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Modelagem do trabalho, direção, gerência e supervisão

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Climatologia e MeteorologiaClimatologia e MeteorologiaModelagem do trabalho, direção, gerência e supervisão
São Luís
2024
Introdução
A direção, em virtude das suas atribuições, tem que observar como as pessoas se comportam e se motivam, como nós já estudamos em seções anteriores. O fator motivação pode variar sob vários aspectos, inclusive por questões relacionadas a gerações diferentes. Lembra-se que citamos a existência da teoria X e Y, de Douglas McGregor? Pois chegou a hora de entendê-la. Nessa teoria, são traçados dois perfis de personalidade e comportamento dos funcionários, que são completamente opostos (chamados de Teoria X e Teoria Y). 
As pessoas que são da Teoria X são aquelas que tendem a ter comportamentos menos audaciosos, que, em muitos casos, pensam somente em seus próprios objetivos e, por isso, elas têm mais dificuldade na aceitação das determinações da direção. Por essa característica, alguns pedidos de direção precisam ser impositivos (ordens), já que os indivíduos só trabalham arduamente sob forte pressão (em alguns casos, apenas quando o indivíduo é ameaçado com uma punição mais rígida é que ele vai se esforçar para atingir os objetivos da empresa). 
Já na Teoria Y, temos um perfil de comportamento completamente diferente: os indivíduos enxergam o esforço do trabalho como algo natural, fazendo com que as responsabilidades do trabalho não sejam vistas como penosas. 
Dessa forma, as pessoas mostram que as relações de trabalho podem ser consideradas como desafios e que podem trazer recompensas, o que faz os funcionários terem a capacidade de se autogerirem (sem que precisem ser ameaçados para serem produtivos), bem como os torna mais proativos e criativos nas soluções de problemas. Nesse caso, a direção deve centrar-se no encorajamento das pessoas para que elas desenvolvam suas potencialidades.
DESENVOLVIMENTO 
Bem, essa palavra “liderança” é muito conhecida; mas, na administração, como podemos entender o que é a liderança? Liderança, na sua ação, é a condição criada por alguém para que existam formas de união (em torno de objetivos) de envolvidos em um grupo, estando relacionada com todos os aspectos que geram motivação. Um líder sábio entende como motivar os elementos do seu grupo ou equipe. O bom gestor precisa saber, impreterivelmente, o que são motivações humanas e saber como U2 -Planejamento e organização empresarial 93 conduzir as ações de forma a influenciar essas pessoas a produzir. 
A liderança também pode ser explicada como uma grande força que, psicologicamente, com efeitos de poder e autoridade, traz alguma reação dos envolvidos. Não se pode exercer liderança, na administração, sem entendermos que o líder dever ser capaz de mobilizar sua equipe, e os seguidores precisam ter vontade de ser liderados (CHIAVENATO, 2007). 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esse contexto, da liderança situacional, reforça-se na medida em que existem condições específicas para cada empresa, que fica relacionada com dois tipos básicos de liderança: liderança centrada na tarefa (próxima da Teoria X de McGregor), onde o líder tem grande preocupação somente com a tarefa, em casos de empresas que tem linhas pré-estabelecidas de atividades. E a liderança centrada nas pessoas (próxima da Teoria Y de McGregor) que valoriza o funcionário e se preocupa com ele, dando ênfase ao alcance da meta (ao invés do método processual para alcança-la). Cabe também destacar que existem características de líderes, que vão desde o líder institucional que pensa na empresa de forma global, assumindo as responsabilidades do crescimento, passando pelos líderes táticos que são os que fazem as devidas mobilizações de recursos humanos e materiais, e com os líderes operacionais, que estão diariamente em busca do resultado.
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