considere x% a porcentagem de operários da obra que são ho- mens; então temos: Número de homens = x 100 . total de operários da obra; logo, ( )x 12 100 12 12 4 12 100 16x x x 75 100 16 × = × + Þ × = Þ = Þ = Ou seja, 75% dos operários da construção são homens. Já as mulheres cor- responderão a 25% dos operários da obra, de modo a completar a totalida- de (100%) dos operários. e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 45 Exemplo 2.9: O salário pago por uma firma a um pedreiro era de 400 reais em 2007. Tendo sido reajustado este ano, passando a valer 432 reais, o aumento cor- responde a qual porcentagem do valor do salário em 2007? Resposta: O aumento foi de 432 – 400 = 32 reais; queremos descobrir x, que é a porcentagem de 400 reais correspondente ao aumento. Então, temos: x 100 . valor do salário do pedreiro em 2007 = valor do aumento salarial do pedreiro x 400 32 4x 32 x 8 100 × = Þ = Þ = Ou seja, o aumento dado corresponde a 8% do valor do salário em 2007. Cálculo de porcentagens de valores No exemplo anterior, o aumento poderiater sido informado aos funcionários da seguinte forma: “Vocês terão um reajuste de 8% sobre o salário atual.” Perceba que, nesse caso, os funcionários teriam de calcular quanto vale 8% de 400 reais. A situação é a mesma, só que agora os dados que temos são outros. Veja: 8 3.200 400 A A A 32 reais 100 100 × = Þ = Þ = Note que, para calcularmos 8% de 400 reais, bastou multiplicarmos a por- centagem sobre o valor a que ela se referia. Exemplo 2.10: Numa cidade de 80.000 habitantes, um levantamento estatístico descobriu que 85% da população não possuem casa própria. Determine, então, quan- tas pessoas da cidade não possuem casa própria. Resposta: Para descobrirmos o número N de pessoas sem casa própria nessa cidade, basta calcularmos o valor de 85% de 80.000 habitantes. Edificaçõese-Tec Brasil 46 85 N 100.000 N 85.000 100 = × Þ = Aumentos percentuais Você acha que um aumento de 2 reais no preço de um produto é grande ou pequeno? A resposta depende do valor do produto. Se o produto custava inicialmente 500 reais, o aumento citado é pequeno em relação ao preço do produto, mas se o produto custava 4 reais, então esse aumento é grande em relação ao preço do produto. Utilizamos a porcentagem para indicar quão grande é um aumento em rela- ção ao que se deseja aumentar. Custo médio do metro quadrado de janeiro a maio de 2008 Fonte: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/const/default.asp Pela análise da variação percentual, percebemos rapidamente que em maio de 2008 ocorreu aumento muito maior no custo do me- tro quadrado construído do que nos meses anteriores de 2008. Se houver um aumento de x% sobre um valor V1, então o valor V2 após o aumento será dado pelo valor inicial acrescido do aumento de A. Na linguagem matemática: 2 1 1 x V V A (I) e A V (II) 100 = + = × Substituindo, na equação (I), o valor de A que temos na equação (II), obtemos: 2 1 1 x V V V 100 = + × , e colocando V1 em evidência chegamos a e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 47 2 1 x V 1 V . 100 æ ö÷ç= + ×÷ç ÷çè ø Perceba que para obtermos o novo valor basta multiplicar o valor inicial pelo fator 2 1 x V 1 V . 100 æ ö÷ç= + ×÷ç ÷çè ø . Vejamos o que ocorre com esse fator para alguns valores de x: aumento de 2% sobrea) 1 2 1 2 1V V (1 0,02) V V 1,02 V ;Þ = + × Þ = × aumento de 13% sobre b) 1 2 1 2 1V V (1 0,13) V V 1,13 V ;Þ = + × Þ = × aumento de 62% sobrec) 1 2 1 2 1V V (1 0,62) V V 1,62 V ;Þ = + × Þ = × aumento de 200% sobred) 1 2 1 2 1V V (1 2,00) V V 3 V .Þ = + × Þ = × Ou seja, um aumento de 2% multiplicaria o valor inicial por 1,02;• um aumento de 13% multiplicaria o valor inicial por 1,13;• um aumento de 62% multiplicaria o valor inicial por 1,62;• um aumento de 200% multiplicaria o valor inicial por 3. • Exemplo 2.11: Um boleto bancário recomenda ao caixa a cobrança de multa de 2% por dia de atraso. Com base nisso, se um boleto com valor de 30 reais for pago no dia seguinte ao do vencimento, qual o valor a ser cobrado? Resposta: Temos V1 = 30 reais e x = 2; deseja-se saber o valor V2 após a cobrança da multa. 2 2 2 2 V 1 30 V 1,02 30 V R$ 30,60 100 æ ö÷ç= + × Þ = × Þ =÷ç ÷çè ø Edificaçõese-Tec Brasil 48 Reduções percentuais Podemos, da mesma forma, utilizar a porcentagem para indicar se a redução de um valor foi grande ou pequena. Podemos citar como exemplos: O número de assassinatos na cidade de Juazeiro durante o primeiro semes-a) tre de 2008 reduziu em 30% em relação ao mesmo período de 2007. Na promoção do Dia dos Namorados, qualquer produto da loja tem des-b) conto de 10% sobre seu preço. O número de casos de dengue em junho sofreu redução de 50% em c) relação ao observado em maio. Se houver redução de x% sobre um valor V1, então o valor V2 após a redução será dado pelo valor inicial diminuído da redução A. Na linguagem matemática: 2 1 1 x V V A (I) e A V (II) 100 = - = × Substituindo, na equação (I), o valor de A que temos na equação (II), obtemos: 2 1 1 x V V V 100 = - × ; colocando V1 em evidência, chegamos a 2 1 x V 1 V 100 æ ö÷ç= - ×÷ç ÷çè ø Perceba que para obtermos o novo valor basta multiplicar o valor inicial pelo fator 2 1 x V 1 V 100 æ ö÷ç= - ×÷ç ÷çè ø . Vejamos o que ocorre com esse fator para alguns valores de x: redução de 2% sobre a) 1 2 1 2 1V V (1 0,02) V V 0,98 V ;Þ = - × Þ = × redução de 13% sobre b) 1 2 1 2 1V V (1 0,13) V V 0,87 V ;Þ = - × Þ = × redução de 62% sobre c) 1 2 1 2 1V V (1 0,62) V V 0,38 V ;Þ = - × Þ = × Ou seja, um desconto de 2% multiplicaria o valor inicial por 0,98;• e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 49 um desconto de 13% multiplicaria o valor inicial por 0,87;• um desconto de 62% multiplicaria o valor inicial por 0,38.• Exemplo 2.12: Uma empresa fez durante o mês de junho um racionamento de energia re- duzindo em 15% o seu consumo em relação ao mês anterior. Se em maio o consumo mensal da empresa foi de 500 kWh, qual foi o consumo energético da empresa em junho? Resposta: Temos V1 = 500 e x = 15; deseja-se saber o consumo V2 após o racionamento. 2 2 2 15 V 1 500 V 0,85 500 V 425kWh 100 æ ö÷ç= - × Þ = × Þ =÷ç ÷çè ø Aumentos ou reduções percentuais sucessivas Em caso de aumentos percentuais sucessivos sobre um valor inicial, basta multiplicarmos pelos fatores que representam cada aumento percentual. Assim, se o preço P de um produto sofrer um aumento em maio de 10% sobre seu preço e em junho voltar a receber um aumento agora de 20% sobre seu preço, o novo preço após os dois aumentos será dado por 1,10 . 1,20 . P = 1,32P, ou seja, será equivalente ao aumento de 32% sobre o preço inicial. Da mesma forma, se um valor P sofrer redução de 10% sobre seu valor e em seguida voltar a receber uma redução agora de 20% sobre seu valor, o novo valor após as duas reduções será dado por 0,90 . 0,80 . P = 0,72P, ou seja, será equivalente à redução de 28% sobre o valor inicial. Exemplo 2.13: Um cliente do Banco do Brasil deixa o capital de 2.000,00 aplicado na caderneta de poupança durante os meses de abril, maio e junho. Sabendo que as taxas de juros nesses meses foram de 0,8%, 1% e 1,2%, qual o valor que o cliente tem à disposição na poupança após tais aumentos? Resposta: Nesta situação, o valor inicial é V1 = 2.000,00; há, então, um aumen- to sobre esse valor de 0,8%, gerando valor V2 = 1,008. 2.000,00 = 2.016,00; no fim do próximo mês, haverá o aumento de 1% sobre V2, gerando a quantia V3 = 1,01 .2.016 = 2.036,16; e, finalmente, no terceiro mês, sobre V3 ocorrerá o aumento de 1,2%, resultando em V4 = 1,012 . 2.036,16 ≅ 2.060,59. Edificaçõese-Tec Brasil 50 Esse cálculo poderia ser feito diretamente da seguinte forma: V4 = (1 + 0,008) . (1+0,01) . (1+0,012) . 2.000 ⇒ V4 = 2.060,59 Atividade 5 Atende ao Objetivo 4 Num certo dia, 5.800 pessoas compareceram ao embarque na rodoviária, tendo faltado 35 passageiros. Se forem vendidas 6.000 passagens para esse dia, expresse o número de passageiros que não conseguiram embarcar como uma porcentagem do total de pessoas que compraram passagem. Atividade 6 Atende ao Objetivo 4 Os dados a seguir foram obtidos no Censo do IBGE de 2000. Os domicílios próprios que ainda estão sendo pagos correspondem a qual percentual do total de domicílios existentes no país?a) do total de domicílios próprios?b) Características dos domicílios brasileiros e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 51 Fonte: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/tabelabrasil131.shtm Atividade 7 Atende ao Objetivo 5 A Polícia Rodoviária Federal faz um levantamento mensal sobre os acidentes automobilísticos ocorridos nas rodovias federais do país. O comandante da Polícia Rodoviária Federal, em entrevista a um jornal, afirmou que em cerca de 60% dos acidentes a causa é imprudência e/ou embriaguez do motorista. Edificaçõese-Tec Brasil 52 Com base nesse dado, qual o número aproximado de acidentesque pode- riam ser evitados com a não ingestão de bebidas alcoólicas e o respeito à sinalização numa semana em que ocorreram 400 acidentes? Atividade 8 Atende ao Objetivo 6 Uma loja de material de construção que vende o saco de cimento a 20 reais resolve reajustar o preço dele em 20%. Após um mês do aumento, percebe que a venda de cimento reduziu muito e cria uma promoção em que na compra de 10 ou mais sacos há a redução de 20% sobre o valor a ser pago. Quanto deverá pagar uma pessoa que comprar 10 sacos durante a promo- ção da loja? Atividade 9 Atende ao Objetivo 6 Dois descontos sucessivos de 20% e 30% são equivalentes a um único des- conto de: a) 25% b) 26% c) 44% d) 45% e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 53 Atividade 10 Atende ao Objetivo 6 Na tabela a seguir, comparamos os preços médios dos produtos da cesta bá- sica de maio de 2008 com os preços dos mesmos produtos em maio de 2007 na cidade de Fortaleza. As variações percentuais anuais estão expressas em relação ao preço de cada produto em 2007. Complete os dados que faltam com aproximação de duas casas decimais. Considere: PA como o preço do arroz em maio de 2008; PB como o preço do açúcar em maio de 2007; iA a variação percentual do preço do feijão; iB a variação percentual do preço do pão. Comparação do custo da cesta básica de maio de 2007 com o custo de maio de 2008 Fortaleza Maio de 2008 Produtos Quantidades Gasto Mensal Variação anual % Tempo de Trabalho (1) Maio de 2007 R$ Maio de 2008 R$ Maio de 2007 Maio de 2008 Carne 4,5 kg 35,69 49,64 39,09 20h40min 26h19min Leite 6 l 7,86 9,48 20,61 4h33min 5h02min Feijão 4,5 kg 7,52 20,43 iA 4h21min 10h50min Arroz 3,6 kg 5,08 PA 39,57 2h56min 3h46min Farinha 3 kg 4,29 5,61 30,77 2h29min 2h58min Tomate 12 kg 22,56 37,68 67,02 13h04min 19h58min Pão 6 kg 26,70 34,32 iB 15h27min 18h12min Café 300 g 2,39 2,77 15,90 1h23min 1h28min Edificaçõese-Tec Brasil 54 Banana 7,5 dz 10,80 12,68 17,41 6h15min 6h43min Açúcar 3 kg PB 3,00 -31,51 2h32min 1h35min Óleo 900 ml 2,11 3,68 74,41 1h13min 1h57min Manteiga 750 g 10,41 10,41 0,00 6h02min 5h31min Total da Cesta 139,79 196,79 40,78 80h56min 104h19min (1) Tempo que o trabalhador de salário mínimo precisa para comprar a Ração Essencial (Decreto Lei nº 399 de 30/4/1938) Fonte: http://www.dieese.org.br/rel/rac/trajun08.xml#FORTALEZA Resumo A razão entre a e b é o quociente da divisão de a por b, sendo indicada • por: a aou a :b ou bb As razões são usadas com frequência para indicar uma parte de um • todo. e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 55 Em alguns casos utilizamos a razão de duas grandezas de espécies dife-• rentes para mostrar como elas se relacionam. A velocidade média, a densidade, a densidade demográfica e a escala • são exemplos de razão entre grandezas. Porcentagem é uma razão centesimal, ou seja, trata-se de uma fração • cujo denominador é 100. Toda porcentagem deve ser dada em relação a um valor.• Expressa-se uma porcentagem na forma de fração, na forma decimal ou • utilizando o símbolo %. Um aumento de x% sobre V (valor inicial) é indicado por • x 1 V 100 æ ö÷ç + ×÷ç ÷çè ø . Uma redução de x% sobre V (valor inicial) é indicada por • x 1 V 100 æ ö÷ç - ×÷ç ÷çè ø . Em caso de reduções ou aumentos percentuais sucessivos sobre um valor • inicial, basta multiplicarmos pelos fatores que representam cada aumen- to ou redução percentual. Informações sobre a próxima aula Na próxima aula, vamos mostrar que as grandezas não estão isoladas; ao contrário, relacionam-se com outras, sendo em muitos casos usado o con- ceito de proporção para mostrar como isso ocorre. Focaremos nossa atenção em analisar as grandezas diretamente proporcionais e inversamente propor- cionais; além disso, aprofundaremos um pouco mais o nosso estudo sobre escalas iniciado nesta aula. Respostas das atividades Atividade 1 A direção determinou que as músicas fossem tocadas seguindo a razão 5musicas brasileiras 7músicas . Considere que ao longo do dia, além das 24 músicas Edificaçõese-Tec Brasil 56 estrangeiras, também tenham sido executadas x músicas nacionais; desta forma, no total, foram tocadas 24 + x músicas, e podemos escrever: x 5 7x 5 (24 x) 7x 120 5x 24 x 7 = Þ = × + Þ = + + 7x 5x 120 2x 120 x 60- = Þ = Þ = Atividade 2 A velocidade média v é a razão entre a distância percorrida d e intervalo de tem- po t em que isso ocorreu. Desta forma, temos 150 kmd v 50 km / h, t 3h = = = indicando que o carro percorreu em média 50 km a cada hora de viagem. Atividade 3 A escala fornece a razão entre uma medida na maquete e a medida corres- pondente no edifício construído (em mesma unidade da medida na maque- te); logo, sendo h a medida da altura do edifício, temos: 40 cm 1 h 1 40 10 h 4.000 cm ou h 40m hcm 100 = Þ × = × Þ = = Atividade 4 Para determinar a escala E em que foi feita a planta, basta calcular a razão entre uma medida na planta e a medida correspondente no terreno (em mesma unidade da medida na planta). Assim, temos: 1 2 2 3 2,4 dm 24 10 1 1 E E E E 48 10 dm 48 10 2 10 2 1000 -× = Þ = Þ = Þ = Þ × × × × 1 E E 1: 2.000 2.000 = Þ = Atividade 5 Os 35 passageiros que faltaram ao embarque nesse dia correspondem a x% de 6.000 pessoas, cabendo determinar o valor de x. Fazendo os cálculos, temos: e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 57 x 36 6.000 35 60x 35 x x 0,6 100 60 × = Þ = Þ = Þ = Ou seja, o número de faltosos corresponde a 0,6% do total de pessoas que compraram passagem. Atividade 6 Considere que a) o número de domicílios próprios que ainda estão sendo pagos corresponde a x% do número total de domicílios do país. Utilizan- do os dados da tabela, temos: x 100 3.057.467 3.057.467 44.795.101 x 6,83 100 44.795.101 × = × Þ = @ Ou seja, do total de domicílios do país, apenas 6,83% são próprios, mas ainda estão sendo pagos. Considere que b) o número de domicílios próprios que ainda estão sendo pagos corresponde a y% do número total de domicílios próprios do país. Utilizando os dados da tabela, temos x 100 3.057.467 3.057.467 33.306.136 x 9,18 100 33.306.136 × = × Þ = @ Ou seja, do total de domicílios próprios, apenas 9,18% ainda estão sen- do pagos. Atividade 7 O número de acidentes que poderiam ser evitados corresponde a 60% dos 400 acidentes ocorridos na semana, ou seja, a não ingestão de bebidas alcoó- licas e o respeito à sinalização evitariam 60 400 60 4 240 100 × = × = acidentes. Atividade 8 Apesar de o aumento e a redução serem expressos pelo mesmo percentual, perceba que se referem a valores diferentes. Enquanto o aumento de 20% é sobre o preço inicial, a redução de 20% deve ser calculada sobre o preço Edificaçõese-Tec Brasil 58 após o aumento. Veja o que ocorreria com o preço do saco se comprássemos 10 sacos: Antes do aumento: P1 = 20 reais Após o aumento: ( )2 2 2P 1 0,20 20 P 1,20 20 P 24 reais= + × Þ = × Þ = Durante a promoção: ( )3 3 3P 1 0,20 24 P 0,80 24 P 19,20 reais= - × Þ = × Þ = ( )3 3 3P 1 0,20 24 P 0,80 24 P 19,20 reais= - × Þ = × Þ = Deveríamos, portanto, pagar 10 . 19,20 = 192 reais pelos 10 sacos de cimento. Atividade 9 O que o problema deseja é encontrar uma redução percentual que resulte no mesmo valor que as reduções sucessivas de 20% e 30%. Como não foi dito sobre qual valor seriam feitos os descontos, adotemos um valor genérico V1. Com as duas reduções de 20% e de 30%, teremos: 2 1 2 1 2 1 2 1 2 1 V (1 0,20) (1 0,30) V V 0,80 0,70 V V 0,56 V V (1 0,44) V 44 V 1 V 100 = - × - × = × × = × = - × æ ö÷ç= - ×÷ç ÷çè ø Ou seja, poderíamos obter o mesmo resultado por meio de uma única redu- ção de 44% (opção C). Atividade 10 A A A A A 39,57 P 5,08 5,08 100 P 0,3957 5,08 5,08 P (1 0,3957) 5,08 P 1,3957 5,08 P 7,09 - = × = × + = + × = × = a) e-Tec BrasilAula 2 | Razão e porcentagem 59 B B B B B B B B 31,51 3,00 P P 100 31,51 3,00 P P 1003,00 (1 0,3151) P 3,00 0,6849 P 3,00 P 0,6849 P 4,38 - = × = - × = - × = × @ = b) A A A A i 20,43 7,52 7,52 100 12,91 100 i 7,52 1291 i 7,52 i 171,68 - = × × = × = = c) B B B B i 34,32 26,70 26,70 100 7,62 100 i 26,70 762 i 26,70 i 28,54 - = × × = × = = d) Referências bibliográficas BRASIL. Ministério do Planejamento, orçamento e gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br>. Acesso em: 18 set. 2008. BRASIL. Ministério do Planejamento, orçamento e gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sistema IBGE de Recuperação Automática. Disponível em: <http://www. sidra.ibge.gov.br>. Acesso em: 18 set. 2008. BRASIL. Ministério do Planejamento, orçamento e gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil (SINAPI). Banco de dados agregados. Disponível em: <http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/ const/default.asp>. Acesso em: 18 set. 2008. BRASIL. Ministério do Planejamento, orçamento e gestão. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico 2000: resultados do universo. Disponível em: <http:// www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/censo2000/tabelabrasil131.shtm>. Acesso em: 18 set. 2008. CEARÁ (Estado). Instituto de pesquisa e Estratégia Econômica. Disponível em: <http:// www.ipece.ce.gov.br>. Acesso em: 18 set. 2008. Edificaçõese-Tec Brasil 60 DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS. Disponível em: <http://www.dieese.org.br>. Acesso em: 18 set. 2008. DEPARTAMENTO INTERSINDICAL DE ESTATÍSTICA E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS. Quanto se trabalha para comer: Fortaleza. Disponível em: <http://www.dieese.org.br/rel/ rac/trajun08.xml#FORTALEZA>. Acesso em: 18 set. 2008. UM em cada 5 jovens não completou o ensino fundamental. Folha Online. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/educacao/ult305u365413.shtml>. Acesso em: 18 set. 2008.
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