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Projeto de ensino pedagogia 2023

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UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR ANHANGUERA
 SISTEMA DE ENSINO A DISTÂNCIA 
 LICENCIATURA EM PEDAGOGIA
 
 PROJETO DE ENSINO 
 EM PEDAGOGIA
 
 PROJETO DE ENSINO 
 EM PEDAGOGIA
 Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras Unopar Anhanguera, como requisito parcial à conclusão do Curso de Pedagogia.
Docente supervisor: Prof. Lilian Amaral da Silva Souza.
 
 
 
 SUMÁRIO 
INTRODUÇÃO--------------------------------------------------------------------------------------4
 1 TEMA----------------------------------------------------------------------------------------------5
 2 JUSTIFICATIVA---------------------------------------------------------------------------------6
 3 PARTICIPANTES-------------------------------------------------------------------------------7
 4 OBJETIVOS-------------------------------------------------------------------------------------8
 
5 PROBLEMATIZAÇÃO------------------------------------------------------------------------9 
6 REFERENCIAL TEÓRICO-------------------------------------------------------------------11
 
7 METODOLOGIA ------------------------------------------------------------------------------16
 
8 CRONOGRAMA--------------------------------------------------------------------------------18 
9 RECURSOS--------------------------------------------------------------------------------------19 
10 AVALIAÇÃO-----------------------------------------------------------------------------------20
 
CONSIDERAÇÕES FINAIS--------------------------------------------------------------------21
 
REFERÊNCIAS------------------------------------------------------------------------------------22
 INTRODUÇÃO
 O trabalho a seguir vai abordar um pouco sobre a importância da ludicidade. Vamos conhecer um pouco sobre os brilhantes, autores que fizeram parte desse pensamento tão amplo, do quanto a ludicidade é importante para o processo educativo da criança, PIAGET (1998), nos fala a atividade lúdica é berço obrigatório das atividades intelectuais das crianças, sendo, por isso, indispensável à prática educativa.
 
Reconhecer o lúdico durante os processos de ensino significa considera lo na perspectiva das crianças, sendo vivido na sala de aula como algo espontâneo, permitindo lhes sonhar, fantasiar, realizar desejos e viver como crianças de verdade.
A seguir abordarei algumas das atividades lúdicas, como uma forma mais simples da criança aprender, por exemplo: “JOGO DO POP-IT ADAPTADO ’’, “LIVRO DO URSO DOS NUMERAIS’’, ” JOGOS DAS VOGAIS”, “DITADO ESTOURADO”, “BINGO DAS VOGAIS” e entre outras que será abordando, no projeto. Entender como o brincar é de suma importância no desenvolvimento escola, e explorar alguns autores que embasam essa tese. A situação problema envolve, a importância de conhecer o lúdico e de quanto isso afeta, de forma positiva o desenvolvimento de qualquer criança.
 É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das crianças, pois está se constitui numa das formas de relacionamentos e recriação do mundo, na perspectiva da lógica infantil. 
Para tanto, se faz necessário conscientizar os pais, educadores e sociedade em geral sobre a ludicidade que deve estar sendo vivenciada na infância, ou seja de que o brincar faz parte de uma aprendizagem prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem
1 TEMA
 O tema escolhido para a proposta do Projeto de Ensino, defende a ludicidade, como sendo um processo educativo muito importante, com isso o tema escolhido foi A LUDICIDADE NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM.
KISHIMOTO (2000), defende que a brincadeira e o jogo interferem diretamente no desenvolvimento da imaginação, da representação simbólica da cognição, dos sentimentos, do prazer, das relações, da convivência, da criatividade, do movimento e da autoimagem dos indivíduos.
 Para WINNICOTT (1982), é no brincar, e talvez apenas no brincar, que a criança e o adulto, fluem sua liberdade de criação. Mesmo as mais simples brincadeiras, aquelas que todo mundo faz com bebês, e não estímulos importantes para o desenvolvimento infantil. 
De acordo com VYGOTSKY (1987), citado por (SILVA e SANTOS, 2009, p.17): 
O brincar é uma atividade humana criadora, na qual a imaginação, fantasia e realidade interagem na produção de novas possibilidades de interpretação, de expressão e de ação pelas crianças, assim como novas formas de construir relações sociais com outros sujeitos, crianças e adultos.
 A atividade lúdica sobretudo não é um mero passatempo, tem suma importância no desenvolvimento da criança, promovendo processos de socialização de sua vida, principalmente nas brincadeiras interativas, é neste momento, que o indivíduo apresenta ao mundo seu ritmo e sua harmonia. 
A brincadeira nada mais é do que a linguagem da criança. Não tive dúvidas sobre o tema escolhido, pois a ludicidade é um instrumento mais rico que um professor pode ter. O professor tem nas mãos o poder de tornar o processo educativo da criança mais divertido, de forma que ele aprenda mais rápido, brincando. O brincar é um tema que sempre abre caminho para debates dentro e fora do contexto escolar, devido a sua importância na vida de todo ser humano.
 O lúdico é universal e todas as pessoas brincaram ou pelo menos deveriam ter brincado um dia, é o que nos diz WINNICOTT (1975), através de sua teoria sobre brincar no decorrer dos tempos, o brincar foi incorporado a dicotomia de valores e significados diversos, em diferentes contextos sociais.
2 JUSTIFICATIVA
 Na questão sobre a importância do lúdico em sala de aula e sua relação com a aprendizagem, todos os professores de uma determinada escola, acreditam ser a brincadeira um instrumento importante para o desenvolvimento e a aprendizagem dos alunos, além de serem utilizadas como instrumentos avaliativos, no entanto, notou se que uma das educadoras parecem conhecer melhor o papel do brincar de sala de aula, quando diz que a criança é colocada em diversas situações e assim se torna mais encorajada, o que leva a uma melhor aprendizagem.
VYGOTSKY (2007, p. 122) afirma que na brincadeira “a criança se comporta além do comportamento habitual de sua idade, além de seu comportamento diário; no brinquedo, é como se ela fosse maior do que ela é na realidade”.
Para as crianças, o brincar dever ser encarado com seriedade, considerando a como algo que está para além da diversão e a escola, nesse sentido, torna se um dos espaços mais importantes para as melhorias dessas vivencias e do resgate da cultura lúdica que vem sendo perdida ao longo dos tempos.
YGOTSKY (2007), acentua o papel do ato de brincar na constituição do pensamento infantil, pois é brincando, jogando que a criança revela seu estado cognitivo, visual, auditivo, tátil, motor, seu modo de aprender e entrar em uma relação cognitiva com o mundo de eventos, pessoas, coisas e símbolos. O ato de brincar é o principal modo de expressão na infância, sendo fundamental esta atividade para o desenvolvimento da identidade e autonomia da criança. 
 Segundo FRIEDMANN (2012), por meio das atividades lúdicas não somente se abre uma porta para o mundo social e para as culturas infantis como se encontra uma rica possibilidade de incentivar seu desenvolvimento, É importante observar a maneira como as crianças brincam e como interagem com o mundo social. 
 O desafio da educação hoje, seja na família ou na escola, é levara consciência das pessoas, a fim que reconheçam a responsabilidade que temos com as nossas crianças (KRAMER, 2003). Afinal de contas, embora já temos esquecido, não deve ser “nada fácil ser criança numa sociedade com tanta desigualdade, pensada pelos adultos, para os adultos”. 
 A criança é vista muitas vezes, como quem ainda não é (MARINHO, 2001, p.49). Precisamos reconhecer as crianças como sujeito histórico e produtor de cultura, isso implica conquistar mais espaços no qual o brincar pode ser expresso e valorizado. 
 As crianças expressam suas brincadeiras de formas diferentes em diferentes contextos e diferentes culturas. Por outro lado, a cultura influencia as suas brincadeiras, mas as crianças não deixam de brincar, pois é a forma que possuem de 7 ser estar no mundo.
3 PARTICIPANTES
A proposta a seguir tem como foco o professor e o aluno, entretanto o papel mais importante do professor de longe aquele assumido na terceira parte do ciclo do brincar, quando ele deve tentar diagnosticar o que a criança aprendeu o papel de observador e avaliador. Ele mantém e intensifica esta aprendizagem estimula o desenvolvimento de um novo ciclo. A criança pode aprender de outras maneiras além de lúdica, e frequentemente, tem o prazer com isso. Um exemplo seria ouvir uma história ou trabalhar ao lado de um adulto que está fazendo alguma coisa. 
O professor precisa estar atento a idade ou as capacidades de seus alunos, para selecionar e deixar a disposição materiais adequados. O material deve ser suficiente tanto quanto a quantidade, como pela diversidade, pelo interesse que desperta pelo material de que são feitos. Lembrando sempre da importância de respeitar e propiciar elementos que favoreçam a criatividade da criança. 
O educador tem o papel primordial no desempenho das atividades, que podem favorecer o pleno desenvolvimento da criança, seja em qualquer sentido. Por isso é necessário ter consciência do seu papel e utilidade em sala de aula. Considerando que a brincadeira deve ocupar um espaço central na educação, o professor é a figura fundamental para que isso aconteça, criando os espaços oferecendo material e partilhando das brincadeiras.
4 OBJETIVOS
 O principal objetivo desse projeto de ensino, é destacar o quanto brincar é importante no desenvolvimento da aprendizagem, pois quando se brinca os alunos exercitam as potencialidades, provocando o funcionamento do pensamento, adquirir conhecimento sem estresse e sem medo, desenvolve a sociabilidade cultivando a sensibilidade. Todo aprendizado que o brincar permite é fundamental para a formação da criança em todas as etapas. Segundo LOPES: “A brincadeira é um processo de relações entre a criança e o brinquedo e das crianças entre si e com os adultos. 
 O ato de brincar é muito importante para o desenvolvimento da criança”. (LOPES,2000, p.12). “Nenhuma criança brinca espontaneamente, só para passar o tempo. Sua escolha é motivada por processos íntimos, desejos, problemas e ansiedade. O que está com a mente da criança, determina suas atividades lúdicas; brincar e sua linguagem secreta, que devemos respeitar mesmo se não a entendemos”. (BETTELHEIM, 1984, p.105). 
 VYGGOTSKY (1989), define o brincar sendo uma situação imaginária criada pela criança, preenchendo as necessidades que vão mudando de acordo com a idade, dando grande ênfase do significado do brincar atrelado do desenvolvimento da criança, pois as crianças com menos de três anos não conseguem se desenvolver em uma situação imaginária e passar do concreto para o abstrato. RUBENS ALVES (2000), diz que o ato de brincar tem que ser desafiador, criar algumas dificuldades, por mais simples que a brincadeira seja.
 A brincadeira implica para a criança muito mais do que um simples Ato de brincar, pois através da brincadeira ela está se comunicando com o mundo e também se expressando. Partindo da consideração de que as atividades lúdicas podem contribuir para o desenvolvimento intelectual da criança, Platão ensinava matemática às crianças em forma de jogo e preconizava que os primeiros anos da criança deveriam ser ocupados por jogos educativos (AGUIAR,1998, p.36).
5 PROBLEMATIZAÇÃO
 De acordo Moyles (2002), é preciso que o brincar seja valorizado e que as crianças sejam incentivadas pelos professores a brincar e aprender mais. O brincar possibilita que as experiências sejam ampliadas, permitindo que as crianças aprofundem o que já conhecem e percebam coisas que podem fazer. A relação da criança com o tempo é um aspecto importante que o professor deve levar em consideração quando a criança brinca, pois é o preciso que ela explore os materiais e as situações, utilizando a linguagem para se expressar sobre suas ações, podendo descrevê-las e interpretá-las, possibilitando a ampliação do seu repertório linguístico.
 Para que a ludicidade esteja presente no universo escolar é preciso que o brincar seja valorizado por todos aqueles que fazem parte da escola. A organização do espaço, do tempo, das práticas pedagógicas deve estar articulada com a proposta curricular da escola. 
 Pensando nisso, a principal competência buscada na SP, é conhecer os fundamentos da ludicidade e sua influência no processo de desenvolvimento e aprendizagem, e os principais objetivos de aprendizagem que serão analisadas a seguir, vão ser, conhecer as contribuições do brincar nos contextos educativos. Currículo e Ludicidade, conteúdos relacionados nessa problematização.
 Alguns professores de uma escola pública localizada em Guapimirim, Rio de Janeiro Tuffy Nicolau Habib, notaram que alguns alunos do 1º e 2º ano do ensino fundamental estão com dificuldades de prestar atenção nos conteúdos, não estão participando ativamente das aulas, estão muito desmotivados. Dessa forma, essa questão foi discutida na reunião de HTPC (Horário de Trabalho Pedagógico Coletivo), chegando se a um consenso de que para trabalhar com a ludicidade precisariam de outras propostas deveriam ser realizadas.
 No entanto, é preciso considerar que, para se articular novas propostas pedagógicas, deve se definir o que se espera que as crianças aprendam. E quais competências e habilidades é preciso que as crianças desenvolvam, essas questões fundamentarão as práticas pedagógicas e são extremamente relevantes.
 Visto isso, Antunes (2002, p.155-156) afirma que: É fundamental enfatizarmos a importância de o professor literalmente” trazer a rua e a vida” para a sala de aula, fazendo com que seus alunos percebam os fundamentos da matéria que ensina na aplicação da realidade. Usar uma construção em argila, móbiles ou montagens para estudar o movimento do ar, tudo é uma série de atividade, se refletidas e depois idealizadas por uma equipe docente verdadeiramente empenhada, trasposta para uma estruturação de projetos pedagógicos, podem facilmente se traduzir em inúmeros recursos que associam a inteligência cenestésico corporal e outras ao fantástico mundo da ciência, o delicioso êxtase pelo mundo do saber.
O professor deve sempre incluir a ludicidade dentro da sala de aula de forma que tenha a ver com o conteúdo a ser dado, a melhor ludicidade é inserir o que mais está chamando atenção das crianças no momento. 
Por exemplo, o Pop-it pode ser inserido na sala de aula de várias formas como, na matemática, pode ser colocado contas de adição, subtração, multiplicação e divisão embaixo de cada bolinha, com um dado o aluno irá jogar e o número que cair terá que apertar a bolinha e tirar o papel de baixo e resolver a continha no quadro.
 Também pode ser feito a mesma brincadeira, mas com palavras para trabalhar a leitura dos alunos ou até mesmo com as letras do alfabeto para os alunos reconhecer.
Outros exemplos são a coleção do livro da Cindy, está coleção fala sobre alguns conteúdos que devem ser abordados dentro da sala de aula, como Cindy vai à escola; Cindy no mundo das verduras; Cindy amiga da natureza; Cindy amiga dosanimais; Cindy no mundo das frutas; Cindy pratica esportes; Cindy aprende boas maneiras; Cindy cuida da higiene; Essa linha de livros é fundamental para ser trabalhadas alguns assuntos que são importantes para a sociedade.
O outro exemplo é trabalhar os numerais de forma dinâmica como o livro do urso dos numerais que é feito de feltro ou de eva, onde dentro do livro tem numerais de 1 a 5 e denhos com as quantidades corretas.
E assim, o professor pode sempre inserir dentro da sala de aula o que os alunos mais gostam para que as aulas sejam dinâmicas e divertidas.
 6 REFERENCIAL TEÓRICO
 O brincar é a atividade predominante na infância e vem sendo explorado no campo científico com o intuito de caracterizar as suas peculiaridades identificar as suas relações com o desenvolvimento e com saúde e, entre outros objetivos.
 Brinquedo, brincadeira e jogo são termos que podem se confundir, uma vez que sua utilização varia de acordo com o idioma utilizado. Bomtempo e Cols (1986), Kishimoto (1994), Brougére; Wayskop (1997) e Beptista da Silva (2003), discutem as dificuldades existentes na definição dessas palavras nas línguas francesa, inglesa e portuguesa. Segundo os autores, cada idioma possui particularidades na utilização das mesmas o que as diferem entre si. 
 Ariés (1981), nos ajuda a conhecer um pouco sobre a história de quando começa a aparecer na iconografia, os brinquedos e brincadeiras. O autor nos conta que por volta do século XV, nas obras artísticas, apareciam, junto as crianças bem pequenas, brinquedos como o cavalinho de pau, cata vento, passarinhos puxados por cordões. Destaca ainda que raramente apareciam as bonecas. A questão é que jogos e brincadeiras eram comuns a adultos e crianças, assim como as próprias vestimentas, ou seja, não havia indicação de separação de que isso é para crianças e para adultos. 
As brincadeiras na infância estão muito longe de ser apenas um entretenimento para uma criança. As atividades geram uma série de benefícios voltados ao desenvolvimento dos pequenos em diversas frentes dentro do processo de aprendizagem, com isso a sua importância nessa fase da vida é indiscutível. Por exemplo: ao brincar, uma criança desenvolve a sua rica imaginação, a criatividade e as habilidades motoras, além de ganhar mais autonomia e suas ações.
 As brincadeiras na infância representam uma forma de desenvolvimento cognitivo, motor, social e afetivo da criança. A pedagogia já considera o lúdico como uma peça fundamental do processo educativo. 
Os trabalhos de JOHAN HUIZINGA HOMO LUDENS(1938), JEAN PIAGET e a Psicologia da criança (1966), LEV VYGOTSKY Pensamentos e linguagens(1934), eles começaram a mostrar como a brincadeira faz parte do processo educativo de aprendizagem da criança, é quase a primeira linguagem, a criança tem dificuldade de se expressar e compreender o mundo que ela vive, através de palavras que ela ainda não conhece o idioma inteiramente, então o mundo fantasioso da criança, na verdade é uma ferramenta para compreensão da nossa realidade. Para a pedagogia o bom jogo não é aquele dominado inteiramente pela criança, mas aquele que provoque tomadas de decisão lógicas, desafiadora, uma atividade que propõe o contexto estimulador para as atividades mentais dela, e ampliar a capacidade de cooperação da criança.
 Para VYGOTSKY (1991):
 O brincar é essencial para o desenvolvimento cognitivo da criança, pois os processos de simbolização e de representação, a levam ao pensamento abstrato.
 Os autores PIAGET, VYGOTSKY e HUIZINGAR, colocam os jogos como uma parte de fundamental da nossa linguagem, da forma que se comunicamos, e os processos cognitivos estão no brincar ou não da criança. Através do brincar que a criança pode se desenvolver psiquicamente, emocionalmente e cognitivamente, ela pode lidar com seus afetos, com afetos gostosos e com afetos mais difíceis, com o brincar a criança desenvolve a capacidade da memória, da percepção, da tensão, do reconhecimento espaço temporal, o brincar nos traz uma série de ganhos no desenvolvimento infantil. É brincando que a criança se relaciona com o outro, ela conhece o próprio corpo, ela conhece os limites do próprio corpo, e ela conhece o limite do outro. 
Conforme (BARATA, p.9) que:
 - É pela brincadeira que a criança passa a conhecer a si mesma, as pessoas que a cercam, as relações entre as pessoas e os papeis que elas assumem; - é através de jogos que ela prende sobre a natureza e os eventos sociais, a dinâmica interna e a estrutura do seu grupo; - as brincadeiras e os grupos tornam recursos didáticos de grande aplicação e valor no processo ensino aprendizado. 
O brincar desenvolve diferentes componentes da criatividade, como imaginação combinatória e pensamentos divergentes. De acordo com Fein, Vygotsky e Singer e Singer, o brincar é uma arena segura no qual sentimentos e fantasias podem ser expressos e trabalhados no próprio ritmo da criança. 
Segundo Vygotsky (1998), para entendermos o desenvolvimento da criança é necessário levar em conta as necessidades dela e os incentivos que são eficazes para coloca las em ação. O brincar para Vygotsky está ligado ao processo de aprendizagem, brincar e aprender; na brincadeira reside a base daquilo que mais tarde permitirá a criança aprendizagens mais elaboradas. 
O lúdico torna se, assim, uma proposta educacional para o enfrentamento das dificuldades no processo ensino aprendizagem. O brincar, tão característico da infância traz inúmeras vantagens para a constituição da criança, proporcionando a capacitação de diversas experiências que irão contribuir para o desenvolvimento futuro da mesma, para ele, o homem constitui enquanto ser social e necessita do outro para desenvolver se.
 Platão e Aristóteles já trabalhavam com as brincadeiras, Platão dizia: “O estudo é uma forma de brincar”. E na escola isso fica bem claro, quando tornamos as atividades e os conteúdos, para a criança de uma forma lúdica, a criança precisa experimentar, tocar, cheirar, ela precisa ter contato com o conteúdo para aprender, porque isso é muito significativo para ela, a brincadeira faz com que aprendizagem seja conveniente para criança. Algumas brincadeiras versáteis que envolvam diversos conteúdos em uma única atividade, é o exemplo das brincadeiras de rodas, elas são elementares, despertando a concentração e a psicomotricidade, o senso de lateralidade da criança. As brincadeiras são riquíssimas em concentração, em a criança seguir regras, seguir informações e ela tomar atitude a partir da informação.
 Imaginar, a ferramenta mágica da brincadeira, um elemento que não pode, e que não deve ser trocado por qualquer ato, menos significativo. Desde pequena a criança corre, pula, roda e se agacha, ela não está apenas se divertindo. A atividade física é essencial para ela ganhar conhecimentos sobre o próprio corpo e seus limites, dando a ela confiança para lidar com o mundo um com o outro. Nas brincadeiras em grupo, as crianças aprendem a cooperar, compartilhar, a respeitar um ao outro e a entender regras de comportamento, afinal para a brincadeira dar certo, as crianças precisam se entender, ainda que as vezes seja necessário a intervenção de um adulto. Mas essas aprendizagens vão muito além das atividades do dia a dia, as brincadeiras de faz de conta, fazem mais do que estimular a imaginação, elas ajudam a criança se preparar para enfrentar os desafios, a superar os medos, buscar soluções criativas e expressar melhor o que elas sentem e pensam.
 Como diz Santos (1999, p.115):
 O brincar está sendo cada vez mais utilizado na educação, construindo se numa peça importantíssima nos domínios da inteligência, na evolução do pensamento e de todas as funções superiores, transformando em um meio viável, para a construção do conhecimento.
A importância da brincadeira está inserida na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), sendo um dos seis direitos de aprendizagem e desenvolvimento da criança, brincando a criança desenvolve o imaginário enriquecendo suas experiências e suavivência, pois pela brincadeira apropria se de sua imagem, espaço e meio sócio cultural interagindo consigo e com a sociedade. 
“Brincar cotidianamente de diversas formas, em diferentes espaços e tempo, com diferentes parceiros (Crianças e adultos), ampliando e diversificando seu acesso as produções culturais, seus conhecimentos, sua imaginação, sua criatividade, suas experiências emocionais, corporais, sensoriais, expressivas, sociais e relacionais”. (BNCC, p.38).
 As brincadeiras são extremamente essenciais e devem estar presentes intensamente na rotina da criança. A observação dos pequenos brincando, o professor pode disponibilizar materiais que auxiliem o desenvolvimento da brincadeira ou que conduzam a outras experiências. 
O educador deve inserir jogos e brincadeiras de acordo com a faixa etária de seus alunos, promovendo com essas atividades a interação e a socialização dos mesmos. Muitas crianças não conseguem interagir com os colegas devido a timidez, mas através das brincadeiras essa barreira é quebrada. O brinquedo tem como princípio estimular a brincadeira e convidar a criança para a atividade. A brincadeira é definida como uma atividade livre, que não pode ser delimitada e que, ao gerar prazer, possui, um fim em si mesma.
 Bomtempo e Cols (1986) colocam que a brincadeira é uma atividade espontânea e que proporciona para a criança condições saudáveis para o desenvolvimento biopsicossocial. Friedmann (1996) inclui que a brincadeira tem características de uma situação não estrutura. 
Para Kishimoto (1999) o brincar tem a propriedade das crianças que possuem flexibilidade para ensaiar novas condições de ideias de comportamentos.
 Para Vygotsky (1991) a brincadeira nasce da necessidade de um desejo frustrado pela realidade. 
Elkonin (1998) amplia essa sentença quando afirma que os objetos, ao terem seus significativos substituídos, transforma se em signos para a criança. Desta forma “a criança não faz distinção entre o brinquedo e o que ele significa, mas a atualidade que terá nas representações que serão feitas com ele” (BISCOLI, 2005; p.29).
A forma como o professor fará a intervenção durante a brincadeira irá definir o curso desta.
 Bomtempo (1997) coloca que a intervenção do professor deve revitalizar, clarificar, explicar o brincar e não dirigir as atividades, pois quando a brincadeira é dirigida por um adulto com um determinado objetivo ela perde o seu significado, lembrando que a brincadeira deve possuir um fim em si mesma. 
Spodek e Saracho (1998) distinguem dois modos de intervenção por parte do professor durante a brincadeira, o participativo e o dirigido. No modo participativo a interação do professor visa a aprendizagem incidental durante a brincadeira.
 As crianças acham um problema e o professor, como que um membro a mais no jogo, tenta junto com o grupo encontra uma solução, estimulando estas a utilizarem a imaginação e a criatividade. No modo dirigido o professor aproveita a brincadeira para inserir a aprendizagem de conteúdos escolares e dirigir as atividades para situações não lúdicas, causando uma desvalorização ao brincas, que deixa de ser espontâneo, impedindo para desenvolvimento da criatividade.
Algumas vezes as crianças não alcançam um determinado rendimento aspectos do seu desenvolvimento estão em déficit quando comparados com sua idade cronológica. Nestes casos, a brincadeira é uma ferramenta que pode ser utilizada como estímulos dos processos de desenvolvimento e de aprendizagem.
 Friedman (1996), Dohme(2002) e Cardazzo(2003), apresentam alguns tipos de brincadeiras com seus respectivos benefícios para o desenvolvimento . Alguns exemplos de brincadeiras que estimulam o desenvolvimento físico e motor podem ser: os jogos de perseguir, procurar e pegar. A linguagem pode ser estimulada pelas brincadeiras de roda e de adivinhar. O aspecto social pode ser estimulado pelas brincadeiras de faz de conta, jogos em grupos, jogos de mesa e as modalidades esportivos.
 O desenvolvimento cognitivo pode ser estimulado com a construção de brinquedos, com jogos de mesa, de raciocínio e de estratégias. Quando o déficit no desenvolvimento for detectado, estimulado e sanado a criança estará mais preparada para determinados tipos de aprendizagens que anteriormente poderia apresentar dificuldade. 
O comportamento de brincadeira é observado nas escolas e, conforme Cordazzo (2003), persiste não somente no período pré-escolas, mas também durante a idade escolar das crianças (6 a 10 anos de idade aproximadamente). Nas escolas a brincadeira é presente principalmente nos períodos de intervalo entre as aulas. Neste curto período, a criança tem alguns minutos para lanchar e a brincadeira aparece como fonte concorrente motivacional. 
Entretanto, as brincadeiras nem sempre traz apenas benefícios. Uma pesquisa realizada na Inglaterra por Peter Blatchford em 1998 revelou que o tempo médio de intervalo entre as aulas vem diminuindo por decorrência de alto índice de comportamentos agressivos e de incidentes violento que ocorrem nestes momentos.
 [...] a brincadeira livre contribui para liberar a criança de qualquer pressão. Entretanto, é a orientação, a medição com adultos, que dará formas aos conteúdos intuitivos transformando os em ideias lógicas científicas, características dos processos educativos (BRUNER KISHIMOTO, 2012, p. 148).
 A brincadeira encontra um papel educativo na escolaridade das crianças, na pré-escola e nas séries iniciais do Ensino Fundamental. As crianças vão se desenvolvendo e conhecendo o mundo na escola, que se constrói a partir das diferentes histórias de vida das crianças, dos pais, das professoras e de todos os que compõem a instituição e que nela integram seu dia a dia.
 A brincadeira, então pressupõe ema aprendizagem social. Aprende se a brincar, mas é preciso inventar, criar, imaginar a pré-escola, pois esta deve dar espaço ao sujeito humano, criado e criador de história e cultura.
 7 METODOLOGIA
 
A partir do tema ludicidade no processo de ensino a metodologia tem como o campo de experiência corpo, gestos e movimentos, sua habilidade (EI03CG02) Demonstrar controle e adequação do uso de seu corpo em brincadeiras e jogos, escuta e reconto de histórias, atividades artísticas, entre outras possibilidades.
Os objetivos desta metodologia são reconhecer e indentificar as vogais em diversas atividades que seriam trabalhadas durante uma semana após apresentar todas as vogais para os alunos do pré 1 da faixa etária de 4 a 5 anos. Esta semana trabalhando todas as vogais de forma lúdica tem a funcionalidade de fixar as vogais de forma dinâmica e divertida.
No primeiro dia seria apresentado a turma uma mochila das vogais onde seria contada uma história com fantoches de abelha, elefante, iguana, ovelha e urso. Nesta história os animais estão conhecendo as vogais na escola e descobrem que seus nomes iniciam com as vogais.
 No mesmo dia os alunos seriam divididos em grupos de 3 ou 4 e cada grupo iram jogar um jogo relacionado com as vogais como, jogo da memória com imagens que começam com a vogal A; quebra-cabeça de uma ilha; jogo da sequência com imagens que começam com a vogal O; controle motor da vogal U; jogo da velha com elefantes; e jogo de ligar as vogais nas imagens corretas.
No segundo dia teria sorteio das vogais, onde cada aluno iria sortear uma vogal e iriam fazer a vogal de massinha e algum objeto ou animal que começasse com a vogal sorteada. No mesmo dia teria o ditado estourado, onde os alunos iriam estourar uma bexiga e dentro de cada bexiga teria uma imagem, os alunos iriam escrever no quadro com qual vogal começava a imagem.
No terceiro dia teria o bingo das vogais e o jogo do pop-it das vogais. No bingo das vogais cada aluno receberiam uma cartela com as vogais. O professor iria sortear e as vogais que iriam sair os alunos marcariam um x na vogal, quem completasse primeiro uma fila ganharia. Neste mesmo dia teria o jogo do pop-it das vogais, cada aluno jogaria o dado e contaria até chegar no número que caiu, apertaria e abriria o papel que estaráembaixo, cada papel tem uma vogal o aluno iria falar qual é a letra e um objeto que começasse com a letra que tirou.
 No quarto dia teria dança da cadeira e coelho entra na toca. Essas duas brincadeiras são adaptadas para trabalhar as vogais com os alunos. Na dança da cadeira terá imagens coladas na cadeira, quando os alunos estiverem dançando e a música parar cada um sentará em uma cadeira e falará que imagem está sentado em cima e com que vogal começa. Na brincadeira coelho entra na toca terá bambolês espalhados no pátio e dentro terá uma vogal, o professor irá falar “coelho entra na toca da vogal A” todos os alunos entrarão nos bambolês que estiverem a vogal A e assim, será com todas as vogais.
 No quinto e último dia terá a caça as vogais e objetos relacionados com as vogais. Dentro da sala os alunos irão procurar as vogais e objetos que começem com cada vogal. No final da caça os alunos irão separar as vogais e os objetos em grupos.
 Esses jogos foram pensados para trabalhar as vogais e fixar de forma lúdica e muito divertida.
 Proporcionar a ludicidade no contexto escolar é permitir a experiência plena da criança. É preciso que a brincadeira ou os jogos sejam pensados em um duplo aspecto: possibilitar a conduta lúdica natural da criança e os objetivos de aprendizagem. É isso que faz com que a ludicidade no contexto escolar não seja o brincar pelo brincar ou jogar pelo jogar, transformando o lúdico em recurso pedagógico.
 8 CRONOGRAMA
 
	Etapas do Projeto
	 Período
	1- Planejamento
	quatro dias no mês de agosto ( 14 até 18 de 2023)
	2- Execução
	cinco dias do mês de agosto (21 até 25 de 2023)
	3- Avaliação
	um dia do mês de agosto ( 28 de 2023)
 Este projeto teve duração de dez dias no mês de agosto de 2023. Foi um pouco longo, pois requer muitos detalhes principalmente na execução que tem a duração de cinco dias para que os alunos consigam compreender melhor sobre o conteúdo das vogais, até mesmo para o professor perceber se os alunos tiveram evoluções durante os dias. Este conteúdo no pré 1 requer bastante dos alunos, por isso os jogos foram muito bem pensados para que os alunos consigam identificar e compreender melhor sobre os sons das vogais e que tenham noção que tudo que existe no mundo tem um nome e que esses nomes são representados por letras.
 
 9 RECURSOS
O principal recurso utilizado nesse projeto, foi a pesquisa de alguns autores, e a relação de cada um deles na educação, e principalmente o pensamento de cada um, quando falamos do “A ludicidade no processo de ensino aprendizagem”. 
Seguindo essa linha de raciocínio, busquei informações que complementassem com a tese de alguns autores. E quais seriam os pontos positivos do brincar no ensino aprendizagem. Sabemos, que o brincar na vida da criança é indispensável na vida da criança, e sabendo disto, tracei alguns pontos com o meu pensamento sobre o brincar. Um livro acadêmico me ajudou bastante coma minha conclusão sobre o tema escolhido.
 Os recursos humanos e materiais principais para o projeto de ensino que tem o tema a ludicidade no processo de ensino aprendizagem. Tem o seu público alvo professores regentes, educadores, pedagogos e alunos. 
 Além das pesquisas feitas em sites, autores também foi mencionado alguns recursos pedagógicos para serem executados os jogos do projeto da metodologia que o tema principal foi trabalhar em uma semana as vogais de forma lúdica e divertida.
 Durante essa semana foram oito jogos, brincadeiras e também uma contação de história utilizando fantoches. Os materiais que seriam utilizados foram feltros para os fantoches; evas para execução dos jogos; caixa de som; iamagens impressas; caixa de papelão para sortear; o jogo bingo; pop-it; bexigas; dado; giz; bambolês; brinquedos; massinhas;
 
 10 AVALIAÇÃO
 A partir do projeto executado no campo da experiência da educação infantil. Foi utilizado o método de análise da avaliação qualitativa a partir da interação, socialização e autonomia dos alunos nos jogos e brincadeiras que foram solicitados.
 A avaliação qualitativa não tem o foco na soma de notas, mas sim no desenvolvimento do aluno apenas na percepção da sua evolução. Cada um tem o seu tempo, cada um tem o seu desenvolvimento e tem atividades que interessam mais para uns e nem tantos para outros, por isso a avaliação qualitativa tem o olhar focado mais no desenvolvimento do aluno através, das suas interações, percepções, participação e autonomia.
 Hoffmann esclarece:
O processo avaliativo não deve estar centrado no entendimento imediato pelo aluno das noções em estudo, ou no entendimento de todos em tempos equivalentes. Essencialmente, por que não há paradas ou retrocessos nos caminhos da aprendizagem. Todos os aprendizes estão sempre evoluindo, mas em diferentes ritmos e por caminhos singulares e únicos. O olhar do professor precisará abranger a diversidade de traçados, provocando-os a progredir sempre (HOFFMANN, 2001, p. 47).
 Todos os alunos estão sempre evoluindo, porém cada um no seu tempo, por isso o professor deve estar sempre atento a cada um aluno, em cada evolução, pois a avaliação não deve ser somente quantitativa, através de notas e sim a avaliação também tem que acontecer de forma qualitativa tendo um olhar no avanço, no desenvolvimento de cada aluno.
 CONSIDERAÇÕES FINAIS
 A expectativa deste presente projeto de ensino foi contribuir para se ampliar a reflexão e a compreensão do leitor sobre o universo lúdico e seus efeitos no espaço escolar. Diante das informações obtidas no trabalho, depreende se que se o lúdico estiver aliado à aprendizagem, esse se torna uma ferramenta eficaz no desenvolvimento da criança. Reafirmo que o brincar não é apenas um momento de recreação ou de entretenimento, mas é através da recriação e do entretenimento que a aprendizagem é produzida e demonstra se há necessidades de se buscar novas formas e metodologias que contribuam para o desenvolvimento pleno da criança.
Este é um tema de grande importância, quando falamos de educação, pois a brincadeira também é uma ferramenta pedagógica para promover e facilitar a aprendizagem em contextos variados. Podemos afirmar que o brincar é uma prática necessária na fase de vida da infância de toda criança, porque é fundamental para o desenvolvimento humano neste período, pois segundo SANTOS (2008) o desenvolvimento do aspecto lúdico, facilita a aprendizagem, com o pessoal, social e cultural, colaborando para uma boa saúde mental facilitando o processo de socialização, comunicação, expressão e construção do conhecimento. O brincar possibilita a criança situações lógicas e coerência nas suas ações, desenvolvendo assim, a sua capacidade de perceber e descobrir o mundo em que vive.
 
 REFERÊNCIAS
A BRINCADEIRA E SUAS IMPLICAÇÕES NOS PROCESSOS DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO. Scielo, 2007. Disponível em: A brincadeira e suas implicações nos processos de aprendizagem e de desenvolvimento (bvsalud.org) . Acesso em: 2 de set.2023.
A IMPORTÂNCIA DAS BRINCADEIRAS NA APRENDIZAGEM DAS CRIANÇAS. Canal do Ensino, 2012. Disponível em: A importância das brincadeiras no aprendizado das crianças (canaldoensino.com.br). Acesso em: 2 de set.2023.
ANDRADE, Thaís Oliveira; SANDES, Cleize Araujo; OLIVEIRA, Roseneide Passos Vitório de. CONTEXTOS LÚDICOS: O SENTIDO REAL DE APRENDER BRINCANDO. Revista Educação Pública, v. 21, nº 19, 25 de maio de 2021. Disponível em: https://educacaopublica.cecierj.edu.br/artigos/21/19/contextos-ludicos-o-sentido-real-de-aprender-brincando. Acesso em: 3 de set. 2023.
 A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO UM ATO AMOROSO: O QUE O PROFESSOR PRATICA?
 Scielo, 2009. Disponível em: https://www.scielo.br/j/edur/a/G8jSCxDmCMRDnZcY67m5x4m/. Acesso em: 30 de ago. 2023.
BRINCAR É PARA TODOS. Nova Escola, 2023.Disponível em: Brincar é para todos | Nova Escola. Acesso em: 4 de set.2023.
JOGOS E BRINCADEIRAS NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM. Uol, 2012. Disponível em: Jogos e brincadeiras no processo de aprendizagem - Educador Brasil Escola (uol.com.br). Acesso em: 3 de set.2023.
MARREIRO, Amanda. A IMPORTÂNCIA DO BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL. Livro, 2016. Disponível em: livro.pdf. Acesso em: 7 de set.2023.
SALAS, Paula. ENTENDA OS 6 DIREITOS DE APRENDIZAGEM PROPOSTOS PELA BNCC. Nova Escola, 2023.Disponível em: Entenda os 6 direitos de aprendizagem propostos pela BNCC da Educação Infantil (novaescola.org.br). Acesso em: 4 de set.2023
SALES, Gutemberg. O BRINCAR NO DESENVOLVIMENTO DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Núcleo do Conhecimento, 2018. Disponível em: O Brincar no Desenvolvimento do Processo de Alfabetização na Educação Infantil (nucleodoconhecimento.com.br). Acesso em: 8 de set. 2023.
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